Apresentação ADAPTAÇÃO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL DE CACAU E CAFÉ

1. Biodiversidades e
serviços ecossistêmicos
em cafezais arborizados
Viçosa, 05 de Outubro de 2018
Heitor Mancini Teixeira

2. Outline da apresentação
 Biodiversidade e Serviços Ecosistêmicos em cafezais
arborizados no mundo
 A experiência da Zona da Mata mineira
 Conclusões e Perspectivas
2

3. Desafio!
Como desenvolver e promover a produção
sustentável de café arborizado ?

4. Desafio!
Como desenvolver e promover a produção
sustentável de café arborizado frente a inúmeras
complexidades sociais, econômicas, culturais e
ambientais?

5.  Produtividade
 Qualidade dos
grãos
 Controle de Pragas
e doenças
 Matéria Orgânica
 Erosão dodo
solo e água
 Perda de
nutrientes
 Contaminação
por agrotóxicos
 Emissão de CO2
 Cobertura do solo
e infiltração de
água
 Ciclagem de
nutrientes
 Controle Biológico
e Polinização
 Regulação do
clima
 Práticas de manejo: insumos, capina, roçada, etc
 Contexto sócio-político

6.  Benefícios
(ou serviços) Diretos
6
 Perdas e
Externalidades
 Benefícios indiretos
 Práticas de Manejo
 Contexto sócio político
BIODIVERSIDADE

7. Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos

8. 8

9. Cafezais Arborizados e Biodiversidade
 Cafezais arborizados tem o potencial de conservar e
promover a biodiversidade! (Beenhouwer, 2013)
 Inclusive, podem contribuir para a preservação de
espécies ameaçadas de extinção e de estágios
sucessionais avançados. (Valencia, 2015)
9

10. 10

11. Serviços Ecossistêmicos em cafezais
arborizados
 Meta análise com múltiplos serviços de suporte,
regulação e provisão. (Beenhouwer, 2013)
 A diversidade de árvores promove a qualidade e
produtividade do café e reduz incidência de pragas e
doenças. India, Nesper (2017)
 Sistemas de café arborizados promovem regulação de
pragas e doenças, provisão de produtos e renda,
sequestro de carbono e manutenção da fertilidade do
solo. Costa Rica, Cerda (2017)
11

12. 12

13. Desenho do sistema
 Seleção de espécies (Bukomeko, 2016)
 Número (e tipo) de espécies e indivíduos por espécie
 Native coffee agroforestry in the Western Ghats of India maintains
higher carbon storage and tree diversity compared to exotic
agroforestry(Guillemot, 2018)
- 1 a 47 espécies por hectare
- 40 a 1000 individuos arbóreos por hectare
13
Qual o mínimo??!!

14. 14

15. 15

16. Landscape approach
 Para além das parcelas ou propriedades...
16

17. 17

18. Benefícios da certificação
 Debate na literatura... Existe diferença na performance
econômica e ambiental entre produções de café
certificadas e convencionais?
 Quoc Ho (2018) mostra que a certificação pode
aumentar a eco-eficiência, mas o efeito é reduzido ao
longo do tempo
18
Um dos principais fatores que explicaram:
árvores de corta vento!

19. 19
 A abordagem de Serviços Ecossistêmicos é interdisciplinar!
 Ecologia funcional para a escolha das espécies e entendimento do potencial/resposta funcional das espécies no ambiente. (Buchanan,
2018)
 Incluir a percepção de atores locais, como agricultores, técnicos e órgãos ambientais.
 Considerar o contexto sócio-político, a diversidade de agricultura e estratégias de intervenção específicas para cada tipo de agricultura

20. Desafios
 A abordagem de Serviços Ecossistêmicos é
interdisciplinar!
 Ecologia funcional para a escolha das espécies e
entendimento do potencial/resposta funcional das
espécies no ambiente. (Buchanan, 2018)
 Incluir a percepção de atores locais, como agricultores,
técnicos e órgãos ambientais.
 Considerar o contexto sócio-político, a diversidade de
agricultura e estratégias de intervenção específicas para
cada tipo de agricultura
20

21. Desafios
21
Promover a articulação e interface entre:
conhecimento científico,
Prática e conhecimento dos agricultores e produtores,
Políticas públicas,
NGO`s, empresas e organizações sociais

22. A Zona da Mata mineira – mosaico de usos
da terra
22
-Heterogeneidade física da paisagem
-Manejo e decisões tomadas por agricultores
-Predominância de agricultura familiar

23. 23

24. 24

25. 25

26. 26

27. 27

28. 28

29. Avanços políticos
 PNAE e PAA
 PLANAPO
29

30. 30

31. Muito pela frente...
 políticas públicas adequadas
 Melhor mercado
 Up-scaling e Out-scaling
31

32. Pesquisas atuais
 Programa FOREFRONT
-3 países
-Interdisciplinaridade
-Foco em serviços Ecossistêmicos e Biodiversidade
32

33. Objetivo Geral
 Avaliar a relação entre biodiversidade, percepção dos
agricultores e serviços ecossistêmicos para informar o
redesenho de agroecosistemas mais sustentáveis,
capazes de promover qualidade de vida e conservação
dos recursos naturais
33

34. 34

35. 35

36. 36

37. Conclusões e perspectivas
 Necesidade de estudos em cafezais arborizados que
relacionem a biodiversidade com a provisão de serviços
ecossistêmicos: configurações ótimas!
 Métodos para avaliar projetos de intervenção
(ex.:certificação) considerando um amplo portfolio de
serviços ecossistêmicos.
 Considerar a realidade local, a diversidade de agricultura
e o conhecimento dos agricultores.
 Envolver agricultores familiares, e suas redes, em
amplos processos de transição agroflorestal
37

38. Obrigado!
Heitor Mancini Teixeira
heitor.manciniteixeira@wur.nl
38

39.  Although Rainforest Alliance certifiers have approached
several of the cooperatives in this study, the farmers
have remained suspicious of these certifications. This is
largely due to certifiers initially working only with owners
of larger plantations, who have historical tense
relationships with smallholders. It also failed to engage
rural social and cooperative organizations, which serve
as a reference to smallholders and cooperatives (Bray,
Plaza-Sanchez, and Contreras-Murphy 2002). This
initiative has also focused exclusively on the coffee
plantation and has shown no concern for other types of
agrobiodiversity (e.g., agricultural crops and medicinal)
that are important to smallholder coffee farmers.
39