Este documento analisa os compostos bioativos presentes no azeite de oliva extra virgem orgânico nacional brasileiro. Ele descreve os níveis de compostos fenólicos, α-tocoferol, clorofila e esqualeno encontrados e compara com padrões internacionais, concluindo que o azeite brasileiro apresenta qualidade semelhante e propriedades funcionais.
INTRODUÇÃO À ANÁLISE SENSORIAL
Conceito
Fatores que influenciam na escolha dos alimentos
Aplicações
Atributos sensoriais
Limitações da avaliação da qualidade sensorial
Fatores que influenciam
Classificação dos métodos:
Descritivos
Discriminativos
Afetivos
Referências Bibliográficas
INTRODUÇÃO À ANÁLISE SENSORIAL
Conceito
Fatores que influenciam na escolha dos alimentos
Aplicações
Atributos sensoriais
Limitações da avaliação da qualidade sensorial
Fatores que influenciam
Classificação dos métodos:
Descritivos
Discriminativos
Afetivos
Referências Bibliográficas
TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
FBT 0534
1.
Óleos Vegetais e Gorduras Vegetais: são os produtos constituídos principalmente de glicerídeos de ácidos
graxos de espécie(s) vegetal(is). Podem conter pequenas quantidades de outros lipídeos como
fosfolipídeos, constituintes insaponificáveis e ácidos graxos livres naturalmente presentes no óleo ou na
gordura.
Avaliação de azeites de oliva produzidos no
sul do Rio Grande do Sul
Fabiana Lemos Goularte DUTRA (1)
Michele Maciel CRIZEL-CARDOSO (2)
Rui Carlos ZAMBIAZI (1)
Enilton Fick COUTINHO (3)
Processamento e avaliações físico-químicas de azeites brasileirosAgricultura Sao Paulo
Processamento e avaliações físico-químicas de azeites brasileiros
Rosalina Marangon Lima MEDEIROS (*)
Camilla Pedroso BORGES (1)
Andrea Magalhães VITORINO (2)
Fabíola VILLA (3)
Daniel Fernandes SILVA (4)
Estigmastadieno e extinção específica (270nm) na avaliação de
óleos refinados em azeite de oliva virgem
Sabria AUED-PIMENTEL (1*)
Simone Alves da SILVA (1)
Emy TAKEMOTO (1)
Cristiane Bonaldi CANO(1)
O jornal Correio Popular publicou, em 23 de julho, matéria sobre a expectativa da finalização do processo jurídico da usina de compostagem em Campinas. O IAC é um dos parceiros do projeto.
Jornal de Jundiaí Regional, quarta-feira,17 de julho de 2019.
Publicou sobre os novos laboratórios inaugurados do IAC em Jundiaí, o programa IAC de Qualidade de Equipamentos de Proteção Individual da Agricultura (Quepia), se consolida como referência na área. Os experimentos que vão ser desenvolvidos visam garantir a proteção do trabalhador rural a exposição de defensivo agrícolas.
Revista Globo Rural, edição junho de 2019.
O pesquisador do Instituto Agronômico (IAC), Fernando Alves Azevedo respondeu a duvida da leitora enviada via Facebook.
Foram levantadas informações sobre 98 unidades produtoras de cana-de-açúcar para mapear a distribuição de chuvas, o objetivo é incentivar o uso da irrigação dos canaviais brasileiros, além de gerar conhecimento sobre a técnica adotada para aumentar a produção. O pesquisador Marcos Landell é coordenador do programa Cana do IAC e Rubens Braga Jr. é consultor do projeto.
Revista Canavieiros, edição junho de 2019 informa sobre volumes de chuva em junho a agosto de 2019 e menciona a estação meteorológica automática no Centro de Cana em Ribeirão Preto.
A revista Plasticultura edição Março e Abril de 2019.
Produziu uma reportagem que especialistas explicam a técnica de aeroponia para cultivo de batata-semente. O pesquisador do IAC (Instituto Agronômico), Tiago Factor detalhou as pesquisas que pretende viabilizar a produção comercia da hortaliça.
Revista da Fruta, edição junho de 2019.
Nova técnica de cultivo de maracujá-amarela desenvolvida por pesquisadores, para viabilizar a produção em áreas onde ocorre doenças que atinge espécie.
O site do jornal, Diário da Região, noticiou em 4 de junho, sobre a palestra organizada pela UNESP que discute as novas formas de captação de água na região na cidade de Rio Preto (SP). O pesquisador do Instituto Agronômico, Afonso Peche filho.
https://mx-b.iac.sp.gov.br/service/home/~/?auth=co&loc=pt_BR&id=11627&part=2
Revista da Fruta, edição junho de 2019.
Nova técnica de cultivo de maracujá-amarela desenvolvida por pesquisadores, para viabilizar a produção em áreas onde ocorre doenças que atinge espécie.
Revista Globo Rural, edição junho de 2019.
O pesquisador do Instituto Agronômico (IAC), Fernando Alves Azevedo respondeu a duvida da leitora enviada via Facebook.
O site do jornal, Diário da Região, noticiou em 4 de junho.
Sobre a palestra organizada pela UNESP que discute as novas formas de captação de água na região na cidade de Rio Preto (SP). O pesquisador do Instituto Agronômico, Afonso Peche filho.
A Revista Canavieiros, edição de maio de 2019, informa sobre volumes de chuva em junho a agosto de 2019 e menciona a estação meteorológica automática no Centro de Cana em Ribeirão Preto.
A Revista Canavieiros, edição de maio de 2019,entrevistou Gustavo Junqueira, Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. A entrevista cita o Instituto Agronômico (IAC).
A Revista Canavieiros, edição de maio de 2019, noticiou sobre os desafios para cultivar amendoim e as alternativas para driblar a erosão no solo que tem ocorrido com frequência. O texto cita o Instituto Agronômico (IAC), de Ribeirão Preto que conduz várias pesquisas sobre o assunto.
Para ter raiz profunda é preciso também aprofundar o conhecimentoAgricultura Sao Paulo
Revista Canavieros, edição de abril de 2019.
O pesquisador do IAC, Helío do Prado, diz que semente a nutrição para garantir não é suficiente para garantir um bom desenvolvimento radicular vistoso.
As tecnologias do negócio cana-de-açúcar gerando os melhores resultados Agricultura Sao Paulo
Revista Canavieros, edição de abril de 2019
Para melhorar o rendimento do plantio de cana- de-açucar, a matéria explica as novas técnicas para combater as pragas. O instituto Agronômico (IAC), ajudou a desenvolver as tecnologias de irrigação dos canaviais brasileiros.
Revista Canavieros, edição de abril de 2019
O IAC-Centro Cana-Riberão Preto, é a unidade responsável por acompanhar o volume da pluviosidade das respectivas messes.
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A importância do manejo dos insumos e agua: desafios na produtividade de MPBAgricultura Sao Paulo
Publicado na revista Coplacana na edição março e abril.
Sobre os desafios da produtividade da cana-de-açúcar MPB, atrelado ao manejo de água. O pesquisador Mauro Alexandre Xavier do Instituto Agronomico (IAC), orienta os produtores.
Nematoides são responsaveis por perdas de até 30% dos canaviaisAgricultura Sao Paulo
Publicado na revista Coplacana na edição março/abril.
A pesquisadora Leila Luci Dinmarco-Miranda do Instituto Agronômico (IAC), fala sobre as perdas da biomassa dos canaviais, chamada de nematoides.
Nematoides são responsaveis por perdas de até 30% dos canaviais
Análise dos compostos bioativos
1. ANÁLISE DOS COMPOSTOS
BIOATIVOS PRESENTES NO
AZEITE DE OLIVA EXTRA
VIRGEM ORGÂNICO NACIONAL
Laura B. S. Caldas, Fernanda C. Souza, Breno M. Santos,
Rosalina M. L. Medeiros, Renata M. S. Celeghini.
UNICAMP
2. Desde a antiguidade
No Antigo Egito o azeite já era usado na cura
de vários “males”.
Na época dos Descobrimentos, o azeite era
um dos “medicamentos” obrigatórios a bordo
dos navios.
A evolução da medicina mostrou que muitas
das utilizações do azeite não passavam de
crenças populares.
3. O lado saudável do azeite
Evidências científicas demonstram os
benefícios da dieta Mediterrânea.
Muitas das propriedades benéficas foram
atribuídas ao seu alto teor de ácido oléico.
Muitos dos benefícios associados à
ingestão de azeite de oliva virgem são
devidos a seus compostos minoritários.
4. Compostos Minoritários
A fração insaponificável do azeite de oliva
virgem representa de 1-2% do azeite em
massa.
Consiste em vários componentes, tais como:
compostos orgânicos voláteis, fenóis,
tocoferóis, pigmentos, esteróis, esqualeno,
entre outros.
São responsáveis pelo sabor, estabilidade e
propriedades nutricionais do azeite de oliva.
5. Tocoferol
α-Tocoferol é considerado como o
principal antioxidante do azeite e tem
significado especial devido à sua
atividade vitamínica (vitamina E).
Os tocoferóis também possuem um efeito
sinérgico com os compostos fenólicos
sobre a estabilidade oxidativa do AOV.
6. COMPOSTOS FENÓLICOS
Os compostos fenólicos consistem de uma
mistura heterogênea de compostos que são
sintetizados pelas plantas em resposta ao
stress ambiental e microbiano.
São conhecidos por possuírem atividades
antioxidantes, antiinflamatórias e propriedades
microbianas.
7. CLOROFILA
Significado importante no processo de
auto-oxidação, podendo ser um
sensibilizador do oxigênio, na presença de
luz, agindo como prooxidante, e na
ausência de luz atuar como anti-oxidante.
Pesquisas indicam a atividade anti-
oxidante e efeitos benéficos na prevenção
do câncer.
8. ESQUALENO
Triterpeno intermediário na biossíntese de esteróis
tanto nas plantas como no reino animal.
Ocorre em alta concentração na fração
insaponificável do azeite de oliva.
Reduz os níveis de colesterol e triglicerídeos
em animais. Baixa incidência de doenças
cardiovasculares nos países do mediterrâneo.
9. OBJETIVOS
Estudar as características do azeite de
oliva brasileiro comparado aos padrões
de qualidade internacionais.
Avaliar os compostos da fração
insaponificável: -tocoferol, clorofila,
esqualeno e compostos fenólicos.
10. METODOLOGIA
Extração:
Azeitonas da variedade Arbequina, produzidas
no olival Santa Maria, situado no Vale do
Gamarra (Baependi-MG).
11. Análises Físico químicas
Composição de ácidos graxos, índice de
peróxido, índice de iodo, índice de saponificação,
coeficiente de extinção específica, ácidos graxos
livres,matéria insaponificável, Clorofila e -
tocoferol – AOCS (2004).
Fenóis totais- Gutfinger (1981)
Esqualeno- Nenadis & Tisimidou (2002)
12. RESULTADOS
Tabela 1. Características físico-químicas da amostra de
azeite de oliva extra virgem orgânico nacional.
Parâmetro/unidade Resultado/ Limites
Ácidos graxos livres (% ác. oléico) 0,14 ≤ 0,8
Índice de peróxido (mequiv O2/kg) 10,15 ≤ 20
Índice de saponificação (mg KOH/g) 192,90 184 – 196
Índice de iodo (g de I2/100g) 83,19 75-94
Extinção específica 232nm 1,72 ≤2,50
Extinção específica 270nm 0,14 ≤0,20
Matéria insaponificável (%) 0,61 1,5
14. COMPOSTOS
MINORITÁRIOS
Compostos fenólicos
• Uma ampla faixa de teor de compostos
fenólicos totais tem sido relatada (50-1000
mg/kg).
• O resultado encontrado neste experimento foi
de 152,60 mg/kg.
15. α-tocoferol
• Psomiadou e colaboradores (2000), analisaram 90
amostras de azeites e a concentração de α-
tocoferol determinada estava entre 98 a 370
mg/kg .
• O teor de α-tocoferol encontrado neste
experimento foi de 256,20 mg/Kg.
Clorofila
• Segundo Psomiadou e Tsimidou (2002), o azeite
de oliva virgem contém até 40 mg/kg, expresso
em feofitina a
• O valor encontrado neste experimento foi de
21,34 mg de feofitina a/kg.
16. Esqualeno
• Grigoriadou et al. (2007), quantificaram 171,8
mg/100g de esqualeno em amostras de
azeite Grego.
• Estes valores estão próximos ao encontrado
na amostra de azeite de oliva extra virgem
nacional que foi de 149,33 mg/100g.
17. CONCLUSÕES
De acordo com as análises para caracterização da amostra,
o azeite de oliva extra virgem nacional apresentou
resultados dentro dos parâmetros que o classificam como
extra virgem, segundo a Instrução normativa do MAPA.
Foi possível quantificar a presença de compostos funcionais
em níveis consideráveis na amostra de azeite de oliva
nacional, caracterizando-se como um alimento funcional.
O Brasil é um país capaz de produzir azeites de excelente
qualidade, com condições favoráveis para introdução deste
tipo de cultura, antiga para várias regiões do mundo, mas
nova para o Brasil.
Agradecimentos: Fapesp e CNPq