O poema descreve a busca do eu através da viagem, não no sentido de conhecer novos lugares mas sim de se conhecer a si mesmo. O eu lírico sente-se fragmentado e sem raízes, ansiando encontrar a sua verdadeira essência através da constante mudança e da fuga à realidade, mas ciente de que o sonho não corresponde à realidade.
Trabalho com análise completa do poema "O que há em mim é sobretudo cansaço" de Álvaro de Campos, contendo também informações sobre as três fases do heterónimo.
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Características poéticas de Ricardo ReisDina Baptista
As Principais características temáticas e estilísticas de Ricardo Reis - Heterónimo de Fernando Pessoa: Trabalho de Grupo desenvolvido no âmbito da disciplina de Português 12ºE/2009-2010 (Escola Básica 2,3/S de Vale de Cambra)
Análise do poema "Ode Triunfal" de Álvaro de Campos - heterónimo de Fernando Pessoa. Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Português 12ºD, da Escola Básica 2,3/S de Vale de Cambra (2009/2010)
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RESUMO Matemática 9º ano para o exame nacional. Deve ser complementado com o formulário de exame.
Aceitam-se sugestões para acrescentos ao documento, para se obter um objecto de estudo completo e sem erros.
A importância de Matilde - Felizmente Há LuarRicardo Santos
Num texto expositivo-argumentativo bem estruturado, de oitenta a cento e trinta palavras, reflete sobre a personagem que, na tua opinião, com a sua maneira de ser e de agir marca determinantemente a ação de “Felizmente Há Luar!”.
Fundamenta a tua opinião com dois argumentos e dois exemplos que decorram da tua experiência de leitura, fazendo referências pertinentes à peça.
Partindo da tua experiência de leitura de “Memorial do Convento”, apresenta as duas características da personagem Blimunda que mais te marcaram, fundamentando a tua resposta com dois exemplos significativos.
Texto classificado com 18.
Estrutura Tripartida da Mensagem - Fernando PessoaRicardo Santos
Num texto expositivo-argumentativo bem estruturado, de oitenta a cento e trinta palavras, refere a relevância da estrutura tripartida de Mensagem na construção de sentido desta obra de Fernando Pessoa.
Fundamenta a tua opinião com argumentos que decorram da tua experiência de leitura.
livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
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“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
Análise do poema viajar Perder Países
1. ANÁLISE DO POEMA
Viajar! Perder Países!
POESIA DE FERNANDO PESSOA
Ricardo Santos – 4071 Beatriz Quiaios - 824
2. LEITURA DO POEMA
Viajar! Perder Países!
Viajar! Perder países!
Ser outro constantemente,
Por a alma não ter raízes
De viver de ver somente!
Não pertencer nem a mim!
Ir em frente, ir a seguir
A ausência de ter um fim,
E a ânsia de o conseguir!
Viajar assim é viagem.
Mas faço-o sem ter de meu
Mais que o sonho da passagem.
O resto é só terra e céu. Fernando Pessoa
3. ANÁLISE FORMAL
Viajar! Perder Países!
7 Vi/a/jar!/ Per/der /pa/í/ses! a
7 Ser/ ou/tro/ cons/tan/te/men/te, b
7 Por/ a al/ma /não /ter/ ra/í/zes a
7 De/ vi/ver/ de /ver/ so/men/te! b
- 3 quadras
Não pertencer nem a mim! c
Ir em frente, ir a seguir d
- Métrica regular (redondilha maior)
A ausência de ter um fim, c
E a ânsia de o conseguir! d
- Rima cruzada
Viajar assim é viagem. e
Mas faço-o sem ter de meu f
Mais que o sonho da passagem. e
O resto é só terra e céu. f
4. ANÁLISE DO CONTEÚDO
Viajar! Perder Países!
Viajar! Perder países!
Ser outro constantemente, Fragmentação do “eu”
Por a alma não ter raízes (ex.1) Remete para a
De viver de ver somente! experiencia, porque não basta
a observação.
- O sujeito poético procura o seu verdadeiro “eu” que é sempre “outro”
- Fragmentação do “eu” (heterónimos)
- Não tem “amarras” a ninguém, nem a si mesmo (ex.1) , solitário
- Viajar, neste poema, significa conhecer-se a si mesmo e não conhecer
novos países (paradoxo do título)
5. ANÁLISE DO CONTEÚDO
Viajar! Perder Países!
Não pertencer nem a mim! (ex.2)
Ir em frente, ir a seguir
A ausência de ter um fim,
(ex.3)
E a ânsia de o conseguir!
- Ao viajar o homem anula a sua própria
individualidade, despersonalização, angústia da separação entre o sonho e a
realidade (ex.2)
- Viajar sem ter um fim porque Fernando Pessoa não encontra o seu próprio
“eu” mas quer muito encontrar-se a si próprio (ex.3)
6. ANÁLISE DO CONTEÚDO
Viajar! Perder Países!
Viajar assim é viagem.
Mas faço-o sem ter de meu (ex.4)
Mais que o sonho da passagem.
O resto é só terra e céu. (ex.5)
- Viagem interior em que o “eu” poético se procura a si próprio
- O sujeito poético ausenta-se de “si” para poder analisar-se mais
facilmente (ex.4)
- Verificamos uma desilusão, uma perda de esperança de se encontrar.
- Contraste entre o sonho e a realidade (ex.5)
7. ANÁLISE LINGUÍSTICA
Viajar! Perder Países!
- Linguagem simples mas muito expressiva (cheia de significados
escondidos)
- Pontuação emotiva, “ E a ansia de o conseguir!” (interjeições)
- Campos semântico ( viajar, viagem)
- “Viajar! Perder países!” – Paradoxo - A noção de viagem presente no
primeiro verso está associada á ideia de procura para o sujeito
poético, viajar não implica ganhar países, ganhar lugares na rota da sua
vida; significa, antes, procura de si mesmo, encontro consigo mesmo.
8. ANÁLISE ESTILÍSTICA
Viajar! Perder Países!
- “Ir em frente, ir a seguir”- Repetição - viagens constantes.
- “Não pertencer nem a mim/a ausência de ter um fim” – Assonância - repetição
do som “im” remete para a Despersonalização (perda de
identidade), angústia da separação entre o sonho e a realidade e para a
consciência da enfermidade da vida.
- “o resto é só terra e céu”- Antítese - contraste entre o sonho e a realidade.
9. ANÁLISE ESTILÍSTICA
Viajar! Perder Países!
- “De viver de ver somente”- Aliteração - além de conferir ritmo e musicalidade
ao poema, remete para a experiencia, porque não basta a observação.
- “por alma não ter raízes”- Metáfora - não tem “amarras” a ninguém, nem a si
mesmo, solitário.
10. QUESTIONÁRIO
Viajar! Perder Países!
- Explica o sentido conotativo que a palavra “Viajar” nos transmite.
- Significa virar-se para dentro de si e conhecer o seu verdadeiro “eu” ; Sair de si
próprio; imaginar, divagar, “ser outro constantemente”.
- Explicita o paradoxo presente no título.
- Perder países ≠ viajar é a fuga à realidade; viajar é algo mais, mas perder está
associado a algo menos, logo há um paradoxo na medida em que viajar pode ser fugir
a realidade.
- Explica os dois últimos versos do poema.
- Neste viajar na imaginação não tenho limites, ideia de evasão e de plenitude
Mais que o sonho da passagem.
O resto é só terra e céu.
Notas do Editor
Viajar no pensamentoMas se viajo no pensamentoViajaréconhecer e torna-se paradoxal com perderpaises