SlideShare uma empresa Scribd logo
Análise crítica ao MAABE
Tarefa 2 Paula de Oliveira Novembro 2010 Página 1
Pertinência da existência de um Modelo de Avaliação para as Bibliotecas
Escolares.
Vivemos numa sociedade sujeita a rápidas transformações profissionais,
culturais e sociais. Desde meados da década de 80 do século XX que se tem
vindo a notar uma mudança de paradigma sociocultural - a Sociedade de
Informação, devido aos desenvolvimentos operados nas Tecnologias da
Informação e da Comunicação e que levaram à criação do mundo digital.
A escola deverá proporcionar ao indivíduo competências tais como a
capacidade de utilização e manejo das Tecnologias de Informação e
Comunicação, a capacidade em desenvolver competências ao longo da vida, o
pensamento crítico, a capacidade de análise e de resolução de problemas.
Papert (1994) aponta como fundamentais alterar como os aprendentes e
docentes comunicam assim como a maneira de ensinar e a forma de aprender.
A escola actual terá de motivar os jovens para a aprendizagem e permitir o
desenvolvimento de competências que permitam aprender ao longo da vida e
resolver problemas
O novo cenário na educação decorrente da globalização, fenómeno inevitável
que modifica a economia, a sociedade de conhecimento e informação e o
sistema educativo (Alvarino; Arzola ; Brunner ; Recart & Vizcarra, 2000), o
apetrechamento das escolas com as novas tecnologias e a criação de novos
ambientes de aprendizagem, obrigam a uma escola que se quer “pensada” de
outro modo, originando a emergência de novas relações e práticas. Neste
contexto, a Biblioteca Escolar (BE) surge não apenas como um espaço que
oferece recursos, mas como um espaço que oferece informação em suportes
diversificados, que interage com a escola, que participa em projectos e
actividades e desenvolve um trabalho articulado com os docentes. É um
espaço organizado de modo a contribuir para o desenvolvimento da literacia e
da transformação da informação em conhecimento.
A auto-avaliação da BE , numa perspectiva formativa, e entendida como um
processo de melhoria da prestação de um serviço é fulcral na conjuntura
actual em que a avaliação de qualquer serviço é uma realidade.
A aplicação do MAABE poderá ter também um valor indiscutível na mudança
de mentalidades, na afirmação e reconhecimento do papel da BE . A
divulgação do modelo junto da comunidade educativa, o reconhecimento da
necessidade da sua implementação e a transmissão dos resultados da sua
aplicação junto dos órgãos competentes bem como a tomada de decisões
sobre acções de melhoria constituem uma mais-valia para a afirmação da BE e
para a consciencialização do seu papel. De facto, no Modelo de Auto-
Avaliação da BE refere-se que “ (…) é importante que cada escola conheça o
impacto que as actividades realizadas pela e com a BE vão tendo no processo
de ensino e na aprendizagem, bem como o grau de eficiência e de eficácia
dos serviços prestados e de satisfação dos utilizadores da BE.” (2010, p.4) .
Só com um conhecimento do modo como o trabalho efectuado é
percepcionado pela comunidade educativa é que a BE poderá desenvolver
Análise crítica ao MAABE
Tarefa 2 Paula de Oliveira Novembro 2010 Página 2
acções com vista à melhoria da qualidade do serviço prestado, que pouco tem
a ver com aquele que era prestado há 15 anos…
O modelo enquanto instrumento pedagógico e de melhoria de melhoria.
Conceitos implicados.
O criação de um modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares (MAABE),
instrumento criado pela RBE, permitiu munir as escolas de um instrumento
pedagógico para a realização da avaliação do trabalho da BE tendo como fim a
melhoria constante do seu desempenho nos vários domínios de actuação,
através da identificação dos pontos fortes e das fragilidades e da elaboração
de planos de desenvolvimento adequados ao contexto de actuação da BE.
O MAABE, como modelo avaliativo que é, pretende medir o impacto do serviço
prestado pela BE ( quer no funcionamento da escola quer nos resultados da
aprendizagens dos alunos) e o grau de satisfação dos utilizadores, e não o
desempenho do coordenador ou da equipa . Pretende-se identificar os
benefícios do trabalho realizado numa tomada de consciência progressiva da
comunidade educativa do papel fulcral da BE enquanto estrutura pedagógica
cuja função se afigura como indispensável na vida da escola e nas
aprendizagens dos alunos.
O processo de auto-avaliação da BE deverá envolver toda a escola e ser
integrado no processo de auto-avaliação desta devido à sua relação com os
objectivos do projecto educativo e a missão da escola.
Este modelo, que e ngloba os vários níveis de escolaridade, assenta em
conceitos-chave sendo estes o conceito de valor, atribuído pelos indivíduos,
resultante da ideia do efeitos da BE e dos resultados obtidos. Centra-se no
impacto qualitativo do seu trabalho junto dos utilizadores, identificando
factores críticos de sucesso e áreas nucleares de trabalho.
A auto-avaliação, processo inerente à gestão, parte de um conjunto de
evidências e é entendida como um processo permanente , pedagógico e
regulador que ajudará a BE a “aprender a crescer”, a seguir o melhor caminho
no delineamento de acções promotoras do sucesso.
Organização estrutural e funcional.
O MAABE, como referido no documento da RBE (2010) é baseado noutros
modelos já testados e aplicados. Visto que tem em conta a realidade
portuguesa, a estrutura do modelo parece-me adequada.
O MAABE estrutura-se em quatro domínios (apoio ao desenvolvimento
curricular; leitura e literacia; projectos, parcerias e actividades livres de
abertura à comunidade; gestão da BE) correspondentes às áreas nucleares do
trabalho da BE e que são considerados como cruciais para o seu
desenvolvimento e qualidade.
Análise crítica ao MAABE
Tarefa 2 Paula de Oliveira Novembro 2010 Página 3
Embora contendo quatro domínios, o modelo parece-me funcional, pois a
avaliação de um domínio por ano facilita a sua aplicação.
A prática baseada em evidências permite a triangulação dos dados e a síntese
de dados provenientes de fontes diversificadas permitindo obter, deste modo,
uma visão mais alargada acerca do impacto da prática e os seus resultados. É
contudo necessário que o professor bibliotecário (PB) proceda
sistematicamente à recolha das evidências. A possibilidade de adaptação dos
instrumentos ao contexto de cada escola, é um dos aspectos positivos do
modelo, pois cada escola e BE trabalha num contexto específico.
Integração/ Aplicação à realidade da escola/ biblioteca escolar.
Oportunidades e constrangimentos.
O MAABE permite uma utilização flexível, com adaptação à realidade de cada
escola e de cada BE. O preenchimento do formulário com o perfil de cada BE,
a selecção de um domínio pelo professor bibliotecário bem como a recolha de
evidências mostram que o modelo não é fechado e pode ser aplicado a
realidades diferentes. Permitirá também, no meu ponto de vista, comparar a
realidade de diferentes BE. O modelo de auto-avaliação pode ser aplicado aos
diferentes níveis de ensino. E, como modelo aberto que é, permite a sua
ligação ao processo de auto-avaliação da escola.
O modelo constituiu uma oportunidade saber qual o caminho a seguir, que
metodologia aplicar e como a operacionalizar. A sua aplicação implica o
envolvimento da comunidade escolar no processo de auto-avaliação da BE e
uma organização preparada para a aprendizagem contínua.
Conseguir o envolvimento pressupõe, pois, jornadas formativas, apresentação
do modelo, diálogo constante com docentes …Só com motivação, muita
persistência e capacidade de diálogo é que o PB poderá conseguir mobilizar a
comunidade para a importância e benefícios da aplicação do modelo.
Gestão das mudanças que a sua aplicação impõe. Níveis de participação da
e na escola.
A aplicação de um modelo que possibilita que as bibliotecas realizem a
avaliação da sua acção e definam estratégias de melhoria obriga a uma série
de mudanças visto que toda a escola é implicada no processo avaliativo. Ao
coordenador da BE e à equipa cabe a organização, a capacidade de liderança
e a análise das evidências. A direcção, com a qual o PB partilha os resultados,
não pode ficar alheia ao processo, pois acompanha e coadjuva o processo. Os
professores colaboram nos inquéritos…e, no Conselho Pedagógico, discutem-se
os resultados e emite-se o parecer sobre o relatório de auto-avaliação.
A auto-avaliação implica para a BE a recolha sistemática de evidências, a
redefinição das práticas que integram a BE nas estruturas de
Ensino/Aprendizagem e a integração do modelo nas práticas de gestão da BE.
Análise crítica ao MAABE
Tarefa 2 Paula de Oliveira Novembro 2010 Página 4
Relativamente aos professores, é necessário que estes reconheçam a
importância da integração da BE nas estruturas de Ensino/Aprendizagem e
que vejam no PB um parceiro no percurso do aprendente.
Quanto aos alunos, têm um papel activo e reconhecem o valor da
aprendizagem com a intervenção da BE.
REFERÊNCIAS
Alvarino, C.; Arzola, S. ; Brunner, J. ; Recart, M. ; Vizcarra, R. (2000). Gestión
escolar. Un estado del arte de la literatura. Paideia, 29, 15-43
Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar (2010). Rede de Bibliotecas
Escolares-Ministério da Educação.
Papert, S. (1994). A máquina das crianças: repensando a escola na era da
informática. Porto Alegre: Artes Médicas.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Auto Avali Be
Auto Avali BeAuto Avali Be
Auto Avali Be
jebrites
 
Terceira Tarefa Apresentacao Do Modelo E Sua Adaptacao Ao Nosso Contexto Es...
Terceira Tarefa   Apresentacao Do Modelo E Sua Adaptacao Ao Nosso Contexto Es...Terceira Tarefa   Apresentacao Do Modelo E Sua Adaptacao Ao Nosso Contexto Es...
Terceira Tarefa Apresentacao Do Modelo E Sua Adaptacao Ao Nosso Contexto Es...
luinog
 
1ª Tarefa Powerpoint 3ª SessãO
1ª Tarefa   Powerpoint   3ª SessãO1ª Tarefa   Powerpoint   3ª SessãO
1ª Tarefa Powerpoint 3ª SessãO
1000a
 
Apresentação do modelo de AA da BE no CP
Apresentação do modelo de AA da BE no CPApresentação do modelo de AA da BE no CP
Apresentação do modelo de AA da BE no CP
ESCascais
 
Análise do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
Análise do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas EscolaresAnálise do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
Análise do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
mariaantoniadocarmo
 
Analise Critica Mavbe
Analise Critica MavbeAnalise Critica Mavbe
Analise Critica Mavbe
Antonio Tavares
 
3
33
Analise Critica Ao Modelo De Auto SessãO2
Analise Critica Ao Modelo De Auto  SessãO2Analise Critica Ao Modelo De Auto  SessãO2
Analise Critica Ao Modelo De Auto SessãO2
Gloria Lopes
 
Analise Critica Ao Modelo De Auto AvaliaçAo Be
Analise Critica Ao Modelo De Auto AvaliaçAo BeAnalise Critica Ao Modelo De Auto AvaliaçAo Be
Analise Critica Ao Modelo De Auto AvaliaçAo Be
Cristina Felício
 
Sintese3 O Modelo De Auto Avaliacao Das B Es No Contexto Da Escola Agrupamen...
Sintese3 O Modelo De Auto Avaliacao Das B Es No Contexto Da Escola  Agrupamen...Sintese3 O Modelo De Auto Avaliacao Das B Es No Contexto Da Escola  Agrupamen...
Sintese3 O Modelo De Auto Avaliacao Das B Es No Contexto Da Escola Agrupamen...
Ana Cristina Matias
 
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das BeAnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
guest7716cf
 
Tarefa 2 Analise Critica Mod Auto Av
Tarefa 2   Analise Critica Mod Auto AvTarefa 2   Analise Critica Mod Auto Av
Tarefa 2 Analise Critica Mod Auto Av
aevisobibliovis
 
Auto AvaliaçãO Da Be Lurdes Silva
Auto AvaliaçãO Da Be Lurdes SilvaAuto AvaliaçãO Da Be Lurdes Silva
Auto AvaliaçãO Da Be Lurdes Silva
lurdesilva
 
Auto AvaliaçãO Power Point
Auto AvaliaçãO  Power PointAuto AvaliaçãO  Power Point
Auto AvaliaçãO Power Point
speeds
 
Auto AvaliaçãO Power Point
Auto AvaliaçãO  Power PointAuto AvaliaçãO  Power Point
Auto AvaliaçãO Power Point
speeds
 
Tarefa 2
Tarefa 2Tarefa 2
Tarefa 2
alcinasousa
 
Apresentacao maabe a_escola 4ªsessão
Apresentacao maabe a_escola 4ªsessãoApresentacao maabe a_escola 4ªsessão
Apresentacao maabe a_escola 4ªsessão
anabelavalentim
 
AnáLise CríTica
AnáLise CríTicaAnáLise CríTica
AnáLise CríTica
MLurdesAlmeida
 
3ªsessão abilio
3ªsessão abilio3ªsessão abilio
3ªsessão abilio
abiliomarquespires
 

Mais procurados (19)

Auto Avali Be
Auto Avali BeAuto Avali Be
Auto Avali Be
 
Terceira Tarefa Apresentacao Do Modelo E Sua Adaptacao Ao Nosso Contexto Es...
Terceira Tarefa   Apresentacao Do Modelo E Sua Adaptacao Ao Nosso Contexto Es...Terceira Tarefa   Apresentacao Do Modelo E Sua Adaptacao Ao Nosso Contexto Es...
Terceira Tarefa Apresentacao Do Modelo E Sua Adaptacao Ao Nosso Contexto Es...
 
1ª Tarefa Powerpoint 3ª SessãO
1ª Tarefa   Powerpoint   3ª SessãO1ª Tarefa   Powerpoint   3ª SessãO
1ª Tarefa Powerpoint 3ª SessãO
 
Apresentação do modelo de AA da BE no CP
Apresentação do modelo de AA da BE no CPApresentação do modelo de AA da BE no CP
Apresentação do modelo de AA da BE no CP
 
Análise do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
Análise do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas EscolaresAnálise do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
Análise do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
 
Analise Critica Mavbe
Analise Critica MavbeAnalise Critica Mavbe
Analise Critica Mavbe
 
3
33
3
 
Analise Critica Ao Modelo De Auto SessãO2
Analise Critica Ao Modelo De Auto  SessãO2Analise Critica Ao Modelo De Auto  SessãO2
Analise Critica Ao Modelo De Auto SessãO2
 
Analise Critica Ao Modelo De Auto AvaliaçAo Be
Analise Critica Ao Modelo De Auto AvaliaçAo BeAnalise Critica Ao Modelo De Auto AvaliaçAo Be
Analise Critica Ao Modelo De Auto AvaliaçAo Be
 
Sintese3 O Modelo De Auto Avaliacao Das B Es No Contexto Da Escola Agrupamen...
Sintese3 O Modelo De Auto Avaliacao Das B Es No Contexto Da Escola  Agrupamen...Sintese3 O Modelo De Auto Avaliacao Das B Es No Contexto Da Escola  Agrupamen...
Sintese3 O Modelo De Auto Avaliacao Das B Es No Contexto Da Escola Agrupamen...
 
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das BeAnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
 
Tarefa 2 Analise Critica Mod Auto Av
Tarefa 2   Analise Critica Mod Auto AvTarefa 2   Analise Critica Mod Auto Av
Tarefa 2 Analise Critica Mod Auto Av
 
Auto AvaliaçãO Da Be Lurdes Silva
Auto AvaliaçãO Da Be Lurdes SilvaAuto AvaliaçãO Da Be Lurdes Silva
Auto AvaliaçãO Da Be Lurdes Silva
 
Auto AvaliaçãO Power Point
Auto AvaliaçãO  Power PointAuto AvaliaçãO  Power Point
Auto AvaliaçãO Power Point
 
Auto AvaliaçãO Power Point
Auto AvaliaçãO  Power PointAuto AvaliaçãO  Power Point
Auto AvaliaçãO Power Point
 
Tarefa 2
Tarefa 2Tarefa 2
Tarefa 2
 
Apresentacao maabe a_escola 4ªsessão
Apresentacao maabe a_escola 4ªsessãoApresentacao maabe a_escola 4ªsessão
Apresentacao maabe a_escola 4ªsessão
 
AnáLise CríTica
AnáLise CríTicaAnáLise CríTica
AnáLise CríTica
 
3ªsessão abilio
3ªsessão abilio3ªsessão abilio
3ªsessão abilio
 

Semelhante a Análise crítica ao maabe

S2 T2 Analise Critica Ao Modelo De Autoavaliacao Eunice Pinho V1 10 Nov
S2 T2 Analise Critica Ao Modelo De Autoavaliacao Eunice Pinho V1 10 NovS2 T2 Analise Critica Ao Modelo De Autoavaliacao Eunice Pinho V1 10 Nov
S2 T2 Analise Critica Ao Modelo De Autoavaliacao Eunice Pinho V1 10 Nov
biblioteclar
 
Tarefa 2 Parte1 Act2
Tarefa 2 Parte1 Act2Tarefa 2 Parte1 Act2
Tarefa 2 Parte1 Act2
Isabel Martins
 
Auto-Avaliação BE
Auto-Avaliação BEAuto-Avaliação BE
Auto-Avaliação BE
inbiblio
 
Sessão 2 análise crítica ao modelo de avaliação
Sessão 2  análise crítica ao modelo de avaliaçãoSessão 2  análise crítica ao modelo de avaliação
Sessão 2 análise crítica ao modelo de avaliação
guest1d174ffe
 
2a Sessao[1]
2a Sessao[1]2a Sessao[1]
2a Sessao[1]
guest18311b1
 
2a Sessao[1]
2a Sessao[1]2a Sessao[1]
2a Sessao[1]
guest18311b1
 
2a Sessao[1]
2a Sessao[1]2a Sessao[1]
2a Sessao[1]
celesteoliveira
 
2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Be
2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Be2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Be
2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Be
beloule
 
2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Be
2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Be2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Be
2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Be
beloule
 
IntegraçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO Na Escola Tarefa 1 Sessao3
IntegraçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO Na Escola Tarefa 1 Sessao3IntegraçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO Na Escola Tarefa 1 Sessao3
IntegraçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO Na Escola Tarefa 1 Sessao3
Margarida Mota
 
Tarefa 2 análise critica ao modelo de auto avaliação das bibliotecas escol...
Tarefa 2  análise critica ao modelo de auto   avaliação das bibliotecas escol...Tarefa 2  análise critica ao modelo de auto   avaliação das bibliotecas escol...
Tarefa 2 análise critica ao modelo de auto avaliação das bibliotecas escol...
Leonor Otília Rocha Oliveira
 
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto
AnáLise CríTica Ao Modelo De AutoAnáLise CríTica Ao Modelo De Auto
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto
candidaribeiro
 
Workshop 2ª Parte
Workshop 2ª ParteWorkshop 2ª Parte
Workshop 2ª Parte
MARIA NOGUE
 
Workshop Formativo
Workshop FormativoWorkshop Formativo
Workshop Formativo
guestf38751
 
Workshop Formativo
Workshop FormativoWorkshop Formativo
Workshop Formativo
NoemiaMaria
 
O Modelo De Auto Avaliacao1 (reflexão)
O Modelo De Auto Avaliacao1 (reflexão)O Modelo De Auto Avaliacao1 (reflexão)
O Modelo De Auto Avaliacao1 (reflexão)
guest4889824
 
Tarefa 2 crítica ao modelo de auto avaliação
Tarefa 2   crítica ao modelo de auto avaliação Tarefa 2   crítica ao modelo de auto avaliação
Tarefa 2 crítica ao modelo de auto avaliação
Leonor Otília Rocha Oliveira
 
Tarefa 3 texto 2ª sessão
Tarefa 3   texto 2ª sessãoTarefa 3   texto 2ª sessão
Tarefa 3 texto 2ª sessão
Biblioteca Maes Dagua Amadora
 
Tarefa 3 texto 2ª sessão
Tarefa 3   texto 2ª sessãoTarefa 3   texto 2ª sessão
Tarefa 3 texto 2ª sessão
Biblioteca Maes Dagua Amadora
 
3sessao Power Point
3sessao Power Point3sessao Power Point
3sessao Power Point
guesta241d9ef
 

Semelhante a Análise crítica ao maabe (20)

S2 T2 Analise Critica Ao Modelo De Autoavaliacao Eunice Pinho V1 10 Nov
S2 T2 Analise Critica Ao Modelo De Autoavaliacao Eunice Pinho V1 10 NovS2 T2 Analise Critica Ao Modelo De Autoavaliacao Eunice Pinho V1 10 Nov
S2 T2 Analise Critica Ao Modelo De Autoavaliacao Eunice Pinho V1 10 Nov
 
Tarefa 2 Parte1 Act2
Tarefa 2 Parte1 Act2Tarefa 2 Parte1 Act2
Tarefa 2 Parte1 Act2
 
Auto-Avaliação BE
Auto-Avaliação BEAuto-Avaliação BE
Auto-Avaliação BE
 
Sessão 2 análise crítica ao modelo de avaliação
Sessão 2  análise crítica ao modelo de avaliaçãoSessão 2  análise crítica ao modelo de avaliação
Sessão 2 análise crítica ao modelo de avaliação
 
2a Sessao[1]
2a Sessao[1]2a Sessao[1]
2a Sessao[1]
 
2a Sessao[1]
2a Sessao[1]2a Sessao[1]
2a Sessao[1]
 
2a Sessao[1]
2a Sessao[1]2a Sessao[1]
2a Sessao[1]
 
2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Be
2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Be2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Be
2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Be
 
2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Be
2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Be2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Be
2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Be
 
IntegraçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO Na Escola Tarefa 1 Sessao3
IntegraçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO Na Escola Tarefa 1 Sessao3IntegraçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO Na Escola Tarefa 1 Sessao3
IntegraçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO Na Escola Tarefa 1 Sessao3
 
Tarefa 2 análise critica ao modelo de auto avaliação das bibliotecas escol...
Tarefa 2  análise critica ao modelo de auto   avaliação das bibliotecas escol...Tarefa 2  análise critica ao modelo de auto   avaliação das bibliotecas escol...
Tarefa 2 análise critica ao modelo de auto avaliação das bibliotecas escol...
 
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto
AnáLise CríTica Ao Modelo De AutoAnáLise CríTica Ao Modelo De Auto
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto
 
Workshop 2ª Parte
Workshop 2ª ParteWorkshop 2ª Parte
Workshop 2ª Parte
 
Workshop Formativo
Workshop FormativoWorkshop Formativo
Workshop Formativo
 
Workshop Formativo
Workshop FormativoWorkshop Formativo
Workshop Formativo
 
O Modelo De Auto Avaliacao1 (reflexão)
O Modelo De Auto Avaliacao1 (reflexão)O Modelo De Auto Avaliacao1 (reflexão)
O Modelo De Auto Avaliacao1 (reflexão)
 
Tarefa 2 crítica ao modelo de auto avaliação
Tarefa 2   crítica ao modelo de auto avaliação Tarefa 2   crítica ao modelo de auto avaliação
Tarefa 2 crítica ao modelo de auto avaliação
 
Tarefa 3 texto 2ª sessão
Tarefa 3   texto 2ª sessãoTarefa 3   texto 2ª sessão
Tarefa 3 texto 2ª sessão
 
Tarefa 3 texto 2ª sessão
Tarefa 3   texto 2ª sessãoTarefa 3   texto 2ª sessão
Tarefa 3 texto 2ª sessão
 
3sessao Power Point
3sessao Power Point3sessao Power Point
3sessao Power Point
 

Mais de paulafernandadiogo

Guia utilizador BE alunos-eb 2.3
Guia utilizador BE alunos-eb 2.3Guia utilizador BE alunos-eb 2.3
Guia utilizador BE alunos-eb 2.3
paulafernandadiogo
 
Guião de pesquisa da informação 2º/3º ciclos
Guião de pesquisa da informação 2º/3º ciclosGuião de pesquisa da informação 2º/3º ciclos
Guião de pesquisa da informação 2º/3º ciclos
paulafernandadiogo
 
Guia utilizador BE professores
Guia utilizador BE professoresGuia utilizador BE professores
Guia utilizador BE professores
paulafernandadiogo
 
Serviço de biblioteca -EB 2,3 Moinhos da Arroja
Serviço de biblioteca -EB 2,3 Moinhos da ArrojaServiço de biblioteca -EB 2,3 Moinhos da Arroja
Serviço de biblioteca -EB 2,3 Moinhos da Arroja
paulafernandadiogo
 
Fumo
FumoFumo
"Fumo" de Antón Fortes e Joanna Concejo
"Fumo" de Antón Fortes e Joanna Concejo"Fumo" de Antón Fortes e Joanna Concejo
"Fumo" de Antón Fortes e Joanna Concejo
paulafernandadiogo
 
MAABE: Domínio D beflg
MAABE: Domínio D beflgMAABE: Domínio D beflg
MAABE: Domínio D beflg
paulafernandadiogo
 
Formação de utilizador BE da eb 2,3 moinhos da arroja
Formação de utilizador BE da eb 2,3 moinhos da arrojaFormação de utilizador BE da eb 2,3 moinhos da arroja
Formação de utilizador BE da eb 2,3 moinhos da arroja
paulafernandadiogo
 
Semana da leitura 2012 planificação
Semana da leitura 2012 planificaçãoSemana da leitura 2012 planificação
Semana da leitura 2012 planificação
paulafernandadiogo
 
Maabe reflexão final paula de oliveira
Maabe reflexão final paula de oliveiraMaabe reflexão final paula de oliveira
Maabe reflexão final paula de oliveira
paulafernandadiogo
 
Metodologias de operacionalização (conclusão) quadro maabe-ige -paula de oliv...
Metodologias de operacionalização (conclusão) quadro maabe-ige -paula de oliv...Metodologias de operacionalização (conclusão) quadro maabe-ige -paula de oliv...
Metodologias de operacionalização (conclusão) quadro maabe-ige -paula de oliv...
paulafernandadiogo
 
Maabe metodologias de operacionalização parte ii-
Maabe  metodologias de operacionalização  parte ii-Maabe  metodologias de operacionalização  parte ii-
Maabe metodologias de operacionalização parte ii-
paulafernandadiogo
 
Oportunidades, constangimentos e desafios no contexto da mudança
Oportunidades, constangimentos e desafios no contexto da mudançaOportunidades, constangimentos e desafios no contexto da mudança
Oportunidades, constangimentos e desafios no contexto da mudança
paulafernandadiogo
 
Paula de oliveira operacionalização i
Paula de oliveira operacionalização iPaula de oliveira operacionalização i
Paula de oliveira operacionalização i
paulafernandadiogo
 
Paula de oliveira pp
Paula de oliveira ppPaula de oliveira pp
Paula de oliveira pp
paulafernandadiogo
 

Mais de paulafernandadiogo (15)

Guia utilizador BE alunos-eb 2.3
Guia utilizador BE alunos-eb 2.3Guia utilizador BE alunos-eb 2.3
Guia utilizador BE alunos-eb 2.3
 
Guião de pesquisa da informação 2º/3º ciclos
Guião de pesquisa da informação 2º/3º ciclosGuião de pesquisa da informação 2º/3º ciclos
Guião de pesquisa da informação 2º/3º ciclos
 
Guia utilizador BE professores
Guia utilizador BE professoresGuia utilizador BE professores
Guia utilizador BE professores
 
Serviço de biblioteca -EB 2,3 Moinhos da Arroja
Serviço de biblioteca -EB 2,3 Moinhos da ArrojaServiço de biblioteca -EB 2,3 Moinhos da Arroja
Serviço de biblioteca -EB 2,3 Moinhos da Arroja
 
Fumo
FumoFumo
Fumo
 
"Fumo" de Antón Fortes e Joanna Concejo
"Fumo" de Antón Fortes e Joanna Concejo"Fumo" de Antón Fortes e Joanna Concejo
"Fumo" de Antón Fortes e Joanna Concejo
 
MAABE: Domínio D beflg
MAABE: Domínio D beflgMAABE: Domínio D beflg
MAABE: Domínio D beflg
 
Formação de utilizador BE da eb 2,3 moinhos da arroja
Formação de utilizador BE da eb 2,3 moinhos da arrojaFormação de utilizador BE da eb 2,3 moinhos da arroja
Formação de utilizador BE da eb 2,3 moinhos da arroja
 
Semana da leitura 2012 planificação
Semana da leitura 2012 planificaçãoSemana da leitura 2012 planificação
Semana da leitura 2012 planificação
 
Maabe reflexão final paula de oliveira
Maabe reflexão final paula de oliveiraMaabe reflexão final paula de oliveira
Maabe reflexão final paula de oliveira
 
Metodologias de operacionalização (conclusão) quadro maabe-ige -paula de oliv...
Metodologias de operacionalização (conclusão) quadro maabe-ige -paula de oliv...Metodologias de operacionalização (conclusão) quadro maabe-ige -paula de oliv...
Metodologias de operacionalização (conclusão) quadro maabe-ige -paula de oliv...
 
Maabe metodologias de operacionalização parte ii-
Maabe  metodologias de operacionalização  parte ii-Maabe  metodologias de operacionalização  parte ii-
Maabe metodologias de operacionalização parte ii-
 
Oportunidades, constangimentos e desafios no contexto da mudança
Oportunidades, constangimentos e desafios no contexto da mudançaOportunidades, constangimentos e desafios no contexto da mudança
Oportunidades, constangimentos e desafios no contexto da mudança
 
Paula de oliveira operacionalização i
Paula de oliveira operacionalização iPaula de oliveira operacionalização i
Paula de oliveira operacionalização i
 
Paula de oliveira pp
Paula de oliveira ppPaula de oliveira pp
Paula de oliveira pp
 

Último

UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
Manuais Formação
 
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdfEgito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
sthefanydesr
 
QUIZ - HISTÓRIA 9º ANO - PRIMEIRA REPÚBLICA_ERA VARGAS.pptx
QUIZ - HISTÓRIA  9º ANO - PRIMEIRA REPÚBLICA_ERA VARGAS.pptxQUIZ - HISTÓRIA  9º ANO - PRIMEIRA REPÚBLICA_ERA VARGAS.pptx
QUIZ - HISTÓRIA 9º ANO - PRIMEIRA REPÚBLICA_ERA VARGAS.pptx
AntonioVieira539017
 
educação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmente
educação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmenteeducação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmente
educação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmente
DeuzinhaAzevedo
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
Mary Alvarenga
 
0002_matematica_6ano livro de matemática
0002_matematica_6ano livro de matemática0002_matematica_6ano livro de matemática
0002_matematica_6ano livro de matemática
Giovana Gomes da Silva
 
atividade 8º ano entrevista - com tirinha
atividade 8º ano entrevista - com tirinhaatividade 8º ano entrevista - com tirinha
atividade 8º ano entrevista - com tirinha
Suzy De Abreu Santana
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptxForças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Danielle Fernandes Amaro dos Santos
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
livrosjovert
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
AurelianoFerreirades2
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
AntnioManuelAgdoma
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
TomasSousa7
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
AmiltonAparecido1
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
mamaeieby
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
MarcosPaulo777883
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
joseanesouza36
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
1000a
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
enpfilosofiaufu
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
NatySousa3
 

Último (20)

UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
 
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdfEgito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
 
QUIZ - HISTÓRIA 9º ANO - PRIMEIRA REPÚBLICA_ERA VARGAS.pptx
QUIZ - HISTÓRIA  9º ANO - PRIMEIRA REPÚBLICA_ERA VARGAS.pptxQUIZ - HISTÓRIA  9º ANO - PRIMEIRA REPÚBLICA_ERA VARGAS.pptx
QUIZ - HISTÓRIA 9º ANO - PRIMEIRA REPÚBLICA_ERA VARGAS.pptx
 
educação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmente
educação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmenteeducação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmente
educação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmente
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
 
0002_matematica_6ano livro de matemática
0002_matematica_6ano livro de matemática0002_matematica_6ano livro de matemática
0002_matematica_6ano livro de matemática
 
atividade 8º ano entrevista - com tirinha
atividade 8º ano entrevista - com tirinhaatividade 8º ano entrevista - com tirinha
atividade 8º ano entrevista - com tirinha
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptxForças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
 

Análise crítica ao maabe

  • 1. Análise crítica ao MAABE Tarefa 2 Paula de Oliveira Novembro 2010 Página 1 Pertinência da existência de um Modelo de Avaliação para as Bibliotecas Escolares. Vivemos numa sociedade sujeita a rápidas transformações profissionais, culturais e sociais. Desde meados da década de 80 do século XX que se tem vindo a notar uma mudança de paradigma sociocultural - a Sociedade de Informação, devido aos desenvolvimentos operados nas Tecnologias da Informação e da Comunicação e que levaram à criação do mundo digital. A escola deverá proporcionar ao indivíduo competências tais como a capacidade de utilização e manejo das Tecnologias de Informação e Comunicação, a capacidade em desenvolver competências ao longo da vida, o pensamento crítico, a capacidade de análise e de resolução de problemas. Papert (1994) aponta como fundamentais alterar como os aprendentes e docentes comunicam assim como a maneira de ensinar e a forma de aprender. A escola actual terá de motivar os jovens para a aprendizagem e permitir o desenvolvimento de competências que permitam aprender ao longo da vida e resolver problemas O novo cenário na educação decorrente da globalização, fenómeno inevitável que modifica a economia, a sociedade de conhecimento e informação e o sistema educativo (Alvarino; Arzola ; Brunner ; Recart & Vizcarra, 2000), o apetrechamento das escolas com as novas tecnologias e a criação de novos ambientes de aprendizagem, obrigam a uma escola que se quer “pensada” de outro modo, originando a emergência de novas relações e práticas. Neste contexto, a Biblioteca Escolar (BE) surge não apenas como um espaço que oferece recursos, mas como um espaço que oferece informação em suportes diversificados, que interage com a escola, que participa em projectos e actividades e desenvolve um trabalho articulado com os docentes. É um espaço organizado de modo a contribuir para o desenvolvimento da literacia e da transformação da informação em conhecimento. A auto-avaliação da BE , numa perspectiva formativa, e entendida como um processo de melhoria da prestação de um serviço é fulcral na conjuntura actual em que a avaliação de qualquer serviço é uma realidade. A aplicação do MAABE poderá ter também um valor indiscutível na mudança de mentalidades, na afirmação e reconhecimento do papel da BE . A divulgação do modelo junto da comunidade educativa, o reconhecimento da necessidade da sua implementação e a transmissão dos resultados da sua aplicação junto dos órgãos competentes bem como a tomada de decisões sobre acções de melhoria constituem uma mais-valia para a afirmação da BE e para a consciencialização do seu papel. De facto, no Modelo de Auto- Avaliação da BE refere-se que “ (…) é importante que cada escola conheça o impacto que as actividades realizadas pela e com a BE vão tendo no processo de ensino e na aprendizagem, bem como o grau de eficiência e de eficácia dos serviços prestados e de satisfação dos utilizadores da BE.” (2010, p.4) . Só com um conhecimento do modo como o trabalho efectuado é percepcionado pela comunidade educativa é que a BE poderá desenvolver
  • 2. Análise crítica ao MAABE Tarefa 2 Paula de Oliveira Novembro 2010 Página 2 acções com vista à melhoria da qualidade do serviço prestado, que pouco tem a ver com aquele que era prestado há 15 anos… O modelo enquanto instrumento pedagógico e de melhoria de melhoria. Conceitos implicados. O criação de um modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares (MAABE), instrumento criado pela RBE, permitiu munir as escolas de um instrumento pedagógico para a realização da avaliação do trabalho da BE tendo como fim a melhoria constante do seu desempenho nos vários domínios de actuação, através da identificação dos pontos fortes e das fragilidades e da elaboração de planos de desenvolvimento adequados ao contexto de actuação da BE. O MAABE, como modelo avaliativo que é, pretende medir o impacto do serviço prestado pela BE ( quer no funcionamento da escola quer nos resultados da aprendizagens dos alunos) e o grau de satisfação dos utilizadores, e não o desempenho do coordenador ou da equipa . Pretende-se identificar os benefícios do trabalho realizado numa tomada de consciência progressiva da comunidade educativa do papel fulcral da BE enquanto estrutura pedagógica cuja função se afigura como indispensável na vida da escola e nas aprendizagens dos alunos. O processo de auto-avaliação da BE deverá envolver toda a escola e ser integrado no processo de auto-avaliação desta devido à sua relação com os objectivos do projecto educativo e a missão da escola. Este modelo, que e ngloba os vários níveis de escolaridade, assenta em conceitos-chave sendo estes o conceito de valor, atribuído pelos indivíduos, resultante da ideia do efeitos da BE e dos resultados obtidos. Centra-se no impacto qualitativo do seu trabalho junto dos utilizadores, identificando factores críticos de sucesso e áreas nucleares de trabalho. A auto-avaliação, processo inerente à gestão, parte de um conjunto de evidências e é entendida como um processo permanente , pedagógico e regulador que ajudará a BE a “aprender a crescer”, a seguir o melhor caminho no delineamento de acções promotoras do sucesso. Organização estrutural e funcional. O MAABE, como referido no documento da RBE (2010) é baseado noutros modelos já testados e aplicados. Visto que tem em conta a realidade portuguesa, a estrutura do modelo parece-me adequada. O MAABE estrutura-se em quatro domínios (apoio ao desenvolvimento curricular; leitura e literacia; projectos, parcerias e actividades livres de abertura à comunidade; gestão da BE) correspondentes às áreas nucleares do trabalho da BE e que são considerados como cruciais para o seu desenvolvimento e qualidade.
  • 3. Análise crítica ao MAABE Tarefa 2 Paula de Oliveira Novembro 2010 Página 3 Embora contendo quatro domínios, o modelo parece-me funcional, pois a avaliação de um domínio por ano facilita a sua aplicação. A prática baseada em evidências permite a triangulação dos dados e a síntese de dados provenientes de fontes diversificadas permitindo obter, deste modo, uma visão mais alargada acerca do impacto da prática e os seus resultados. É contudo necessário que o professor bibliotecário (PB) proceda sistematicamente à recolha das evidências. A possibilidade de adaptação dos instrumentos ao contexto de cada escola, é um dos aspectos positivos do modelo, pois cada escola e BE trabalha num contexto específico. Integração/ Aplicação à realidade da escola/ biblioteca escolar. Oportunidades e constrangimentos. O MAABE permite uma utilização flexível, com adaptação à realidade de cada escola e de cada BE. O preenchimento do formulário com o perfil de cada BE, a selecção de um domínio pelo professor bibliotecário bem como a recolha de evidências mostram que o modelo não é fechado e pode ser aplicado a realidades diferentes. Permitirá também, no meu ponto de vista, comparar a realidade de diferentes BE. O modelo de auto-avaliação pode ser aplicado aos diferentes níveis de ensino. E, como modelo aberto que é, permite a sua ligação ao processo de auto-avaliação da escola. O modelo constituiu uma oportunidade saber qual o caminho a seguir, que metodologia aplicar e como a operacionalizar. A sua aplicação implica o envolvimento da comunidade escolar no processo de auto-avaliação da BE e uma organização preparada para a aprendizagem contínua. Conseguir o envolvimento pressupõe, pois, jornadas formativas, apresentação do modelo, diálogo constante com docentes …Só com motivação, muita persistência e capacidade de diálogo é que o PB poderá conseguir mobilizar a comunidade para a importância e benefícios da aplicação do modelo. Gestão das mudanças que a sua aplicação impõe. Níveis de participação da e na escola. A aplicação de um modelo que possibilita que as bibliotecas realizem a avaliação da sua acção e definam estratégias de melhoria obriga a uma série de mudanças visto que toda a escola é implicada no processo avaliativo. Ao coordenador da BE e à equipa cabe a organização, a capacidade de liderança e a análise das evidências. A direcção, com a qual o PB partilha os resultados, não pode ficar alheia ao processo, pois acompanha e coadjuva o processo. Os professores colaboram nos inquéritos…e, no Conselho Pedagógico, discutem-se os resultados e emite-se o parecer sobre o relatório de auto-avaliação. A auto-avaliação implica para a BE a recolha sistemática de evidências, a redefinição das práticas que integram a BE nas estruturas de Ensino/Aprendizagem e a integração do modelo nas práticas de gestão da BE.
  • 4. Análise crítica ao MAABE Tarefa 2 Paula de Oliveira Novembro 2010 Página 4 Relativamente aos professores, é necessário que estes reconheçam a importância da integração da BE nas estruturas de Ensino/Aprendizagem e que vejam no PB um parceiro no percurso do aprendente. Quanto aos alunos, têm um papel activo e reconhecem o valor da aprendizagem com a intervenção da BE. REFERÊNCIAS Alvarino, C.; Arzola, S. ; Brunner, J. ; Recart, M. ; Vizcarra, R. (2000). Gestión escolar. Un estado del arte de la literatura. Paideia, 29, 15-43 Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar (2010). Rede de Bibliotecas Escolares-Ministério da Educação. Papert, S. (1994). A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática. Porto Alegre: Artes Médicas.