Este documento discute o diagnóstico diferencial das anemias em pediatria, abordando casos clínicos exemplificativos. Em três frases: Analisa os principais tipos de anemia que podem acometer crianças, como anemia ferropriva, fisiológica do recém-nascido, da prematuridade e falciforme, discutindo fatores de risco, sinais, sintomas, exames complementares e conduta terapêutica para cada situação.
Em algumas regiões do Brasil a anemia ferropriva ainda é considerada uma carência prevalente entre crianças menores de cinco anos.
Material de 09 de dezembro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Anemia na Infância - Palestra Educacional- Projeto de Intervenção apresentado pelos doutorandos do Internato em Pediatria I (PED I) da UFRN . Público Alvo: Pais e Cuidadores de crianças da Creche Amor de Mãe , no Bairro de Brasília Teimosa- Natal - Brasil -RN.
Em algumas regiões do Brasil a anemia ferropriva ainda é considerada uma carência prevalente entre crianças menores de cinco anos.
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Anemia na Infância - Palestra Educacional- Projeto de Intervenção apresentado pelos doutorandos do Internato em Pediatria I (PED I) da UFRN . Público Alvo: Pais e Cuidadores de crianças da Creche Amor de Mãe , no Bairro de Brasília Teimosa- Natal - Brasil -RN.
...
No cenário internacional, o Brasil assumiu as metas dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, dentre as quais está a redução da mortalidade infantil. O Objetivo do Desenvolvimento do Milênio 4 (ODM 4) tem como meta reduzir em dois terços, entre 1990 e 2015, a mortalidade de crianças menores de 5 anos de idade. Em 2008, a taxa de mortalidade na infância no Brasil era de 22,8 óbitos por mil NV, com redução consistente em todas as
regiões do País nos últimos anos. Desde 1990, ano-base para comparação do avanço dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), até 2008, a redução nacional média foi de
58%, com diferenças regionais: 62% na região Nordeste, 57% na região Sul, 55% na região Sudeste e 53% nas regiões Norte e Centro-Oeste.
Na meta definida para este ODM, a taxa de mortalidade na infância deve ser reduzida para 17,9 óbitos por mil NV até 2015. Estima-se que, se persistir a tendência de redução atual, o Brasil atingirá a meta antes do prazo.
...
A Aloimunização RhD e a DHPN devem ser consideradas pelos gestores e profissionais de saúde que trabalham com gestantes como evento sentinela, pois refletem a qualidade da assistência nos serviços de saúde e as condições de saúde da população.
Material de 11 de setembro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidadeblogped1
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade- Casos Clínicos- Seminário apresentado no Internato em Pediatria I (PED I) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte( UFRN) .
A anemia por deficiência de ferro é considerada um grave problema de saúde pública no Brasil em virtude das altas prevalências e da estreita relação com o desenvolvimento
das crianças. No mundo, é considerada a carência nutricional de maior magnitude, destacando-se a elevada prevalência em todos os segmentos sociais, acometendo
principalmente crianças menores de dois anos de idade e gestantes (WHO, 2008; BRASIL, 2009a).
Com relação à magnitude da anemia no País, dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde mostram que a prevalência entre menores de cinco anos é de
20,9%, sendo de 24,1% em crianças menores de dois anos (BRASIL, 2009a). Diversos estudos realizados no País apontam que a mediana da prevalência de anemia em
crianças menores de cinco anos é de 50%, chegando a 52% naquelas que frequentavam escolas/creches e 60,2% nas que frequentavam Unidades Básicas de Saúde (JORDÃO; BERNARDI; BARROS FILHO 2009; VIEIRA; FERREIRA, 2010).
Sobre a estreita relação da anemia com o desenvolvimento das crianças, estudos comprovam que aquelas que apresentaram anemia durante os primeiros anos de
vida, mesmo quando tratadas, possuem maior probabilidade de baixo rendimento escolar em idades posteriores. A anemia na infância também está relacionada com a baixa produtividade em adultos, o que contribui para a transmissão intergeracional da pobreza com sérias implicações para o desenvolvimento de um país (GRANTHAMMCGREGOR et al., 2007; WALKER et al., 2007; ENGLE et al., 2007, 2011).
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU) blogped1
Infecção do Trato Urinário na Infância- Aula apresentada pela Professora do Departamento de Pediatria e Médica do Hospital de Pediatria Prof. Heriberto Ferreira Bezerra (HOSPED) , Profª Ana Karina da Costa Dantas
Todo recém-nascido deve ser mantido em ambiente de termoneutralidade, ou seja, na faixa de temperatura ambiente na qual a taxa metabólica é mínima e a temperatura corporal é mantida sem alteração na produção ou perda de calor.
Controlar a temperatura dos recém-nascidos, especialmente dos pré-termo, resulta em maior sobrevida e melhor prognóstico.
Material de 06 de setembro de 2018
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Eixo: Atenção ao Recém-nascido
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Cesar Passamani – Médico neonatologista (CREMEB – 20597) – Teixeira de Freitas
Adaptado de: de Almeida, MFB, Guinsburg, R. Programa de Reanimação Neonatal da SBP: Condutas 2011
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No cenário internacional, o Brasil assumiu as metas dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, dentre as quais está a redução da mortalidade infantil. O Objetivo do Desenvolvimento do Milênio 4 (ODM 4) tem como meta reduzir em dois terços, entre 1990 e 2015, a mortalidade de crianças menores de 5 anos de idade. Em 2008, a taxa de mortalidade na infância no Brasil era de 22,8 óbitos por mil NV, com redução consistente em todas as
regiões do País nos últimos anos. Desde 1990, ano-base para comparação do avanço dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), até 2008, a redução nacional média foi de
58%, com diferenças regionais: 62% na região Nordeste, 57% na região Sul, 55% na região Sudeste e 53% nas regiões Norte e Centro-Oeste.
Na meta definida para este ODM, a taxa de mortalidade na infância deve ser reduzida para 17,9 óbitos por mil NV até 2015. Estima-se que, se persistir a tendência de redução atual, o Brasil atingirá a meta antes do prazo.
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A Aloimunização RhD e a DHPN devem ser consideradas pelos gestores e profissionais de saúde que trabalham com gestantes como evento sentinela, pois refletem a qualidade da assistência nos serviços de saúde e as condições de saúde da população.
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Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade- Casos Clínicos- Seminário apresentado no Internato em Pediatria I (PED I) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte( UFRN) .
A anemia por deficiência de ferro é considerada um grave problema de saúde pública no Brasil em virtude das altas prevalências e da estreita relação com o desenvolvimento
das crianças. No mundo, é considerada a carência nutricional de maior magnitude, destacando-se a elevada prevalência em todos os segmentos sociais, acometendo
principalmente crianças menores de dois anos de idade e gestantes (WHO, 2008; BRASIL, 2009a).
Com relação à magnitude da anemia no País, dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde mostram que a prevalência entre menores de cinco anos é de
20,9%, sendo de 24,1% em crianças menores de dois anos (BRASIL, 2009a). Diversos estudos realizados no País apontam que a mediana da prevalência de anemia em
crianças menores de cinco anos é de 50%, chegando a 52% naquelas que frequentavam escolas/creches e 60,2% nas que frequentavam Unidades Básicas de Saúde (JORDÃO; BERNARDI; BARROS FILHO 2009; VIEIRA; FERREIRA, 2010).
Sobre a estreita relação da anemia com o desenvolvimento das crianças, estudos comprovam que aquelas que apresentaram anemia durante os primeiros anos de
vida, mesmo quando tratadas, possuem maior probabilidade de baixo rendimento escolar em idades posteriores. A anemia na infância também está relacionada com a baixa produtividade em adultos, o que contribui para a transmissão intergeracional da pobreza com sérias implicações para o desenvolvimento de um país (GRANTHAMMCGREGOR et al., 2007; WALKER et al., 2007; ENGLE et al., 2007, 2011).
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Infecção do Trato Urinário na Infância- Aula apresentada pela Professora do Departamento de Pediatria e Médica do Hospital de Pediatria Prof. Heriberto Ferreira Bezerra (HOSPED) , Profª Ana Karina da Costa Dantas
Todo recém-nascido deve ser mantido em ambiente de termoneutralidade, ou seja, na faixa de temperatura ambiente na qual a taxa metabólica é mínima e a temperatura corporal é mantida sem alteração na produção ou perda de calor.
Controlar a temperatura dos recém-nascidos, especialmente dos pré-termo, resulta em maior sobrevida e melhor prognóstico.
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Cesar Passamani – Médico neonatologista (CREMEB – 20597) – Teixeira de Freitas
Adaptado de: de Almeida, MFB, Guinsburg, R. Programa de Reanimação Neonatal da SBP: Condutas 2011
De acordo com dados da Organização Mundial de
Saúde – OMS, em tempos de paz, pelo menos 10% das
crianças de qualquer país nascem ou adquirem impedimentos,
físicos, mentais ou sensoriais, que interferirão no seu
desenvolvimento
A saúde infantil, assim como a alimentação das crianças, merece uma atenção especial, para que o crescimento seja o mais saudável possível. Pelo ensino a distância você poderá fazer o curso de Atenção à Saúde Infantil, que abrirá novos horizontes profissionais para quem lida com crianças de diversas idades e deseja adquirir técnicas necessárias para um crescimento saudável, através da abordagem de temas como o sono e a criança, a anemia ferropriva, a importância da higiene, entre outros assuntos relevantes. Neste curso online você pode estudar em casa por um material de qualidade, obter o seu certificado e uma melhor colocação profissional em pouco tempo.
Importancia de conocer el sindrome adenomegalico, como patologia que puede ser diagnosticada en los niños y niñas y que requeire un adecuado tratamiento
Sessão Anátomo - Clínica - Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) - Residência Médica em Pediatria - Departamento de Pediatria (DPEDI) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Natal RN.
Arterite de Takayasu - Relato de Caso - Sessão Anátomo - Clínica (30/05/2014) - Residência Médica em Pediatria - Departamento de Pediatria (DPEDI) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Natal - Brasil.
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Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
proposta curricular da educação de jovens e adultos da disciplina geografia, para os anos finais do ensino fundamental. planejamento de unidades, plano de curso da EJA- GEografia
para o professor que trabalha com a educação de jovens e adultos- anos finais do ensino fundamental.
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
Escola de Medicina
Internato em Pediatria – MOV, HIJPII, HJXXIII e Santa Casa
Diagnóstico
diferencial das
anemias em pediatria
Daniel do Nascimento Antônio
Marco Túlio Froes Duarte
2. Introdução
Define-se anemia quando a hemoglobina ou
hematócrito estão dois desvios padrões abaixo
da média para a população analisada
SANDOVAL, C. Approach to the child with anemia in UpToDate, 2013.
Varia com a faixa etária analisada
Anemia por si só não é um diagnóstico
3. Como suspeitar?
Anamnese
História:
Familiar, nascimento, hospitalizações, dieta,
viagens, socioeconômica
Sintomas: Letargia, taquicardia e palidez. Sangramento e
hemólise
Exame Físico:
ACV e AR
Face, olhos, boca, pele, peito, mão, AGI,
5. Como diagnosticar?
JANUS, J. et al. Evaluation of anemia in children. American family physician, Vol. 81 No. 15 June, 2010
6. Como diagnosticar?
JANUS, J. et al. Evaluation of anemia in children. American family physician, Vol. 81 No. 15 June, 2010
7. Como diagnosticar?
JANUS, J. et al. Evaluation of anemia in children. American family physician, Vol. 81 No. 15 June, 2010
8. Abordagem baseada em casos
RN a termo, parto vaginal com fórceps, está no segundo
dia de vida e durante a avaliação, a pediatra observa que
criança está hipocorada 2+/4+, ictérica zona III de
Kramer e agitada. Ao exame físico observa pequeno
cefalohematoma que não havia sido notado no primeiro
exame. A dosagem de reticulócitos é de 12, a bilirrubina
total é 10, sendo a BI de 9,9, a hemoglobina é de 9 g/dL
e o teste de Coombs direto é negativo.
10. Abordagem baseada em casos
RN que evoluem com anemia nos
primeiros dias de vida
Hemólise
Sangramentos
Propedeutica básica: hemograma,
reticulócitos, teste de Coombs direto e
bilirrubinas
11. Abordagem baseada em casos
24 h de vida
Hemólise
Imunomediadas (ABO,
Rh, outros isogrupos)
Coombs direito positivo e
esferócitos no esfregaço
12. Abordagem baseada em casos
Sangramentos
Reabsorção de
cefalohematomas e
sangramentos intracranianos
Coombs direito
negativo
13. Abordagem baseada em casos
Mãe leva sua filha de 2 meses vida ao clínico da ESF local
com queixa de palidez. Trata-se de RN a termo, parto
sem intercorrências, peso de nascimento 3000g,
pesando na consulta 4400g, hipocorada 1+/4+, ativa,
reativa, com boa pega, alimentando-se exclusivamente
de leite materno, eliminações fisiológicas presentes e
sem alterações. Exame físico sem alterações. Solicitado
hemograma que evidencia hemoglobina de 10 mg/dL.
15. Abordagem baseada em casos
Anemia fisiológica do RN
A partir do 7º dia de vida.
Redução nos níveis de eritropoietina (EPO).
16. Abordagem baseada em casos
Elevação da
SpO2 ≥ 95%
Redução nos
níveis de EPO
Queda nos
níveis de
hemoglobina
e reticulócitos
Aumento nos níveis
2,3-DG, facilitando a
liberação do O2
17. Abordagem baseada em casos
Anemia fisiológica do RN
Queda nos níveis de Hb até 6-8ª semana.
Não é necessário tratamento.
18. Abordagem baseada em casos
Mãe leva sua RN de 20 dias vida ao clínico da ESF local
com queixa de palidez. Trata-se de RN nascido com 32
semanas, parto sem intercorrência, peso de nascimento
2400g, pesando na consulta 3200g, hipocorada 2+/4+,
ativa, reativa, anictérica, alimentando-se exclusivamente
de leite materno e com eliminações fisiológicas
presentes sem alterações. Solicitado hemograma que
evidencia hemoglobina de 8 mg/dL.
20. Abordagem baseada em casos
Anemia da prematuridade
Exacerbação do quadro de anemia fisiológica.
Prematuros são mais vulneráveis aos processos
de modificação do perfil eritrocitário.
21. Abordagem baseada em casos
1) Menor reserva de
ferro
2) Menor tempo de sobrevivência
das hemácias fetais
3) Maior taxa
metabólica
4) Necessidade de sucessivas coletas
de sangue
22. Abordagem baseada em casos
Anemia da prematuridade
Profilaxia:
- Ferro elemento: 2-4 mg/kg/dia;
- Eritropoietina recombinante;
- Vitamina E.
23. Reduziu a necessidade transfusões de CH, mas com importância
clínica limitada
Aumento significativo na taxa de retinopatia da prematuriade
Devido a falta de benefícios claros e aumento no risco de
retinopatia, não deve ser recomendada de rotina
24. Não há diferenças entre a administração precoce ou tardia de
eritropoietina.
Também há aumento no risco de retinopatia da prematuridade
Devido a falta de benefícios claros e aumento no risco de
retinopatia, não deve ser recomendada de rotina
25. A suplementação reduziu o risco de hemorragias intracranianas,
com aumento significativo no risco de sepse (sobretudo em
extremo baixo peso)
Sem evidências para suplementação naqueles RN com vitamina
E ≥ 3.5 mg/dL
26. Abordagem baseada em casos
Lactente de 8 meses de idade é trazido para consulta
médica de rotina e a mãe refere que a criança está um
pouco irritada há 1 mês. Apresenta-se descorada 2+/4+,
baço palpável a 1cm no RCE e presença de SS II/VI, com
restante do exame sem alterações. O paciente foi um RN
a termo, pesou 2570g ao nascimento e recebeu leite
materno por 3 meses. Atualmente toma leite integral 7
vezes ao dia e sopa de legumes 2 vezes ao dia.
27. Abordagem baseada em casos
Anemia ferropriva
Deficiência nutricional mais comum
em crianças.
OMS estima que ¼ da população
mundial tenha essa deficiência
28. Abordagem baseada em casos
Anemia ferropriva
- Quais são os fatores de risco?
- Como realizar a prevenção?
- Quais são os sinais e os sintomas?
- Como diagnosticar laboratorialmente?
- Quais as necessidades desse elemento?
- Quais os reais benefícios do tratamento?
29. Abordagem baseada em casos
Anemia ferropriva
- Quais são os fatores de risco?
- Como realizar a prevenção?
- Quais são os sinais e os sintomas?
- Como diagnosticar laboratorialmente?
- Quais as necessidades desse elemento?
- Quais os reais benefícios do tratamento?
31. Abordagem baseada em casos
Anemia ferropriva
1) Perinatais
Ao nascimento: Hb entre 15-17g/dL
Estoques de ferro duram até 6
meses de vida.
32. Abordagem baseada em casos
Anemia ferropriva
1) Perinatais
- Deficiência de ferro materna durante gravidez
- Prematuridade
- Hemorragia materno-fetal
- Eventos hemorrágicos perinatais
33. A suplementação de ferro está associada com
aumento significativo no peso ao nascimento e a
redução do risco de RN com baixo peso.
34. Abordagem baseada em casos
Anemia ferropriva
2) Dietéticos
- Ingesta deficiente de ferro
- Inserção do leite de vaca antes dos 12 meses
de vida
- Perda sanguínea oculta devida a colite
induzida pelo leite de vaca
36. Abordagem baseada em casos
Anemia ferropriva
- Quais são os fatores de risco?
- Como realizar a prevenção?
- Quais são os sinais e os sintomas?
- Como diagnosticar laboratorialmente?
- Quais as necessidades desse elemento?
- Quais os reais benefícios do tratamento?
37. Abordagem baseada em casos
Anemia ferropriva
- Encorajar o aleitamento materno exclusivo
até os 6 meses de vida
- A partir dos seis meses, encorajar a inserção
de alimentos ricos em vitamina C e papas de
carnes
38. Abordagem baseada em casos
Anemia ferropriva
- Evitar o leite de vaca até os 12 meses de vida
- Crianças de 1-5 anos não devem ingerir mais
que 600 mL de leite por dia
39. Abordagem baseada em casos
Anemia ferropriva
- Quais são os fatores de risco?
- Como realizar a prevenção?
- Quais são os sinais e os sintomas?
- Como diagnosticar laboratorialmente?
- Quais as necessidades desse elemento?
- Quais os reais benefícios do tratamento?
41. Abordagem baseada em casos
Anemia ferropriva
- Quais são os fatores de risco?
- Como realizar a prevenção?
- Quais são os sinais e os sintomas?
- Como diagnosticar laboratorialmente?
- Quais as necessidades desse elemento?
- Quais os reais benefícios do tratamento?
42. Abordagem baseada em casos
Anemia ferropriva
-
Hemograma:
anemia
microcítica
e
hipocrômica, RDW aumentado, plaquetose.
- Ferritina (estoques de ferro, proteína de fase
aguda positiva): diminuida.
43. Abordagem baseada em casos
Anemia ferropriva
- Reticulócitos
VR entre 0,5 a 1,5%%
Anemia ferropriva esse valor é baixo
45. Abordagem baseada em casos
Anemia ferropriva
Tratamento empírico com sulfato ferroso
naquelas crianças com história e exames
positivos e hemograma compatível.
Deve-se observar aumento de 1g/dL na Hb
dos pacientes com deficiência de ferro.
46. Abordagem baseada em casos
Anemia ferropriva
Naqueles com anemia severa Hb < 7, doença
sistêmica
grave,
deve-se
propedêutica completa.
realizar
a
47. Abordagem baseada em casos
Anemia ferropriva
- Quais são os fatores de risco?
- Como realizar a prevenção?
- Quais são os sinais e os sintomas?
- Como diagnosticar laboratorialmente?
- Quais as necessidades desse elemento?
- Quais os reais benefícios do tratamento?
48. Abordagem baseada em casos
Anemia ferropriva
Lactentes
a
termo:
1
mg/kg
com
os
suplementos iniciando-se aos 6 meses de vida
(SBP).
Prematuros: 2-4 mg/kg, com os suplementos
iniciando-se com 1 mês de vida em crianças em
aleitamento materno.
49. Abordagem baseada em casos
Anemia ferropriva
Crianças de 1-3 anos: 7 mg/dia
Crianças de 4-8 anos: 10 mg/dia
Crianças dos 9-13 anos: 8 mg/dia
50. Abordagem baseada em casos
Anemia ferropriva
Sulfato ferroso – 25 mg/mL.
Administrar
preferencialmente
entre
as
refeições com sucos cítricos.
Irritação gástrica: diminui com alimentos, mas
também diminui a absorção
51. Abordagem baseada em casos
Anemia ferropriva
O tratamento deve ser estendido de 3 a 6
meses, a fim de repor os estoques de ferro.
Tratamento não surta efeito: considerar outros
diagnósticos (ex.: parasitoses, leite de vaca)
52. Abordagem baseada em casos
Anemia ferropriva
- Quais são os fatores de risco?
- Como realizar a prevenção?
- Quais são os sinais e os sintomas?
- Como diagnosticar laboratorialmente?
- Quais as necessidades desse elemento?
- Quais os reais benefícios do tratamento?
53. Abordagem baseada em casos
Anemia ferropriva
- Correção da anemia
- Desenvolvimento neuro-psicomotor
WALTER T., 1996.
56. A) Peso final B) Peso final para idade C) Ganho de peso
57. Maior risco de vômitos (RR 1.38, 95% IC 1.10-
1.73) e de febre (RR 1.16, 95% IC 1.02-1.31).
Conclusão: reduz anemia, os efeitos adversos
da
suplementação
e
no
crescimento e
desenvolvimento são inconclusivos.
58.
59.
60. Abordagem baseada em casos
Carla leva sua filha, lactente de 40 dias de vida ao posto
de saúde com o resultado do teste do pezinho no qual
consta o seguinte resultado: presença de traço para
anemia falciforme. A mãe está muito preocupada com o
resultado. Como orientar essa mãe?
61. Abordagem baseada em casos
Anemia falciforme
Tranquilizar a mãe
Orientar quanto à benignidade do caso
Em
caso
de
casamento,
aconselhamento genético
realizar
62. Abordagem baseada em casos
Anemia falciforme
Mas e se a criança fosse
portadora da doença?
65. Abordagem baseada em casos
• Anemia falciforme
• Crise aplásica
• Parvovirus
• Anemia grave com recuperação em 10 dias
• Hipersequestração esplênica
• Esplenomegalia
• Lactentes
• Reposição volêmica, hemoconcentrado e esplectomia
• Priapismo
66. Abordagem baseada em casos
• Anemia falciforme
• 1° entrevista com pediatra:
• Cronicidade, ausência de cura e hereditariedade
• Fornecer atestado com medidas de emergência
• Acompanhamento multidisciplinar
67. Abordagem baseada em casos
• Anemia falciforme
• 1° entrevista com pediatra:
• Antibiótico profilaxia até 5 anos
• Penicilina V oral 125mg/ dose de 12/12 h em <3 anos
• Penicilina V oral 250mg/dose de 12/12 h em >3 anos
300.000U <10kg
• Penicilina benzatina IM
600.000U de 10kg a 25kg
1.200.000U > 25kg
• Acido fólico: uso continuo 0,5mg a 1mg por dia
• Fazer US anualmente após 5 anos
21/21 dias
68. Abordagem baseada em casos
• Anemia falciforme
• Fatores de risco:
•
•
•
•
•
•
•
•
Idade < 3 anos
Febre > 38°C
Desidratação
Vomito recorrente
Aumento de volume articular
Dor abdominal
Sintomas neurológicos
priapismo
• Obs: Criança < 3 anos com febre > 38,5°C tem que hospitalizar e
iniciar ampicilina mesmo na ausência de outros sintomas
69. Referências
1) LEÃO, E. Pediatria Ambulatorial. 4 ed, 2005.
2) BEHRMAN, R. E., KLIEGMAN, R; JENSON, H. B. Nelson:
Tratado de Pediatria. 17°ed. Editora Elsevier, 2005.
3) MAHONEY, D. H. Iron deficiency in infants and young
children: Screening, prevention, clinical manifestations, and
diagnosis in UpToDate, 2013.
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