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Encontro(s) - Bibliotecas: Desafios na sociedade actual


Tondela, 31 de Março de 2011
Encontro(s) - Bibliotecas: Desafios na sociedade actual
 A leitura no outro lado do espelho
Tondela, 31 de Março de 2011
A leitura no outro lado do espelho




Não nascemos leitores. Tornamo-nos leitores. O difícil
            é permanecermos leitores.
                                               Bérnard Épin
A leitura no outro lado do espelho


“Ler para aprender. Esta fórmula parece-nos uma evidência,
hoje em dia. Desde o séc. XIX saber ler e a prática da leitura
 definem as condições de acesso ao conhecimento. Ler é o
     instrumento imprescindível sem o qual aprender é
    impossível. Analfabetismo e ignorância tornaram-se
                        sinónimos.”
                            Chartir, Roger. Aprender a leer, leer para aprender
A leitura no outro lado do espelho


  “A questão da literacia (…) comporta hoje a intervenção de um
  factor novo, sob muitos aspectos, decisivo. Sinto-me tentado a
  chamar-lhe uma terceira cultura. É a da revolução electrónica,
   (…) a revolução que deu origem aos computadores actuais, à
  Internet, à teia global, ao marketing planetário (…) e aos meios
  teoricamente ilimitados de armazenamento e recuperação em
    bancos de dados e motores de busca. (…) Nenhum artefacto
   ou invenção, desde sem dúvida a domesticação do fogo pelo
     homem, terá exercido um impacto configurador sobre as
      actividades quotidianas da humanidade comparável ao
    exercido pelo PC e pelo portátil, pelo SMS, e pela Internet”
                                       Steiner, George, Os livros que não escrevi
A leitura no outro lado do espelho


Factores geradores de mudanças nas práticas:
O desenvolvimento das democracias reclama uma cidadania
mais activa e crítica na interpretação das mensagens
Novas formas de acesso à informação e ao lazer
Novos cenários de aprendizagem da leitura
 e da escrita
A internet introduziu novas comunidades discursivas
Rapidez e imediatismo dos motores de busca no acesso à
informação.
A leitura no outro lado do espelho



 A leitura adquire maior complexidade e diversidade (modelo humanista
  vs cultura tecnológica) :
    Hipertextualidade substitui a linearidade da escrita em papel
    O leitor constrói o seu percurso
    Intertextualidade - toma decisões a partir de links que o levam a
     outros documentos ou outras partes do documento ( textos
     fragmentados)
A leitura no outro lado do espelho



   (cont.)
    Integração de diferentes modos de representação do
   conhecimento (escrita, oralidade, som, imagem, vídeo)
    Criam-se documentos mais complexos – novos registos
   verbais, abreviaturas, léxico específico, maior informalidade
   de estilo
    Diluição da distância entre oralidade e escrita
Exigência de níveis mais elaborados de leitura para o sucesso
escolar, individual e social
A leitura no outro lado do espelho



 A revolução digital que vem ocorrendo no presente modificou
 tudo de uma vez, os suportes de escrita, as técnicas de
 reprodução e disseminação e as maneiras de ler. Tal
 simultaneidade é inédita na história da humanidade.
                                              Chartier, Roger.
A leitura no outro lado do espelho

   “A leitura sofre a concorrência de outras fontes de diversão e
informação, em especial os meios audiovisuais, que exercem desde
     a infância um poderoso fascínio (…) Porque dizemos que a
 concorrência de estas outras magias é desleal? Porque não joga só
com o brilho das suas imagens, ou com o caudal de informação, ou
  com a variedade dos seus conteúdos. O problema é que intoxica
                   com a sua facilidade e rapidez.”
                                                                  Marina, José António.
                                           A magia de leer”.Barcelona: Plaza Janés, 2005
A leitura no outro lado do espelho

  Novos cenários para as práticas de leitura reclamam um novo
 sujeito leitor, apto a dominar literacias múltiplas, nos ambientes
      informacionais em que vivemos e nos movimentamos.



Maior responsabilidade da escola e da
biblioteca na criação de condições favoráveis:
 à aprendizagem
 ao seu desenvolvimento
À sustentabilidade/permanência dos
hábitos de leitura.


              O leitor é um sujeito em construção
A leitura no outro lado do espelho


Formar leitores exige atender a uma tripla dimensão: ensinar a ler,
a desfrutar a leitura, e a ler para aprender. Estas dimensões não
têm carácter consecutivo; em qualquer momento em que se
planificam experiências educativas destinadas a promover a
leitura resulta necessário tê-las em conta.          Isabel Solé Gallart
A leitura no outro lado do espelho



   A biblioteca não é um fim em si mesmo, justifica-se pela
comunidade que serve. Constitui um equipamento educativo
 e cultural que, na articulação com os professores, se afirma
 como um agente dinâmico do desenvolvimento individual,
     colectivo e de apoio às práticas lectivas e de leitura.
A leitura no outro lado do espelho


Stephen Krashen mostra:

 Impacto da BE no rendimento escolar, pelo acesso que
permite a materiais de leitura diversificados

 Alunos com maior acesso a diferentes fontes de materiais
de leitura – especialmente os que correspondem aos
interesses do aluno – lêem por vontade própria, em maior
quantidade, com mais frequência e obtêm melhores
qualificações

 Melhores condições para a leitura promovem
comportamentos leitores mais diversificados
A leitura no outro lado do espelho
Biblioteca, parceira do professor
Disponibiliza equipamentos e recursos que sustentam a acção educativa e
formativa do professor.
Promove :
    • estratégias que aproximem a criança, o jovem do livro, criando-lhe
    a necessidade de ler e escrever, favorecendo a sua participação
    activa, reflexiva e crítica
    • experiências de leitura estimulantes, emotivas e satisfatórias
    •planificação e avaliação de estratégias que fortaleçam o
    crescimento de crianças e jovens enquanto leitores

Atenua as desigualdades no acesso ao livro
 ou outros suportes de leitura
A leitura no outro lado do espelho


Biblioteca, parceira professor
 Promove (cont) :

       • aprendizagem de técnicas de trabalho

       • uso crítico da informação;

       • formação leitores autónomos
         no acesso, selecção,
         tratamento e produção
        de todo o tipo de informação
A leitura no outro lado do espelho


…

- liberdade para aceder/ escolher as suas leituras
- adequação ao percurso individual dos alunos
- metodologias activas
- a aprendizagem ao longo da vida
- sensibilização das famílias
- as parcerias externas, nomeadamente com a Biblioteca
Pública …
A leitura no outro lado do espelho

Biblioteca, parceira do professor

    • Promove o trabalho colaborativo com os professores

    • Desenvolve parcerias e trabalho de equipa

    • Constrói equipas flexíveis e complementares que favoreçam a
    partilha de saberes

    • Promove a utilização dos instrumentos da web 2.0 para
    facilitar a comunicação, colaboração e criatividade entre os
    utlizadores

    • Integra os conteúdos e os meios próprios à geração Net,
    criando novas oportunidades de envolvimento na construção
    do conhecimento
A leitura no outro lado do espelho

 “A leitura frequente é o melhor meio que possuímos para a apropriação
da linguagem e das suas criações. É o grande instrumento, o instrumento
  óbvio. A riqueza lexical, a argumentação, a explicação, a expressão dos
   sentimentos, a compreensão do outro, a liberdade de pensamento,
 adquirem-se através da leitura. Talvez isto seja o mais peculiar da nossa
     proposta: cremos que ler é necessário para nos apropriarmos da
linguagem, e que é importante fomentar o prazer de ler, porque assim se
                         facilita essa apropriação.”
                                    Marina, José António. A magia de leer”.Barcelona: Plaza
                                                                               Janés, 2005
“Estamos seguros que se é a
                               escola inteira que educa, (...) a
                                  biblioteca deve servir para
                              reforçar esta unidade leitora. A
                                 leitura poderia ser o grande
                             sistema circulatório que manteria
                                vivo o organismo educativo”.
                             Marina, José António. A magia de leer”.Barcelona: Plaza Janés, 2005




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Desafios da leitura na era digital

  • 1. Encontro(s) - Bibliotecas: Desafios na sociedade actual Tondela, 31 de Março de 2011
  • 2. Encontro(s) - Bibliotecas: Desafios na sociedade actual A leitura no outro lado do espelho Tondela, 31 de Março de 2011
  • 3. A leitura no outro lado do espelho Não nascemos leitores. Tornamo-nos leitores. O difícil é permanecermos leitores. Bérnard Épin
  • 4. A leitura no outro lado do espelho “Ler para aprender. Esta fórmula parece-nos uma evidência, hoje em dia. Desde o séc. XIX saber ler e a prática da leitura definem as condições de acesso ao conhecimento. Ler é o instrumento imprescindível sem o qual aprender é impossível. Analfabetismo e ignorância tornaram-se sinónimos.” Chartir, Roger. Aprender a leer, leer para aprender
  • 5. A leitura no outro lado do espelho “A questão da literacia (…) comporta hoje a intervenção de um factor novo, sob muitos aspectos, decisivo. Sinto-me tentado a chamar-lhe uma terceira cultura. É a da revolução electrónica, (…) a revolução que deu origem aos computadores actuais, à Internet, à teia global, ao marketing planetário (…) e aos meios teoricamente ilimitados de armazenamento e recuperação em bancos de dados e motores de busca. (…) Nenhum artefacto ou invenção, desde sem dúvida a domesticação do fogo pelo homem, terá exercido um impacto configurador sobre as actividades quotidianas da humanidade comparável ao exercido pelo PC e pelo portátil, pelo SMS, e pela Internet” Steiner, George, Os livros que não escrevi
  • 6. A leitura no outro lado do espelho Factores geradores de mudanças nas práticas: O desenvolvimento das democracias reclama uma cidadania mais activa e crítica na interpretação das mensagens Novas formas de acesso à informação e ao lazer Novos cenários de aprendizagem da leitura e da escrita A internet introduziu novas comunidades discursivas Rapidez e imediatismo dos motores de busca no acesso à informação.
  • 7. A leitura no outro lado do espelho  A leitura adquire maior complexidade e diversidade (modelo humanista vs cultura tecnológica) :  Hipertextualidade substitui a linearidade da escrita em papel  O leitor constrói o seu percurso  Intertextualidade - toma decisões a partir de links que o levam a outros documentos ou outras partes do documento ( textos fragmentados)
  • 8. A leitura no outro lado do espelho (cont.)  Integração de diferentes modos de representação do conhecimento (escrita, oralidade, som, imagem, vídeo)  Criam-se documentos mais complexos – novos registos verbais, abreviaturas, léxico específico, maior informalidade de estilo  Diluição da distância entre oralidade e escrita Exigência de níveis mais elaborados de leitura para o sucesso escolar, individual e social
  • 9. A leitura no outro lado do espelho A revolução digital que vem ocorrendo no presente modificou tudo de uma vez, os suportes de escrita, as técnicas de reprodução e disseminação e as maneiras de ler. Tal simultaneidade é inédita na história da humanidade. Chartier, Roger.
  • 10. A leitura no outro lado do espelho “A leitura sofre a concorrência de outras fontes de diversão e informação, em especial os meios audiovisuais, que exercem desde a infância um poderoso fascínio (…) Porque dizemos que a concorrência de estas outras magias é desleal? Porque não joga só com o brilho das suas imagens, ou com o caudal de informação, ou com a variedade dos seus conteúdos. O problema é que intoxica com a sua facilidade e rapidez.” Marina, José António. A magia de leer”.Barcelona: Plaza Janés, 2005
  • 11. A leitura no outro lado do espelho Novos cenários para as práticas de leitura reclamam um novo sujeito leitor, apto a dominar literacias múltiplas, nos ambientes informacionais em que vivemos e nos movimentamos. Maior responsabilidade da escola e da biblioteca na criação de condições favoráveis:  à aprendizagem  ao seu desenvolvimento À sustentabilidade/permanência dos hábitos de leitura. O leitor é um sujeito em construção
  • 12. A leitura no outro lado do espelho Formar leitores exige atender a uma tripla dimensão: ensinar a ler, a desfrutar a leitura, e a ler para aprender. Estas dimensões não têm carácter consecutivo; em qualquer momento em que se planificam experiências educativas destinadas a promover a leitura resulta necessário tê-las em conta. Isabel Solé Gallart
  • 13. A leitura no outro lado do espelho A biblioteca não é um fim em si mesmo, justifica-se pela comunidade que serve. Constitui um equipamento educativo e cultural que, na articulação com os professores, se afirma como um agente dinâmico do desenvolvimento individual, colectivo e de apoio às práticas lectivas e de leitura.
  • 14. A leitura no outro lado do espelho Stephen Krashen mostra:  Impacto da BE no rendimento escolar, pelo acesso que permite a materiais de leitura diversificados  Alunos com maior acesso a diferentes fontes de materiais de leitura – especialmente os que correspondem aos interesses do aluno – lêem por vontade própria, em maior quantidade, com mais frequência e obtêm melhores qualificações  Melhores condições para a leitura promovem comportamentos leitores mais diversificados
  • 15. A leitura no outro lado do espelho Biblioteca, parceira do professor Disponibiliza equipamentos e recursos que sustentam a acção educativa e formativa do professor. Promove : • estratégias que aproximem a criança, o jovem do livro, criando-lhe a necessidade de ler e escrever, favorecendo a sua participação activa, reflexiva e crítica • experiências de leitura estimulantes, emotivas e satisfatórias •planificação e avaliação de estratégias que fortaleçam o crescimento de crianças e jovens enquanto leitores Atenua as desigualdades no acesso ao livro ou outros suportes de leitura
  • 16. A leitura no outro lado do espelho Biblioteca, parceira professor Promove (cont) : • aprendizagem de técnicas de trabalho • uso crítico da informação; • formação leitores autónomos no acesso, selecção, tratamento e produção de todo o tipo de informação
  • 17. A leitura no outro lado do espelho … - liberdade para aceder/ escolher as suas leituras - adequação ao percurso individual dos alunos - metodologias activas - a aprendizagem ao longo da vida - sensibilização das famílias - as parcerias externas, nomeadamente com a Biblioteca Pública …
  • 18. A leitura no outro lado do espelho Biblioteca, parceira do professor • Promove o trabalho colaborativo com os professores • Desenvolve parcerias e trabalho de equipa • Constrói equipas flexíveis e complementares que favoreçam a partilha de saberes • Promove a utilização dos instrumentos da web 2.0 para facilitar a comunicação, colaboração e criatividade entre os utlizadores • Integra os conteúdos e os meios próprios à geração Net, criando novas oportunidades de envolvimento na construção do conhecimento
  • 19. A leitura no outro lado do espelho “A leitura frequente é o melhor meio que possuímos para a apropriação da linguagem e das suas criações. É o grande instrumento, o instrumento óbvio. A riqueza lexical, a argumentação, a explicação, a expressão dos sentimentos, a compreensão do outro, a liberdade de pensamento, adquirem-se através da leitura. Talvez isto seja o mais peculiar da nossa proposta: cremos que ler é necessário para nos apropriarmos da linguagem, e que é importante fomentar o prazer de ler, porque assim se facilita essa apropriação.” Marina, José António. A magia de leer”.Barcelona: Plaza Janés, 2005
  • 20. “Estamos seguros que se é a escola inteira que educa, (...) a biblioteca deve servir para reforçar esta unidade leitora. A leitura poderia ser o grande sistema circulatório que manteria vivo o organismo educativo”. Marina, José António. A magia de leer”.Barcelona: Plaza Janés, 2005 ana.martins@rbe.min-edu.pt