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BIBLIOTECAS DO SÉCULO XXI
rompendo paradigmas
Como nascem os paradigmas...
Uma reflexão sobre a impermanência...
“Toda moda é criada para ficar fora de moda.”
Gabrielle Coco Chanel, 1883-1971, estilista francesa
O que é uma biblioteca?
M.C. Escher. La relativité, 1953, litografia 272x293
“labirinto-biblioteca” de Eco?
“A biblioteca é então apresentada como um código
que deve ser dominado pelo usuário pois seu uso
não é intuitivo, mas apreendido [...] somente o
bibliotecário recebeu o segredo do bibliotecário que
o precedeu, e o comunica, ainda em vida, ao
ajudante-bibliotecário, de modo que a morte não o
surpreenda, privando a comunidade desse saber. E
os lábios de ambos estão selados pelo segredo”
Lembra? no fim, o bibliotecário morre...
“biblioteca de babel” de Borges?
“Talvez me enganem a velhice e o temor, mas
tenho a suspeita de que a espécie humana — a
única — está prestes a extinguir-se e que a
Biblioteca perdurará:
iluminada, solitária, infinita, perfeitamente
imóvel, armada de volumes preciosos, inútil,
incorruptível, secreta.”
Lembra? O livro que você sempre quis ler está na biblioteca,
mas a probabilidade de que você o encontre é infinitesimal.
A Revista Times pergunta:
Is Bookless Library Still a Library?
Para que existem as bibliotecas?
ou, as cinco leis da biblioteconomia
O os livros são para usar
O a cada leitor seu livro
O a cada livro seu leitor
O poupe o tempo do leitor
O a biblioteca é um organismo em crescimento
(RANGANATHAN , 1931) ... e até agora não aprendemos?
O tripé da gestão
OEstrutura
OEstratégia
OEquipe
Estrutura
Nova arquitetura
O Cuidados especiais com climatização, iluminação,
acústica e preservação dos acervos
O Ótimo do ponto de vista físico, frio do ponto de vista
psicológico, estéril do ponto de vista intelectual
O Como acomodar a maior quantidade de livros no
menor espaço, pelo menor preço
• Onde fica o desfrute do belo, do estético?
Espaço x Serviços
O Uma área destinada ao acervo
O Uma sala destinada à leitura
O Um espaço para o catálogo (anteriormente
um fichário, hoje um móvel que acomode o
terminal)
Espaço x Serviços
O O balcão de atendimento
O A sala de trabalho dos bibliotecários e sua
equipe
O E, com sorte, uma área social, com sofás e
espaço para exposições
Mas o usuário, o que espera da
biblioteca?
Nova Arquitetura
O A biblioteca do século XXI deve
focar o usuário, e não o acervo.
Deve seduzir o usuário para que
utilize seus recursos como fonte de
desejo e não de obrigação. Não
deve privilegiar a guarda, mas o
acesso ao conhecimento.
O Deve conceber-se como algo mais
que uma coleção de espaços
devidamente classificados. Há que
se cuidar especialmente da forma
como estes espaços se articulam e
coordenam.
Estratégia
Novo Catálogo:
informação x conhecimento
O Enquanto os dados constituem a
matéria prima da informação, a
informação é a matéria prima para
o conhecimento
• Os dados podem ser os
mesmos, mas as
informações deles
extraídas dependem da
forma de quem as recebe,
do uso que irão ter, do
momento
Geração Google
O 89% usam motores de busca para localizar informações
O 2% buscam em páginas de bibliotecas
O 93% estão satisfeitos com os resultados obtidos
O 84% dos que buscam em uma biblioteca se mostram
satisfeitos
O Não lêem de forma seqüencial: lêem as páginas em linha na
“diagonal”
O Buscam resultado imediato, mas não avaliam a informação
que encontram
British Library, JISC: Information behaviour of the researcher of the future, 11 jan. 2008
Geração Google e a biblioteca
O Desejam que seja uma continuação de sua
experiência na rede
O Aplicações fáceis de usar
O Não querem buscar, mas encontrar
O Exigem acesso 24x7
O Não querem intermediários
British Library, JISC: Information behaviour of the researcher of the future, 11 jan. 2008
Realidade das bibliotecas
O Descontentamento generalizado dos usuários com os
catálogos
O Desenhados para oferecer muitas funcionalidades...
O Com ferramentas sofisticadas... porém muito complicadas
O Se parecem demais a meras listas de referências bibliográficas
O Cada vez se consultam menos os catálogos
O Poucos usuários vão além da primeira página
O Mais de 60% das seções consistem em uma única busca
O 2,35 é a média de palavras por consulta
O 80% não usa operadores
Novos Catálogos
realmente novos ou simplesmente em novo formato?
O Deixaram de ser diferencial competitivo:
O são condição elementar para o funcionamento da
biblioteca
O São potencialmente capazes de transmitir informação:
O portanto, possuem valor estratégico intrínseco
O Favorecem o compartilhamento e a inteoperabilidade:
O mas, para tal, dependem de vontade política
Perguntas que não querem calar...
O Em que medida as possibilidades do próprio catálogo são
exploradas pelos bibliotecários?
O Em que medida os catálogos interagem com o ambiente
web e com as possibilidades do hipertexto?
O Em que medida o catálogo atinge as necessidades dos
usuários?
O Em que medida o catálogo desperta novas necessidades
nos usuários?
O desafio
O ir além da disponibilização de dados, mas atuar no sentido
de amenizar ao máximo as distorções possíveis no
processo de codificação/decodificação dos mesmos
O transportar para os catálogos a leitura não-linear dos
usuários
O romper o isolamento egoísta e efetivamente atuar como
disseminador de conhecimentos
O usar o tempo não para “reinventar a roda”, mas para
modernizá-la
O usar os recursos inteligentemente, agregando valor ao que
já foi feito ao invés de refazê-lo
¿de qué depende?
A escolha é sua...
Inovar ou...
Equipe
Nova gestão
O ênfase no usuário, e não nos processos
O processos como meio e não um fim em si
mesmos
O novas TICs: mais que automatizar processos
O gestão do conhecimento
O integração dos colaboradores no processo não
mais como meros executores, mas como agentes
efetivos da disseminação da informação
Imagem da Biblioteca:
binômio “serviços X atendimento”
Serviços expectativas da sociedade
alterar estruturas políticas e estratégias
envolvimento e cooperação
qualidade de serviços e atendimento
(adaptado de MULLER ; FORTES, 1996, p.33)
Gestão participativa
O tomada de decisões por consenso
O exposição constante de razões, argumentos, críticas,
sugestões e ideias por parte de todos os membros, inclusive
dos mais introvertidos
O permanente envolvimento mental e emocional, apontando
para a motivação e a assunção de maiores
responsabilidades por parte dos integrantes do grupo
O ampla liberdade de ação e pensamento, tanto nos
relacionamentos humanos dentro do local de trabalho,
quanto na forma de levar a cabo as diversas tarefas
(VANTI, 1999, grifo nosso)
A equipe e a gestão participativa
superespecialização e rotinização de
tarefas
ampliação e diversificação dos cargos e
multiplicação da gama de atividades, para
que todos possam entender melhor o
que fazem e perceber a sua contribuição
individual do trabalho
(VANTI, 1999, grifo nosso)
Compartilhar informação
Agregar valor
Comunicar
estar onde o usuário está...
Seis propostas para o novo
milênio, Ítalo Calvino
O Leveza
O Rapidez
O Exatidão
O Visibilidade
O Multiplicidade
O Consistência
À guisa de conclusão...
“E se alguém objetar que não vale a pena tanto esforço,
citarei Cioran:
enquanto era preparada a cicuta, Sócrates estava
aprendendo uma ária com a flauta.
- Para que lhe servirá? perguntaram-lhe
- Para aprender esta ária antes de morrer”
(CALVINO, Ítalo. Por que ler os clássicos)
Referências... nada novas...
O AMARO, Regina Keiko Obata F. . No fim, o bibliotecário morre.... Revista Digital de
Biblioteconomia e Ciência da Informação, v. 4, n. esp. , p. 72-88, 2006.
O BARBALHO, Celia Regina Simonetti. Leituras espaciais: o sentido semiótico do edifício da
biblioteca. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
19. Porto Alegre, 2000.
O DIB, Simone Faury; OLIVEIRA, Verônica; SOARES, Marcia Ferreira. Um novo modelo de
negócio para bibliotecas universitárias. Monografia (Especialização – Universidade Federal
do Rio de Janeiro). 2003.
O MULLER, Mary Stela; FORTES, Waldyr Gutierrez. Comunicação na biblioteca: uma questão
interdisciplinar. Transinformação, Campinas, v. 8, n. 2, p. 33-44 , maio/ago. 1996.
O VANTI, Nadia. Ambiente de qualidade em uma biblioteca universitária: aplicação do 5S e de
um estilo participativo de administração. Ci. Inf. [online]. 1999, vol.28, n.3, p. 333-339
Disponíevel em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0100-19651999000300011>.
O RANGANATHAN, S. R. As cinco leis da biblioteconomia. Brasília: Briquet de Lemos, 2009.
Muito obrigada
Ana Glenyr Godoy
Fotos: Carla Simonetti

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Bibliotecas do século XXI: estrutura, estratégia e equipe

  • 1. BIBLIOTECAS DO SÉCULO XXI rompendo paradigmas
  • 2. Como nascem os paradigmas...
  • 3. Uma reflexão sobre a impermanência... “Toda moda é criada para ficar fora de moda.” Gabrielle Coco Chanel, 1883-1971, estilista francesa
  • 4. O que é uma biblioteca? M.C. Escher. La relativité, 1953, litografia 272x293
  • 5. “labirinto-biblioteca” de Eco? “A biblioteca é então apresentada como um código que deve ser dominado pelo usuário pois seu uso não é intuitivo, mas apreendido [...] somente o bibliotecário recebeu o segredo do bibliotecário que o precedeu, e o comunica, ainda em vida, ao ajudante-bibliotecário, de modo que a morte não o surpreenda, privando a comunidade desse saber. E os lábios de ambos estão selados pelo segredo” Lembra? no fim, o bibliotecário morre...
  • 6. “biblioteca de babel” de Borges? “Talvez me enganem a velhice e o temor, mas tenho a suspeita de que a espécie humana — a única — está prestes a extinguir-se e que a Biblioteca perdurará: iluminada, solitária, infinita, perfeitamente imóvel, armada de volumes preciosos, inútil, incorruptível, secreta.” Lembra? O livro que você sempre quis ler está na biblioteca, mas a probabilidade de que você o encontre é infinitesimal.
  • 7. A Revista Times pergunta: Is Bookless Library Still a Library?
  • 8. Para que existem as bibliotecas? ou, as cinco leis da biblioteconomia O os livros são para usar O a cada leitor seu livro O a cada livro seu leitor O poupe o tempo do leitor O a biblioteca é um organismo em crescimento (RANGANATHAN , 1931) ... e até agora não aprendemos?
  • 9. O tripé da gestão OEstrutura OEstratégia OEquipe
  • 11. Nova arquitetura O Cuidados especiais com climatização, iluminação, acústica e preservação dos acervos O Ótimo do ponto de vista físico, frio do ponto de vista psicológico, estéril do ponto de vista intelectual O Como acomodar a maior quantidade de livros no menor espaço, pelo menor preço • Onde fica o desfrute do belo, do estético?
  • 12.
  • 13. Espaço x Serviços O Uma área destinada ao acervo O Uma sala destinada à leitura O Um espaço para o catálogo (anteriormente um fichário, hoje um móvel que acomode o terminal)
  • 14. Espaço x Serviços O O balcão de atendimento O A sala de trabalho dos bibliotecários e sua equipe O E, com sorte, uma área social, com sofás e espaço para exposições
  • 15. Mas o usuário, o que espera da biblioteca?
  • 16. Nova Arquitetura O A biblioteca do século XXI deve focar o usuário, e não o acervo. Deve seduzir o usuário para que utilize seus recursos como fonte de desejo e não de obrigação. Não deve privilegiar a guarda, mas o acesso ao conhecimento. O Deve conceber-se como algo mais que uma coleção de espaços devidamente classificados. Há que se cuidar especialmente da forma como estes espaços se articulam e coordenam.
  • 18. Novo Catálogo: informação x conhecimento O Enquanto os dados constituem a matéria prima da informação, a informação é a matéria prima para o conhecimento • Os dados podem ser os mesmos, mas as informações deles extraídas dependem da forma de quem as recebe, do uso que irão ter, do momento
  • 19. Geração Google O 89% usam motores de busca para localizar informações O 2% buscam em páginas de bibliotecas O 93% estão satisfeitos com os resultados obtidos O 84% dos que buscam em uma biblioteca se mostram satisfeitos O Não lêem de forma seqüencial: lêem as páginas em linha na “diagonal” O Buscam resultado imediato, mas não avaliam a informação que encontram British Library, JISC: Information behaviour of the researcher of the future, 11 jan. 2008
  • 20. Geração Google e a biblioteca O Desejam que seja uma continuação de sua experiência na rede O Aplicações fáceis de usar O Não querem buscar, mas encontrar O Exigem acesso 24x7 O Não querem intermediários British Library, JISC: Information behaviour of the researcher of the future, 11 jan. 2008
  • 21. Realidade das bibliotecas O Descontentamento generalizado dos usuários com os catálogos O Desenhados para oferecer muitas funcionalidades... O Com ferramentas sofisticadas... porém muito complicadas O Se parecem demais a meras listas de referências bibliográficas O Cada vez se consultam menos os catálogos O Poucos usuários vão além da primeira página O Mais de 60% das seções consistem em uma única busca O 2,35 é a média de palavras por consulta O 80% não usa operadores
  • 22. Novos Catálogos realmente novos ou simplesmente em novo formato? O Deixaram de ser diferencial competitivo: O são condição elementar para o funcionamento da biblioteca O São potencialmente capazes de transmitir informação: O portanto, possuem valor estratégico intrínseco O Favorecem o compartilhamento e a inteoperabilidade: O mas, para tal, dependem de vontade política
  • 23. Perguntas que não querem calar... O Em que medida as possibilidades do próprio catálogo são exploradas pelos bibliotecários? O Em que medida os catálogos interagem com o ambiente web e com as possibilidades do hipertexto? O Em que medida o catálogo atinge as necessidades dos usuários? O Em que medida o catálogo desperta novas necessidades nos usuários?
  • 24. O desafio O ir além da disponibilização de dados, mas atuar no sentido de amenizar ao máximo as distorções possíveis no processo de codificação/decodificação dos mesmos O transportar para os catálogos a leitura não-linear dos usuários O romper o isolamento egoísta e efetivamente atuar como disseminador de conhecimentos O usar o tempo não para “reinventar a roda”, mas para modernizá-la O usar os recursos inteligentemente, agregando valor ao que já foi feito ao invés de refazê-lo
  • 25.
  • 27. A escolha é sua...
  • 30. Nova gestão O ênfase no usuário, e não nos processos O processos como meio e não um fim em si mesmos O novas TICs: mais que automatizar processos O gestão do conhecimento O integração dos colaboradores no processo não mais como meros executores, mas como agentes efetivos da disseminação da informação
  • 31. Imagem da Biblioteca: binômio “serviços X atendimento” Serviços expectativas da sociedade alterar estruturas políticas e estratégias envolvimento e cooperação qualidade de serviços e atendimento (adaptado de MULLER ; FORTES, 1996, p.33)
  • 32. Gestão participativa O tomada de decisões por consenso O exposição constante de razões, argumentos, críticas, sugestões e ideias por parte de todos os membros, inclusive dos mais introvertidos O permanente envolvimento mental e emocional, apontando para a motivação e a assunção de maiores responsabilidades por parte dos integrantes do grupo O ampla liberdade de ação e pensamento, tanto nos relacionamentos humanos dentro do local de trabalho, quanto na forma de levar a cabo as diversas tarefas (VANTI, 1999, grifo nosso)
  • 33. A equipe e a gestão participativa superespecialização e rotinização de tarefas ampliação e diversificação dos cargos e multiplicação da gama de atividades, para que todos possam entender melhor o que fazem e perceber a sua contribuição individual do trabalho (VANTI, 1999, grifo nosso)
  • 37. estar onde o usuário está...
  • 38. Seis propostas para o novo milênio, Ítalo Calvino O Leveza O Rapidez O Exatidão O Visibilidade O Multiplicidade O Consistência
  • 39. À guisa de conclusão... “E se alguém objetar que não vale a pena tanto esforço, citarei Cioran: enquanto era preparada a cicuta, Sócrates estava aprendendo uma ária com a flauta. - Para que lhe servirá? perguntaram-lhe - Para aprender esta ária antes de morrer” (CALVINO, Ítalo. Por que ler os clássicos)
  • 40. Referências... nada novas... O AMARO, Regina Keiko Obata F. . No fim, o bibliotecário morre.... Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, v. 4, n. esp. , p. 72-88, 2006. O BARBALHO, Celia Regina Simonetti. Leituras espaciais: o sentido semiótico do edifício da biblioteca. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO 19. Porto Alegre, 2000. O DIB, Simone Faury; OLIVEIRA, Verônica; SOARES, Marcia Ferreira. Um novo modelo de negócio para bibliotecas universitárias. Monografia (Especialização – Universidade Federal do Rio de Janeiro). 2003. O MULLER, Mary Stela; FORTES, Waldyr Gutierrez. Comunicação na biblioteca: uma questão interdisciplinar. Transinformação, Campinas, v. 8, n. 2, p. 33-44 , maio/ago. 1996. O VANTI, Nadia. Ambiente de qualidade em uma biblioteca universitária: aplicação do 5S e de um estilo participativo de administração. Ci. Inf. [online]. 1999, vol.28, n.3, p. 333-339 Disponíevel em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0100-19651999000300011>. O RANGANATHAN, S. R. As cinco leis da biblioteconomia. Brasília: Briquet de Lemos, 2009.
  • 41. Muito obrigada Ana Glenyr Godoy Fotos: Carla Simonetti