SlideShare uma empresa Scribd logo
Africanos no Brasil
Dominação e RESISTÊNCIA
Contexto da escravidão na África
• Guerra: disputas por terra,
poder ou prestígio
No qual os vencidos eram
escravizados ou vendidos;
• Fome: as famílias ofereciam a si
mesmas como escravas em
troca de moradia e alimentação;
• Punição judicial: em algumas
sociedades os criminosos eram
condenados a escravidão;
• Penhora humana: era
escravizado como garantia de
pagamento de uma dívida.
Diferenças entre as formas de escravidão
• No mundo clássico (Grécia e
Roma):
• Os escravos muitos vezes eram a
maioria da população e eram
propriedades, permanecendo
assim por toda a vida;
• Nas sociedades africanas:
• Minoria da população e poderiam
ter acesso a direitos, como se casar.
O início da escravização ocidental
• Grandes Navegações: Portugal;
• Feitorias: pontos de comércio;
• Expansão para o trabalho nas
colônias tropicais;
• Europa entrava com o
dinheiro; A África com a mão
de obra compulsória e a
América com a terra.
Guerra e escravidão
• Passo 1: fornecimento de manufaturas
europeias, (armas e pólvora) ou produtos
tropicais americanos (Tabaco e aguardente),
aos chefes africanos em troca de prisioneiros
de guerra;
• Passo 2: Os chefes africanos na posse de
armas provocavam mais guerras
conseguindo assim, mais prisioneiros e
terras;
• Passo 3: Mais prisioneiros gerava mais
moeda de troca por mais armas e riqueza
para os traficantes de escravos;
• P.S: A Coroa portuguesa interferia nas
monarquias africanas (Angola e Congo) para
manter os interesses absolutistas.
A travessia
• Antes de serem arrancados de seu continente, os
prisioneiros ficavam algum tempo em galpões das
feitorias aguardando o “preenchimento” da carga dos
Navios;
• Navios Negreiros (tumbeiros): Completamente lotados...
• Viajavam nos porões, sem alimentação suficiente, sem
água potável, doenças contagiosas, com um alto índice
de mortalidade;
• Ao chegarem no continente americano eram vendidos
como mercadoria e avaliados, segundo suas condições
físicas;
• Crianças valiam 1/3 do valor de um escravo homem
adulto;
• As mulheres escravizadas valiam ½ do preço dos
escravos adultos;
Os números
• Pesquisa feita pelos americanos Helbert Klein
e David Eltis apontam que:
• Aproximadamente 12,5 milhões foram
capturados e escravizados na África e
forçados ao trabalho na América entre os
anos de 1500 – 1867;
• Aproximadamente 5 milhões, foram trazidos
para o Brasil:
• África Ocidental: Do Senegal à Nigéria: 10%;
• Centro-oeste africano: Angola: 73%;
• Sudeste africano: Moçambique: 17%;
• Independente da região de onde foram
capturados, todos trouxeram sua cultura e
seus sentimentos;
O Trabalho escravo
• Força motriz do Engenho: da plantação ao controle de
qualidade do açúcar e também na exploração aurífera;
• Em época de safra, chegavam a trabalhar 18h/dia;
• Além do trabalho na lavoura, a mulher escravizada
também exercia outras atividades como, por exemplo:
• Trabalhos domésticos;
• Ama de leite;
• Cuidado com os doentes;
• Realizavam partos;
• Nas cidades, homens e mulheres também trabalhavam
com o comércio;
• P.S: o trabalho físico, visto pelos colonos como algo
desonroso, coisa de escravo;
A alimentação
• Feijão com gordura de porco ou
toucinho, farinha de mandioca ou
farinha de milho;
• Raramente comiam rapadura ou
charque;
• Pouco acesso à frutas;
• Em algumas fazendas, eram permitidos
aos escravos pequenas áreas para
plantio de subsistência;
Problemas de saúde
• Excesso de trabalho;
• Alimentação precária;
• Maus-tratos;
• Torturas;
• Levavam a doenças como
anemia, diabetes,
hipertensão, etc...
A violência
• Palmatória, chicotes, máscaras
de flanders, correntes, etc....
• Repressão cultural;
• Repressão social;
• Repressão emocional;
• Repressão religiosa...
• Levava a uma alta mortalidade e
baixa expectativa de vida...
A resistência
• “Corpo mole” – na visão dos senhores
de escravos;
• Quebravam ferramentas;
• Incendiavam plantações;
• Agressões físicas aos capatazes e
senhores;
• Fundação de irmandades;
• Quilombos;
• Sincretismo religioso;
• Prática da cultura originária;
Quilombos ou Mocambos
• Locais de difícil acesso, no qual
os escravos fugidos se abrigavam
e vivam em comunidades;
• Praticavam, por vezes, o
comércio com as vilas próximas;
• Era de fato uma negação a ordem
escravistas;
Quilombo dos Palmares: 1597 - 1694
• Fundados por escravos fugidos
vindos dos engenhos do nordeste;
• Ficava na Região do atual estado de
Alagoas;
• Teve um relativo aumento
populacional durante as invasões
holandesas;
• Praticavam a policultura;
• Possuíam oficinas;
• Fundições;
• Cerâmica
• Madeireiras;
O conflito
• O quilombo significava um grave risco a ordem
escravocrata defendida por colonos e a Coroa
portuguesa;
• Senhores de engenho e de escravos enviaram
diversas expedições para destruir o quilombo e
recapturar os escravos;
• 1675: nessas batalhas se destaca o sobrinho do rei
de Palmares, Ganga Zumba.
• O sobrinho assumiria em pouco tempo, ZUMBI;
• O sertanismo de contrato consistia em os senhores
contratavam mercenários, que por vezes eram
bandeirantes, para destruir os quilombos e capturar
esses escravos, em troca esses mercenários
recebiam tecidos, escravos, dinheiro e perdão por
crimes cometidos.
Domingos Jorge Velho x Zumbi
• Em Fevereiro de 1694, após mais de
um mês de cerco contra o quilombo
dos Palmares, os mercenários
invadem o quilombo, centenas são
presos, outros mortos;
• Zumbi consegue fugir mas eh
capturado, morto e decapitado em
20 de novembro de 1695;
• Sua cabeça fica exposta em praça
pública, com o intuito de dar o
exemplo a qualquer um q
desafiasse o poder absoluto da
Coroa portuguesa;
Remanescentes de Quilombos
• Herança quilombola;
• Compradas por ex-escravos;
• Doações de alguns senhores;
• Serviço prestado em lutas oficiais (Guerra do
Paraguai);
• Constituição Federal de 1988 no seu artigo 68
reconhece oficialmente a posse das terras às
comunidades quilombolas, entretanto nem
todos conseguiram o reconhecimento oficial;
Filmes e documentários
• https://geekness.com.br/filmes-sobre-a-escravidao/
• https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/dicas-estudo/veja-5-
documentarios-e-entenda-o-trabalho-escravo-no-seculo-21/
• https://www.geledes.org.br/25-curiosidades-sobre-escravidao/
Africanos no brasil: dominação e resistência

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Escravidão / Resistência
Escravidão / ResistênciaEscravidão / Resistência
Escravidão / ResistênciaJoemille Leal
 
Escravidão no Brasil
Escravidão no BrasilEscravidão no Brasil
Escravidão no Brasilbastianbe
 
Escravidão no brasil
Escravidão no brasilEscravidão no brasil
Escravidão no brasilLaerteCamargo
 
Africanos no brasil: dominação e resistência
Africanos no brasil: dominação e resistênciaAfricanos no brasil: dominação e resistência
Africanos no brasil: dominação e resistênciaEdvaldo S. Júnior
 
EUA no século XIX
EUA no século XIXEUA no século XIX
EUA no século XIXeiprofessor
 
As capitanias hereditárias
As capitanias hereditáriasAs capitanias hereditárias
As capitanias hereditáriasAlê Maldonado
 
Crise do império e proclamação da república
Crise do império e proclamação da repúblicaCrise do império e proclamação da república
Crise do império e proclamação da repúblicaRodrigo Luiz
 
Aulão ENEM história
Aulão ENEM históriaAulão ENEM história
Aulão ENEM históriaGerson Coppes
 
Independência da américa espanhola
Independência da américa espanholaIndependência da américa espanhola
Independência da américa espanholaMurilo Benevides
 
Egito Antigo - 6º Ano (2018)
Egito Antigo - 6º Ano (2018)Egito Antigo - 6º Ano (2018)
Egito Antigo - 6º Ano (2018)Nefer19
 
Cana-de- açúcar e escravidão Brasil colônia
Cana-de- açúcar  e escravidão  Brasil colôniaCana-de- açúcar  e escravidão  Brasil colônia
Cana-de- açúcar e escravidão Brasil colôniamarlete andrade
 

Mais procurados (20)

Sociedade açucareira
Sociedade açucareiraSociedade açucareira
Sociedade açucareira
 
Indígenas na américa
Indígenas na américaIndígenas na américa
Indígenas na américa
 
Escravidão africana no brasil
Escravidão africana no brasilEscravidão africana no brasil
Escravidão africana no brasil
 
Índios brasileiros
Índios brasileirosÍndios brasileiros
Índios brasileiros
 
Escravidão / Resistência
Escravidão / ResistênciaEscravidão / Resistência
Escravidão / Resistência
 
Escravidão no Brasil
Escravidão no BrasilEscravidão no Brasil
Escravidão no Brasil
 
Escravidão no brasil
Escravidão no brasilEscravidão no brasil
Escravidão no brasil
 
Brasil: Economia Colonial
Brasil: Economia ColonialBrasil: Economia Colonial
Brasil: Economia Colonial
 
Africanos no brasil: dominação e resistência
Africanos no brasil: dominação e resistênciaAfricanos no brasil: dominação e resistência
Africanos no brasil: dominação e resistência
 
Mesopotamia slide
Mesopotamia slideMesopotamia slide
Mesopotamia slide
 
EUA no século XIX
EUA no século XIXEUA no século XIX
EUA no século XIX
 
Mineracao no brasil
Mineracao no brasilMineracao no brasil
Mineracao no brasil
 
As capitanias hereditárias
As capitanias hereditáriasAs capitanias hereditárias
As capitanias hereditárias
 
Crise do império e proclamação da república
Crise do império e proclamação da repúblicaCrise do império e proclamação da república
Crise do império e proclamação da república
 
Aulão ENEM história
Aulão ENEM históriaAulão ENEM história
Aulão ENEM história
 
Independência da américa espanhola
Independência da américa espanholaIndependência da américa espanhola
Independência da américa espanhola
 
Expansão territorial
Expansão territorialExpansão territorial
Expansão territorial
 
Egito Antigo - 6º Ano (2018)
Egito Antigo - 6º Ano (2018)Egito Antigo - 6º Ano (2018)
Egito Antigo - 6º Ano (2018)
 
Cana-de- açúcar e escravidão Brasil colônia
Cana-de- açúcar  e escravidão  Brasil colôniaCana-de- açúcar  e escravidão  Brasil colônia
Cana-de- açúcar e escravidão Brasil colônia
 
Africa - Iorubas e Bantos
Africa - Iorubas e BantosAfrica - Iorubas e Bantos
Africa - Iorubas e Bantos
 

Semelhante a Africanos no brasil: dominação e resistência

Escravidão Africana no brasil escravidão brasil colonia
Escravidão Africana no brasil escravidão brasil coloniaEscravidão Africana no brasil escravidão brasil colonia
Escravidão Africana no brasil escravidão brasil coloniaGabrielDominguesRoch
 
Engenhos, escravos e senhores na América Portuguesa
Engenhos, escravos  e senhores na América PortuguesaEngenhos, escravos  e senhores na América Portuguesa
Engenhos, escravos e senhores na América PortuguesaLuis Lacerda
 
Escravidão africana (introdução)
Escravidão africana (introdução)Escravidão africana (introdução)
Escravidão africana (introdução)Dismael Sagás
 
Segunda Guerra Mundial.pptx
Segunda Guerra Mundial.pptxSegunda Guerra Mundial.pptx
Segunda Guerra Mundial.pptxBrai11
 
Os Escravos Africanos nas Minas Gerais
Os Escravos Africanos nas Minas GeraisOs Escravos Africanos nas Minas Gerais
Os Escravos Africanos nas Minas GeraisBruce Portes
 
Sistema e economia colonial parte 2
Sistema e economia colonial parte 2Sistema e economia colonial parte 2
Sistema e economia colonial parte 2Eliphas Rodrigues
 
8o ano capítulo 6 - américa portuguesa
8o ano   capítulo 6 - américa portuguesa8o ano   capítulo 6 - américa portuguesa
8o ano capítulo 6 - américa portuguesaalunoscsa
 
A Escravidão no Brasil Colonial
A Escravidão no Brasil ColonialA Escravidão no Brasil Colonial
A Escravidão no Brasil ColonialPhronesis
 
A escravatura é um fenómeno humano que se dá desde os primórdios da human...
A escravatura é um fenómeno humano que se dá desde os primórdios da human...A escravatura é um fenómeno humano que se dá desde os primórdios da human...
A escravatura é um fenómeno humano que se dá desde os primórdios da human...manuelacarvalho
 
Trabalho escravo 3º ano
Trabalho escravo 3º anoTrabalho escravo 3º ano
Trabalho escravo 3º anoAndré Moraes
 
Slide - Aula descoberta do ouro
Slide - Aula descoberta do ouroSlide - Aula descoberta do ouro
Slide - Aula descoberta do ouroEducador Lamarão
 
A História dos Africanos na América portuguesa
A História dos Africanos na América portuguesaA História dos Africanos na América portuguesa
A História dos Africanos na América portuguesaGabrielaLares3
 
Escravidão: Outras Histórias
Escravidão: Outras HistóriasEscravidão: Outras Histórias
Escravidão: Outras HistóriasCarlos Glufke
 
Seminário - África e Brasil Africano - Escola Vera Cruz - 2015
Seminário - África e Brasil Africano - Escola Vera Cruz - 2015Seminário - África e Brasil Africano - Escola Vera Cruz - 2015
Seminário - África e Brasil Africano - Escola Vera Cruz - 2015Francesca Ribeiro
 
Escravos
EscravosEscravos
EscravosLane94
 

Semelhante a Africanos no brasil: dominação e resistência (20)

Diaspora Africana
Diaspora AfricanaDiaspora Africana
Diaspora Africana
 
Escravidão Africana no brasil escravidão brasil colonia
Escravidão Africana no brasil escravidão brasil coloniaEscravidão Africana no brasil escravidão brasil colonia
Escravidão Africana no brasil escravidão brasil colonia
 
Engenhos, escravos e senhores na América Portuguesa
Engenhos, escravos  e senhores na América PortuguesaEngenhos, escravos  e senhores na América Portuguesa
Engenhos, escravos e senhores na América Portuguesa
 
A Sociedade Guaporeana
A Sociedade GuaporeanaA Sociedade Guaporeana
A Sociedade Guaporeana
 
ESCRAVIDÃO
ESCRAVIDÃOESCRAVIDÃO
ESCRAVIDÃO
 
Escravidão africana (introdução)
Escravidão africana (introdução)Escravidão africana (introdução)
Escravidão africana (introdução)
 
Segunda Guerra Mundial.pptx
Segunda Guerra Mundial.pptxSegunda Guerra Mundial.pptx
Segunda Guerra Mundial.pptx
 
Os Escravos Africanos nas Minas Gerais
Os Escravos Africanos nas Minas GeraisOs Escravos Africanos nas Minas Gerais
Os Escravos Africanos nas Minas Gerais
 
Sistema e economia colonial parte 2
Sistema e economia colonial parte 2Sistema e economia colonial parte 2
Sistema e economia colonial parte 2
 
8o ano capítulo 6 - américa portuguesa
8o ano   capítulo 6 - américa portuguesa8o ano   capítulo 6 - américa portuguesa
8o ano capítulo 6 - américa portuguesa
 
A Escravidão no Brasil Colonial
A Escravidão no Brasil ColonialA Escravidão no Brasil Colonial
A Escravidão no Brasil Colonial
 
A escravatura é um fenómeno humano que se dá desde os primórdios da human...
A escravatura é um fenómeno humano que se dá desde os primórdios da human...A escravatura é um fenómeno humano que se dá desde os primórdios da human...
A escravatura é um fenómeno humano que se dá desde os primórdios da human...
 
Trabalho escravo 3º ano
Trabalho escravo 3º anoTrabalho escravo 3º ano
Trabalho escravo 3º ano
 
Slide - Aula descoberta do ouro
Slide - Aula descoberta do ouroSlide - Aula descoberta do ouro
Slide - Aula descoberta do ouro
 
A História dos Africanos na América portuguesa
A História dos Africanos na América portuguesaA História dos Africanos na América portuguesa
A História dos Africanos na América portuguesa
 
Os negros no brasil colônia
Os negros no brasil colôniaOs negros no brasil colônia
Os negros no brasil colônia
 
Revoltas coloniais
Revoltas coloniaisRevoltas coloniais
Revoltas coloniais
 
Escravidão: Outras Histórias
Escravidão: Outras HistóriasEscravidão: Outras Histórias
Escravidão: Outras Histórias
 
Seminário - África e Brasil Africano - Escola Vera Cruz - 2015
Seminário - África e Brasil Africano - Escola Vera Cruz - 2015Seminário - África e Brasil Africano - Escola Vera Cruz - 2015
Seminário - África e Brasil Africano - Escola Vera Cruz - 2015
 
Escravos
EscravosEscravos
Escravos
 

Mais de Eliphas Rodrigues

Sistema e economia colonial parte 1
Sistema e economia colonial parte 1Sistema e economia colonial parte 1
Sistema e economia colonial parte 1Eliphas Rodrigues
 
Reforma protestante e a Contrarreforma
Reforma protestante e a ContrarreformaReforma protestante e a Contrarreforma
Reforma protestante e a ContrarreformaEliphas Rodrigues
 
Renascimento> características e conceitos
Renascimento> características e conceitosRenascimento> características e conceitos
Renascimento> características e conceitosEliphas Rodrigues
 
História e cultura afro brasileira (2)
História e cultura afro brasileira (2)História e cultura afro brasileira (2)
História e cultura afro brasileira (2)Eliphas Rodrigues
 
Africa & cultura afrobrasileira
Africa & cultura afrobrasileiraAfrica & cultura afrobrasileira
Africa & cultura afrobrasileiraEliphas Rodrigues
 
Aspecto culturais da colônia e revolta de beckman
Aspecto culturais da colônia e revolta de beckmanAspecto culturais da colônia e revolta de beckman
Aspecto culturais da colônia e revolta de beckmanEliphas Rodrigues
 
colonização holandesa e entradas e bandeiras
colonização holandesa e entradas e bandeirascolonização holandesa e entradas e bandeiras
colonização holandesa e entradas e bandeirasEliphas Rodrigues
 
O processo da independência
O processo da independênciaO processo da independência
O processo da independênciaEliphas Rodrigues
 

Mais de Eliphas Rodrigues (16)

Sistema e economia colonial parte 1
Sistema e economia colonial parte 1Sistema e economia colonial parte 1
Sistema e economia colonial parte 1
 
Reforma protestante e a Contrarreforma
Reforma protestante e a ContrarreformaReforma protestante e a Contrarreforma
Reforma protestante e a Contrarreforma
 
Renascimento> características e conceitos
Renascimento> características e conceitosRenascimento> características e conceitos
Renascimento> características e conceitos
 
Feudalismo
FeudalismoFeudalismo
Feudalismo
 
História e cultura afro brasileira (2)
História e cultura afro brasileira (2)História e cultura afro brasileira (2)
História e cultura afro brasileira (2)
 
Africa & cultura afrobrasileira
Africa & cultura afrobrasileiraAfrica & cultura afrobrasileira
Africa & cultura afrobrasileira
 
O pós guerra (anos 80
O pós guerra (anos 80O pós guerra (anos 80
O pós guerra (anos 80
 
Revoltas republicanas
Revoltas republicanasRevoltas republicanas
Revoltas republicanas
 
Oriente médio
Oriente médioOriente médio
Oriente médio
 
II GUERRA MUNDIAL PARTE II
II GUERRA MUNDIAL PARTE IIII GUERRA MUNDIAL PARTE II
II GUERRA MUNDIAL PARTE II
 
II guerra mundial
II guerra mundialII guerra mundial
II guerra mundial
 
2ª guerra mundial
2ª guerra mundial2ª guerra mundial
2ª guerra mundial
 
Cultura no Brasil imperial
Cultura no Brasil imperialCultura no Brasil imperial
Cultura no Brasil imperial
 
Aspecto culturais da colônia e revolta de beckman
Aspecto culturais da colônia e revolta de beckmanAspecto culturais da colônia e revolta de beckman
Aspecto culturais da colônia e revolta de beckman
 
colonização holandesa e entradas e bandeiras
colonização holandesa e entradas e bandeirascolonização holandesa e entradas e bandeiras
colonização holandesa e entradas e bandeiras
 
O processo da independência
O processo da independênciaO processo da independência
O processo da independência
 

Último

Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdfTesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdfEditora
 
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/AcumuladorRecurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/AcumuladorCasa Ciências
 
Slide Novo UNID 1 2023.pptx de crescimento e desenvolvimento humano
Slide Novo UNID 1 2023.pptx de crescimento e desenvolvimento humanoSlide Novo UNID 1 2023.pptx de crescimento e desenvolvimento humano
Slide Novo UNID 1 2023.pptx de crescimento e desenvolvimento humanoCoachClaumerson
 
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e LamarckEvolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarckluanakranz
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfrarakey779
 
Poema - Reciclar é preciso
Poema            -        Reciclar é precisoPoema            -        Reciclar é preciso
Poema - Reciclar é precisoMary Alvarenga
 
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaJunho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaComando Resgatai
 
História do Brasil e Geral - Cláudio Vicentino
História do Brasil e Geral - Cláudio VicentinoHistória do Brasil e Geral - Cláudio Vicentino
História do Brasil e Geral - Cláudio VicentinoThayaneLopes10
 
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdfcurso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdfLeandroTelesRocha2
 
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
Atividade com a música Xote  da  Alegria    -   FalamansaAtividade com a música Xote  da  Alegria    -   Falamansa
Atividade com a música Xote da Alegria - FalamansaMary Alvarenga
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]ESCRIBA DE CRISTO
 
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdfcurso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdfLeandroTelesRocha2
 
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdfEvangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdfPastor Robson Colaço
 
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docxAtividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docxSolangeWaltre
 
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimentoApresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimentoPedroFerreira53928
 
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdfCurso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdfLeandroTelesRocha2
 
Manual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdf
Manual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdfManual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdf
Manual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdfLeandroTelesRocha2
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxDIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxcleanelima11
 
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
 

Último (20)

Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdfTesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
 
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/AcumuladorRecurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
 
Slide Novo UNID 1 2023.pptx de crescimento e desenvolvimento humano
Slide Novo UNID 1 2023.pptx de crescimento e desenvolvimento humanoSlide Novo UNID 1 2023.pptx de crescimento e desenvolvimento humano
Slide Novo UNID 1 2023.pptx de crescimento e desenvolvimento humano
 
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e LamarckEvolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
 
Poema - Reciclar é preciso
Poema            -        Reciclar é precisoPoema            -        Reciclar é preciso
Poema - Reciclar é preciso
 
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaJunho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
 
História do Brasil e Geral - Cláudio Vicentino
História do Brasil e Geral - Cláudio VicentinoHistória do Brasil e Geral - Cláudio Vicentino
História do Brasil e Geral - Cláudio Vicentino
 
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdfcurso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
 
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
Atividade com a música Xote  da  Alegria    -   FalamansaAtividade com a música Xote  da  Alegria    -   Falamansa
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
 
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdfcurso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
 
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdfEvangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
 
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docxAtividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
 
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimentoApresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
 
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdfCurso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
 
Manual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdf
Manual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdfManual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdf
Manual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdf
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxDIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
 
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
 

Africanos no brasil: dominação e resistência

  • 2. Contexto da escravidão na África • Guerra: disputas por terra, poder ou prestígio No qual os vencidos eram escravizados ou vendidos; • Fome: as famílias ofereciam a si mesmas como escravas em troca de moradia e alimentação; • Punição judicial: em algumas sociedades os criminosos eram condenados a escravidão; • Penhora humana: era escravizado como garantia de pagamento de uma dívida.
  • 3. Diferenças entre as formas de escravidão • No mundo clássico (Grécia e Roma): • Os escravos muitos vezes eram a maioria da população e eram propriedades, permanecendo assim por toda a vida; • Nas sociedades africanas: • Minoria da população e poderiam ter acesso a direitos, como se casar.
  • 4. O início da escravização ocidental • Grandes Navegações: Portugal; • Feitorias: pontos de comércio; • Expansão para o trabalho nas colônias tropicais; • Europa entrava com o dinheiro; A África com a mão de obra compulsória e a América com a terra.
  • 5. Guerra e escravidão • Passo 1: fornecimento de manufaturas europeias, (armas e pólvora) ou produtos tropicais americanos (Tabaco e aguardente), aos chefes africanos em troca de prisioneiros de guerra; • Passo 2: Os chefes africanos na posse de armas provocavam mais guerras conseguindo assim, mais prisioneiros e terras; • Passo 3: Mais prisioneiros gerava mais moeda de troca por mais armas e riqueza para os traficantes de escravos; • P.S: A Coroa portuguesa interferia nas monarquias africanas (Angola e Congo) para manter os interesses absolutistas.
  • 6. A travessia • Antes de serem arrancados de seu continente, os prisioneiros ficavam algum tempo em galpões das feitorias aguardando o “preenchimento” da carga dos Navios; • Navios Negreiros (tumbeiros): Completamente lotados... • Viajavam nos porões, sem alimentação suficiente, sem água potável, doenças contagiosas, com um alto índice de mortalidade; • Ao chegarem no continente americano eram vendidos como mercadoria e avaliados, segundo suas condições físicas; • Crianças valiam 1/3 do valor de um escravo homem adulto; • As mulheres escravizadas valiam ½ do preço dos escravos adultos;
  • 7. Os números • Pesquisa feita pelos americanos Helbert Klein e David Eltis apontam que: • Aproximadamente 12,5 milhões foram capturados e escravizados na África e forçados ao trabalho na América entre os anos de 1500 – 1867; • Aproximadamente 5 milhões, foram trazidos para o Brasil: • África Ocidental: Do Senegal à Nigéria: 10%; • Centro-oeste africano: Angola: 73%; • Sudeste africano: Moçambique: 17%; • Independente da região de onde foram capturados, todos trouxeram sua cultura e seus sentimentos;
  • 8. O Trabalho escravo • Força motriz do Engenho: da plantação ao controle de qualidade do açúcar e também na exploração aurífera; • Em época de safra, chegavam a trabalhar 18h/dia; • Além do trabalho na lavoura, a mulher escravizada também exercia outras atividades como, por exemplo: • Trabalhos domésticos; • Ama de leite; • Cuidado com os doentes; • Realizavam partos; • Nas cidades, homens e mulheres também trabalhavam com o comércio; • P.S: o trabalho físico, visto pelos colonos como algo desonroso, coisa de escravo;
  • 9. A alimentação • Feijão com gordura de porco ou toucinho, farinha de mandioca ou farinha de milho; • Raramente comiam rapadura ou charque; • Pouco acesso à frutas; • Em algumas fazendas, eram permitidos aos escravos pequenas áreas para plantio de subsistência;
  • 10. Problemas de saúde • Excesso de trabalho; • Alimentação precária; • Maus-tratos; • Torturas; • Levavam a doenças como anemia, diabetes, hipertensão, etc...
  • 11. A violência • Palmatória, chicotes, máscaras de flanders, correntes, etc.... • Repressão cultural; • Repressão social; • Repressão emocional; • Repressão religiosa... • Levava a uma alta mortalidade e baixa expectativa de vida...
  • 12. A resistência • “Corpo mole” – na visão dos senhores de escravos; • Quebravam ferramentas; • Incendiavam plantações; • Agressões físicas aos capatazes e senhores; • Fundação de irmandades; • Quilombos; • Sincretismo religioso; • Prática da cultura originária;
  • 13. Quilombos ou Mocambos • Locais de difícil acesso, no qual os escravos fugidos se abrigavam e vivam em comunidades; • Praticavam, por vezes, o comércio com as vilas próximas; • Era de fato uma negação a ordem escravistas;
  • 14. Quilombo dos Palmares: 1597 - 1694 • Fundados por escravos fugidos vindos dos engenhos do nordeste; • Ficava na Região do atual estado de Alagoas; • Teve um relativo aumento populacional durante as invasões holandesas; • Praticavam a policultura; • Possuíam oficinas; • Fundições; • Cerâmica • Madeireiras;
  • 15. O conflito • O quilombo significava um grave risco a ordem escravocrata defendida por colonos e a Coroa portuguesa; • Senhores de engenho e de escravos enviaram diversas expedições para destruir o quilombo e recapturar os escravos; • 1675: nessas batalhas se destaca o sobrinho do rei de Palmares, Ganga Zumba. • O sobrinho assumiria em pouco tempo, ZUMBI; • O sertanismo de contrato consistia em os senhores contratavam mercenários, que por vezes eram bandeirantes, para destruir os quilombos e capturar esses escravos, em troca esses mercenários recebiam tecidos, escravos, dinheiro e perdão por crimes cometidos.
  • 16. Domingos Jorge Velho x Zumbi • Em Fevereiro de 1694, após mais de um mês de cerco contra o quilombo dos Palmares, os mercenários invadem o quilombo, centenas são presos, outros mortos; • Zumbi consegue fugir mas eh capturado, morto e decapitado em 20 de novembro de 1695; • Sua cabeça fica exposta em praça pública, com o intuito de dar o exemplo a qualquer um q desafiasse o poder absoluto da Coroa portuguesa;
  • 17. Remanescentes de Quilombos • Herança quilombola; • Compradas por ex-escravos; • Doações de alguns senhores; • Serviço prestado em lutas oficiais (Guerra do Paraguai); • Constituição Federal de 1988 no seu artigo 68 reconhece oficialmente a posse das terras às comunidades quilombolas, entretanto nem todos conseguiram o reconhecimento oficial;
  • 18. Filmes e documentários • https://geekness.com.br/filmes-sobre-a-escravidao/ • https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/dicas-estudo/veja-5- documentarios-e-entenda-o-trabalho-escravo-no-seculo-21/ • https://www.geledes.org.br/25-curiosidades-sobre-escravidao/