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Seminário África e Brasil Africano
sexta e sétima conversas
Beatriz, Francesca, João Bicudo, João Renato,
Gustavo, Natália e Rafael Bim – 1ºA
Lavagem do ouro, Minas Gerais, 1880. (Foto: Marc Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles).
1
África: um mundo desconhecido
• Na metade do século XIX, exceto pelo litoral e
por suas colônias, os europeus pouco sabiam
sobre o interior do continente.
Os chefes e reis
africanos dificultavam
ou impediam a
entrada dos europeus
no continente.
Mapa político da África
2
“Como se passava de homem livre a
escravo?”
3
Outros motivosGuerras
Políticas: o
lado vencedor
mantinha em
cativeiro
alguns
adversários, os
vendendo
para
mercadores.
Razias e
campanhas
militares:
tinham como
finalidade
suprir a vasta
demanda de
escravos pelos
europeus.
Crianças eram sequestradas
quando fora das aldeias e
pessoas eram capturadas sem
resistência durante uma viagem.
Alguns ainda eram condenados à
escravidão por crimes
cometidos.
Escravidão consequência da
guerra
Guerra consequência da
escravidãodemanda
Cena do filme Amistad (1997)
4
Identidade africana
• “Africanos escravizavam outros africanos?”
• Relações de cultura e língua
Lt. Henry Hand, A French Free Emigrant on his Way to the Barracoon of M.
Regis (1858) Public Record Office, Londres.
Thomas E. Bowdich, Mission from Cape Coast Castle to Ashantee (Londres,
1819), entre as páginas 274 e 275 (reimpresso Frank Cass, 1966).
5
Massacre africano
• Estima-se que cerca de 12,5 milhões de pessoas
desembarcaram à força nas Américas.
• Muito dos escravos morreram na caminhada até a
costa do continente ou nos barracões onde ficavam
aguardando até a chegada dos navios.
Voyage Pittoresque dans le Bresil, Johann Moritz Rugendas.(Paris, 1835; publicado
simultaneamente na Alemanha)
Foto é de um navio inglês “Daphne” aportado em Londres, com uma
carga de escravos apreendida em águas próximas á Zanzibar em 1873. O
fotógrafo, provavelmente a serviço da Coroa inglesa, se chama George
L. Sullivan.6
Benefícios e prejuízos do comércio de
escravos para a África
Benefícios Prejuízos
Enriquecimento
das tribos
maiores
Compra de
armas de
fogo
Aumento
do poder
militar
Aumento da
população,
sobretudo a
escrava
Além de cruel,
o comércio de
escravos era
antieconômico
Perda da
mão de
obra útil
para o
escambo
Desaparecimento de algumas tribos
nativas africanas pelos caçadores de
escravos.
7
Combate ao tráfico de escravos
• Fim do século XVIII: início da pressão britânica
pelo fim do tráfico escravocrata.
• Ano de aprovação das leis que proíbem o
tráfico de escravos:
Dinamarca1802 Inglaterra1807 Estados
Unidos1808 Suécia1813 Países
Baixos1814
8
• No final do século XIX, os países europeus
decidiram conquistar a África, principalmente
os envolvidos no comércio de escravos.
Colônias europeias
• No final do século XIX, possuir colônias passou
a ser um requisito para se afirmar como
potência.
Partilha da África entre impérios europeus. (Mapa de base: Eric
Gaba / via Wikimedia)
Avanço europeu sobre as terras
africana cada vez mais agressivo
A conquista da África não foi simples
ou rápida
Partilha da África entre
impérios europeus
(1885)
9
Resistência dos africanos ao avanço
europeu
Mesmo com sua inferioridade em armas, os
25 mil homens do exército zulu venceram
batalhas contra os britânicos, sendo
derrotados apenas em julho de 1879.
Os italianos demoraram mais
de 40 anos para a conquista
da Etiópia, em março de
1896.
Revolt Aboard Slave Ship, William Fox, (Londres, 1787); (via A Brief History of the
Wesleyan Missions on the West Coast of Africa)
Vitórias sucediam derrotas e
vice-versa. O Império Samori
demorou 16 anos para ser
derrotado pelos franceses.
10
Império diula Samori
Era localizado na atual
República da Guiné, Mali,
Serra Leoa e Costa do
Marfim.
Samori, líder e
chefe militar do
império, trocava
escravos, marfim e
ouro por cavalos e
rifles modernos.
Venceram inúmeras
batalhas contra os
franceses, mas essas
vitórias apenas adiavam
sua derrota. As tropas
francesas atacavam com
cada vez mais força.
Fim do comércio com os britânicos, aumento
dos ataques franceses e fuga do chefe Samori
para uma região montanhosa da Costa do
Marfim.
Fim do Império
Samori em 1898 e
morte de seu líder
em 1900, devido à
pneumonia.
11
Colonização da África
12
Em 1900, a África já estava
quase inteiramente sob
domínio europeu.
A ilusão da colonização: europeus não esperavam
que suas colônias fossem tão complexas e difíceis
de administrar. Seus padrões de consumo não
atendiam à demanda dos colonizadores.
Nas colônias inglesas, aplicava-se a política do
governo indireto (indirect rule). A rainha da
Inglaterra era soberana daquelas terras, mas
estas ainda eram responsabilidade do emirado e
seus representantes. Sentenças criminais, casos
civis, cobrança de impostos e decisões de justiça
ainda eram tomadas pelo emir, mas a última
palavra era sempre do governo britânico.
Funcionários do governo
africano eram, em sua
maioria, europeus. Os
nativos tinham o costume
apenas de ocupar cargos
menores: eram os sarôs e
os agudás.
Fontes
 http://hitchcock.itc.virginia.edu/Slavery/search.html
 https://spiritosanto.wordpress.com
 http://www.mapasparacolorir.com.br/mapa-continente.php
 http://www.infoescola.com/historia/partilha-da-africa/
 http://www.historiailustrada.com.br/2014/04/raras-fotografias-
escravos-brasileiros.html?m=1
 http://pt.slideshare.net/lucas.guca/trabalho-de-geografia-
8152295
 SILVA, Alberto da Costa e, A África explicada aos meus filhos.
2008, Rio de Janeiro. Editora Agir.
 Amistad. Dir. Steven Spielberg. Perf. Djimon Hounsou, Matther
McConaughey, and Morgan Freeman. HBO, 1997. Film.
13
Seminário de História – 1ºA – Prof. Renato Maldonado – Escola Vera Cruz – 2015

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Seminário - África e Brasil Africano - Escola Vera Cruz - 2015

  • 1. Seminário África e Brasil Africano sexta e sétima conversas Beatriz, Francesca, João Bicudo, João Renato, Gustavo, Natália e Rafael Bim – 1ºA Lavagem do ouro, Minas Gerais, 1880. (Foto: Marc Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles). 1
  • 2. África: um mundo desconhecido • Na metade do século XIX, exceto pelo litoral e por suas colônias, os europeus pouco sabiam sobre o interior do continente. Os chefes e reis africanos dificultavam ou impediam a entrada dos europeus no continente. Mapa político da África 2
  • 3. “Como se passava de homem livre a escravo?” 3 Outros motivosGuerras Políticas: o lado vencedor mantinha em cativeiro alguns adversários, os vendendo para mercadores. Razias e campanhas militares: tinham como finalidade suprir a vasta demanda de escravos pelos europeus. Crianças eram sequestradas quando fora das aldeias e pessoas eram capturadas sem resistência durante uma viagem. Alguns ainda eram condenados à escravidão por crimes cometidos.
  • 4. Escravidão consequência da guerra Guerra consequência da escravidãodemanda Cena do filme Amistad (1997) 4
  • 5. Identidade africana • “Africanos escravizavam outros africanos?” • Relações de cultura e língua Lt. Henry Hand, A French Free Emigrant on his Way to the Barracoon of M. Regis (1858) Public Record Office, Londres. Thomas E. Bowdich, Mission from Cape Coast Castle to Ashantee (Londres, 1819), entre as páginas 274 e 275 (reimpresso Frank Cass, 1966). 5
  • 6. Massacre africano • Estima-se que cerca de 12,5 milhões de pessoas desembarcaram à força nas Américas. • Muito dos escravos morreram na caminhada até a costa do continente ou nos barracões onde ficavam aguardando até a chegada dos navios. Voyage Pittoresque dans le Bresil, Johann Moritz Rugendas.(Paris, 1835; publicado simultaneamente na Alemanha) Foto é de um navio inglês “Daphne” aportado em Londres, com uma carga de escravos apreendida em águas próximas á Zanzibar em 1873. O fotógrafo, provavelmente a serviço da Coroa inglesa, se chama George L. Sullivan.6
  • 7. Benefícios e prejuízos do comércio de escravos para a África Benefícios Prejuízos Enriquecimento das tribos maiores Compra de armas de fogo Aumento do poder militar Aumento da população, sobretudo a escrava Além de cruel, o comércio de escravos era antieconômico Perda da mão de obra útil para o escambo Desaparecimento de algumas tribos nativas africanas pelos caçadores de escravos. 7
  • 8. Combate ao tráfico de escravos • Fim do século XVIII: início da pressão britânica pelo fim do tráfico escravocrata. • Ano de aprovação das leis que proíbem o tráfico de escravos: Dinamarca1802 Inglaterra1807 Estados Unidos1808 Suécia1813 Países Baixos1814 8 • No final do século XIX, os países europeus decidiram conquistar a África, principalmente os envolvidos no comércio de escravos.
  • 9. Colônias europeias • No final do século XIX, possuir colônias passou a ser um requisito para se afirmar como potência. Partilha da África entre impérios europeus. (Mapa de base: Eric Gaba / via Wikimedia) Avanço europeu sobre as terras africana cada vez mais agressivo A conquista da África não foi simples ou rápida Partilha da África entre impérios europeus (1885) 9
  • 10. Resistência dos africanos ao avanço europeu Mesmo com sua inferioridade em armas, os 25 mil homens do exército zulu venceram batalhas contra os britânicos, sendo derrotados apenas em julho de 1879. Os italianos demoraram mais de 40 anos para a conquista da Etiópia, em março de 1896. Revolt Aboard Slave Ship, William Fox, (Londres, 1787); (via A Brief History of the Wesleyan Missions on the West Coast of Africa) Vitórias sucediam derrotas e vice-versa. O Império Samori demorou 16 anos para ser derrotado pelos franceses. 10
  • 11. Império diula Samori Era localizado na atual República da Guiné, Mali, Serra Leoa e Costa do Marfim. Samori, líder e chefe militar do império, trocava escravos, marfim e ouro por cavalos e rifles modernos. Venceram inúmeras batalhas contra os franceses, mas essas vitórias apenas adiavam sua derrota. As tropas francesas atacavam com cada vez mais força. Fim do comércio com os britânicos, aumento dos ataques franceses e fuga do chefe Samori para uma região montanhosa da Costa do Marfim. Fim do Império Samori em 1898 e morte de seu líder em 1900, devido à pneumonia. 11
  • 12. Colonização da África 12 Em 1900, a África já estava quase inteiramente sob domínio europeu. A ilusão da colonização: europeus não esperavam que suas colônias fossem tão complexas e difíceis de administrar. Seus padrões de consumo não atendiam à demanda dos colonizadores. Nas colônias inglesas, aplicava-se a política do governo indireto (indirect rule). A rainha da Inglaterra era soberana daquelas terras, mas estas ainda eram responsabilidade do emirado e seus representantes. Sentenças criminais, casos civis, cobrança de impostos e decisões de justiça ainda eram tomadas pelo emir, mas a última palavra era sempre do governo britânico. Funcionários do governo africano eram, em sua maioria, europeus. Os nativos tinham o costume apenas de ocupar cargos menores: eram os sarôs e os agudás.
  • 13. Fontes  http://hitchcock.itc.virginia.edu/Slavery/search.html  https://spiritosanto.wordpress.com  http://www.mapasparacolorir.com.br/mapa-continente.php  http://www.infoescola.com/historia/partilha-da-africa/  http://www.historiailustrada.com.br/2014/04/raras-fotografias- escravos-brasileiros.html?m=1  http://pt.slideshare.net/lucas.guca/trabalho-de-geografia- 8152295  SILVA, Alberto da Costa e, A África explicada aos meus filhos. 2008, Rio de Janeiro. Editora Agir.  Amistad. Dir. Steven Spielberg. Perf. Djimon Hounsou, Matther McConaughey, and Morgan Freeman. HBO, 1997. Film. 13 Seminário de História – 1ºA – Prof. Renato Maldonado – Escola Vera Cruz – 2015