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1- Nicolau Maquiavel
Maquiavel foi um diplomata e historiador italiano, que defendia que o
monarca deveria utilizar de qualquer meio – lícito ou não – para manter o controle do seu reino. A frase que
resume suas ideias é: “Os fins justificam os meios”. A Itália foi uma das últimas regiões unificadas na
Europa (1870).
Obra: O Príncipe – Príncipe, O: Escrito em 1513, por Nicolau Maquiavel, trata-se de um dos tratados políticos mais
fundamentais elaborados pelo pensamento humano, e que tem papel crucial na construção do conceito de Estado
como modernamente conhecemos.
Trecho de O príncipe, de Maquiavel, 1513
Quem quiser praticar a bondade em tudo o que faz está condenado a penar, entre tantos que não são bons. É
necessário, portanto, que o príncipe que deseja manter-se aprenda a agir sem bondade, faculdade que usará
ou não, em cada caso, conforme seja necessário. […]
Pode-se observar que todos os homens – especialmente os soberanos, colocados em posição mais elevada –
têm a reputação de certas qualidades que lhe valem elogios ou vitupérios (palavra ou atitude ofensiva).
Assim, alguns são tidos como liberais, outros por miseráveis […]; um é considerado generoso; o outro,
ávido; um cruel; o outro, misericordioso; um, efeminado e pusilânime (covarde); e outro bravo e corajoso;
[…] e assim por diante.
Naturalmente, seria muito louvável que um príncipe possuísse todas as boas qualidades acima mencionadas,
mas como isso não é possível, pois as condições humanas não o permitem, é necessário que tenha a
prudência necessária para evitar o escândalo provocado pelos vícios que poderiam faze-lo perder seus
domínios, evitando os outros, se for possível; se não for, poderá pratica-los com menores escrúpulos.
Contudo não deverá preocupar-se com a prática escandalosa daqueles vícios sem os quais é difícil salvar o
Estado; isto porque, se se refletir bem, será fácil perceber que certas qualidades que parecem virtudes levam
à ruína, e outras, que parecem vícios, trazem como resultado o aumento da segurança e do bem-estar.
MAQUIAVEL.O príncipe.Apud: ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Maquiavel – A lógica da força. São Paulo: Moderna, 1993
2- Thomas Hobbes
Hobbes foi um matemático e filósofo inglês, que discorreu sobre a natureza humana e a necessidade de
governos e sociedades. Dizia que o ser humano, no estado natural, é cruel e vingativo, necessitando de um
governo forte e centralizado para manter o seu controle. A frase que resume suas ideias é: “O homem é o
lobo do homem”.
Obra: Leviatã – Leviatã, O: Escrito em 1651, por Thomas Hobbes, o seu título se deve ao monstro bíblico Leviatã. O
livro, cujo título por extenso é “Leviatã ou matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil”, trata da
estrutura da sociedade organizada.
Trecho de O Leviatã, de Thomas Hobbes, 1651
O motivo que leva os seres humanos a criar os Estados é o desejo de abandonar essa miserável condição de
guerra que […] [surge] quando não existe poder visível que os controle […]. O único caminho para criar
semelhante poder comum, capaz de defende-los contra a invasão dos estrangeiros […], assegurando-lhes de
tal modo que por sua própria atividade e pelos frutos da terra poderão alimentar-se a si mesmos e viver
satisfeitos, é conferir todo o seu poder e fortaleza a um homem ou a uma assembléia de homens […] que
representem sua personalidade […]. Isso é algo mais que consentimento ou concórdia; é uma unidade real de
tudo isso em uma e mesma pessoa, instruída por pacto de cada homem com os demais […]. Feito isso, a
multidão assim unida em uma pessoa se denomina Estado.
Tradução livre de HOBBES, Thomas. O Leviatã. Apud: ARTOLA, Miguel. Textos fundamentales para la História. Madrid: Revista de Occidente, 1973. p. 327-8
3- Jacques Bossuet
Bossuet foi um bispo e teólogo francês que criou o argumento que o governo era divino e os reis recebiam o
seu poder de Deus. Assim, desobedecer a autoridade real seria considerado um pecado mortal. Um dos reis
que se valeu de suas ideias foi o monarca absolutista Luís XIV.
Obra: Política tirada da Sagrada Escritura – Política Tirada da Sagrada Escritura: Escrito em 1709, por Jacques
Bossuet, desenvolve a doutrina do direito divino segundo a qual, qualquer governo formado legalmente expressa a
vontade de Deus e é sagrado e qualquer rebelião contra ele é criminosa (em francês).
Segundo a sua interpretação, a realeza sagrada sustentava a ordem do universo. Sobre os príncipes recaíam
as mais terríveis vinganças, quando estes se desviavam de sua missão. “Sua força, vindo do alto, como foi
dito, eles não devem acreditar que sejam senhores para usá-la à sua livre vontade”, adverte na Política
extraída das Sagradas Escrituras. E segue com a mesma convicção que lhe caracteriza o estilo: “Mas eles
devem se servir com temor e moderação, como de uma coisa que lhes vem de Deus, e sobre a qual Deus
lhes pedirá conta. (...) Os reis devem então temer, em se servindo da autoridade que Deus lhes deu, e
prever quão horrível é o sacrilégio de empregar no mal um poder que vem de Deus”.
4- Jean Bodin
Bodin foi um jurista francês, membro do Parlamento e professor de Direito, que defendia que a soberania é
um poder perpétuo e ilimitado. Sendo assim , as únicas limitações do soberano eram a lei divina e a lei
natural. Bodin usava de argumento religioso para justificar o poder do rei, da mesma forma que Bossuet.
Obra: Seis livros da República – Seis Livros da República, Os: Escrito em 1576, por Jean Bodin, defende que a
soberania é um poder perpétuo e ilimitado, um poder que tem como únicas limitações a lei divina e a lei natural. A
soberania é, para ele, absoluta dentro dos limites estabelecidos por essas leis.
Trecho de Os seis Livros da República, de Jean Bodin, 1576
Nada havendo de maior sobre a terra, depois de Deus, que os príncipes soberanos, e sendo por Ele
estabelecidos como seus representantes para governarem os outros homens, é necessário lembrar-se de sua
qualidade, a fim de respeitar-lhes e reverenciar-lhes a majestade com toda a obediência, a fim de sentir e
falar deles com toda a honra, pois quem despreza seu príncipe soberano despreza a Deus, de Quem ele é
imagem na terra.
BODIN, Jean. Les six livres de la Republique (Os seis livros da República). Paris: Fayard, 1986.
Trechos de "A Utopia" de Thomas Morus
"Suponham um ano mau e estéril, em que milhares de pessoas morreram de fome. Atrevo-me a
dizer que, no fim dessa época de fome encontrar-se-ia, se se tivesse procurado nos celeiros dos
ricos, tal quantidade de provisões que, divididas entre os que morreram de inanição, ninguém
teria sentido os efeitos da escassez. Vedes, pois, que, sem esse senhor onipotente, o dinheiro,
todos teriam o sustento garantido sem que o dinheiro se interpusesse entre nós e a subsistência,
como uma chave que, em vez de nos abrir as portas da abundância, as fecha."
“Eis o que invencivelmente me persuade que o único meio de distribuir os bens com igualdade e
justiça, e de fazer a felicidade do género humano, é a abolição da propriedade. Enquanto o direito
de propriedade for o fundamento do edifício social, a classe mais numerosa e mais estimável não
terá por quinhão senão miséria, tormentos e desesperos.” (MORUS, 1997, p. 71).
Bodin foi um jurista francês, membro do Parlamento e professor de Direito, que defendia que a soberania é
um poder perpétuo e ilimitado. Sendo assim , as únicas limitações do soberano eram a lei divina e a lei
natural. Bodin usava de argumento religioso para justificar o poder do rei, da mesma forma que Bossuet.
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soberania é um poder perpétuo e ilimitado, um poder que tem como únicas limitações a lei divina e a lei natural. A
soberania é, para ele, absoluta dentro dos limites estabelecidos por essas leis.
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Nada havendo de maior sobre a terra, depois de Deus, que os príncipes soberanos, e sendo por Ele
estabelecidos como seus representantes para governarem os outros homens, é necessário lembrar-se de sua
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falar deles com toda a honra, pois quem despreza seu príncipe soberano despreza a Deus, de Quem ele é
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  • 1.
  • 2. A 1- Nicolau Maquiavel Maquiavel foi um diplomata e historiador italiano, que defendia que o monarca deveria utilizar de qualquer meio – lícito ou não – para manter o controle do seu reino. A frase que resume suas ideias é: “Os fins justificam os meios”. A Itália foi uma das últimas regiões unificadas na Europa (1870). Obra: O Príncipe – Príncipe, O: Escrito em 1513, por Nicolau Maquiavel, trata-se de um dos tratados políticos mais fundamentais elaborados pelo pensamento humano, e que tem papel crucial na construção do conceito de Estado como modernamente conhecemos. Trecho de O príncipe, de Maquiavel, 1513 Quem quiser praticar a bondade em tudo o que faz está condenado a penar, entre tantos que não são bons. É necessário, portanto, que o príncipe que deseja manter-se aprenda a agir sem bondade, faculdade que usará ou não, em cada caso, conforme seja necessário. […] Pode-se observar que todos os homens – especialmente os soberanos, colocados em posição mais elevada – têm a reputação de certas qualidades que lhe valem elogios ou vitupérios (palavra ou atitude ofensiva).
  • 3. Assim, alguns são tidos como liberais, outros por miseráveis […]; um é considerado generoso; o outro, ávido; um cruel; o outro, misericordioso; um, efeminado e pusilânime (covarde); e outro bravo e corajoso; […] e assim por diante. Naturalmente, seria muito louvável que um príncipe possuísse todas as boas qualidades acima mencionadas, mas como isso não é possível, pois as condições humanas não o permitem, é necessário que tenha a prudência necessária para evitar o escândalo provocado pelos vícios que poderiam faze-lo perder seus domínios, evitando os outros, se for possível; se não for, poderá pratica-los com menores escrúpulos. Contudo não deverá preocupar-se com a prática escandalosa daqueles vícios sem os quais é difícil salvar o Estado; isto porque, se se refletir bem, será fácil perceber que certas qualidades que parecem virtudes levam à ruína, e outras, que parecem vícios, trazem como resultado o aumento da segurança e do bem-estar. MAQUIAVEL.O príncipe.Apud: ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Maquiavel – A lógica da força. São Paulo: Moderna, 1993 2- Thomas Hobbes Hobbes foi um matemático e filósofo inglês, que discorreu sobre a natureza humana e a necessidade de governos e sociedades. Dizia que o ser humano, no estado natural, é cruel e vingativo, necessitando de um governo forte e centralizado para manter o seu controle. A frase que resume suas ideias é: “O homem é o lobo do homem”. Obra: Leviatã – Leviatã, O: Escrito em 1651, por Thomas Hobbes, o seu título se deve ao monstro bíblico Leviatã. O livro, cujo título por extenso é “Leviatã ou matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil”, trata da estrutura da sociedade organizada. Trecho de O Leviatã, de Thomas Hobbes, 1651 O motivo que leva os seres humanos a criar os Estados é o desejo de abandonar essa miserável condição de guerra que […] [surge] quando não existe poder visível que os controle […]. O único caminho para criar semelhante poder comum, capaz de defende-los contra a invasão dos estrangeiros […], assegurando-lhes de tal modo que por sua própria atividade e pelos frutos da terra poderão alimentar-se a si mesmos e viver satisfeitos, é conferir todo o seu poder e fortaleza a um homem ou a uma assembléia de homens […] que representem sua personalidade […]. Isso é algo mais que consentimento ou concórdia; é uma unidade real de tudo isso em uma e mesma pessoa, instruída por pacto de cada homem com os demais […]. Feito isso, a multidão assim unida em uma pessoa se denomina Estado. Tradução livre de HOBBES, Thomas. O Leviatã. Apud: ARTOLA, Miguel. Textos fundamentales para la História. Madrid: Revista de Occidente, 1973. p. 327-8
  • 4. 3- Jacques Bossuet Bossuet foi um bispo e teólogo francês que criou o argumento que o governo era divino e os reis recebiam o seu poder de Deus. Assim, desobedecer a autoridade real seria considerado um pecado mortal. Um dos reis que se valeu de suas ideias foi o monarca absolutista Luís XIV. Obra: Política tirada da Sagrada Escritura – Política Tirada da Sagrada Escritura: Escrito em 1709, por Jacques Bossuet, desenvolve a doutrina do direito divino segundo a qual, qualquer governo formado legalmente expressa a vontade de Deus e é sagrado e qualquer rebelião contra ele é criminosa (em francês). Segundo a sua interpretação, a realeza sagrada sustentava a ordem do universo. Sobre os príncipes recaíam as mais terríveis vinganças, quando estes se desviavam de sua missão. “Sua força, vindo do alto, como foi dito, eles não devem acreditar que sejam senhores para usá-la à sua livre vontade”, adverte na Política extraída das Sagradas Escrituras. E segue com a mesma convicção que lhe caracteriza o estilo: “Mas eles devem se servir com temor e moderação, como de uma coisa que lhes vem de Deus, e sobre a qual Deus lhes pedirá conta. (...) Os reis devem então temer, em se servindo da autoridade que Deus lhes deu, e prever quão horrível é o sacrilégio de empregar no mal um poder que vem de Deus”. 4- Jean Bodin
  • 5. Bodin foi um jurista francês, membro do Parlamento e professor de Direito, que defendia que a soberania é um poder perpétuo e ilimitado. Sendo assim , as únicas limitações do soberano eram a lei divina e a lei natural. Bodin usava de argumento religioso para justificar o poder do rei, da mesma forma que Bossuet. Obra: Seis livros da República – Seis Livros da República, Os: Escrito em 1576, por Jean Bodin, defende que a soberania é um poder perpétuo e ilimitado, um poder que tem como únicas limitações a lei divina e a lei natural. A soberania é, para ele, absoluta dentro dos limites estabelecidos por essas leis. Trecho de Os seis Livros da República, de Jean Bodin, 1576 Nada havendo de maior sobre a terra, depois de Deus, que os príncipes soberanos, e sendo por Ele estabelecidos como seus representantes para governarem os outros homens, é necessário lembrar-se de sua qualidade, a fim de respeitar-lhes e reverenciar-lhes a majestade com toda a obediência, a fim de sentir e falar deles com toda a honra, pois quem despreza seu príncipe soberano despreza a Deus, de Quem ele é imagem na terra. BODIN, Jean. Les six livres de la Republique (Os seis livros da República). Paris: Fayard, 1986. Trechos de "A Utopia" de Thomas Morus "Suponham um ano mau e estéril, em que milhares de pessoas morreram de fome. Atrevo-me a dizer que, no fim dessa época de fome encontrar-se-ia, se se tivesse procurado nos celeiros dos ricos, tal quantidade de provisões que, divididas entre os que morreram de inanição, ninguém teria sentido os efeitos da escassez. Vedes, pois, que, sem esse senhor onipotente, o dinheiro, todos teriam o sustento garantido sem que o dinheiro se interpusesse entre nós e a subsistência, como uma chave que, em vez de nos abrir as portas da abundância, as fecha." “Eis o que invencivelmente me persuade que o único meio de distribuir os bens com igualdade e justiça, e de fazer a felicidade do género humano, é a abolição da propriedade. Enquanto o direito de propriedade for o fundamento do edifício social, a classe mais numerosa e mais estimável não terá por quinhão senão miséria, tormentos e desesperos.” (MORUS, 1997, p. 71).
  • 6. Bodin foi um jurista francês, membro do Parlamento e professor de Direito, que defendia que a soberania é um poder perpétuo e ilimitado. Sendo assim , as únicas limitações do soberano eram a lei divina e a lei natural. Bodin usava de argumento religioso para justificar o poder do rei, da mesma forma que Bossuet. Obra: Seis livros da República – Seis Livros da República, Os: Escrito em 1576, por Jean Bodin, defende que a soberania é um poder perpétuo e ilimitado, um poder que tem como únicas limitações a lei divina e a lei natural. A soberania é, para ele, absoluta dentro dos limites estabelecidos por essas leis. Trecho de Os seis Livros da República, de Jean Bodin, 1576 Nada havendo de maior sobre a terra, depois de Deus, que os príncipes soberanos, e sendo por Ele estabelecidos como seus representantes para governarem os outros homens, é necessário lembrar-se de sua qualidade, a fim de respeitar-lhes e reverenciar-lhes a majestade com toda a obediência, a fim de sentir e falar deles com toda a honra, pois quem despreza seu príncipe soberano despreza a Deus, de Quem ele é imagem na terra. BODIN, Jean. Les six livres de la Republique (Os seis livros da República). Paris: Fayard, 1986. Trechos de "A Utopia" de Thomas Morus "Suponham um ano mau e estéril, em que milhares de pessoas morreram de fome. Atrevo-me a dizer que, no fim dessa época de fome encontrar-se-ia, se se tivesse procurado nos celeiros dos ricos, tal quantidade de provisões que, divididas entre os que morreram de inanição, ninguém teria sentido os efeitos da escassez. Vedes, pois, que, sem esse senhor onipotente, o dinheiro, todos teriam o sustento garantido sem que o dinheiro se interpusesse entre nós e a subsistência, como uma chave que, em vez de nos abrir as portas da abundância, as fecha." “Eis o que invencivelmente me persuade que o único meio de distribuir os bens com igualdade e justiça, e de fazer a felicidade do género humano, é a abolição da propriedade. Enquanto o direito de propriedade for o fundamento do edifício social, a classe mais numerosa e mais estimável não terá por quinhão senão miséria, tormentos e desesperos.” (MORUS, 1997, p. 71).