2. Índice
. Traqueobronquite: definição
. Sinais e Sintomas
. Traqueobronquite: o diagnóstico diferencial
. Codificação
. Relevância do Tema
. Etiologia
. Algoritmo de Abordagem
. Bibliografia
Traqueobronquite
1
3. Traqueobronquite
Processo inflamatório autolimitado (1 a 3 semanas)
Afecta principalmente a traqueia e os grandes
brônquios (até à 3º ordem)
Indivíduos sem doença pulmonar crónica
Sem evidência clínica / imagiológica de pneumonia
2
4. Traqueobronquite
Sinais e Sintomas
Tosse de início recente
Aparecimento ou aumento do padrão habitual de
expectoração
Roncos, sibilos
Febre
Sintomas constitucionais : Mialgias, odinofagia, cefaleias
Peso no peito, dor torácica ao tossir
3
6. Codificação
49121+ 49122
Bronquite Crónica Obstructiva com Exacerbação Aguda + Bronquite Crónica
Obstructiva com Bronquite Aguda
4660 + 490
Bronquite Aguda + Bronquite, Não especificada como Aguda ou Crónica
4911
Bronquite Crónica Mucopurulenta
Traqueobronquite
5
7. Traqueobronquite
Relevância do Tema
De Janeiro de 2009 a Maio de 2013
7
16658; 80,84%
3948; 19,16%
Restantes doentes da Medicina Interna
Total de doentes com patologia em estudo
Total de doentes da Medicina Interna : 20606
9. Traqueobronquite
Etiologia
Causas Exteriores
• Poluição do Ar
• Tabaco
• Poeiras e fumos
Industriais
Vírus
• Influenza A e B
• Parainfluenza
• VSR
• Coronavírus
• Adenovírus
• Rhinovírus
Bactérias
• Streptococcus
pneumoniae
• Hemophilus
Influenza
• Moraxella
Catarrhalis
• Bordetella pertussis
• Mycoplasma
Pneumoniae
8
10. Avaliar a
Probabilidade
Clínica de
Pneumonia
Na ausência de Pneumonia, ponderar os seguintes Dx
No Idoso, ponderar Pneumonia se,
- Alteração do estado mental
- Alteração do equilíbrio
- Perda de apetite
- Incontinência Urinária de novo
Avaliar
sinais de
Gravidade
Baixa (< 5 %)
- Sinais Vitais N
- E.O. Tórax N
Intermédia ( 5 % - 30 %)
- 1 ou + S.V. aN
ou
- E.O. Tórax aN
Alta (> 30 %)
-1 ou + S.V. aN
e
- E.O. Tórax aN
Bronquite Aguda/
Traqueobronquite
Ver Slide 12 e 13
Exacerbação
de DPOC
Ver Slide 14
Exacerbação de
Bronquite Crónica
Ver Slide 12 e 13
Bronquiectasia
Ver Slide 15
RX Tórax, GSA , FEV1
Algoritmo de abordagem a Traqueobronquite
9
11. Avaliação Centrada na Exclusão de pneumonia
Num adulto Saudável não idoso, a Pneumonia é improvável se os seguintes
achados estiverem ausentes*
*1, 2 e 3
Sinal Achado Anómalo
Febre > = 38 ºC
Taquipneia > = 24 cpm
Taquicardia > = 100 bpm
Evidência de Consolidação no
exame objectivo do Tórax
Crepitações, egofonia, frémito
Traqueobronquite
10
12. Factores prognósticos
Comorbilidades prévias
Idade > 65 anos
FEV 1 < 50%
Diabetes Mellitus Tipo 1 ou Tipo 2
FEV 1 < 50%, uso de Oxigénio no Domicílio, Hipercapnia
Uso Crónico de Glicocorticóides
Internamento recente
Uso recente de ATB
Hx de Exacerbações recorrentes
Doença Cardíaca, pulmonar,
hepática, renal, neuromuscular
e imunossupressão
Traqueobronquite
11
13. Categoria Definição da Categoria
Grupo 0
(Traqueobronquite Aguda)
Tosse e expectoração sem doença pulmonar prévia
( paciente não preenche os Critérios de Bronquite Crónica)
Grupo I
(Bronquite Crónica simples)
<4 Exacerbações /ano
(preenche os critérios de Bronquite Crónica)
FEV1> 50 % do previsto
Grupo II
(Bronquite Crónica Complicada)
FEV1 <50 % do previsto
FEV1 entre 50 e 60 % do previsto e comorbilidade significativa **
Grupo III
(Bronquite Crónica Supurativa)
Tal como no Grupo II, mas com esputo purulento constante
Exacerbações frequentes (> 4/ ano), podem ter bronquiectasias
FEV1 <50 % do previsto
( habitualmente < 35 % do previsto)
Estratificação da Bronquite*
*Canadian Thoracic Society and Canadian Infectious Disease Society
** Insuficiência Cardíaca Congestiva, Doença Coronária e/ou > 4 exacerbações /ano 12
14. Categoria Recomendação de ATB
Grupo 0 (Traqueobronquite Aguda)
nenhum, a menos que sintomas persistam mais do
que 10 -14 dias
Alternativa : macrólido ou tetraciclina
Grupo I (Bronquite Crónica simples)
Macrólido de 2ª Geração, Cef de 2ª ou de 3ª Geração,
amoxicilina e doxiciclina
Alternativa: FQ respiratória ou BLBLi**
Grupo II
(Bronquite Crónica Complicada)
FQ respiratória ou BLBLi
Alternativa: TT parentérica; baseada ou ajustada na
cultura do esputo
Grupo III
(Bronquite Crónica Supurativa)
Ajustar o TT à cultura de esputo
TT P. Aeruginosa
Estratificação da Bronquite*
*Canadian Thoracic Society and Canadian Infectious Disease Society
**Beta- lactâmico/ inibidor de betalactamases 13
16. Categoria Recomendação de ATB
Grupo 0 (Traqueobronquite Aguda)
nenhum, a menos que sintomas persistam mais do
que 10 -14 dias
Alternativa : macrólido ou BLBi ou tetraciclina
Grupo I (Bronquite Crónica simples)
BLBLi,** Cef de 2ª ou de 3ª Geração,
Macrólido de 2ª Geração/ doxiciclina
Alternativa: FQ respiratória
Grupo II
(Bronquite Crónica Complicada)
FQ respiratória ou BLBLi
Alternativa: TT parentérica; baseada ou ajustada na
cultura do esputo
Grupo III
(Bronquite Crónica Supurativa)
Ajustar o TT à cultura de esputo
Ponderar FR e TT para P. Aeruginosa
Estratificação da Bronquite
*Beta- lactâmico/ inibidor de betalactamases
13
17. Exacerbação de
DPOC*
Não usar ATB
Tratar Δt = 5 dias
- BL
- Doxiciclina
- Cefalosporina (2ª ou 3ª G)
- TMP/SMX
- Macrólido (Largo espectro )
- Telitromicina
Deterioração do estado clínico ou resposta inadequada em 72 horas
C / FR
Pseudomonas
Tratar 5 a 10 dias
- BL / iBL
- FQ
- Reavaliar
- Ajustar ATB segundo microbiologia do esputo
Simples
- s/ FR Major
Complicada
>= 1 FR Major
S / FR
Pseudomonas
Tratar Δt= 10 dias
- ciprofloxacina
- Levofloxacina, 750 mg
- ceftazidima
- Carbapenemo
- Piptazo
Moderada ou grave
- pelo menos 2 dos 3
sintomas cardinais
Ligeira
- só 1 dos 3
sintomas cardinais
14Item 9 Bibliografia*
18. Tratamento Oral Parentérico
A - Sem risco Amoxclavulânico
Moxifloxacina
Levofloxacina
B - Com riscoa Ciprofloxacina b Ceftazidima ou
Carbapenemo u
Pipetazo
a Usar o mesmo critério mencionado para a DPOC
b Levofloxacina pode ser usada como alternativa
Pseudomonas Aeruginosa
Factores de Risco
Pelo menos 2
. Hospitalização recente
. Doença Grave (FEV1 < 30%)
. Administração recente ou frequente de ATB
. Uso de Corticosteróides orais
Bronquiectasia*
15Item 9 Bibliografia*
19. Bibliografia
1. Metlay JP, Kapoor WN, Fine MJ. Does this patient have community-acquired pneumonia? Diagnosing pneumonia by history and physical
examination. JAMA. 1997 Nov 5;278(17):1440-5.
2. Snow V, Mottur-Pilson C, Gonzales R. Principles of appropiate antibiotic use for tratment of acute bronchitis in adults. Annals of Internal
Medicine 2001; 134:518-520
3. Aspinall SL, Good CB, Metlay JP et al. Antibiotic prescribing for presumed nonbacterial acute respiratory tract infections. The American
Journal of Emergency Medicine 2009; 27:544-551
4. Wenzel Richard P., Fowler III Alpha A. Acute Bronchitis. N Engl J Med 2006; 355: 2125-30.
5. Albertson Timothy E, Chan Andrew L. Antibiotic Therapy in Eldery Patients with Acute Exacerbation of Chronic Bronchitis. Expert Ver
Resp Med. 2009; 3 (5 ) : 539 – 548.
6. File Thomas M, Hadley James A. Rational Use of Antibiotics to Treat Respiratory Tract Infections. Am J Manag Care 2002 ; 8 : 713-727.
7. Basri Raymond S., Weiland David A., Ledgerwood Greg L. Treatment recommendations for patients with common respiratory tract
infections with variables indicative of treatment failure. Supplement to The Journal of Family Practice Vol 57, N0 2 / February 2008
8. Sethi Sanjay . Antibiotics in acute exacerbations of chronic bronchitis. Expert Rev Anti Infect Ther. 8 ( 4), 405- 417 (2010)
9. Woodhead M, Blasi F. et al . Guidelines for the management of adullt management of adult lower respiratory tract infections- Full Version
Clin Microbiol Infect 2011; 17 ( Suppl. 6) : E1 –E 59.