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Luís Rodrigues
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Revolução científica
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menos conflituoso que se traduz na substituição do paradigma
existente por um novo paradigma incompatível com aquele.
FILOSOFIA 11.º ano
Thomas Kuhn e a evolução da ciência
Aspetos importantes
1. A comunidade científica começa por resistir à mudança.
2. O novo paradigma ou modelo explicativo só tem possibilidades de
ser adotado se conseguir explicar faCtos que o modelo anterior não
conseguia explicar.
FILOSOFIA 11.º ano
Thomas Kuhn e a evolução da ciência
A revolução científica
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3. A mudança de paradigma é uma nova forma de ver o mundo,
apesar de se olhar para um mesmo mundo: não é simplesmente uma
nova forma de interpretar o mundo.
FILOSOFIA 11.º ano
Thomas Kuhn e a evolução da ciência
A revolução científica
Aspetos importantes (3)
«Kuhn nunca nega que Lavoisier e Priestley – adversário da nova teoria
– olhavam para o mesmo mundo químico, para os mesmos gases e
combustíveis. Nega que viam os mesmos objetos. […] Os cientistas
podem olhar para o mesmo mundo e ver coisas diferentes. Voltando a
Lavoisier e Priestley, ambos “olharam para” o ar puro: Lavoisier viu
oxigénio ao passo que Priestley viu ar desflogisticado (recusou dar-lhe o
nome de oxigénio). Isto implica uma diferença de mundivisões, não de
mundos. Eles não interpretaram de modo diferente o que viram. Viram
coisas diferentes.»
Lisa Bortolotti, Introdução à Filosofia da Ciência, Lisboa, Gradiva, p. 232
FILOSOFIA 11.º ano
Thomas Kuhn e a evolução da ciência
A revolução científica
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4. Se o novo paradigma é aceite e triunfa, quem resiste a aceitá-lo
isola-se da comunidade científica e, a bem dizer, deixando de
pertencer a uma comunidade de praticantes, deixa de ser um
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As revoluções científicas não são muito frequentes: acontecem de vez
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A revolução científica

  • 1. FILOSOFIA 11.º ano FILOSOFIA 11.º ano Luís Rodrigues A revolução científica
  • 2. A evolução da ciência Paradigma 1 Ciência Normal Crise Várias anomalias REVOLUÇÃO Paradigma 2 Ciência Normal Várias anomalias Crise … Ciência extraordinária Ciência extraordinária Thomas Kuhn e a evolução da ciência
  • 3. FILOSOFIA 11.º ano Pré-ciência Ausência de um paradigma ou modo comum de ver e resolver problemas. Ciência normal Um paradigma rege e orienta a investigação da comunidade científica. Ciência extraordinária Divergência e rivalidade entre paradigmas alternativos. Revolução científica (Um novo paradigma substitui o antigo.) Novo período de ciência normal. Thomas Kuhn e a evolução da ciência
  • 4. A revolução científica A revolução científica é o processo mais ou menos lento e mais ou menos conflituoso que se traduz na substituição do paradigma existente por um novo paradigma incompatível com aquele. FILOSOFIA 11.º ano Thomas Kuhn e a evolução da ciência
  • 5. Aspetos importantes 1. A comunidade científica começa por resistir à mudança. 2. O novo paradigma ou modelo explicativo só tem possibilidades de ser adotado se conseguir explicar faCtos que o modelo anterior não conseguia explicar. FILOSOFIA 11.º ano Thomas Kuhn e a evolução da ciência A revolução científica
  • 6. Aspetos importantes 3. A mudança de paradigma é uma nova forma de ver o mundo, apesar de se olhar para um mesmo mundo: não é simplesmente uma nova forma de interpretar o mundo. FILOSOFIA 11.º ano Thomas Kuhn e a evolução da ciência A revolução científica
  • 7. Aspetos importantes (3) «Kuhn nunca nega que Lavoisier e Priestley – adversário da nova teoria – olhavam para o mesmo mundo químico, para os mesmos gases e combustíveis. Nega que viam os mesmos objetos. […] Os cientistas podem olhar para o mesmo mundo e ver coisas diferentes. Voltando a Lavoisier e Priestley, ambos “olharam para” o ar puro: Lavoisier viu oxigénio ao passo que Priestley viu ar desflogisticado (recusou dar-lhe o nome de oxigénio). Isto implica uma diferença de mundivisões, não de mundos. Eles não interpretaram de modo diferente o que viram. Viram coisas diferentes.» Lisa Bortolotti, Introdução à Filosofia da Ciência, Lisboa, Gradiva, p. 232 FILOSOFIA 11.º ano Thomas Kuhn e a evolução da ciência A revolução científica
  • 8. Aspetos importantes 4. Se o novo paradigma é aceite e triunfa, quem resiste a aceitá-lo isola-se da comunidade científica e, a bem dizer, deixando de pertencer a uma comunidade de praticantes, deixa de ser um cientista. As revoluções científicas não são muito frequentes: acontecem de vez em quando, o que denota uma certa resistência dos cientistas à mudança. FILOSOFIA 11.º ano Thomas Kuhn e a evolução da ciência A revolução científica

Notas do Editor

  1. <number>
  2. <number>
  3. <number>
  4. <number>
  5. <number>
  6. <number>
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