O documento discute os diferentes tipos de conhecimento, especificamente o conhecimento vulgar (senso comum) e o conhecimento científico. Explica que o conhecimento vulgar é subjetivo, empírico e prático, enquanto o conhecimento científico é objetivo, sistemático e usa métodos como a experimentação. Também aborda os principais métodos científicos como o indutivo, hipotético-dedutivo e experimental.
O documento discute o método científico e o estatuto do conhecimento científico segundo Karl Popper. Apresenta os métodos indutivo e hipotético-dedutivo, destacando que Popper defendia a validade e verificabilidade das hipóteses científicas e o método hipotético-dedutivo.
Os pontos mais importantes da sua teoria.
Para ele (Descartes) a fonte de todo o conhecimento baseia-se na razão/ pensamento, pois, unicamente com ele podemos obter conhecimento sem recorrer " à priori " ou "experiência".
Rejeita tudo o que tem por base os sentidos, visto que eles são enganadores e variam de pessoa para pessoa, "não aceitando", por isso, a teoria empirista.
As ideias inatas são fundamentais para existir conhecimento, visto que não são fruto de experiência ou sentidos, e são as únicas que nos permitem alcançar conhecimento.
Este documento discute como Descartes supera o ceticismo através da dúvida metódica. Descartes considera e exagera os argumentos cépticos sobre os sentidos, divergências de opinião e regressão infinita. Ele então propõe a dúvida hiperbólica para duvidar de tudo, exceto do pensamento ("cogito ergo sum"). Finalmente, Descartes argumenta que a existência de Deus é necessária para garantir a verdade do conhecimento, superando assim o ceticismo.
Descartes procurava uma certeza filosófica que não pudesse ser contestada pelo ceticismo. Através do método do questionamento de todas as verdades aparentes, ele chegou à conclusão de que mesmo que nossos sentidos nos enganem, não podemos duvidar de que pensamos, e portanto existimos, resumida na frase "Penso, logo existo".
Descartes duvidou de tudo após ter sonhos estranhos, questionando até a própria existência. Usando a dúvida como método, ele descobriu que ao duvidar está pensando, concluindo que "penso, logo existo". Ele também deduziu a existência de Deus como garantia de que o conhecimento construído pela razão é verdadeiro e que o mundo material existe.
Este documento descreve o método filosófico do racionalismo de Descartes. Ele coloca tudo em dúvida, exceto a existência do sujeito que duvida, estabelecendo o "penso, logo existo" como primeiro princípio. Descartes então usa argumentos racionais para provar a existência de Deus como garantia da objetividade do conhecimento.
Uma teoria é científica segundo Popper se for falsificável, ou seja, se puder ser submetida a testes empíricos e eventualmente refutada se esses testes forem desfavoráveis. Popper critica as abordagens verificacionista e confirmacionista, afirmando que nunca podemos provar conclusivamente que uma teoria é verdadeira, apenas que ainda não foi falsificada.
O documento discute o método científico e o estatuto do conhecimento científico segundo Karl Popper. Apresenta os métodos indutivo e hipotético-dedutivo, destacando que Popper defendia a validade e verificabilidade das hipóteses científicas e o método hipotético-dedutivo.
Os pontos mais importantes da sua teoria.
Para ele (Descartes) a fonte de todo o conhecimento baseia-se na razão/ pensamento, pois, unicamente com ele podemos obter conhecimento sem recorrer " à priori " ou "experiência".
Rejeita tudo o que tem por base os sentidos, visto que eles são enganadores e variam de pessoa para pessoa, "não aceitando", por isso, a teoria empirista.
As ideias inatas são fundamentais para existir conhecimento, visto que não são fruto de experiência ou sentidos, e são as únicas que nos permitem alcançar conhecimento.
Este documento discute como Descartes supera o ceticismo através da dúvida metódica. Descartes considera e exagera os argumentos cépticos sobre os sentidos, divergências de opinião e regressão infinita. Ele então propõe a dúvida hiperbólica para duvidar de tudo, exceto do pensamento ("cogito ergo sum"). Finalmente, Descartes argumenta que a existência de Deus é necessária para garantir a verdade do conhecimento, superando assim o ceticismo.
Descartes procurava uma certeza filosófica que não pudesse ser contestada pelo ceticismo. Através do método do questionamento de todas as verdades aparentes, ele chegou à conclusão de que mesmo que nossos sentidos nos enganem, não podemos duvidar de que pensamos, e portanto existimos, resumida na frase "Penso, logo existo".
Descartes duvidou de tudo após ter sonhos estranhos, questionando até a própria existência. Usando a dúvida como método, ele descobriu que ao duvidar está pensando, concluindo que "penso, logo existo". Ele também deduziu a existência de Deus como garantia de que o conhecimento construído pela razão é verdadeiro e que o mundo material existe.
Este documento descreve o método filosófico do racionalismo de Descartes. Ele coloca tudo em dúvida, exceto a existência do sujeito que duvida, estabelecendo o "penso, logo existo" como primeiro princípio. Descartes então usa argumentos racionais para provar a existência de Deus como garantia da objetividade do conhecimento.
Uma teoria é científica segundo Popper se for falsificável, ou seja, se puder ser submetida a testes empíricos e eventualmente refutada se esses testes forem desfavoráveis. Popper critica as abordagens verificacionista e confirmacionista, afirmando que nunca podemos provar conclusivamente que uma teoria é verdadeira, apenas que ainda não foi falsificada.
De acordo com o empirismo de David Hume: (1) todo o conhecimento deriva da experiência sensorial; (2) a razão humana é limitada e não existe fundamento objetivo para o conhecimento; (3) não podemos ter certeza da relação de causalidade entre eventos, apenas da sucessão constante de eventos no passado.
Este documento compara as teorias do conhecimento de Descartes e David Hume, destacando suas diferenças principais. Descartes defende uma posição racionalista, enquanto Hume adota uma perspectiva empirista. Especificamente, Descartes acredita que a razão é a fonte do conhecimento e que existem ideias inatas, ao passo que Hume sustenta que toda experiência vem da sensação e que não há ideias inatas.
Este documento discute várias teorias filosóficas sobre a definição de arte. Apresenta teorias essencialistas que defendem a existência de características inerentes às obras de arte, e teorias não-essencialistas que consideram características dependentes do contexto social. Discute teorias como a representacional, expressivista, formalista, institucional e histórica, e os seus argumentos e objeções.
1) O documento discute o racionalismo de Descartes, que defendia que a razão humana é a única fonte válida de conhecimento.
2) Descartes usava a dúvida metódica para questionar tudo o que não pode ser provado, incluindo os sentidos, que podem enganar.
3) Ele acreditava em três tipos de ideias: adventícias, factícias e inatas, sendo estas últimas marcas do criador e a única fonte de verdade.
1) Hume argumenta que o nosso conhecimento depende de inferências causais e raciocínios indutivos que não podem ser justificados pela razão ou experiência.
2) Isto leva Hume a concluir que o nosso conhecimento dos factos do mundo não pode ser justificado.
3) No entanto, Hume considera que a nossa crença na causalidade e indução é natural e um guia confiável, apesar de não poder ser justificada racionalmente.
O documento discute as diferenças entre conhecimento vulgar e científico. O conhecimento vulgar é adquirido através da observação diária e é expresso coloquialmente, enquanto o conhecimento científico exige métodos rigorosos, linguagem precisa e busca explicações. Há duas visões sobre a relação entre eles: a continuidade vê a ciência como aprofundamento do senso comum, enquanto a ruptura enfatiza que a ciência supera o senso comum para revelar a verdade subjacente.
Epistemologia.
Tipos de conhecimento.
Elementos constitutivos do conhecimento (crença, verdade e justificação).
Definição tripartida do conhecimento.
Fontes de conhecimento.
O documento discute o método científico e racionalidade científica e tecnológica segundo Karl Popper. Aborda os conceitos de ciência e construção segundo Popper, que defende que as hipóteses científicas devem ser falsificáveis através de experimentos para serem consideradas válidas.
O documento descreve o contexto histórico e filosófico da Inglaterra no século XVII, conhecido como "Século de Ouro". A filosofia da época era empirista e se preocupava com como as ideias se formam e o conhecimento é possível. O documento se concentra na filosofia de David Hume, que dividiu todas as percepções em impressões e ideias, e propôs que a relação de causalidade entre eventos não pode ser conhecida racionalmente, mas sim por hábito e experiência.
O documento discute o ceticismo filosófico e sua posição de que o conhecimento não é possível de ser justificado. Apresenta os principais argumentos céticos como o da divergência de opiniões, regressão infinita e falibilidade dos sentidos, e fornece objeções a esses argumentos como a existência de certezas e consensos científicos.
Este documento resume um sermão do Padre António Vieira em 1654. Ele critica os peixes por se comerem uns aos outros, com os grandes comendo os pequenos, e por sua ignorância e cegueira. Ele também critica os homens por se comportarem da mesma maneira, se comendo uns aos outros através de várias formas de exploração, e por sua própria ignorância e cegueira.
Este documento descreve três tipos de conhecimento e perspectivas sobre a linguagem como instrumento de conhecimento de acordo com a filosofia analítica. Os três tipos de conhecimento são: saber fazer, conhecimento por contato e conhecimento proposicional. As perspectivas sobre a linguagem incluem a perspectiva analítica, o pragmatismo e o perspectivismo. O documento também discute a refutação de Platão às teses sobre o conhecimento no diálogo Teeteto.
Este sermão de Padre António Vieira compara peixes e homens, elogiando as virtudes dos peixes e criticando os vícios dos homens. O sermão destaca que os peixes, ao contrário dos homens, ouviram com atenção as palavras de Padre António e que é melhor para eles permanecerem longe da influência humana.
Os voadores são repreendidos por quererem ser aves apesar de serem peixes, mostrando presunção e ambição desmedidas. O Padre António Vieira aconselha-os a contentarem-se com o que são, evitando querer mais do que lhes é próprio e arriscando perder o que já têm.
O documento descreve as diferentes fases da evolução da ciência segundo Thomas Kuhn: a ciência normal, onde um paradigma guia a investigação científica de forma rotineira; a ciência extraordinária, onde surgem anomalias que levam a uma crise de paradigma; e a revolução científica, onde um novo paradigma substitui o antigo, iniciando um novo período de ciência normal.
Este documento resume os principais tipos de conhecimento segundo David Hume: 1) Conhecimento a posteriori baseia-se na experiência e fornece informações sobre o mundo; 2) Conhecimento a priori é conhecido apenas pelo pensamento e sua verdade é lógica e necessária; 3) Hume distingue questões de facto, cuja verdade depende da experiência, de relações de ideias, cuja verdade é lógica.
Este documento resume as principais ideias do filósofo empirista David Hume. Hume acreditava que todo o conhecimento deriva da experiência sensorial e que não há fundamentos objetivos para o conhecimento. Ele argumentou que só podemos ter certeza da sucessão constante de eventos no passado, mas não da causalidade necessária entre eventos.
Este documento resume os principais problemas filosóficos abordados por David Hume, notadamente: (1) a inexistência de um eu substancial, apenas uma sucessão de percepções; (2) a impossibilidade de justificar a existência independente do mundo exterior; (3) a formação da ideia de Deus a partir da imaginação, sem fundamento empírico.
O documento discute diferentes tipos de conhecimento, incluindo conhecimento científico, popular, filosófico e religioso. Ele descreve que o conhecimento científico é sistemático, verificável e aproximadamente exato, enquanto o conhecimento popular é subjetivo e inexato. Também discute as características do positivismo, materialismo dialético e método dialético.
O documento discute os tipos de conhecimento e metodologia científica. Apresenta as características dos conhecimentos popular, filosófico, religioso e científico. Também descreve os métodos indutivo, dedutivo, hipotético-dedutivo e dialético utilizados nas ciências sociais.
De acordo com o empirismo de David Hume: (1) todo o conhecimento deriva da experiência sensorial; (2) a razão humana é limitada e não existe fundamento objetivo para o conhecimento; (3) não podemos ter certeza da relação de causalidade entre eventos, apenas da sucessão constante de eventos no passado.
Este documento compara as teorias do conhecimento de Descartes e David Hume, destacando suas diferenças principais. Descartes defende uma posição racionalista, enquanto Hume adota uma perspectiva empirista. Especificamente, Descartes acredita que a razão é a fonte do conhecimento e que existem ideias inatas, ao passo que Hume sustenta que toda experiência vem da sensação e que não há ideias inatas.
Este documento discute várias teorias filosóficas sobre a definição de arte. Apresenta teorias essencialistas que defendem a existência de características inerentes às obras de arte, e teorias não-essencialistas que consideram características dependentes do contexto social. Discute teorias como a representacional, expressivista, formalista, institucional e histórica, e os seus argumentos e objeções.
1) O documento discute o racionalismo de Descartes, que defendia que a razão humana é a única fonte válida de conhecimento.
2) Descartes usava a dúvida metódica para questionar tudo o que não pode ser provado, incluindo os sentidos, que podem enganar.
3) Ele acreditava em três tipos de ideias: adventícias, factícias e inatas, sendo estas últimas marcas do criador e a única fonte de verdade.
1) Hume argumenta que o nosso conhecimento depende de inferências causais e raciocínios indutivos que não podem ser justificados pela razão ou experiência.
2) Isto leva Hume a concluir que o nosso conhecimento dos factos do mundo não pode ser justificado.
3) No entanto, Hume considera que a nossa crença na causalidade e indução é natural e um guia confiável, apesar de não poder ser justificada racionalmente.
O documento discute as diferenças entre conhecimento vulgar e científico. O conhecimento vulgar é adquirido através da observação diária e é expresso coloquialmente, enquanto o conhecimento científico exige métodos rigorosos, linguagem precisa e busca explicações. Há duas visões sobre a relação entre eles: a continuidade vê a ciência como aprofundamento do senso comum, enquanto a ruptura enfatiza que a ciência supera o senso comum para revelar a verdade subjacente.
Epistemologia.
Tipos de conhecimento.
Elementos constitutivos do conhecimento (crença, verdade e justificação).
Definição tripartida do conhecimento.
Fontes de conhecimento.
O documento discute o método científico e racionalidade científica e tecnológica segundo Karl Popper. Aborda os conceitos de ciência e construção segundo Popper, que defende que as hipóteses científicas devem ser falsificáveis através de experimentos para serem consideradas válidas.
O documento descreve o contexto histórico e filosófico da Inglaterra no século XVII, conhecido como "Século de Ouro". A filosofia da época era empirista e se preocupava com como as ideias se formam e o conhecimento é possível. O documento se concentra na filosofia de David Hume, que dividiu todas as percepções em impressões e ideias, e propôs que a relação de causalidade entre eventos não pode ser conhecida racionalmente, mas sim por hábito e experiência.
O documento discute o ceticismo filosófico e sua posição de que o conhecimento não é possível de ser justificado. Apresenta os principais argumentos céticos como o da divergência de opiniões, regressão infinita e falibilidade dos sentidos, e fornece objeções a esses argumentos como a existência de certezas e consensos científicos.
Este documento resume um sermão do Padre António Vieira em 1654. Ele critica os peixes por se comerem uns aos outros, com os grandes comendo os pequenos, e por sua ignorância e cegueira. Ele também critica os homens por se comportarem da mesma maneira, se comendo uns aos outros através de várias formas de exploração, e por sua própria ignorância e cegueira.
Este documento descreve três tipos de conhecimento e perspectivas sobre a linguagem como instrumento de conhecimento de acordo com a filosofia analítica. Os três tipos de conhecimento são: saber fazer, conhecimento por contato e conhecimento proposicional. As perspectivas sobre a linguagem incluem a perspectiva analítica, o pragmatismo e o perspectivismo. O documento também discute a refutação de Platão às teses sobre o conhecimento no diálogo Teeteto.
Este sermão de Padre António Vieira compara peixes e homens, elogiando as virtudes dos peixes e criticando os vícios dos homens. O sermão destaca que os peixes, ao contrário dos homens, ouviram com atenção as palavras de Padre António e que é melhor para eles permanecerem longe da influência humana.
Os voadores são repreendidos por quererem ser aves apesar de serem peixes, mostrando presunção e ambição desmedidas. O Padre António Vieira aconselha-os a contentarem-se com o que são, evitando querer mais do que lhes é próprio e arriscando perder o que já têm.
O documento descreve as diferentes fases da evolução da ciência segundo Thomas Kuhn: a ciência normal, onde um paradigma guia a investigação científica de forma rotineira; a ciência extraordinária, onde surgem anomalias que levam a uma crise de paradigma; e a revolução científica, onde um novo paradigma substitui o antigo, iniciando um novo período de ciência normal.
Este documento resume os principais tipos de conhecimento segundo David Hume: 1) Conhecimento a posteriori baseia-se na experiência e fornece informações sobre o mundo; 2) Conhecimento a priori é conhecido apenas pelo pensamento e sua verdade é lógica e necessária; 3) Hume distingue questões de facto, cuja verdade depende da experiência, de relações de ideias, cuja verdade é lógica.
Este documento resume as principais ideias do filósofo empirista David Hume. Hume acreditava que todo o conhecimento deriva da experiência sensorial e que não há fundamentos objetivos para o conhecimento. Ele argumentou que só podemos ter certeza da sucessão constante de eventos no passado, mas não da causalidade necessária entre eventos.
Este documento resume os principais problemas filosóficos abordados por David Hume, notadamente: (1) a inexistência de um eu substancial, apenas uma sucessão de percepções; (2) a impossibilidade de justificar a existência independente do mundo exterior; (3) a formação da ideia de Deus a partir da imaginação, sem fundamento empírico.
O documento discute diferentes tipos de conhecimento, incluindo conhecimento científico, popular, filosófico e religioso. Ele descreve que o conhecimento científico é sistemático, verificável e aproximadamente exato, enquanto o conhecimento popular é subjetivo e inexato. Também discute as características do positivismo, materialismo dialético e método dialético.
O documento discute os tipos de conhecimento e metodologia científica. Apresenta as características dos conhecimentos popular, filosófico, religioso e científico. Também descreve os métodos indutivo, dedutivo, hipotético-dedutivo e dialético utilizados nas ciências sociais.
O documento discute o que é ciência, distinguindo-a de outros tipos de conhecimento como filosofia e religião. A ciência busca explicações sistemáticas e baseadas em evidências empíricas dos fenômenos naturais, enquanto a filosofia e religião fornecem explicações lógicas mas não necessariamente baseadas em evidências. A filosofia da ciência examina os métodos e fundamentos do conhecimento científico de forma crítica.
1) O documento discute os diferentes tipos de conhecimento, incluindo o conhecimento teológico, filosófico, empírico, científico e senso comum. 2) Aborda a evolução do conhecimento humano desde a antiguidade até a idade moderna, quando a ciência passou a ter maior importância. 3) Aponta que a neutralidade científica é um mito, já que os pesquisadores são influenciados por suas formações e valores.
O documento discute perspectivas epistemológicas tradicionais como empirismo e racionalismo. O empirismo vê o conhecimento como proveniente da experiência sensível, enquanto o racionalismo vê a razão como fonte do conhecimento. O Círculo de Viena defendia um positivismo lógico extremado, focado na verificação e linguagem unívoca da ciência.
O documento apresenta uma introdução à disciplina de Metodologia Científica, descrevendo-a como o estudo dos caminhos do saber. Em seguida, resume os principais tipos de conhecimento - empírico, teológico/religioso, filosófico e científico - destacando suas características e exemplos. Por fim, discute os principais tipos de trabalhos acadêmicos como resumo, relatório, fichamento e artigo científico.
O documento discute os diferentes tipos de conhecimento - popular, filosófico, religioso e científico. O conhecimento popular é adquirido através da experiência, enquanto o conhecimento científico requer métodos sistemáticos e verificáveis. O conhecimento filosófico busca a verdade por meio da razão, e o conhecimento religioso baseia-se na fé em revelações divinas. Cada tipo de conhecimento tem características distintas no que diz respeito à sua validade,
O documento discute diferentes tipos de conhecimento e métodos científicos. Apresenta conhecimento empírico, filosófico, teológico e científico, e métodos como dedutivo, indutivo e hipotético-dedutivo. Também classifica as ciências em formais vs empíricas, e estas em naturais vs sociais.
O conhecimento do conhecimento científico(Morin)Francione Brito
1) O documento discute as ideias de vários pensadores sobre a natureza do conhecimento científico, incluindo os positivistas do Círculo de Viena, Popper, Kuhn e Lakatos.
2) É argumentado que a ciência envolve elementos aparentemente "impuros" como imaginação, crenças e paradigmas, mas que esses elementos são necessários para o funcionamento da ciência.
3) A ciência é descrita como um processo recursivo de auto-produção baseado em objetividade, consenso, sociedade e tradi
O documento discute teorias sobre a validade e verificabilidade de hipóteses científicas, incluindo o verificacionismo e o falsificacionismo. Também aborda a objetividade e racionalidade científica de acordo com diferentes perspectivas como o positivismo, Karl Popper e Thomas Kuhn. A ciência é apresentada como um esforço interpretativo influenciado por fatores contextuais.
O documento discute os diferentes tipos de conhecimento humano, incluindo conhecimento popular, filosófico, religioso e científico. Ele explica as características de cada tipo de conhecimento e como eles diferem principalmente em termos de metodologia em vez de conteúdo. O documento também descreve a evolução histórica do método científico.
O documento discute considerações sobre ciência, incluindo:
1) A ciência se refere ao sistema de aquisição de conhecimento baseado no método científico e ao corpo organizado de conhecimento obtido por meio da pesquisa;
2) A ciência é importante em nossas vidas e fornece explicações sistemáticas para os fenômenos do mundo;
3) Existem diferentes formas de conhecimento como o conhecimento popular, filosófico, religioso e científico.
1. O documento discute vários tópicos relacionados ao conhecimento científico, incluindo a evolução do conceito de ciência, características do conhecimento científico e classificação das ciências. 2. É explicado que o significado de "ciência" mudou ao longo do tempo, inicialmente significando qualquer conhecimento e agora referindo-se a estudos sistemáticos de objetos específicos usando métodos confiáveis. 3. As ciências são caracterizadas por se referirem a fatos, buscarem explicações
O documento introduz conceitos fundamentais sobre pesquisa científica, conhecimento e método. Define pesquisa como atividade sistemática para buscar conhecimento sobre a realidade empírica. Explica que a ciência busca compreender o mundo de forma objetiva através de observação, hipóteses, teorias e leis gerais. Também destaca a importância de identificar as causas dos fenômenos estudados.
Filosofia 2º bimestre -1ª série - o conhecimentomtolentino1507
1) O documento discute vários tipos de conhecimento humano, incluindo conhecimento empírico, científico, filosófico e teológico.
2) As principais teorias do conhecimento discutidas incluem racionalismo, empirismo, iluminismo, positivismo, fenomenologia e estruturalismo.
3) O documento também aborda a dialética e o alcance do conhecimento humano.
O documento discute os diferentes tipos de conhecimento, incluindo conhecimento popular, científico, filosófico e religioso. O conhecimento popular é adquirido através da experiência pessoal e transmissão oral entre gerações, enquanto o conhecimento científico é sistemático e verificável através do método científico. O conhecimento filosófico busca compreensão conceptual através da razão, e o conhecimento religioso é baseado em doutrinas reveladas por uma div
Este documento discute diferentes formas de conhecimento, incluindo conhecimento popular, científico, filosófico e teológico. Ele explica as características de cada tipo de conhecimento e como eles se diferenciam, principalmente em termos de método e verificabilidade. Além disso, fornece uma visão geral das ciências, suas classificações e características, com foco no conhecimento científico.
O documento resume as principais concepções de ciência ao longo da história, incluindo a concepção racionalista, empirista e construtivista. Também discute classificações de ciência de acordo com a complexidade do objeto de estudo e se é formal ou factual. Finalmente, antecipa tópicos futuros como tipos de ciências e o lugar da computação neste contexto.
O documento discute diferentes modos de conhecimento, incluindo conhecimento sensorial, intelectual, vulgar, científico, intuitivo, teológico e filosófico. Estes modos variam em sua origem, método e objetivo, desde conhecimento comum entre humanos e animais até conhecimento baseado em fé ou raciocínio filosófico.
Semelhante a o-estatuto-do-conhecimento-cientifico-filosofia-da-ciencia_compress.pdf (20)
1. FILOSOFIA DA CIÊNCIA
A Racionalidade Científico-
Tecnológica
1. Conhecimento Vulgar (senso
comum) e Conhecimento Científico
2. Ciência e Construção – Validade e
Verificabilidade das Hipóteses
3. Racionalidade Científica e a Questão
da Objetividade
“O maior inimigo do conhecimento
não é a ignorância, mas sim a ilusão
da verdade” – Stephen Hawking
2. 1. Conhecimento Vulgar (senso comum) e Conhecimento Científico
Filosofia – 11.º ano
Conhecimento Vulgar ou Senso Comum
O conhecimento vulgar ou senso comum
resulta das experiências e vivências
quotidianas – é subjetivo, concreto e
empírico
Não procura explicar
a realidade, mas sim
enquadrá-la num
todo social coerente
e estável
É formulado numa
linguagem corrente,
originando
ambiguidades
Limita-se a
constatar o que
existe, sem se
preocupar com
explicações
É um conhecimento
prático, superficial,
espontâneo, acrítico
e assistemático
O conhecimento vulgar ou senso comum está ligado à apreensão imediata da realidade.
É, por essa mesma razão, um conhecimento baseado na experiência vivida, sem
demasiadas preocupações com o rigor, mas, ainda assim, ferramenta fundamental do saber
viver, pois é a partir dele que orientamos a nossa vida quotidiana.
3. 1. Conhecimento Vulgar (senso comum) e Conhecimento Científico
Filosofia – 11.º ano
Acumula conhecimentos dispersos sem exigência de rigor e
sistematicidade
É particular, marcado pela subjetividade e pela ausência de
método
É superficial, pois diz como as coisas são (ou parecem ser), sem
se preocupar com justificação ou explicação
É acrítico, sendo pouco atreito ao questionamento e à revisão
Comunica através de uma linguagem natural, sem grandes
preocupações com a eliminação da ambiguidade
Conhecimento Vulgar (senso comum)
4. 1. Conhecimento Vulgar (senso comum) e Conhecimento Científico
Filosofia – 11.º ano
Conhecimento Vulgar (senso comum)
“Senso comum - conjunto mais alargado de crenças que uma comunidade tem
por verdadeiras e partilha durante um certo período de tempo. O senso comum
é um "saber" que resulta da experiência de vida individual e coletiva. Os hábitos
e costumes, as tradições e rituais, os "ditos" e provérbios, as opiniões
populares, etc., são habitualmente referidos como manifestações do senso
comum. A sua aprendizagem é uma condição necessária para a socialização de
cada membro da comunidade, funcionando como um mecanismo regulador do
seu pensamento e da sua ação. Do ponto de vista da ciência e da filosofia, os
processos de justificação das crenças de senso comum afiguram-se muitíssimo
superficiais e falíveis, e é frequente tais crenças resistirem mal a um exame
crítico mais minucioso, pelo que a sua ampla aceitação não é uma garantia de
que sejam verdadeiras”.
António Costa, Dicionário Escolar de Filosofia
5. 1. Conhecimento Vulgar (senso comum) e Conhecimento Científico
Filosofia – 11.º ano
Conhecimento Científico
O conhecimento científico é metódico,
objetivo e sistemático
Expressa-se numa
linguagem específica,
mais técnica e exata, o
que evita a
ambiguidade
É crítico e revisível
Descreve e explica
fenómenos, o que lhe
garante capacidade
preditiva
É experimental e/ou
possui métodos
formais de prova
Ao conhecimento científico importam, sobretudo, os aspetos mensuráveis e quantificáveis da
realidade: quantos ossos tem o esqueleto humano? Qual a velocidade da luz? Como se
transmitem as características biológicas de pais para filhos? Portanto, partindo de hipóteses
explicativas e estabelecendo relações de causalidade entre os fenómenos observados, o cientista
pretende prever a ocorrência de novos fenómenos.
6. 1. Conhecimento Vulgar (senso comum) e Conhecimento Científico
Filosofia – 11.º ano
Formula leis e teorias fundadas na experimentação ou em meios
formais de prova. É rigoroso e sistemático
É universal e aspira à objetividade, apoiando-se num método
Tem um poder explicativo que ultrapassa, em larga medida, a
superficialidade das aparências
Sujeita constantemente as suas teorias ao escrutínio crítico e à
revisão
Utiliza uma linguagem técnica, no sentido de evitar ambiguidades
Conhecimento Científico
7. 1. Conhecimento Vulgar (senso comum) e Conhecimento Científico
Filosofia – 11.º ano
Conhecimento Científico
“A ciência não é apenas uma coleção de leis, um catálogo de factos não
relacionados. É uma criação do espírito humano, com ideias e conceitos
livremente inventados. As teorias físicas experimentam traçar um quadro da
realidade e estabelecer liames com o nosso mundo de impressões. (…)
Ulteriores desenvolvimentos destruíram os velhos conceitos e criaram novos. (…)
com a ajuda das teorias físicas, experimentamos encontrar caminho através do
nevoeiro dos factos observados, de modo a ordenar e compreender o mundo das
nossas impressões sensoriais. Queremos que os factos observados decorram
logicamente do nosso conceito de realidade. Sem a fé na possibilidade de
apreender a realidade por meio das nossas construções teóricas, sem a fé na
harmonia do nosso mundo, impossível a ciência. Esta fé é, e permanecerá
sempre, o motivo fundamental de todas as criações científicas. Através de todos
os nossos esforços e em cada luta entre as ideias novas e velhas, percebemos o
eterno anseio pela compreensão, a inabalável fé na harmonia do mundo,
continuamente fortificada pelos obstáculos que cada vez mais se erguem ante a
nossa compreensão.”
Einstein e Infeld, A Evolução da Física
8. 1. Conhecimento Vulgar (senso comum) e Conhecimento Científico
Filosofia – 11.º ano
Serão o conhecimento vulgar e o conhecimento científico opostos?
» O conhecimento científico e o conhecimento vulgar são, em primeiro
lugar, formas diferentes de conhecer, que respondem a objetivos
claramente distintos, mas, de alguma forma, complementares, não se
podendo, no entanto, substituir um ao outro.
» O conhecimento vulgar, à semelhança do que acontece com o
conhecimento científico, vai-se alterando ao longo dos tempos, ou
seja, muitos dos conhecimentos que outrora foram científicos são hoje
de senso comum (ex.: saber que a Terra está em movimento).
9. 1. Conhecimento Vulgar (senso comum) e Conhecimento Científico
O conhecimento vulgar (senso
comum) e o conhecimento
científico são distintos. O facto
de o segundo assentar em
pressupostos (experimentação,
por exemplo), que faltam ao
primeiro estabelece uma relação
que é, em muitos aspetos, de
oposição e rutura. Todavia, existe
também uma certa continuidade
e complementaridade entre estas
duas formas de conhecimento.
Filosofia – 11.º ano
10. 2. Ciência e Construção - Validade e Verificabilidade das Hipótese
Uma das características diferenciadoras do conhecimento
científico é o seu caráter metódico.
Perguntar pelas metodologias científicas é colocar a questão de saber
como se estabelecem as verdades (ou leis) em ciência. Todavia, não há
um método científico único, mas vários:
Método Indutivo
Método Hipotético-Dedutivo
Método Experimental
Filosofia – 11.º ano
11. 2. Ciência e Construção - Validade e Verificabilidade das Hipótese
MÉTODO INDUTIVO
Embora remonte à Antiguidade, a primeira sistematização de um
método para fazer ciência surge na Modernidade, com o filósofo
inglês Francis Bacon.
Bacon sustentou que o conhecimento científico é adquirido e
confirmado por um processo de indução.
O autor fundamenta o conhecimento humano na base de uma
metodologia sistemática de indagação empírica assente na
observação, experimentação e indução.
Filosofia – 11.º ano
12. 2. Ciência e Construção - Validade e Verificabilidade das Hipótese
O método indutivo, na perspetiva de Francis Bacon, parte do
pressuposto de que a ciência tem o objetivo de estabelecer leis. Em
função deste mesmo objetivo, o cientista deve observar os
fenómenos e realizar uma enumeração exaustiva das suas
manifestações. Os resultados que daqui emergem são, depois,
sujeitos a testes experimentais.
Filosofia – 11.º ano
Por exemplo, observar muitos cisnes
brancos confirmaria:
- A hipótese de que todos os cisnes são
brancos (generalização)
- A hipótese de que o próximo cisne a ser
observado será branco (previsão)
13. 2. Ciência e Construção - Validade e Verificabilidade das Hipótese
No fundo, é possível sintetizar o método indutivo, defendido por
Bacon, do seguinte modo:
Filosofia – 11.º ano
.
• Observação
dos
fenómenos a
investigar
..
• Descoberta de
relações entre os
fenómenos, a partir da
análise e interpretação
dos dados observados
…
• Generalizaçã
o dessas
relações
14. 2. Ciência e Construção - Validade e Verificabilidade das Hipótese
MÉTODO HIPOTÉTICO-DEDUTIVO
Astrónomo, matemático e físico italiano, Galileu Galilei combinou a
observação empírica com a dedução matemática, sendo considerado
um dos principais defensores do método hipotético-dedutivo.
Filosofia – 11.º ano
Galileu Galilei ficou
mundialmente
conhecido pela sua
defesa do
Heliocentrismo e pelas
inovações técnicas que
introduziu
15. 2. Ciência e Construção - Validade e Verificabilidade das Hipótese
Etapas do Método Hipotético-Dedutivo:
Filosofia – 11.º ano
.
Formula-se uma
hipótese ou teoria
geral, como por
exemplo: “Todos os
planetas têm órbitas
elípticas.”
..
Deduz-se dela uma
afirmação particular,
como por exemplo:
“Dada a informação
que Mercúrio é um
planeta, podemos
deduzir que a sua
órbita é elíptica.”
..
A afirmação é testada
por observação ou
experimentação. Se o
resultado for negativo,
a hipótese geral tem
de ser abandonada.
16. 2. Ciência e Construção - Validade e Verificabilidade das Hipótese
No fundo, Galileu adota uma postura verificacionista: confronta as
hipóteses com os factos e verifica a sua verdade
Quando, no teste experimental, a hipótese se confirma, o enunciado
transforma-se em lei universal
Quando, porém, o resultado é negativo, a hipótese terá de ser
abandonada (ou reformulada)
O método Hipotético-Dedutivo pressupõe, portanto, uma hipótese como
ponto de partida, a partir da qual se deduzem certas consequências, que
depois são testadas (para verificar a hipótese)
Filosofia – 11.º ano
17. 2. Ciência e Construção - Validade e Verificabilidade das Hipótese
MÉTODO EXPERIMENTAL (ou
método científico simples)
O método experimental começa pelas
observações, a partir das quais se
constroem hipóteses ou teoria, que são
explicações para os fenómenos
observados. A partir delas, deduzem-se
as suas consequências que, se
confirmadas pela experimentação,
produzem uma generalização ou um
enunciado universal que permitirá fazer
previsões precisas, a lei. Se a
experimentação não confirmar a
hipótese, esta é abandonada e tem de se
construir uma outra que passará pelo
mesmo processo.
Filosofia – 11.º ano
Observação
Hipótese
Deduçã
o
Experimentação
LEI
18. 2. Ciência e Construção - Validade e Verificabilidade das Hipótese
Algumas críticas ao método experimental:
A observação não é o ponto de partida da ciência
A observação nunca é completamente neutra e objetiva
A observação é seletiva
Problema da indução (não é porque observamos muitos casos
“iguais” que esteja garantido que “todos são iguais”). Apesar dos
indiscutíveis benefícios do raciocínio indutivo - permite, por exemplo,
descobrir regularidades na natureza e prever resultados - as suas
conclusões não são absolutamente fidedignas, pois uma hipótese,
enquanto enunciado universal, não pode ser justificada por casos
particulares
Filosofia – 11.º ano
19. 2. Ciência e Construção - Validade e Verificabilidade das Hipótese
KARL POPPER E O FALSIFICACIONISMO
Popper defende a visão falsificacionista do método científico,
segundo a qual o método da ciência é o das conjeturas e
refutações.
O ponto de partida da investigação científica é a colocação de
problemas. Depois, o cientista propõe uma teoria para resolver os
problemas que lhe interessam. Essa teoria é uma conjetura.
De seguida, importa testes a teoria. Os testes sérios consistem em
tentativas de refutação, e não na procura de confirmações.
Filosofia – 11.º ano
20. 2. Ciência e Construção - Validade e Verificabilidade das Hipótese
KARL POPPER E O FALSIFICACIONISMO
Filosofia – 11.º ano
Karl Popper (1902-1994)
21. 2. Ciência e Construção - Validade e Verificabilidade das Hipótese
KARL POPPER E O FALSIFICACIONISMO
Por conseguinte, para testar a teoria, deduzem-se dela certas
previsões empíricas.
Se algumas das previsões fracassarem, a teoria fica refutada e será
necessário encontrar uma conjetura melhor.
Se as previsões se revelarem corretas, isso significa apenas que a
teoria foi corroborada. Uma teoria corroborada é aquela que
sobrevive aos testes, mas o sucesso que teve no passado não
nos permite concluir que ela é verdadeira.
Filosofia – 11.º ano
22. 2. Ciência e Construção - Validade e Verificabilidade das Hipótese
Filosofia – 11.º ano
23. 2. Ciência e Construção - Validade e Verificabilidade das Hipótese
Para Popper, a aceitação de uma teoria é sempre provisória; mas, por outro
lado, a rejeição de uma teoria por ser concludente.
Este autor defende que uma teoria que não é suscetível de refutação não
pode ser considerada científica.
Todo o teste é uma tentativa de refutar a teoria; neste sentido, a testabilidade
equivale à refutabilidade.
A descoberta de novos factos, que estão de acordo com a teoria, não a
confirmam mas corroboram. Popper chama corroborada a toda a hipótese
que, sujeita às provas mais exigentes, resiste.
A ciência progride, segundo Karl Popper, mediante o ensaio e o erro,
hipóteses (conjeturas) e refutações. Logo, o método da ciência é o método
das hipóteses, seguidas da tentativa de falseá-las.
Filosofia – 11.º ano
24. 2. Ciência e Construção - Validade e Verificabilidade das Hipótese
ATENÇÃO, para Popper:
Uma teoria falsificável ou refutável é uma teoria que tem
uma propriedade de poder ser sujeita a testes e de ser
verdadeira ou falsa. Uma teoria falsificada ou refutada é uma
teoria que já se provou ser falsa, ou seja, foi sujeita a testes e
não resistiu.
Verdade e corroboração não são a mesma coisa. Ou seja,
uma teoria que passa nos testes a que foi sujeita encontra-se,
tão somente, corroborada e não se pode afirmar que é
verdadeira.
Filosofia – 11.º ano
25. 2. Ciência e Construção - Validade e Verificabilidade das Hipótese
Para Popper, uma teoria só tem estatuto de científica se for
falsificável, isto é, se puder ser colocada à prova através de um
teste que torne possível a sua refutação (Critério da Demarcação).
Filosofia – 11.º ano
“Um enunciado é científico se, e somente se, for falsificável.”
Karl Popper
Exemplo: Imagine que eu digo que tenho um gnomo
invisível que me ajuda a elaborar respostas durante
os testes e que, por conseguinte, os gnomos existem.
Como posso, segundo Popper, recusar cientificidade
a este enunciado? Usando o critério de
falsificabilidade: não há maneira de demonstrar que
a afirmação é falsa. Se a minha afirmação é
infalsificável, então não é científica.
26. 3. Racionalidade Científica e a Questão da Objetividade
THOMAS KUHN E O PROGRESSO DA
CIÊNCIA
Thomas Kuhn, filósofo norte-americano do século
XX, propõe uma conceção radicalmente nova
acerca da ciência e do próprio progresso
científico:
Rejeita que a ciência progrida por simples
acumulação de conhecimentos e sem conflitos;
Afirma que a evolução do conhecimento
científico ocorre por solavancos, por abalos
sucessivos, isto é, por meio de revoluções
científicas.
Filosofia – 11.º ano
Thomas Kuhn (1922-1996)
“A
ciência
progride
por
revoluções
científicas”
27. 3. Racionalidade Científica e a Questão da Objetividade
THOMAS KUHN E O PROGRESSO DA CIÊNCIA
Ciência Normal
Período em que um determinado paradigma é aceite por toda uma
comunidade científica.
Paradigma
* Conjunto de princípios, teorias, conceitos e metodologias que orientam a
investigação e a prática científica e são aceites por uma determinada
comunidade de cientistas;
* Conceção do mundo que, pressupondo um modo de ver e de praticar,
engloba todo um conjunto de teorias, conceitos, instrumentos e métodos;
* O que os membros de uma comunidade científica compartilham
(suposições teóricas gerais, leis e técnicas para a explicação dessas leis,
bem como os instrumentos necessários).
Filosofia – 11.º ano
28. 3. Racionalidade Científica e a Questão da Objetividade
THOMAS KUHN E O PROGRESSO DA CIÊNCIA
Comunidade Científica
Cientistas cujas investigações se baseiam em paradigmas partilhados.
Empenham-se em seguir as mesmas regras e critérios de prática científica.
Anomalia
* Problema e/ou dificuldade que o paradigma não consegue resolver;
* Facto que os cientistas não conseguem resolver dentro do paradigma tradicional;
* Falhanços na prática científica normal que, quando em grande número e grau,
põem em causa o paradigma.
Crise
Período em que a acumulação de anomalias é elevada e em que o paradigma
entra em rutura. Pode tornar-se definitivamente séria quando, paralelamente, um
novo paradigma começa a surgir.
Filosofia – 11.º ano
29. 3. Racionalidade Científica e a Questão da Objetividade
THOMAS KUHN E O PROGRESSO DA CIÊNCIA
Ciência Extraordinária
Prática científica que, durante os períodos de crise, se desenvolve à
margem do paradigma dominante.
Revolução Científica
Episódio de um desenvolvimento científico não cumulativo, no qual um
paradigma mais antigo é substituído, total ou parcialmente, por um novo,
com ele incompatível.
Filosofia – 11.º ano
30. 3. Racionalidade Científica e a Questão da Objetividade
THOMAS KUHN E O PROGRESSO DA CIÊNCIA
Todas as crises terminam, segundo Kuhn, de uma de três maneiras:
A ciência normal acaba por ser capaz de lidar com o problema que gerou a
crise;
O problema é etiquetado, mas abandonado e deixado para uma geração futura;
Emerge um novo candidato a paradigma e batalha-se pela sua aceitação.
Filosofia – 11.º ano
31. 3. Racionalidade Científica e a Questão da Objetividade
THOMAS KUHN E O PROGRESSO DA CIÊNCIA
O novo paradigma será muito diferente do antigo (incompatível). Os paradigmas
confrontam-se, possuindo diferentes visões do mundo, e são, segundo Kuhn,
incomensuráveis. Não podem ser comparados objetivamente, de modo a
determinar qual é o melhor ou qual está mais próximo da verdade. No fundo, a
incomensurabilidade dos paradigmas é uma consequência de eles serem
radicalmente diferentes: cada paradigma tem os seus próprios conceitos,
problemas e regras.
Filosofia – 11.º ano
32. 3. Racionalidade Científica e a Questão da Objetividade
Filosofia – 11.º ano
Thomas
Kuhn
» Segundo Thomas Kuhn, o progresso científico dá-se de um
modo descontínuo, mediante saltos qualitativos e mudanças
de paradigma. O surgimento de uma anomalia, que o
paradigma tradicional não consegue solucionar, permitirá
que se dê a rutura, com o paradigma tradicional, e um novo
se instale. Logo, a ciência, para este autor, progride segundo
um processo de três fases: fase normal, fase crítica e fase
revolucionária.
» A comunidade científica resiste à mudança de paradigma;
vai tentando solucionar as sucessivas anomalias que vão
surgindo, de forma a manter o paradigma tradicional. Por
conseguinte, nem todas as anomalias conduzem a uma
crise; a anomalia só é verdadeiramente séria e grave se
resistir a todas as tentativas, empreendidas pela comunidade
científica, de a removerem.
33. 3. Racionalidade Científica e a Questão da Objetividade
THOMAS KUHN E A OBJETIVIDADE CIENTÍFICA
Os critérios que Kuhn considera para avaliar uma teoria são de dois
tipos:
Os critérios objetivos são partilhados por toda a comunidade científica
e são os seguintes: exatidão, consistência, alcance, simplicidade e
fecundidade.
Os critérios subjetivos, dada a natureza humana dos cientistas,
também devem ser considerados, pois, perante uma mesma realidade, a
interpretação e as convicções podem fazer dois cientistas trabalharem
de maneira diversa e adotarem paradigmas diferentes. Pelo facto de a
escolha entre paradigmas estar sujeita a critérios subjetivos relevantes,
não é possível falar em objetividade em ciência.
Filosofia – 11.º ano