Embora a educação seja amplamente reconhecida como um direito, a educação atual tem falhado em responder às perguntas fundamentais sobre o propósito da vida humana. A religião sempre forneceu orientação sobre essas questões e ensinou princípios morais. A unidade da humanidade, como proclamada por Bahá'u'lláh, é a chave para resolver nossos problemas sociais através de uma educação que promova compreensão e cooperação entre todos os povos.
1) O documento discute a importância do diálogo como forma de compreensão mútua entre as pessoas e como meio de resolução de conflitos.
2) Apresenta trechos de um texto de Paulo Freire sobre o encontro entre as pessoas através do diálogo, destacando a necessidade de amor, humildade e fé no outro para que o diálogo ocorra.
3) Reflete sobre como a sociedade atual valoriza mais o consumo e o individualismo em detrimento de valores como solidariedade, e como isso afeta as relações human
Este documento apresenta o curso "Direitos Humanos e Geração da Paz", uma parceria entre a Secretaria da Educação do Estado do Ceará, a Fundação Demócrito Rocha e a Universidade Estadual do Ceará. O curso será oferecido gratuitamente para 110 mil alunos e professores de escolas públicas do Ceará e 30 mil leitores de jornal, com o objetivo de promover uma cultura de direitos humanos e paz por meio da educação a distância.
O documento discute a noção de tolerância e como ela era vista durante a Idade Média pela Inquisição. A tolerância é definida como a capacidade de admitir opiniões diferentes da sua. Na visão dos inquisidores, apenas aqueles que não possuem a verdade podem ser tolerantes, enquanto os portadores da verdade devem ser intolerantes para defender a absoluta. O texto também aborda a infância e a importância de se criar um ambiente favorável para o desenvolvimento das crianças.
O documento discute o surgimento e contexto histórico dos direitos humanos. Aborda os principais marcos no desenvolvimento dos direitos humanos ao longo da história, como a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 e a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948. Também analisa o contexto da Guerra Fria e como isso influenciou a luta pelos direitos políticos.
Diversidade no Mundo Globalizado (palestras)Edson Lisboa
Este documento apresenta um resumo de 5 palestras sobre diversidade no mundo globalizado. As palestras abordam diversidade, nova ordem mundial, religião, filosofia e mundo virtual. Cada palestra dura aproximadamente 1 hora e 20 minutos e não são destinadas a público específico, com o objetivo de fornecer uma visão abrangente sobre diversidade humana.
Este documento apresenta uma coleção de ensaios sobre política e educação escritos por Paulo Freire entre 1992. Nele, Freire defende uma posição crítica em paz com sua opção política e prática pedagógica, aberta à mudança. Ele também discute a natureza humana e a importância da educação e da luta política para a realização da vocação humana de ser mais. Por fim, reflete sobre a compreensão dialética da história e o papel do ser humano como agente de transformação.
[1] O documento discute a educação pós-moderna e as tensões entre interesses e necessidades na educação. [2] Aborda como a razão iluminista levou ao progresso, mas também à destruição, e como a pós-modernidade surgiu da perda de crenças totalizantes. [3] Defende uma educação complexa que lidere com a realidade dos alunos e interligue os saberes.
1) O documento discute a importância do diálogo como forma de compreensão mútua entre as pessoas e como meio de resolução de conflitos.
2) Apresenta trechos de um texto de Paulo Freire sobre o encontro entre as pessoas através do diálogo, destacando a necessidade de amor, humildade e fé no outro para que o diálogo ocorra.
3) Reflete sobre como a sociedade atual valoriza mais o consumo e o individualismo em detrimento de valores como solidariedade, e como isso afeta as relações human
Este documento apresenta o curso "Direitos Humanos e Geração da Paz", uma parceria entre a Secretaria da Educação do Estado do Ceará, a Fundação Demócrito Rocha e a Universidade Estadual do Ceará. O curso será oferecido gratuitamente para 110 mil alunos e professores de escolas públicas do Ceará e 30 mil leitores de jornal, com o objetivo de promover uma cultura de direitos humanos e paz por meio da educação a distância.
O documento discute a noção de tolerância e como ela era vista durante a Idade Média pela Inquisição. A tolerância é definida como a capacidade de admitir opiniões diferentes da sua. Na visão dos inquisidores, apenas aqueles que não possuem a verdade podem ser tolerantes, enquanto os portadores da verdade devem ser intolerantes para defender a absoluta. O texto também aborda a infância e a importância de se criar um ambiente favorável para o desenvolvimento das crianças.
O documento discute o surgimento e contexto histórico dos direitos humanos. Aborda os principais marcos no desenvolvimento dos direitos humanos ao longo da história, como a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 e a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948. Também analisa o contexto da Guerra Fria e como isso influenciou a luta pelos direitos políticos.
Diversidade no Mundo Globalizado (palestras)Edson Lisboa
Este documento apresenta um resumo de 5 palestras sobre diversidade no mundo globalizado. As palestras abordam diversidade, nova ordem mundial, religião, filosofia e mundo virtual. Cada palestra dura aproximadamente 1 hora e 20 minutos e não são destinadas a público específico, com o objetivo de fornecer uma visão abrangente sobre diversidade humana.
Este documento apresenta uma coleção de ensaios sobre política e educação escritos por Paulo Freire entre 1992. Nele, Freire defende uma posição crítica em paz com sua opção política e prática pedagógica, aberta à mudança. Ele também discute a natureza humana e a importância da educação e da luta política para a realização da vocação humana de ser mais. Por fim, reflete sobre a compreensão dialética da história e o papel do ser humano como agente de transformação.
[1] O documento discute a educação pós-moderna e as tensões entre interesses e necessidades na educação. [2] Aborda como a razão iluminista levou ao progresso, mas também à destruição, e como a pós-modernidade surgiu da perda de crenças totalizantes. [3] Defende uma educação complexa que lidere com a realidade dos alunos e interligue os saberes.
O documento discute a importância da tolerância e da humanidade. Em três frases:
A tolerância é essencial para a convivência harmoniosa entre as pessoas e deve se contrapor à intolerância, que fecha caminhos para a compreensão. Devemos cultivar valores que humanizem as pessoas e promovam o respeito mútuo. A infância é um período formativo importante e as crianças merecem um ambiente favorável para seu desenvolvimento.
O projeto "Saúde em Foco" desenvolveu ações de solidariedade e ensino de mitologia grega. Os alunos arrecadaram alimentos que foram doados para famílias carentes e apresentaram peças teatrais sobre mitos gregos em instituições filantrópicas para levar alegria. O projeto ensinou valores como cidadania e esperança através da solidariedade.
1. A educação transforma as pessoas.
2. Todos nós, através da educação, que torna possível mudar o mundo para melhor.
3. A crítica apresentada é que a educação está sendo tratada como mercadoria e não como um direito de todos.
4. A educação pode proporcionar a libertação intelectual, ao ensinar pessoas a pensarem criticamente e por si próprias; a libertação social, ao capacitar as pessoas a lutarem contra opressões e desigualdades; e a libertação econômica, ao capacitar as pessoas para terem melhores emp
Tcc a-concepcao-de-homem-no-pensamento-existencial-de-soren-kierkegaardJoao Henrique da Silva
Este trabalho analisa a concepção de homem no pensamento de Kierkegaard. O primeiro capítulo apresenta o contexto histórico do século XIX e a vida de Kierkegaard. O segundo capítulo discute os estádios existenciais de Kierkegaard - estético, ético e religioso - e como a fé é central para o estádio religioso. O terceiro capítulo aborda o legado de Kierkegaard nos séculos XIX-XXI e sua relevância para a pós-modernidade e para se tornar cristão hoje
1. O documento apresenta um livro de orientação moral e religiosa para alunos do 1o ao 5o ano do ensino fundamental.
2. O livro aborda temas como o autoconhecimento, a relação com o outro, a natureza e Deus por meio de atividades dinâmicas.
3. O objetivo é proporcionar momentos de reflexão e busca de experiência espiritual para despertar valores morais, éticos e religiosos nos alunos.
O documento apresenta subsídios para encontros sobre a Campanha da Fraternidade de 2018, cujo tema é "Fraternidade e superação da violência". Ele descreve os objetivos da campanha, realizada durante a Quaresma, e fornece sugestões para as etapas de ver, julgar e agir no método de catequese, abordando formas de violência e propostas de superação.
Apostila: Educação Espírita, Edmir Garcia, USE Intermunicipal de Bauru- 2015Arlete Laenzlinger
1) O documento discute a importância da autonomia moral segundo Jean Piaget e como os adultos tendem a reforçar a heteronomia das crianças ao usar recompensas e castigos. 2) É contada a história de Licurgo que usou cães treinados e não treinados para mostrar como a educação pode transformar os seres humanos. 3) A educação é a melhor forma de transformar a realidade de forma duradoura, não violenta.
Este documento resume três pontos principais:
1) Discute o relatório "Educação - Um tesouro a descobrir" da UNESCO e como ele fornece uma base para pensar sobre uma pedagogia maçônica.
2) Reflete sobre como a Maçonaria pode ajudar os homens a se tornarem melhores, não apenas transmitindo conhecimento, mas incentivando cada um a desenvolver suas próprias potencialidades.
3) Aponta tensões modernas como globalização vs localização e tradição vs modernidade, e defende que a educ
O documento discute os desafios da educação moderna em três frases ou menos:
1) A educação precisa se adaptar às novas gerações acostumadas com a tecnologia e redes sociais;
2) Os métodos tradicionais de ensino entram em conflito com como os alunos aprendem hoje fora da escola;
3) Professores enfrentam o desafio de educar estudantes com diferentes níveis de apoio familiar sem respostas prontas.
Este documento discute as relações entre psicanálise e educação. Apresenta definições de educação segundo diferentes autores e discute como a psicanálise pode questionar e apontar dificuldades no campo educacional. O objetivo é elencar os conflitos e contribuições entre educação e psicanálise, como a psicanálise pode contribuir para que a educação não se acomode.
Montaigne, símbolo e referencial para uma geração novaAugusto Rodrigues
O documento discute as gerações ao longo da história e como conceitos sobre gerações foram desenvolvidos. Apresenta as características da Geração Z e faz comparações com Michel de Montaigne no século 16, destacando semelhanças em seu estilo de vida e pensamento com os jovens de hoje. Finalmente, resume os principais elementos pedagógicos encontrados nos Ensaios de Montaigne que podem ser relevantes para a educação da Geração Z.
1. O documento discute o ensino religioso nas escolas públicas.
2. Ele aborda quatro temas fundamentais do ensino religioso: a compreensão da história, a interpretação da cultura, a busca de sentido e a compreensão da experiência religiosa.
3. O documento também apresenta um livro de orientação moral e religiosa para alunos do 1o ao 5o ano do ensino fundamental, com o objetivo de proporcionar momentos de reflexão e busca de experiência espiritual.
O documento discute como a educação no livro Admirável Mundo Novo reproduzia as relações sociais de forma rígida, privando as pessoas de liberdade e pensamento crítico. Também compara esta situação com os atuais sistemas educacionais brasileiros que parecem ter o objetivo de manter o status quo através do condicionamento desde cedo.
1) O documento apresenta um teste de avaliação sobre sociologia com 10 questões de múltipla escolha baseadas em 6 textos.
2) Os textos abordam temas como instituições sociais, família, ideologia, consumismo e visões sobre o Estado.
3) As questões examinam o entendimento dos alunos sobre esses conceitos a partir das leituras e de citações atribuídas a autores como Durkheim, Marx e Victor Lebow.
1. O documento apresenta um livro de orientação moral e religiosa para o ensino religioso do 1o ao 5o ano do ensino fundamental.
2. O livro aborda temas como autoconhecimento, convivência com os outros, a criação e Deus, por meio de atividades, reflexões e orações.
3. O objetivo é proporcionar momentos de reflexão e busca de experiência espiritual que despertem maior amor às pessoas.
Jornal comunhão agosto 2012 - Diocese de GuaxupéBernadetecebs .
O documento discute a educação cristã na escola. Aborda os desafios de promover valores cristãos em um mundo influenciado por mídia contraditória e a importância de professores assumirem sua vocação de formação integral dos estudantes com autoestima, sonhos e capacidade de protagonismo. Também destaca a pedagogia de Jesus como modelo a ser seguido de encontro com os excluídos e promoção da libertação por meio do diálogo e solidariedade.
1) O documento discute a importância de ensinar a condição humana de forma integral, abordando suas múltiplas dimensões físicas, biológicas, psíquicas, culturais e históricas.
2) Também defende que a educação deve ensinar sobre as incertezas do conhecimento reveladas pelas ciências e preparar para lidar com o imprevisto.
3) Outro ponto é a necessidade de ensinar a compreensão mútua, combater a incompreensão e promover a paz.
1. O documento discute os fundamentos do ensino religioso nas escolas, abordando quatro temas principais: a compreensão da história, a interpretação da cultura, a busca de sentido e a compreensão da experiência religiosa.
2. Um dos objetivos do ensino religioso é fornecer outra perspectiva para análise da história, já que muitos aspectos culturais não seriam entendidos sem o reconhecimento do fato religioso.
3. Também se propõe a desenvolver a competência para lidar com a questão
O documento discute a importância da educação e da ética para a construção de uma cultura de paz. Ele enfatiza que cada pessoa constrói sua própria história e tem o dom de ser capaz, independentemente das dificuldades da vida. Professores devem contribuir para renovar o sistema educacional e capacitar todos a serem agentes de transformação social.
O documento discute a importância da tolerância e da humanidade. Em três frases:
A tolerância é essencial para a convivência harmoniosa entre as pessoas e deve se contrapor à intolerância, que fecha caminhos para a compreensão. Devemos cultivar valores que humanizem as pessoas e promovam o respeito mútuo. A infância é um período formativo importante e as crianças merecem um ambiente favorável para seu desenvolvimento.
O projeto "Saúde em Foco" desenvolveu ações de solidariedade e ensino de mitologia grega. Os alunos arrecadaram alimentos que foram doados para famílias carentes e apresentaram peças teatrais sobre mitos gregos em instituições filantrópicas para levar alegria. O projeto ensinou valores como cidadania e esperança através da solidariedade.
1. A educação transforma as pessoas.
2. Todos nós, através da educação, que torna possível mudar o mundo para melhor.
3. A crítica apresentada é que a educação está sendo tratada como mercadoria e não como um direito de todos.
4. A educação pode proporcionar a libertação intelectual, ao ensinar pessoas a pensarem criticamente e por si próprias; a libertação social, ao capacitar as pessoas a lutarem contra opressões e desigualdades; e a libertação econômica, ao capacitar as pessoas para terem melhores emp
Tcc a-concepcao-de-homem-no-pensamento-existencial-de-soren-kierkegaardJoao Henrique da Silva
Este trabalho analisa a concepção de homem no pensamento de Kierkegaard. O primeiro capítulo apresenta o contexto histórico do século XIX e a vida de Kierkegaard. O segundo capítulo discute os estádios existenciais de Kierkegaard - estético, ético e religioso - e como a fé é central para o estádio religioso. O terceiro capítulo aborda o legado de Kierkegaard nos séculos XIX-XXI e sua relevância para a pós-modernidade e para se tornar cristão hoje
1. O documento apresenta um livro de orientação moral e religiosa para alunos do 1o ao 5o ano do ensino fundamental.
2. O livro aborda temas como o autoconhecimento, a relação com o outro, a natureza e Deus por meio de atividades dinâmicas.
3. O objetivo é proporcionar momentos de reflexão e busca de experiência espiritual para despertar valores morais, éticos e religiosos nos alunos.
O documento apresenta subsídios para encontros sobre a Campanha da Fraternidade de 2018, cujo tema é "Fraternidade e superação da violência". Ele descreve os objetivos da campanha, realizada durante a Quaresma, e fornece sugestões para as etapas de ver, julgar e agir no método de catequese, abordando formas de violência e propostas de superação.
Apostila: Educação Espírita, Edmir Garcia, USE Intermunicipal de Bauru- 2015Arlete Laenzlinger
1) O documento discute a importância da autonomia moral segundo Jean Piaget e como os adultos tendem a reforçar a heteronomia das crianças ao usar recompensas e castigos. 2) É contada a história de Licurgo que usou cães treinados e não treinados para mostrar como a educação pode transformar os seres humanos. 3) A educação é a melhor forma de transformar a realidade de forma duradoura, não violenta.
Este documento resume três pontos principais:
1) Discute o relatório "Educação - Um tesouro a descobrir" da UNESCO e como ele fornece uma base para pensar sobre uma pedagogia maçônica.
2) Reflete sobre como a Maçonaria pode ajudar os homens a se tornarem melhores, não apenas transmitindo conhecimento, mas incentivando cada um a desenvolver suas próprias potencialidades.
3) Aponta tensões modernas como globalização vs localização e tradição vs modernidade, e defende que a educ
O documento discute os desafios da educação moderna em três frases ou menos:
1) A educação precisa se adaptar às novas gerações acostumadas com a tecnologia e redes sociais;
2) Os métodos tradicionais de ensino entram em conflito com como os alunos aprendem hoje fora da escola;
3) Professores enfrentam o desafio de educar estudantes com diferentes níveis de apoio familiar sem respostas prontas.
Este documento discute as relações entre psicanálise e educação. Apresenta definições de educação segundo diferentes autores e discute como a psicanálise pode questionar e apontar dificuldades no campo educacional. O objetivo é elencar os conflitos e contribuições entre educação e psicanálise, como a psicanálise pode contribuir para que a educação não se acomode.
Montaigne, símbolo e referencial para uma geração novaAugusto Rodrigues
O documento discute as gerações ao longo da história e como conceitos sobre gerações foram desenvolvidos. Apresenta as características da Geração Z e faz comparações com Michel de Montaigne no século 16, destacando semelhanças em seu estilo de vida e pensamento com os jovens de hoje. Finalmente, resume os principais elementos pedagógicos encontrados nos Ensaios de Montaigne que podem ser relevantes para a educação da Geração Z.
1. O documento discute o ensino religioso nas escolas públicas.
2. Ele aborda quatro temas fundamentais do ensino religioso: a compreensão da história, a interpretação da cultura, a busca de sentido e a compreensão da experiência religiosa.
3. O documento também apresenta um livro de orientação moral e religiosa para alunos do 1o ao 5o ano do ensino fundamental, com o objetivo de proporcionar momentos de reflexão e busca de experiência espiritual.
O documento discute como a educação no livro Admirável Mundo Novo reproduzia as relações sociais de forma rígida, privando as pessoas de liberdade e pensamento crítico. Também compara esta situação com os atuais sistemas educacionais brasileiros que parecem ter o objetivo de manter o status quo através do condicionamento desde cedo.
1) O documento apresenta um teste de avaliação sobre sociologia com 10 questões de múltipla escolha baseadas em 6 textos.
2) Os textos abordam temas como instituições sociais, família, ideologia, consumismo e visões sobre o Estado.
3) As questões examinam o entendimento dos alunos sobre esses conceitos a partir das leituras e de citações atribuídas a autores como Durkheim, Marx e Victor Lebow.
1. O documento apresenta um livro de orientação moral e religiosa para o ensino religioso do 1o ao 5o ano do ensino fundamental.
2. O livro aborda temas como autoconhecimento, convivência com os outros, a criação e Deus, por meio de atividades, reflexões e orações.
3. O objetivo é proporcionar momentos de reflexão e busca de experiência espiritual que despertem maior amor às pessoas.
Jornal comunhão agosto 2012 - Diocese de GuaxupéBernadetecebs .
O documento discute a educação cristã na escola. Aborda os desafios de promover valores cristãos em um mundo influenciado por mídia contraditória e a importância de professores assumirem sua vocação de formação integral dos estudantes com autoestima, sonhos e capacidade de protagonismo. Também destaca a pedagogia de Jesus como modelo a ser seguido de encontro com os excluídos e promoção da libertação por meio do diálogo e solidariedade.
1) O documento discute a importância de ensinar a condição humana de forma integral, abordando suas múltiplas dimensões físicas, biológicas, psíquicas, culturais e históricas.
2) Também defende que a educação deve ensinar sobre as incertezas do conhecimento reveladas pelas ciências e preparar para lidar com o imprevisto.
3) Outro ponto é a necessidade de ensinar a compreensão mútua, combater a incompreensão e promover a paz.
1. O documento discute os fundamentos do ensino religioso nas escolas, abordando quatro temas principais: a compreensão da história, a interpretação da cultura, a busca de sentido e a compreensão da experiência religiosa.
2. Um dos objetivos do ensino religioso é fornecer outra perspectiva para análise da história, já que muitos aspectos culturais não seriam entendidos sem o reconhecimento do fato religioso.
3. Também se propõe a desenvolver a competência para lidar com a questão
O documento discute a importância da educação e da ética para a construção de uma cultura de paz. Ele enfatiza que cada pessoa constrói sua própria história e tem o dom de ser capaz, independentemente das dificuldades da vida. Professores devem contribuir para renovar o sistema educacional e capacitar todos a serem agentes de transformação social.
Em 9 de maio de 1950, Robert Schuman, ministro dos negócios estrangeiros da França, propôs a criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) para colocar em comum as produções de base da França e da Alemanha e instituir uma alta autoridade, dando início à integração europeia.
O documento discute comportamentos de risco à saúde como sedentarismo e obesidade. Ele explica que anabolizantes e esteroides são substâncias diferentes, com anabolizantes podendo ser usados para tratamento de doenças e esteroides promovendo crescimento muscular. O sedentarismo é caracterizado pela falta de atividade física e pode levar a problemas de saúde, enquanto a obesidade é medida pelo índice de massa corporal.
- O documento discute comportamentos de risco em estudantes do ensino superior, incluindo depressão, ansiedade, uso de substâncias e suicídio.
- Fontes comuns de angústia em estudantes incluem frustração, solidão, pressão e conflito.
- É importante implementar programas de prevenção aos quatro níveis para abordar esses comportamentos de risco.
Comportamentos de risco na adolescênciaRita Murteira
neste trabalho vamos falar sobre os comportamentos de risco na adolescência. com este trabalho podemos descobrir como prevenir, diagnosticar e curar estes comportamentos.
Este documento discute a importância da cidadania mundial como base para a paz. Três frases-chave:
1) A cidadania mundial é fundamental para a implementação da Agenda 21 da ONU e o desenvolvimento sustentável.
2) Cultivar o conceito de cidadania mundial pode inspirar os povos do mundo a promover o desenvolvimento sustentável.
3) A cidadania mundial elimina fronteiras e promove a fraternidade entre todos os seres humanos.
This document summarizes a study on adolescent sexuality and behaviors in Carregal do Sal, Portugal. It examines topics like physical and emotional changes during puberty, relationships, sexual initiation, contraceptive use, sexually transmitted infections, and views on virginity. Key findings include that most students are sexually active by age 15-16, nearly all use contraceptives, but some lack complete knowledge about STIs.
O documento discute os conceitos de comunidade, globalização e suas implicações. Define comunidade como um grupo de pessoas que compartilham elementos em comum e discute como a internet permitiu novas comunidades virtuais. Globalização é definida como um processo de integração econômica e social entre países através do comércio, finanças e disseminação de cultura. Também aborda problemas globais como mudanças climáticas e desigualdade, além dos impactos ambientais e aumento do crime devido à globalização.
Quais destas Questões Fazem parte do seu Dia a Dia?ManuelDantas1976
O documento descreve um curso gratuito de quatro módulos sobre questões existenciais como a origem da vida, o conflito interno do ser humano e o processo de restauração da humanidade. O curso é oferecido pela Associação das Famílias para Unificação e Paz Mundial e discute tópicos como evolução vs criação, leis do universo, objetivo de Deus e paralelos históricos.
Forum dialogo na assembleia legislativa, fala de gilbrazGilbraz Aragão
O documento discute a importância do diálogo inter-religioso na era da globalização e urbanização. Ele argumenta que as religiões precisam ultrapassar a lógica da identidade e buscar uma ética global compartilhada que una as pessoas. Também descreve as atividades do Observatório Transdisciplinar das Religiões na Universidade Católica de Pernambuco para promover o entendimento entre tradições religiosas.
1) O documento discute as demandas da educação no século 21 e como a educação pode responder a essas demandas.
2) Foi formada uma comissão pela UNESCO em 1993 para refletir sobre como a educação poderia responder às exigências do século 21.
3) A educação é vista como crucial para o desenvolvimento das pessoas e da sociedade para enfrentar os desafios do futuro.
O documento apresenta informações sobre direitos autorais de uma obra disponibilizada gratuitamente para uso parcial em pesquisas acadêmicas e estudos, com o objetivo de oferecer conhecimento de forma acessível. É proibida a venda ou uso comercial do conteúdo. A organização responsável acredita que o conhecimento deve ser livre para todos.
Este artigo discute a relação entre consciência planetária, sustentabilidade e religião com base em eventos recentes. Ele define consciência planetária como a percepção de que o mundo é um todo e os seres humanos são responsáveis pelo futuro do planeta. O artigo também descreve o conceito de sustentabilidade e discute desafios e objetivos para as religiões no contexto da evolução da consciência planetária.
Mesmo trabalhando em uma variedade de campos de
atuação, a missão exclusiva da UNESCO é a construção da paz:
“O propósito da Organização é contribuir para a paz e a segurança,
promovendo cooperação entre as nações por meio da educação, da
ciência e da cultura, visando a favorecer o respeito universal à
justiça, ao estado de direito e aos direitos humanos e liberdades
fundamentais afirmados aos povos do mundo”.
Para atingir tal objetivo, a UNESCO trabalha cooperando
com os governos em seus três níveis, com o poder legislativo e a
sociedade civil, construindo uma imensa rede de parcerias,
mobilizando a sociedade, aumentando a conscientização e
educando para uma cultura de paz. No Rio de Janeiro, a UNESCO
está desenvolvendo, em parceria com o Governo do Estado, o
programa “Escolas de Paz”, cujo principal objetivo é dar
oportunidades de acesso aos jovens, ao mesmo tempo que educa
para valores, para a paz e para a construção da cidadania.
Nosso maior desafio é transformar os valores da Cultura de
Paz em realidade na vida cotidiana. Traduzir cada um dos desafios
propostos pela Cultura de Paz em realidade, na vida das pessoas.
Preparar a paz, portanto, significa:
• respeitar a vida e a dignidade de cada pessoa, sem
discriminar nem prejudicar;
• praticar a não-violência ativa, repelindo a violência em
todas suas formas: física, sexual, psicológica, econômica e social,
em particular ante os mais fracos e vulneráveis, como as crianças
e os adolescentes;
• compartilhar o meu tempo e meus recursos materiais,
cultivando a generosidade, a fim de terminar com a exclusão, a
injustiça e a opressão política e econômica;
• defender a liberdade de expressão e a diversidade cultural,
privilegiando sempre a escuta e o diálogo, sem ceder ao fanatismo,
nem à maledicência e ao rechaço ao próximo;
• promover um consumo responsável e um modelo de
desenvolvimento que tenha em conta a importância de todas as
formas de vida e o equilíbrio dos recursos naturais do planeta;
• contribuir com o desenvolvimento de minha comunidade,
propiciando a plena participação das mulheres e o respeito dos
princípios democráticos, para criar novas formas de solidariedade.
O documento discute a importância da espiritualidade no envelhecimento. Apresenta dados sobre maior religiosidade entre idosos e discute como crenças e práticas religiosas podem promover saúde mental e bem-estar, ajudando os idosos a lidar com os desafios da velhice. Também aborda a importância da fé, esperança e amor na terceira idade e como atividades religiosas podem estimular estilos de vida saudáveis.
O documento discute a relação entre educação, sociedade e modelo pedagógico ao longo da história. Explica que nas sociedades tribais a educação acontecia de forma igualitária e difusa através da convivência entre as pessoas. Com o surgimento de sociedades mais complexas, a educação passou a ser privilégio de alguns grupos e a reproduzir os valores da classe dominante. O documento também analisa como os diferentes modos de produção ao longo do tempo influenciaram a educação e a necessidade de novos modelos pedagógic
Este documento discute como a cultura de consumo levou à desigualdade social ao encorajar a competição em vez da cooperação e estimular comportamentos egoístas e antiéticos. A cultura de consumo fortaleceu os instintos de cobiça e competição entre as pessoas e enfraqueceu o senso de comunidade, levando a uma sociedade individualista e desconectada.
O documento discute três tópicos principais: 1) Maquiavel como o primeiro cientista social e o que significa praticar política cientificamente; 2) o cientificismo e sua relação com a racionalidade do Ocidente; 3) as origens do positivismo e socialismo como correntes sociológicas que surgiram no contexto do Iluminismo.
1) O documento discute a necessidade de mudanças na ordem social vigente para corrigir desigualdades e injustiças. A sociedade humana chegou ao terceiro milênio enfrentando problemas como violência, exploração, discriminação e concentração de riqueza e poder nas mãos de poucos.
2) Apesar dos avanços científicos e tecnológicos, os valores éticos e a consciência coletiva não evoluíram o suficiente. O modelo capitalista globalizado é incompatível com o bem-est
O Papa João Paulo II discute a importância da formação de uma opinião pública cristã nos meios de comunicação social. Ele destaca a responsabilidade dos que influenciam a opinião pública de promover valores como a vida, família, paz e justiça social. O Papa também encoraja os cristãos a usarem os meios de comunicação para difundir uma visão moral e religiosa que respeite a verdade e a liberdade.
Aula 1: Fundamentos legais e princípios da educaçãoIsrael serique
- O documento discute a educação como uma produção humana e sua relação com os contextos históricos, sociais e culturais em que está inserida. Apresenta como os processos educativos nas sociedades primitivas tinham o objetivo de garantir a sobrevivência do grupo através do ensino de habilidades práticas, enquanto nas civilizações antigas o foco era no aprendizado de aspectos práticos para o desenvolvimento da sociedade.
A história do aborto remonta aos povos antigos, que não o consideravam crime. Na Grécia e Roma antigas, o aborto era permitido dependendo das circunstâncias. Na Idade Média, a Igreja o proibiu. No século XIX, o aborto foi criminalizado em vários países, mas também houve movimentos pela legalização. No Brasil, o aborto foi regulamentado em 1940 e descriminalizado em algumas situações em 1940.
A história do aborto remonta às civilizações antigas, onde era comum o uso de métodos como magia e ervas para evitar a gravidez. Ao longo dos séculos, as visões sobre o aborto variaram, ora sendo permitido, ora proibido. No Brasil, o aborto só foi descriminalizado em certas situações no século XX. Ao longo do tempo, o debate sobre o tema permaneceu presente nas discussões sociais e filosóficas.
1 PERES, Maria Aparecida. Aborto: uma questão de sa
O documento descreve o Marco Doutrinal da educação salesiana, incluindo seu projeto educativo voltado para a formação integral da pessoa e da sociedade com base nos valores cristãos. Também resume a vida e obra de Dom Bosco, fundador da educação salesiana, que se dedicou à educação da juventude abandonada do século XIX inspirado por uma visão de Deus.
Mensagem de bento xvi para o dia mundial da paz 2012Nuno Bessa
1) O Papa Bento XVI pede que olhemos para o ano de 2012 com esperança, confiando que Deus trará justiça e paz.
2) O documento foca na educação dos jovens para a justiça e paz, destacando o papel das famílias, instituições educativas, políticos e mídia nisso.
3) Uma verdadeira educação deve ensinar sobre a dignidade humana e a busca pela verdade, formando as pessoas para a liberdade autêntica.
O documento discute a necessidade de uma nova abordagem para a educação que foque no desenvolvimento do ser humano por dentro, através da realização de valores internos. A educação atual é vista como focada demais na instrução e aquisição de conhecimentos externos, em detrimento da educação do caráter. Um verdadeiro educador precisa primeiro se educar a si mesmo, despertando seus melhores valores internos, para poder ajudar outros nessa jornada.
O documento discute a necessidade de uma nova abordagem para a educação que foque no desenvolvimento do ser humano por dentro, através da realização de valores internos. A educação atual é vista como focada demais na instrução e aquisição de conhecimentos externos, em detrimento da educação do caráter. Um verdadeiro educador precisa primeiro se educar a si mesmo, despertando seus melhores valores internos, para poder auxiliar outros nessa jornada.
Para os nossos antepassados e filósofos gregos, a busca pela felicidade deveria ser o motor central da nossa vida. Para ser feliz, o indivíduo deve se apoiar na Educação e na Psicologia Positiva. A felicidade é uma conquista que se faz através da educação de si mesmo. Para ser feliz, o indivíduo deve buscar autoconhecimento, inclusive com ajuda do psicólogo.
Semelhante a A paz mundial através de umama educação mundial (20)
O documento descreve um projeto de pesquisa científica que visa estudar novas formas de tratamento para doenças cardíacas. O projeto será realizado por uma equipe multidisciplinar e utilizará técnicas avançadas de engenharia de tecidos e terapia genética para desenvolver substitutos cardíacos bioartificiais personalizados.
Este documento fornece orientações sobre como os jovens bahá'ís podem viver de acordo com os padrões morais e espirituais estabelecidos por Bahá'u'lláh. Ele descreve a importância de manter altos padrões de castidade, honestidade e integridade, e o papel central da oração na vida espiritual dos jovens. Também discute a necessidade de educação divina para ajudar a construir um mundo novo de unidade, paz e justiça.
Programa baha'i de vivência integral livro ii a prática da meditação no cresc...Mauricio Gonçalves
O documento discute a importância da meditação no crescimento espiritual do ser humano. Afirma que através da meditação, o homem pode alcançar a vida eterna e se conectar com Deus. Também destaca que não há formas fixas de meditação prescritas na fé Bahá'í, mas que os fiéis são encorajados a orar e meditar regularmente para promover seu desenvolvimento espiritual.
Sentimentos em letras coletânea de expressões sinceras através da arte literáriaMauricio Gonçalves
Este documento é uma coletânea de expressões literárias de amigos sobre diferentes temas como serviço, louvor, justiça, vida e família. Reúne poemas, reflexões e cartas que expressam sentimentos sinceros através da arte literária.
1. Educação e a População Rural
O acesso universal à educação básica é essencial, com ênfase na área rural onde há desvantagem histórica.
2. Promoção da Mulher
Há indicadores de desigualdade de gênero que devem ser combatidos, como salários e acesso à educação e propriedade.
3. Liderança e Moralidade
Líderes precisam inovar e enfrentar desafios para melhorar a vida do povo, com planejamento e justiça para
Este documento contém 14 textos de Bahá'u'lláh sobre a vinda de Sua Revelação e o papel dos seguidores da Fé Bahá'í. Os textos enfatizam a grandeza da Causa de Bahá'u'lláh, as promessas de vitória para os que Lhe dão apoio, e o dever dos Bahá'ís de ensinar Sua Mensagem e auxiliar Sua Causa.
1. O documento fornece diretrizes para publicação de materiais relacionados à Fé Bahá'í, incluindo a necessidade de aprovação do Comitê Nacional de Revisão de Conteúdo e o uso das últimas versões dos livros.
2. É destacado que a língua oficial da Fé é o inglês e que traduções devem ser marcadas como "provisórias". Além disso, apenas escritos compilados pela Casa Universal de Justiça ou escritos originais de 'Abdu'l-Bahá são
Este documento apresenta algumas propostas constitucionais da comunidade Bahá'í do Brasil. As propostas enfatizam princípios como a soberania da lei, igualdade de direitos, defesa dos direitos humanos, educação para a paz, e relações internacionais harmoniosas baseadas no conceito de cidadania mundial. O documento também defende a liberdade religiosa, de casamento e expressão, além de propor a eliminação dos extremos de riqueza e pobreza e a participação dos trabalhadores nos lucros das empresas.
Este documento aborda a necessidade de uma mudança profunda na relação entre a humanidade e a natureza, à luz dos ensinamentos da fé Bahá'í e dos conceitos de ecologia profunda. Defende que a humanidade está passando por um processo evolutivo de consciência que levará ao nascimento de uma nova cultura planetária, caracterizada por um relacionamento maduro e cooperativo com a ecosfera. A perspectiva Bahá'í enfatiza a unidade entre o material e o espiritual, e propõe que os seres humanos devem ter
Este documento é um manual para instrutores bahá'ís que contém orientações sobre como ensinar a fé bahá'í de forma efetiva. Ele aborda tópicos como:
1. Conceitos-chave sobre o ensino da mensagem bahá'í de acordo com os ensinamentos de figuras como Bahá'u'lláh, 'Abdu'l-Bahá e Shoghi Effendi.
2. Histórias, biografias e textos inspiradores sobre figuras centrais da fé e mártires para apoiar o trabalho dos instr
Importância e funcionamento da assembleia espiritual localMauricio Gonçalves
O documento descreve a importância e funções da Assembléia Espiritual Local na Fé Bahá'í. A Assembléia é eleita anualmente por votação secreta de todos os bahá'ís adultos da comunidade e é encarregada de cuidar de todos os assuntos da Fé naquela área, mantendo a ordem, unidade e obediência às leis de Deus entre os crentes. Problemas pessoais ou disputas devem ser levados à Assembléia para consulta e decisão.
O documento fornece informações sobre o jejum bahá'í, incluindo sua importância espiritual, as leis e orientações sobre seu cumprimento segundo os escritos de Bahá'u'lláh e 'Abdu'l-Bahá. Contém textos sobre o jejum do Kitáb-i-Aqdas, notas explicativas e perguntas frequentes.
Este documento propõe um currículo de ensino religioso nas escolas públicas que promova a tolerância e o amor entre as diferentes religiões. O currículo se concentraria nos ensinamentos espirituais e éticos universais compartilhados por todas as religiões, como o amor e a justiça, em vez de se focar nos aspectos doutrinários e rituais específicos de cada fé. As aulas discutiriam temas como a existência de Deus e a nobreza humana usando textos sagrados de diversas tradições para
Desenvolvimento sócio econômico, uma perspectiva bahá'íMauricio Gonçalves
O documento discute o conceito bahá'í de desenvolvimento socioeconômico, enfatizando a necessidade de uma coesão dinâmica entre as necessidades espirituais e materiais da vida humana. O desenvolvimento bahá'í busca aplicar princípios como retidão, consulta e auto-suficiência para melhorar a vida material das pessoas de forma sustentável.
Este documento contém trechos da escritura sagrada de Bahá'u'lláh, fundador da Fé Bahá'í, enfatizando a beleza e poder transformador da Palavra Divina. Os trechos descrevem a Palavra como um oceano contendo pérolas de sabedoria e como uma flor cuja fragrância pode levar à santidade. A introdução contextualiza a seleção de trechos como uma amostra da vastidão da Revelação de Bahá'u'lláh.
O documento discute a visão bahá'í sobre o desenvolvimento sócio-econômico, enfatizando a importância de: 1) começar com ações simples na comunidade local e permitir que se desenvolvam de forma natural; 2) focar no desenvolvimento de capacidades das pessoas e comunidades; 3) aprender através da ação e reflexão aplicando os ensinamentos da fé.
Este documento apresenta o sumário do Livro I do Programa Bahá'í de Vivência Integral. O sumário inclui a introdução e os três primeiros capítulos do livro: 1) A Graça de Ser Bahá'í; 2) O Caminho do Crescimento Espiritual; e 3) Integração Comunitária. O documento também fornece instruções sobre uma vivência de sete dias focada no tema "A Graça de Ser Bahá'í".
Este documento fornece uma introdução à Fé Bahá'í, explicando seus princípios fundamentais de unir todas as raças e povos em uma única religião mundial. Apresenta Bahá'u'lláh como a Manifestação de Deus para esta era e descreve brevemente Sua vida, ensinamentos e sofrimentos na promoção desta causa.
Algumas notas sobre as provas baha'i's baseadas na bi bliaMauricio Gonçalves
1) O documento discute várias provas bíblicas para o retorno espiritual de Cristo através de Baha'u'llah, incluindo sinais dos tempos e profecias.
2) Ele explica que o retorno de Cristo foi espiritual, não físico, e cumpriu profecias de uma maneira inesperada.
3) Várias passagens bíblicas são analisadas para mostrar como Baha'u'llah preencheu a promessa do segundo advento de Cristo.
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxCelso Napoleon
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxCelso Napoleon
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
renovadosnagraca@gmail.com
https://www.facebook.com/renovadosnagraca
Este livro faz parte de um coleção de 4 livros sobre Belém em que publiquei fotos e coletei informações sobre os lugares sagrados de Belém. Um dos livros é exclusivo sobre a Basílica da Natividade e este aqui é focado em Jerônimo. Este doutor da Igreja jamais imaginaria sua importância para a história. Jerônimo foi o primeiro a traduzir a Bíblia inteira das línguas originais [hebraico e grego] para outro idioma, no caso, o latim. Jerônimo não foi um homem perfeito, tinha um temperamento agressivo, defendia algumas ideias erradas, mas era uma pessoa que amava Deus demais. Jerônimo deixou os prazeres da vida, para viver como pobre, se dedicando a estudar a Bíblia como poucos. Também amava as pessoas, dedicando sua vida também em receber as caravanas de peregrinos em Belém da Judeia. A Igreja de Santa Catarina em Belém faz parte do complexo da Basílica da Natividade. Debaixo desta igreja se encontra a gruta onde Jerônimo viveu por 34 anos. O grande teólogo é considerado um santo e um exemplo de vida.
Oração Para Pedir Bênçãos Aos AgricultoresNilson Almeida
Conteúdo recomendado aos cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material publicado gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Eu comecei a ter vida intelectual em 1985, vejam que coincidência, um ano após o título deste livro, e neste ano de 1985 me converti a Cristo e passei a estudar o comunismo e como os cristãos na União Soviética estavam sofrendo. Acompanhava tudo através de dois periódicos cristãos chamados: Missão Portas Abertas e “A voz dos mártires.” Neste contexto eu e o Eguinaldo Helio de Souza, que éramos novos convertidos tomamos conhecimento das obras de George Orwell, como a Revolução dos Bichos e este livro chamado “1984”. Ao longo dos últimos anos eu assino muitas obras como DIREITA CONSERVADORA CRISTÃ e Eguinaldo Helio se tornou um conferencista e escritor reconhecido em todo território nacional por expor os perigos do Marxismo Cultural. Naquela época de 1985-88 eu tinha entre 15 a 17 anos e agora tenho 54 anos e o que aprendi lendo este livro naquela época se tornou tão enraizado em mim que sempre oriento as pessoas do meu círculo de amizade ou grupos de whatsapp que para entender política a primeira coisa que a pessoa precisa fazer é ler estas duas obras de George Orwell. O comunismo, o socialismo e toda forma de tirania e dominação do Estado sobre o cidadão deve ser rejeitado desde cedo pelo cidadão que tem consciência política. Só lembrando que em 2011 foi criado no Brasil a Comissão da Verdade, para reescrever a história do período do terrorismo comunista no Brasil e ao concluir os estudos, a “Comissão da Verdade” colocou os heróis como vilões e os vilões como heróis.
CARTAS DE INÁCIO DE ANTIOQUIA ILUSTRADAS E COMENTADASESCRIBA DE CRISTO
Como pesquisador cristão procurei após estudar o Novo Testamento internamente, fazer um levamento externo e o que aconteceu com o cristianismo nos anos seguintes as histórias bíblicas. Então temos algumas literaturas que são posteriores aos escritos do Novo Testamento. O Didaquê, Clemente de Roma e as cartas de Inácio de Antioquia. Nesta obra vamos ter uma noção como a igreja estava dando seus primeiros passos agora sem a companhia de Jesus e dos apóstolos. Inácio de Antioquia ainda chegou a conviver com João e Paulo e por isto “bebeu” conhecimento direto da fonte. Vemos três inimigos que faziam oposição ao cristianismo nos primeiros anos: Os judaizantes, os gnósticos e o império romano que com a máquina do Estado tentou massacrar os cristãos e o fez com toda volúpia. Em todas as cartas de Inácio ele vai informando que seu momento de ser executado na arena do Coliseu de Roma está se aproximando. Inácio seria em breve devorado por feras, mas ele mostrava uma coragem assustadora. O texto vai acompanhado com ilustrações e meus comentários.
Este livro é uma obra antiguíssima, datado de aproximadamente o ano 300 dC. E provavelmente escrito na Síria onde o cristianismo crescia de forma pujante nos primeiros séculos da Era Cristã. O livro também é uma obra pseudo-epígrafa porque tem a pretensão de ter sido escrita pelos apóstolos para orientar a igreja na sua administração. Todavia é um livro que tem grande valor histórico porque revela como era a igreja nos primeiros séculos. Vemos que algumas coisas são bem enfática naqueles dias como o fato que só havia dois cargos na igreja [bispo ou presbítero e diácono], que uma boa parte do dinheiro coletado na igreja era usado para sustentar as viúvas e se pagava salário para os dirigentes das igrejas. Havia grupos dissidentes com enfoque na guarda da Lei de Moisés. Outra coisa que vamos percebendo ao ler esta obra era a preocupação dos cristãos em viverem uma vida santa e não havia tanta preocupação com a teologia. Ainda que vemos conceitos teológicos claros como a triunidade de Deus e o inferno eterno para os condenados. Este livro Didascalia não deve ser confundido com o DIDAQUÊ, este último é a mais antiga literatura cristã, sendo datado do ano 100 dC e o Didascalia é do ano 300. O Didascalia contem muito mais conteúdo do que o Diddaquê. Mas ambos seguem o mesmo princípio de ideias. As viúvas são tratadas no Didascalia quase como um cargo eclesiástico. Vemos em Atos 6 que o cargo de diácono foi criado para cuidar das viúvas. O cuidado social da igreja primitiva aos seus membros era patente.
Eu tomei conhecimento do livro DIDÁTICA MAGNA quando estava fazendo licenciatura em História e tínhamos que adquirir conhecimentos sobre métodos de ensinos. Não adianta conhecer história e não ter métodos didáticos para transmitir estes conhecimentos aos alunos. Neste contexto conheci Comenius e fiquei encantado com este livro. Estamos falando de um livro de séculos atrás e que revolucionou a metodologia escolar. Imagine que a educação era algo somente destinada a poucas pessoas, em geral homens, ricos, e os privilegiados. Comenius ficaria famoso e lembrado para sempre como aquele educador que tinha como lema: “ensinar tudo, para todos.” Sua missão neste mundo foi fantástica: Ele entrou em contato com vários príncipes protestantes da Europa e passou a criar um novo modelo de escola que depois se alastrou para o mundo inteiro. Comenius é um orgulho do cristianismo, porque ele era um fervoroso pastor protestante da Morávia e sua missão principal era anunciar Jesus ao mundo e ele sabia que patrocinar a educação a todas as pessoas iria levar a humanidade a outro patamar. Quem estuda a história da educação, vai se defrontar com as ideias de Comenius e como nós chegamos no século XXI em que boa parte da humanidade sabe ler e escrever graças em parte a um trabalho feito por Comenius há vários séculos atrás. Até hoje sua influencia pedagógica é grande e eu tenho a honra de republicar seu livro DIDÁTICA MAGNA com comentários. Comenius ainda foi um dos líderes do movimento enciclopédico que tentava sintetizar todo o conhecimento humano em Enciclopédias. Hoje as enciclopédias é uma realidade.
Este livro contém três sermões de Charles Spurgeon que viveu no século XIX e é considerado um dos heróis do cristianismo, também chamado pelos seus admiradores em todo o mundo de PRÍNCIPE DOS PREGADORES ou O ULTIMO DOS PURITANOS. A vida de Charles Spurgeon é um exemplo de vida cristã e sua missão como pregador Batista fez com que seu nome fosse respeitado por todas as linhas de pensamento do cristianismo. Jesus Cristo é o nosso Salvador. Este é o tema central das pregações de Spurgeon. Nesta obra contém três sermões, são eles:
1 – Cristo e eu
2 – Perguntas e respostas desde a Cruz
3 – Boas vindas para todos que vem a Cristo
Estes sermões foram proferidos a cerca de 150 anos e quando você lê estas mensagens antigas, parece que você esta sentado em um banco, em uma igreja na Inglaterra e está ouvindo o Espírito Santo falando com você. Em CRISTO E EU vemos a necessidade de salvação, em PERGUNTAS E RESPOSTAS DESDE A CRUZ iremos entender porque Deus deixou Jesus sofrer na cruz. BOAS VINDA PARA TODOS QUE VEM A CRISTO é uma exposição clara que só podemos ser salvos por Jesus, esqueça outros deuses, santos, Maria, praticas de rituais ou boas obras. Seja sensato e venha a Cristo se quiser ser salvo.
3. A Paz Mundial Através de uma Educação Mundial
PREFÁCIO
Na década de 1990 foi feita uma série intitulada ANO INTERNACIONAL DA PAZ,
uma coleção dedicada às questões levantadas pela necessidade urgente do estabelecimento
da PAZ MUNDIAL no mundo de hoje.
A sua finalidade é oferecer livros curtos, objetivos e preciosos, destinados àqueles
que sentem o desejo de ampliar a sua consciência de um dos grandes problemas mundiais:
as guerras e a sua solução.
A sua visão do homem é global e visa abranger toda a sua realidade: econômica,
social, religiosa, artística, científica e espiritual. Todos esses aspectos são analisados dentro
da perspectiva da paz e de um mundo unido, sem barreiras políticas, de cor, credo ou classe
social.
Têm como propósito apresentar um novo panorama, novos conhecimentos e novas
bases para o pensamento humano e o grande desafio de afastar definitivamente da vida
humana o espectro da guerra. Foram convidados autores profundamente envolvidos com o
estudo, pesquisa e desenvolvimento dos conceitos de uma Nova Era para o mundo, a paz
sempre dentro das suas especialidades ou áreas de formação. Acreditamos que nada é tão
importante nos dias atuais diante da designação pela ONU do Ano Internacional da Paz, que
sejam trazidos ao público obras deste caráter.
Todos os autores residem no Brasil, e estão envolvidos pela realidade brasileira, e
embora seja uma convicção corrente do brasileiro não incluir no rol das preocupações o
problema da guerra mundial, a profundidade e as reflexões agudas e inteligentes que cada
autor propõe parecem desmentir tal convicção, que torna a série ainda mais atraente.
Há certas questões da vida humana que têm recebido pouca atenção no atual turbilhão
que a crise moral e ética da humanidade se envolveu. O desenvolvimento da ciência e da
tecnologia colocou á disposição meios de viver e também armamentos para os quais não
estava ainda preparado espiritualmente.
Segundo o biólogo e Prêmio Nobel, Jean Rostand, “a ciência nos tornou deuses sem
que antes tivéssemos merecido sermos homens”. Entre estas questões se coloca, sem dúvida,
o destino e o futuro da humanidade diante da atual potencialidade das armas nucleares.
A função de toda obra deve ser de aumentar o nosso conhecimento, não apenas para
podermos melhor manipular o homem e a natureza, mas para fazer renascer a nossa fé e
esperança na humanidade, e mostrando um novo caminho para a sua evolução.
[3]
4. Zlmarian Walker
E a evolução do homem hoje, obrigatoriamente, está direcionada na medida dos seus
esforços pelo entendimento internacional e a criação de um mundo unido.
Os preconceitos, as tensões e os antagonismos não têm mais lugar na nova existência
humana e devem ser relegados ao passado de imaturidade da humanidade.
Esta série, ANO INTERNACIONAL DA PAZ, visa a aprofundar a compreensão do
sentido da vida do homem, o seu propósito e finalidade na face da terra e a sua posição na
história.
Está sendo publicada baseada na convicção de que a atual geração pode realizar a grande
tarefa de reorganização do relacionamento humano, do alargamento dos seus horizontes, da
universalização dos seus objetivos, fazendo surgir uma consciência moral que leva à unidade
e a fraternidade de todos os povos, raças, culturas, religiões e classes. Enfim, à planetização
da humanidade. Uma só família humana. Uma só raça: a Grande Raça Humana.
As grandes conquistas da humanidade não são resultado da força e nem mesmo
realizações puramente intelectuais: são realizações da totalidade do EU humano, nos seus
múltiplos aspectos morais e espirituais.
Se servir para a sua reflexão e uma maior compreensão do mundo em que vive e para
onde este mundo se dirige, prezado leitor, esta série terá cumprido a sua principal função.
ASSOCIAÇÃO DE ESTUDOS BAHÁ’ ÍS DO BRASIL
[4]
5. A Paz Mundial Através de uma Educação Mundial
A PAZ MUNDIAL ATRAVÉS DE UMA
EDUCAÇÃO MUNDIAL
Nos últimos cem anos a palavra EDUCAÇÃO tem sido uma das mais comentadas, elogiadas
e lamentadas dentro do vocabulário moderno. Em poucos anos, a humanidade passou de
uma época em que a maioria dos reis não sabia ler, ou não desejava saber ler, até o presente,
quando, ao contrário do passado, incontáveis organizações declaram ser a educação um direito
incontestável de todas as pessoas, sejam elas ricas ou pobres, meninos ou meninas, jovens
ou idosos, camponenses ou citadinos.
Existem atualmente grandes complexos educacionais compostos de milhares de prédios
escolares, professores e alunos. As catalogações de material didático incluem milhões de
ferramentas, desde a tampinha de garrafa até os computadores mais sofisticados. Mesmo
os países mais pobres possuem uma infraestrutura educacional e contribuem para o mundo,
criando filósofos, cientistas, artistas, educadores e estadistas. Nos países onde os recursos
permitem, a educação formal pode ser de proveito de toda a população, desde a mais tenra
idade até o fim da vida.
Entretanto, é um fato reconhecido a existência de uma crescente desilusão com a
“educação”. Em muitos países desenvolvidos, números alarmantes de alunos deixam seus
estudos no primeiro momento permitido por lei. Mesmo em países em desenvolvimento a
insatisfação concorre com os fatores econômicos para tirar os alunos das escolas.
Por seu turno, os educadores e legisladores procuram reagir a essa tendência
criando mudanças na estrutura educacional, reorganizando os currículos, buscando novos
materiais escolares, etc, mas nem eles mesmos estão satisfeitos com os resultados até agora
alcançados.
A grande verdade é que a chave do problema se encontra mesmo nos resultados que
a educação deveria trazer. Esta gigantesca máquina educacional, com milhões de horas de
aulas e estudos, não levou os alunos a responder as perguntas básicas e mais importantes de
suas vidas. Quem somos? Por que fomos criados? Para onde vamos?
Em nosso entusiasmo para encontrar a pedra mágica, acabamos nos esquecendo que
a educação, como qualquer ferramenta, não pode responder as perguntas dos “por quês?”.
Para obtermos tais respostas é necessário nos voltarmos para a Religião, que é a fonte mais
profunda de motivação e segurança do indivíduo, como também a força geradora de civilização
para os povos.
[5]
6. Zlmarian Walker
Através dos tempos, os Fundadores das grandes religiões, como Buda, Moisés, Cristo,
Muhammad, Bahá’u’lláh e outros, ensinaram à humanidade o propósito de nossas vidas e
como tal propósito poderia ser alcançado. Nos Livros Sagrados, encontramos os princípios
morais e éticos que orientam o uso adequado de qualquer ferramenta, inclusive as altas
tecnologias que, hoje, estão ao nosso alcance. No BagvadGita, no Velho Testamento, no Novo
Testamento, no Alcorão, e nas Escrituras Bahá’ís são destacadas as qualidades individuais
do ser humano, como a compaixão, a equidade, a bondade, e tantas outras que o homem
deve adquirir. Certamente, a aquisição dessas virtudes deve fazer parte fundamental de todo
e qualquer processo educacional. Mas, na medida em que criamos estruturas sociais, mais e
mais abrangentes, cresceram também de importância os problemas sociais e inter-pessoais.
A Religião é que nos tem ensinado como conviver harmoniosamente em famílias, tribos,
cidades e nações, criando instituições baseadas na justiça, obediência, colaboração mútua e
crescente consciência social.
Hoje em dia também a orientação para a vida social provém da Religião. Neste
momento histórico, quando as perguntas dos “por quê?” chegaram ao ponto de não somente
desequilibrar inúmeros indivíduos, mas também a sociedade inteira, levando-a ao ponto de
pôr em perigo sua própria existência, Bahá’u’lláh proclamou os princípios sociais e éticos
adequados para o ser humano enfrentar tais desafios.
Bahá’u’lláh proclamou a unidade do gênero humano como o ponto focal ao redor do
qual encontraremos a solução de nossos problemas sociais:
“O bem-estar da humanidade, sua paz e segurança são inatingíveis, a menos
que, e até que, sua unidade esteja firmemente estabelecida.” 4
Porém, qualquer “educação” baseada em perspectivas limitadas, lealdades parciais e
conhecimentos fragmentados, não pode satisfazer ao ser humano, que intrinsecamente tem
anseios universais, esperanças celestiais e sentimentos globais. Há que educá-lo para ser
uma criatura confiante de seu lugar no universo e pronto para contribuir com seus talentos
para o progresso de toda a humanidade. Pela primeira vez na história das grandes religiões,
o próprio Fundador de uma Religião destacou a Educação como uma lei divina e traçou as
linhas gerais de uma filosofia educacional adequada para esta época.
Nas Escrituras bahá’ís são definidos três tipos de educação, ou seja, material, humana
e espiritual.
A educação material trata dos cuidados do corpo, seu bem-estar e conforto. Neste
aspecto da educação pode-se incluir as áreas de higiene, limpeza, abrigos, vestimentas,
cosmetologia, educação física, esportes, alimentação e as ciências de saúde. Nas diversas
[6]
7. A Paz Mundial Através de uma Educação Mundial
culturas em torno do globo estes assuntos recebem tratamentos variados, portanto está
evidenciado de alguma maneira, e formam parte de nossa herança universal.
As crianças, porém, devem receber uma instrução sobre o funcionamento e cuidados
que o corpo e os demais elementos do meio ambiente físico necessitam. A natureza possui
suas leis e estrutura geral. O papel da educação é gerar o melhor entendimento destas leis
para que possamos obedecê-las e aproveitá-las tanto para nos proteger, como para fazer
descobrimentos que levarão avante a civilização.
A educação humana inclui as atividades sociais e humanísticas que fazem parte da
civilização, como governo, administração, obras de caridade, profissões, artes e ofícios,
ciências, e, grandes invenções e descobertas. A atuação nestes campos permite a expressão
cada vez mais profunda das faculdades intelectuais. Assim aprendemos a funcionar em
diversas instituições sociais de crescente complexidade e abrangência, como a família, as
tribos, as cidades, o Estado-nação e, hoje, chegou a hora de aprendermos como viver nesta
nova fase de unidade mundial.
O terceiro tipo de educação, ou seja, a espiritual, é a parte mais crítica. Trata-se da
aquisição de qualidades espirituais e de desenvolvimento de um bom caráter. Inclui-se tais
qualidades como a honestidade, justiça, veracidade, cortesia, reverência, decência, paciência,
etc. O ser humano é a única criatura essencialmente espiritual, portanto esta educação atinge
sua essência. Sua influência, portanto, penetra e controla todos os aspectos de sua interação
como os outros tipos de educação, ou seja, a material e a humana. Entender a biologia é um
fator importante, mas evidenciar respeito para com o meio ambiente, é essencial. O estudo
da psicologia é ótimo, mas, aprender a relacionar-se com amor e unidade é crucial.
Tendo em vista a natureza espiritual do homem, a aquisição destas qualidades permite,
também, que ele se aproxime de Deus e progrida espiritualmente em todos os mundos da
existência.
Através de uma educação completa, isto é: material, humana e espiritual, as pessoas
conseguem não somente a auto-realização como também se preparam para levar avante a
civilização humana.
Além de definir os tipos de educação, as Escrituras Bahá’ís fornecem orientação sobre
sua abrangência e focalizam diversas áreas da educação humana que devem ser enfatizadas
neste ponto crítico de nossa evolução social.
Em síntese, a educação deve ser universal em sua abrangência, em seu conteúdo
e em seu enfoque. Todos, meninos e meninas, devem ser educados no sentido formal de
alfabetização e frequência às aulas, como também nos aspectos não formais que visem ao
máximo aproveitamento dos contatos inter-pessoais e os intercâmbios culturais, através dos
quais as pessoas tornam-se capazes de integrar-se no seu meio ambiente e ainda melhorá-lo.
Bahá’u’lláh comparou o ser humano a uma mina rica em sua capacidade de produzir
[7]
8. Zlmarian Walker
gemas preciosas: gemas de conhecimento e comportamento que não são aparentes aos olhos
dos observadores.
“Considerai o homem como uma mina rica em jóias de inestimável valor. A educação,
tão somente, pode fazê-la revelar seus tesouros e habilitar a humanidade a tirar dela
algum benefício.” 7
Cabe aos educadores serem mineiros, trazendo à superfície as belezas ocultas no ser
humano. A própria natureza humana é curiosa, investigadora, racional, responde naturalmente
ao estímulo, para o cumprimento deste princípio.
Se pensássemos bem na alegria que uma criança mostra após a aprendizagem de
um novo conceito ou habilidade, ficaríamos certamente admirados ante a satisfação que
o conhecimento pode trazer a ela. Portanto, a aquisição de qualidades como amor, justiça,
compreensão, honestidade, e outras, causa não só a alegria e satisfação da própria pessoa, como
também de todos ao seu redor. Além disso, a contribuição dos seus talentos à humanidade
pode ser motivo de felicidade para todos os habitantes do planeta.
Há mais de cem anos passados, quando Bahá’u’lláh chamou a atenção dos reis e
governantes para a necessidade premente do estabelecimento da paz, um pequeno grupo
de líderes teve nas mãos o poder de levantar essa bandeira e salvar a humanidade deste
século angustiado. Mas não o fez. Sua recusa em ouvir o chamado de Bahá’u’lláh retardou,
certamente, mas não alterou o andamento do plano divino, inclusive já previsto em todos os
Livros Sagrados: o de implantar na terra uma época de verdadeira paz universal.
Na busca de meios eficientes para estabelecer e manter a paz, a educação tem sido muito
subestimada e, consequentemente, pouco utilizada. Na verdade, é tão somente a distância
de um fio de cabelo que hoje separa a humanidade de um holocausto atômico que alertou
os povos em geral ao engano terrível que foi cometido, deixando de educar as últimas três
gerações para uma finalidade de paz e compreensão, em vez da guerra e agressão. Desta forma,
por uma necessidade imperiosa, a educação para a paz está sendo lentamente implantada
nos currículos das escolas primárias e secundárias, e também em algumas universidades
do mundo. A Educação para a paz pode ser vista não somente como uma arma poderosa na
batalha contra o desastre iminente, como também, e mais importante ainda, como a maior
força para que possamos manter a paz, uma vez estabelecida.
Até a presente data, a maioria das pessoas simplesmente jamais recebeu educação
material, social ou espiritual com vistas à construção de um mundo de paz. Nossos brinquedos,
livros e materiais didáticos, nossos heróis e modelos de vida são valorizados por sua força
e não por sua compaixão, por seu machismo e não por sua humanidade, por seu valor de
mercado e não pela contribuição que podem trazer à felicidade e desenvolvimento de uma
[8]
9. A Paz Mundial Através de uma Educação Mundial
coletividade. As pesquisas mostram que muitos de nós, seres humanos, nem conseguimos
imaginar como seria um mundo de paz, tão cheias estão nossas cabeças de imagens de conflito,
temor e guerras.
Na primeira década deste século, ‘Abdu’l-Bahá, o filho de Bahá’u’lláh, falou, durante
suas viagens para o Ocidente, que a paz universal era o maior problema enfrentado pela
humanidade e que cada indivíduo deve combater até os pensamentos de guerra.
“Hoje o problema mais importante nos assuntos do mundo da humanidade é a
questão da paz universal, que é o maior meio de contribuir à própria vida e felicidade
da humanidade. Sem essa realidade mais luminosa, é impossível que a humanidade
atinja o conforto real e a proficiência. Antes, sofrerá, cada dia, alguma desavença e
tragédia...”5
Ele também indicou como devemos educar as crianças, no que diz respeito à paz:
“Semeia nas mentes maleáveis das crianças as sementes da paz, ensina-lhes as vitórias
da paz. Cerca-as com lições de paz. Envolve-as com a atmosfera da paz e inspira
seus corações com as realizações da paz. Permite que seu alimento seja a paz, sua
contemplação a paz, sua aspiração máxima a paz e o propósito movedor de suas vidas
a paz.” 6
Bahá’u’lláh e ‘Abdu’l-Bahá destacam diversos princípios sociais com referência
específica à realização e manutenção da paz mundial. Entre eles, os seguintes:
a – Perspectiva mundial.
b - Eliminação das guerras e redução de armamentos.
c – Participação plena das mulheres na sociedade.
d – Eliminação dos preconceitos raciais, regionais, nacionais e religiosos.
e – Idioma auxiliar universal.
f – Paz entre os indivíduos.
Entre as organizações mais preocupadas com a educação para a paz destacam-se
as Nações Unidas e seus órgãos consultivos. Em 1974, a Conferência Geral da UNESCO
apresentou uma recomendação aos estados membros acerca da educação para a paz e assuntos
relacionados. Foram enumerados os seguintes pontos como elementos chaves dos estudos
dedicados a este fim:
[9]
10. Zlmarian Walker
1 – Uma dimensão internacional e uma perspectiva global de educação em todos os seus
níveis e em todas as suas formas.
2 – A compreensão e o respeito por todos os povos, suas culturas, civilizações, valores e
modos de vida, incluindo-se as culturas das etnias nacionais e as outras nações.
3 – A capacidade de se comunicar com os outros.
4 – A consciência não só dos direitos, mas também dos deveres que os indivíduos, os grupos
sociais e as nações têm para com os demais.
5 – A compreensão da necessidade de solidariedade e cooperação internacionais.
6 – A disposição por parte de cada um de contribuir para a solução dos problemas da
comunidade, do país e do mundo.
7 – O reconhecimento da crescente interdependência dos povos e das nações. 15
Os princípios e temas acima mencionados estão sendo estudados pelos educadores,
formando, assim, a base de um currículo sobre a educação para a paz. Tais estudos mostram
que as pessoas podem ser educadas para serem mais cooperativas, tomarem decisões morais
mais elevadas, valorizarem e apreciarem culturas e povos diferentes do seu, diminuírem o
número de conflitos e adquirirem uma perspectiva mundial, em vez de permanecerem limitadas
às visões locais, regionais ou nacionais.
Uma visão real do mundo físico é uma imagem nova para a humanidade. As fotos
do planeta, tiradas do espaço, retratam nosso globo verde e azul, sem nenhuma fronteira ou
divisão artificial. Nossa perspectiva sócio-econômica também deve espelhar este grau de
unidade. O ex-astronauta Edgar Mitchell nos explica o efeito desta visão global, nas seguintes
palavras:
“Nenhum homem que eu conheça, foi até a lua e voltou sem ter sido afetado de uma
maneira muito semelhante. É o que eu prefiro chamar de consciência global instantânea.
Cada homem volta com um sentimento que ele não é apenas um cidadão norteamericano; ele é um cidadão planetário. Ele não gosta do jeito que as coisas estão, e
quer melhorar a situação...” 25
Um estudo dos mapas, documentos históricos e representações da terra, apresentam
uma visão cada vez mais ampla e exata do globo terrestre. As crianças também têm uma
visão do mundo que se forma gradativamente. Mas através dos meios de comunicação em
massa, em poucos anos sua visão do mundo físico se completa. Entre os 7 e 9 anos de idade
também a visão social é alcançada. Até o final de sua adolescência as crianças já criaram um
forte conceito de “nós” e os “outros”.
Elas fixam sua identidade racial, étnica e nacional. Se os modelos e conceitos que lhes
[10]
11. A Paz Mundial Através de uma Educação Mundial
são apresentados forem limitados e restritos, sua visão também o será. Mas se os modelos
e conceitos forem ampliados e abrangentes, da mesma forma será também seu modo de
pensar.
Todos os assuntos apresentados para o estudo devem ter uma visão mundial. Se
estudamos moradia, por exemplo, é necessário que, primeiramente, tal assunto seja tratado
como uma necessidade humana. Apresentamos as diferenças e os pontos em comum entre
as culturas e notamos que cada povo tem suas razões (clima, história, geografia, etc) para
justificar o tipo de habitação utilizado em sua região. O assunto deve ser tratado sem nenhuma
demonstração de desprezo contra qualquer tipo de moradia. Em vez de classificar toda moradia
em casa ou apartamento, devem ser mostradas gravuras de outros tipos de habitação, mesmo
para as crianças pequenas.
Para nutrir o desenvolvimento da perspectiva global, desde o início a criança deve
ter múltiplos contatos com pessoas das mais diversas raças e nacionalidades. Bem cedo
deve a criança perceber a beleza e unidade que existem na família humana, pois a falta deste
reconhecimento, ou seja, os pensamentos e comportamentos preconceituosos, é uma das
principais causas das guerras:
“Em relação aos preconceitos religiosos, raciais e políticos, todos estes preconceitos
atacam a própria raiz da vida humana: todos eles geram derramamento de sangue e a
ruína do mundo. Enquanto sobreviverem estes preconceitos, haverá guerras contínuas
e terríveis.” 2
Os pais devem escolher os brinquedos (como bonecas, etc) e a literatura infantil que
reflitam a beleza e a diversidade da raça humana, e que despertem nas crianças sentimentos
universalistas. Ao ver outro país na televisão, ou ao encontrar-se com pessoas provenientes
de outros países, os adultos devem manifestar de viva voz seu prazer por isso, mostrando,
também, um amplo espírito hospitaleiro. Assim começa a educação universal.
Com relação às instituições educacionais, elas devem desenvolver cada vez mais os
princípios unificadores da humanidade. Primeiro, no modelo apresentado pelos professores e
mais tarde através do conteúdo e teor das lições. As crianças devem ter contato com professores
e administradores de diversas origens e raças, bem como ter em seus livros didáticos gravuras
representativas de todos os países do mundo.
Devemos ensinar as crianças a serem cooperadoras. A cooperação é uma das áreas
de comportamento muito bem estudadas. Entre as diferentes definições, uma das mais
representativas é a seguinte:
[11]
12. Zlmarian Walker
“... um relacionamento entre pessoas que trabalham juntas a fim de alcançarem metas
iguais ou complementares...”
e o autor continua:
“como o homem é um ser social, devido à suas características e herança biológica e
cultural, sua sobrevivência depende de sua capacidade de obter e manter a união.”12
Se pensarmos no dia a dia da maioria das pessoas, durante 24 horas de suas vidas,
observaremos que colaboram e procuram bom entendimento com os outros muito mais do
que buscam discussões e conflitos. Com treinamento e prática, a tendência e a capacidade
de cooperação podem perfeitamente superar as outras. Nas crianças, o comportamento
cooperativo inicia-se cedo na vida:
“O desenvolvimento da cooperação tem suas raízes na fase pré-escolar, na medida
em que as crianças compartilham brinquedos, amigos, sentimentos e ideias. Mas, tal
participação mútua da criança nessa idade é limitada aos momentos quando as crianças
têm uma meta em comum...
Na escola primária, as crianças aprendem a adotar metas comuns bem como
respeito e simpatias mútuas. Aqui elas aprendem, pela primeira vez, imaginar o ponto
de vista de uma outra pessoa, quando adquirem a capacidade de conceber uma ação, ou
ideia, fora de si mesmas. Na escola média ocorre a verdadeira cooperação, baseada no
consenso do grupo. As crianças maiores, por exemplo, procuram de propósito conseguir
20
o reconhecimento de suas ideias por suas colegas.”
Uma análise do comportamento cooperativo feita pelo programa ANISA, destacou os
seguintes componentes:
“A cooperação pode se dividir em diversas atitudes. Tais atitudes transmitem aos outros
membros do grupo o desejo, ou vontade, da pessoa em cooperar, tanto quanto o nível
de atração que o membro sente para o grupo como um todo. Algumas dessas atitudes
são: bondade, cortesia, honestidade, justiça e equidade. Na medida em que uma pessoa
cria tais atitudes, mais fácil será sua cooperação com os outros.” 12
Existem centenas de atividade didáticas cuja finalidade é ensinar as pessoas a
colaborarem. As atividades variam segundo o nível de desenvolvimento das crianças. Entre
elas, os mais conhecidos são os jogos cooperativos, que criam um ambiente saudável e feliz
[12]
13. A Paz Mundial Através de uma Educação Mundial
para os participantes, ao mesmo tempo que desenvolvem os talentos e habilidades físicas e
fazem partes dos esportes tradicionais.
Um preconceito que apresenta grandes barreiras para a unidade e progresso é o
preconceito religioso, o qual tem sido causa de muitos conflitos e guerras. Embora todas
as religiões se baseiem em princípios espirituais e místicos semelhantes, buscando levar
seus seguidores ao aprimoramento do caráter e da moral, muitos “religiosos” olham para os
seguidores de crenças diferentes com desconfiança, suspeita e até ódio.
Bahá’u’lláh afirma que o papel principal da religião é unir os corações, mas não
somente dentro da mesma crença:
“Ainda outra causa do desacordo e da discussão é a formação de seitas e denominações
religiosas. Bahá’u’lláh disse que Deus envia a religião para estabelecer fraternidade entre
a humanidade, e não para criar conflito e discórdia, pois toda religião é fundamentada
no amor à humanidade. Abraão promulgou este princípio, Moisés chamou todas
a reconhecê-lo, Cristo estabeleceu-o e Muhammad dirigiu a humanidade a seu
estandarte. Esta é a realidade da religião. Se abandonarmos os depoimentos dos outros
e investigarmos a realidade e o significado dos ensinamentos celestiais, encontraremos
o mesmo fundamento de amor pela humanidade.”
“Todos devem abandonar seus preconceitos e até ir às igrejas e mesquitas uns dos
outros, pois em todos esses lugares de adoração o Nome de Deus é mencionado. Já que
todos se reúnem para adorar a Deus, qual é a diferença?”
Entre os primeiros programas tentados para pôr em prática os conselhos de educação
para a paz, encontramos os projetos educativos para católicos e protestantes na Irlanda e
para hindus e muçulmanos na Índia. Obviamente, esses pequenos projetos não resolverão as
guerras já iniciadas, mas tais esforços, agora, evitarão outros conflitos, no futuro.
Muitos educadores afirmam ser necessária uma educação diferente sobre as religiões
das formas tradicionais de educação religiosa, até então, unilateral e dogmática.
O dr. Sten Rhode, num artigo sobre os princípios do ensino religioso, oferece as
seguintes orientações aos educadores:
a – O ensino religioso nas escolas deve versar sobre muitas religiões. Nunca, uma
somente.
b – O ensino religioso deve ser sobre as religiões, e não interpretativo da experiência
religiosa.
[13]
14. Zlmarian Walker
c – Nas escolas, o ensino teria de ser descritivo, e não interpretativo da experiência
religiosa.
d – Deve preocupar-se com questões existenciais e não com fatos curiosos.
e – A meta deve ser, fazer com que os alunos tenham um diálogo vivo com as religiões;
e não somente uma acumulação de fatos.
f – Deve se basear em fontes originais, como livros sagrados, cultos, templos, etc. em
vez de conhecimento de segunda-mão, ou avaliações puramente subjetivas. 9
Os alunos, de um modo geral, anseiam muito receber alguma educação sobre as
religiões. O dr. Arthur Rice, em seu artigo “Educadores podem ajudar trazer paz ao mundo”,
escreveu o seguinte sobre educação e religião em seu país:
“Onde é que nossas crianças vão aprender sobre estes grandes grupos religiosos?...
Certamente não em nossas casas, porque o conhecimento, ou mesmo o interesse
passageiro por outras religiões, é quase inexistente nos lares americanos. E também não
nas igrejas... sendo que cada seita concentra-se só no ensino de suas próprias crenças,
rituais, ideias... Com o fracasso de nossos lares e igrejas, até agora, na promoção de
tal entendimento, restam nossas escolas públicas como o único órgão-sócio-cultural
através do qual podemos buscar – e talvez encontrar – um campo comum em que todas
as nações, que tenham religião, poderão alcançar a paz mundial.” 24
Outra área em que a educação pode exercer uma influência direta nos estabelecimentos
da paz mundial é a do ensino de como evitar conflito, violência e a própria guerra.
Até agora, a guerra tem sido aceita como uma forma válida, justificável, para resolver
conflitos entre povos e nações. Bahá’u’lláh proclamou a vinda do dia prometido por Deus
no qual as ferramentas de guerra se transformariam em instrumentos de cultivo da terra.
Se observarmos duas crianças brigando na pré-escola, procuramos logo tratar de
separá-las. Aconselhando-as a fazerem outra coisa para resolver o problema que havia entre
elas. Mas, se encontramos, na rua, dois adultos armados, brigando um com outro, achamos
que a desavença é um crime e imediatamente chamamos a polícia. O ideal seria a busca de
soluções pacíficas para todos, inclusive e, principalmente, para as nações como um todo. A
verdade é que a humanidade simplesmente não pode suportar mais o “luxo” da guerra; as
armas são poderosíssimas, o espaço, ou seja o próprio planeta, é pequeno demais; e os povos,
hoje cada vez mais ligados internacionalmente, inclusive com laços de amizade e de família,
estão inter-relacionados demais. A convivência fraterna e a solução pacífica de problemas
internacionais são um imperativo desta época, em que a unidade e a interdependência mundial
constituem uma realidade crescente.
[14]
15. A Paz Mundial Através de uma Educação Mundial
Num artigo relatando os resultados de uma declaração feita por cientistas de diversas
áreas, durante um congresso realizado no Vaticano, em outubro de 1981, sob a coordenação
do professor Carlos Chagas, os seguintes parágrafos focalizam os perigos de uma guerra
nuclear:
“Ao contrário do que geralmente se pensa, temos hoje um conhecimento razoável da
extensão da catástrofe que acompanhará o emprego de armas nucleares.”
“A prevenção de qualquer doença requer um plano eficaz...”
“As recentes declarações segundo as quais se pode ganhar uma guerra nuclear e até
sobreviver a ela, denotam uma apreciação defeituosa da realidade médica. Toda guerra
nuclear propagaria inevitavelmente a morte, doença e o sofrimento em proporção e
escala gigantesca e sem nenhuma possibilidade de intervenção médica eficaz. Isso nos
leva à mesma conclusão a que chegaram os médicos a respeito das epidemias letais
que a humanidade já experimentou: só a prevenção permite manter o controle da
situação...
Mas as consequências de uma guerra nuclear não são apenas as de natureza médica;
porém só essas nos forçam a pensar na lição insofismável da medicina contemporânea:
quando o tratamento de uma doença é ineficaz, ou quando os custos do tratamento
são muito altos, é melhor apelar para a prevenção. Ambas essas condições se aplicam
aos efeitos de uma guerra nuclear. O tratamento seria praticamente impossível, e os
custos seriam insuportáveis. Haverá argumentos mais fortes em prol de uma estratégia
preventiva?” 8
Cremos não ser necessário acrescentar outras descrições gráficas do estrago e
desperdício, humano e ambiental, que um holocausto nuclear com certeza traria, se deflagrado.
Mais importante é enfatizar o papel do educador, para evitar que tal catástrofe venha a
ocorrer.
No Congresso Mundial sobre Educação para o Desarmamento, realizado em Paris,
em 1980, foram elaborados importantes princípios sobre esse tema, a Educação para o
desenvolvimento. Como primeiro deles, é focalizado o seguinte tipo de instrução:
“A Educação para o desarmamento como componente da educação para a paz, implica
em uma educação sobre o desarmamento e uma educação para o desarmamento.
Todos os educadores e comunicadores podem contribuir para a educação que trata do
desarmamento em geral, buscando compreender melhor, e fazer com que os demais
[15]
16. Zlmarian Walker
também compreendam melhor, quais são as razões para a produção e aquisição de armas,
das repercussões sociais, políticas, econômicas e culturais da corrida armamentista, e
do grave perigo que representa para a sobrevivência da humanidade a possibilidade
do emprego de armas nucleares.” 21
Número cada vez maior de crianças está recebendo informações sobre o desarmamento
através de uma conscientização e instrução específica nesse sentido, e, gradativamente,
as crianças podem perder sua fascinação pelos instrumentos de guerra (tanques, bombas,
metralhadoras, e outras armas modernas), começando, na adolescência, a preocupar-se com
a realidade das lutas fratricidas que ocorrem no mundo.
Às vezes, a juventude sofre uma desilusão total e frustração completa ao tentar conviver
com o conhecimento de que existe uma grande frota de armas prontas a lhe destruir, mas,
por sua vez, devem tentar agir como se nada estivesse errado.
Na época em que a UNICEF preparou este kit, ocorreu uma Sessão Especial da
Organização das Nações Unidas sobre o Desarmamento. O UNICEF enviou uma mensagem
àquela sessão incluindo o seguinte pensamento:
“O Conselho Executivo do UNICEF espera que durante as deliberações... os participantes
levem em conta o objetivo de todos os governos a proporcionar vida mais seguras e
produtivas para as crianças que são os futuros cidadãos do planeta. Um meio para este
fim é a redução do perigoso estoque de armamentos, e outro, é providenciar os serviços
básicos necessitado pela nova geração.” 24
Este kit se destina ao uso com alunos entre nove e quatorze anos de idade com objetivo
de promover o melhor entendimento e cooperação internacionais.
Nos anos seguintes àquele, centenas de outras obras foram publicadas, detalhando
diferentes maneiras de ensinar as crianças como encarar o conflito nuclear e para conscientizálas de que a violência não é a única forma que dispomos para resolver desavenças.
No entanto, há que se enfatizar que todos os autores concordam no fato de que o ensino
contra a guerra não é a solução definitiva para erguer uma geração que seja capaz de alcançar
e de manter a paz mundial. Para este fim principalmente, o de manter a paz, a humanidade
necessita de uma série de mudanças em seu modo de ver e de tratar o semelhante.
Entre elas, a mudança no relacionamento tradicional entre as mulheres e a sociedade.
‘Abdu’l-Bahá nos explica que até agora a sociedade tem valorizado demasiadamente as
qualidades da força bruta e domínio físico. Mas que neste momento decisivo na história do
planeta outras qualidades são de maior utilidade. Muitas destas hoje tão necessárias qualidades
humanas, tradicionalmente têm sido tratadas como de natureza “femininas”.
[16]
17. A Paz Mundial Através de uma Educação Mundial
Enquanto a contribuição da mulher não chegar a “todas” as áreas da atividade humana
(ciências, artes, políticas, etc) – dizem as escrituras bahá’ís – não será possível à humanidade
livrar-se do flagelo da guerra.
Para os pais e educadores a tarefa é gigantesca e deslumbrante, e aumenta cada vez mais
à medida que o tempo vai se esgotando e os perigos aumentando dia a dia. Há que se superar
os empecilhos seculares de opressão, de autodegeneração, de desprezo e desestímulo.
O ensino deve começar com o aperfeiçoamento de nosso próprio comportamento, como
pais e educadores. Em muitos países, os homens estão sendo encorajados a ensinarem nas
escolas primárias, e as mulheres a participarem mais equitativamente nas escolas secundárias,
universidades e no campo administrativo. Os livros didáticos devem ser escritos e selecionados
para tratarem de uma ampla representação gráfica e textual de mulheres atuando em diversas
áreas da vida humana: lares e negócios, líderes e seguidores, produtoras e consumidoras.
O cumprimento deste princípio trará benefícios, não somente para homens e mulheres,
individualmente, mas para a humanidade toda. Num estudo realizado pelo UNICEF, em 15
países ao redor do globo, foi comprovado que a medida simples da educação das mulheres,
independente de sua classe social, mostrou ser um fator muito importante, o principal em
muitos casos, da melhoria do nível de saúde e educação dos filhos.
Outra condição essencial para a manutenção da paz é a melhor comunicação entre os
povos. (Ver: “Os estágios da educação para a paz – UNESCO acima citados.)
A medida mais eficaz para melhorar o nível de comunicação é a adoção de um idioma auxiliar
universal. Bahá’u’lláh escreveu, no século passado:
“Através da união, as regiões do mundo se têm iluminado sempre com a luz da Causa.
O maior meio é que os povos conheçam a língua e a escrita uns dos outros.
Ordenamos anteriormente nas Epístolas, que os membros da Casa de Justiça escolhessem
uma dentre as línguas atuais, ou um idioma novo, também uma das várias escritas, e
as ensinassem às crianças nas escolas do mundo.” 10
Se as crianças aprendem desde cedo uma língua universal, além da língua materna,
facilmente chegam a dominá-la completamente. Assim elas terão não somente a riqueza da
língua da terra onde nasceram, com sua cultura e tradições, locais e nacionais, mas teriam
acesso, igualmente, a uma forma de comunicação internacional, com todas as pessoas do
mundo, podendo participar e colaborar muito mais na construção de uma cultura mundial.
O ensino de línguas para as crianças, tanto o seu próprio idioma, como mais um, é outra
área de educação amplamente pesquisada. As Tecnologias e materiais didáticos disponíveis
para esse fim são os mais diversos. Técnicas, como a super aprendizagem, mostram que
[17]
18. Zlmarian Walker
a aquisição de vocabulário pode ser sensivelmente aumentada através de uso de técnicas
relativamente simples. No entanto, somente experiências em comum, e metas complementares,
podem aumentar o entendimento desse novo vocabulário.
Outra área integral da educação para a paz é a necessidade de se educar as pessoas para
se tornarem cada vez mais conscientes da interdependência mundial. Portanto, a diminuição da
avareza, da cobiça, e do materialismo, é um ponto imprescindível. Como escreveu Mahatma
Ghandi:
“O mundo produz o suficiente para satisfazer as necessidades de todos, mas não a
cobiça de todos.” 23
Desde cedo os hábitos de desperdício e mal-aproveitamento das riquezas devem ser
eliminados, e o respeito pelo meio ambiente e pelos seres que nele habitam deve ser enfatizado.
Muitos programas educacionais tratam do modo de viver tradicional dos indígenas e povos
primitivos, a fim de entender melhor como é possível conviver harmoniosamente com a
natureza.
O cacique Seattle, da nação Suquanish, explicou tal princípio nas seguintes
palavras:
“Ensinai a vossas crianças o que nós temos ensinado a nossas crianças, que a terra é
nossa mãe. Qualquer coisa que sucede à terra sucede aos filhos da terra. Se cuspirmos
no chão, cuspimos sobre nós mesmos. Isto nós sabemos. A terra não nos pertence; nós
é que pertencemos à terra...
Uma coisa nós sabemos, e o homem branco poderá um dia descobrir: o nosso
Deus é o mesmo Deus. Quiçá vós pensais agora que possais possuí-lo, assim como
desejais possuir as nossas terras, mas não podeis. Ele é o Deus de todos os povos, e sua
compaixão é igual para todos...” 13
Projetos científicos, voltados ao entendimento da natureza e seu aproveitamento
racional, também são empregados nesta atividade educacional.
Crianças e adultos devem aumentar as atividades nas quais aprendem compartilhar
seus objetos, ideias e tempo com os outros. Diversas atividades para esta finalidade são
desenvolvidas em lares e escolas em muitas partes do mundo. Por exemplo, as crianças podem
fazer um inventário de seus pertences e hábitos (tempo gasto em que) e após uma análise,
resolver modificar este quadro para o bem dos outros. Frequentemente, elas sentem não serem
necessárias, nem usadas, e nem desejadas, muitas das coisas, ou atividades, constantes do
inventário. Ocorrem, então, muitas trocas, como com livros, roupas, trabalho comum, etc, o
[18]
19. A Paz Mundial Através de uma Educação Mundial
que pode ser feito regularmente dentro do ambiente escolar.
Em casos de caridade, ou doação de presentes, cartas de amor e estímulo, escritas pelas
próprias crianças, poderiam acompanhar as doações. Assim, nosso senso de interdependência
seria reconhecido, cultivado e ampliado.
“E entre os ensinamentos de Bahá’u’lláh é que embora a civilização material seja
um dos meios para o progresso do mundo da humanidade, até ela se juntar com a
civilização divina, o resultado desejado, que é a felicidade da humanidade, não será
alcançado. Considerai. Estes encouraçados que reduzem uma cidade a ruínas dentro
do espaço de uma hora são o resultado da civilização material; da mesma maneira,
as metralhadoras Krupp, os rifles Mauser, dinamite, submarinos, torpedeiros, aviões
armados e bombardeiros – todas estas armas de guerra são os frutos malignos da
civilização material, estas armas de fogo nunca teriam sido inventadas. Antes, as energias
humanas teriam sido inteiramente dedicadas a inventos úteis, e teriam sido concentradas
em descobertas louváveis. A civilização material é como o globo de vidro. A civilização
divina é a própria lâmpada, e o vidro sem a luz é escuro.” 2
Apesar dos esforços, de muitos educadores e de diversas instituições, a educação
universal se encontra ainda em fase embrionária. Igualmente encontra-se nesta mesma fase
a vida organizada da humanidade como “um só povo, em um só planeta”.
Na medida em que aplicarmos os princípios espirituais e sociais aos problemas que
nos defrontam, encontraremos novas técnicas e métodos adequados para educar os cidadãos
do mundo, atividades essas capazes de construir, promover, aproveitar e contribuir para um
mundo de paz.
[19]
20. Zlmarian Walker
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[21]
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ISBN 978-8532002006
9
788532 002006
Zlmarian Walker (1944-1989) foi professora da Escola das Nações, em Brasília. Nascida
em Washington, DC, Estados Unidos, fez doutorado em Educação naquele país, com estudos
específicos na área de aprendizagem. Bacharel em História, pela Universidade de Fisk,
em Nashville, Tennesse, e Mestrado em Comunicação e Educação, pela Universidade de
Indiana.
Fez trabalhos e estudos realizados na Índia, Bolívia, Brasil e Serra Leone, tratando
do desenvolvimento de uma educação universal e cooperativa. Exerceu o magistério desde
o nível pré-escolar até cursos universitários e de pós-graduação, na América do Norte e na
América do Sul, e por 12 anos no Brasil. Foi membro por alguns anos da Instituição-mor
do Brasil. Pelas atividades filantrópicas e carisma pessoal até os dias atuais é lembrada com
muito carinho.