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Montaigne
Símbolo e Referencial Educativo para um Geração nova
1. Introduzindo conceitos
 Desde         a      Revolução
 Francesa,             define-se
 sociologicamente             os
 indivíduos a partir de um
 grupo social denominado
 “geração”, termo abrangente
 que envolve não apenas a
 idade dos indivíduos, mas
 também todo o contexto
 social, político, econômico, c
 ultural         e,         mais
 recentemente, tecnológico, a
 que estão envolvidos
1. Introduzindo conceitos
“No início do século XX as gerações
viraram objeto de estudo acadêmico. O
primeiro a tentar formular uma ciência
das gerações foi o sociólogo alemão Karl
Manhein (1893-1947)(...):
-os eventos marcantes de um
determinado período têm o mesmo
poder de moldar a consciência de um
individuo quanto a sua cultura ou classe
social.
-Nos anos 90, Neil Howe e William
Struss sobre as diferenças de
comportamento das gerações no
trabalho      e       no       consumo”
(CARELLI, Gabriela. 2012 in.: Veja)
                                           Karl Manhein
1. Introduzindo conceitos
Este      conceito      permaneceu
escondido sob grossas camadas de
poeira acadêmica por muito
tempo, até que, foram resgatados
pela sociologia e por novas
“ciências” como a publicidade, que
precisava traçar um perfil dos novos
consumidores do mercado pseudo-
reestruturador do pós-guerra. Eles
perceberam que durante e nos
primeiros anos após a Segunda
Guerra Mundial, o mundo recebeu
mais que a explosão de uma bomba
atômica: recebeu uma enorme e
contagiante explosão juvenil.
                                       Famosa foto (montada) do regresso dos
                                       soldados americanos da II Guerra:
                                       juventude como heróis e esperança do
                                       futuro
1. Introduzindo conceitos
Decepcionados com o caos
gerado pelo mundo adulto e
racionalizado:
- os Baby Boomers  os jovens
dos anos pós-guerra, “saíram por
aí” proclamando um tempo de
paz, liberdade, amor livre e
rompimento dos padrões até
então apregoados.
                                   Diante do horror da guerra os jovens
                                   invadem o mundo com o “flower power”.
                                   O retorno dos sentimentos diante da
                                   razão.
1. Introduzindo conceitos
Geração X (Geração Coca-Cola):
- nascidos a partir de meados dos
anos 60, não conheceram o
mundo         destruído      pela
guerra, mas continuaram a luta
por grandes ideais.
- nascimento da internet e o
aparecimento dos primeiros
gadgets.                            Ferris Bueber: o símbolo da Geração X
                                    Americana. No Brasil, a Geração Coca-
                                    Cola pode escolher como “garoto-
                                    propaganda” o artista Renato Russo
1. Introduzindo conceitos
A Geração Y também chamada de
Globals ou Milleniuns:
-um mundo mais estável e
acompanhou o desenvolvimento e
emancipação da internet e dos
gadgets.
-A infância passou a ser mais
valorizada neste período e o
mundo começou a ganhar mais
confiança e estabilidade
                                   A pirâmide de influência: aspiracionais
-Os donos do pedaço (pirâmide de   para os Z, inspiiracionais para os
                                   antecessores.
influência)
1. Introduzindo conceitos
• junto com as grandes descobertas
  da tecnologia e a possibilidade de
  um novo mundo (o digital), a
  Geração Z. Nascida a partir de
  meados dos anos 90, esta geração
  não conheceu o mundo antes do
  avanço da tecnologia, por isso gira
  (zapeia) com facilidade entre as
  mais diversas mídias digitais.

                                         Nativos digitas?
• comportamento         também       é
  moldado pela        tecnologia:   os
  nativos digitais.
1. Introduzindo conceitos
Onde Montaigne entra nessa história:
• Cinco séculos antes de todo este
  processo histórico, Montaigne vivia um
  processo semelhante de descobertas
  de um “novo mundo” e de revoluções
  intensas na ordem estabelecida
• características      comportamentais
  similares ao comportamento da
  Geração Z
• “Educação dos crianças” apresenta
  indicativos pontuais e válidos ainda
  hoje para os educadores que
  atualmente compõem o corpo
  discente de nossas escolas.
2. “NOSSO JOVEM TEM MAIS
PRESSA” : O PERFIL DA GERAÇÃO
               Z
Determinar características de qualquer
grupo social é uma tarefa muito
complexa, pois carrega o risco de
generalizações,         que        são
generalizadamente traiçoeiras.

“Enquadrar toda uma geração dentro de
um mesmo rótulo é válido, mas é mais
adequado para estudos de grupos
homogêneos        em       termos      de
renda, escolaridade e poder de consumo.
E esse não é o caso no Brasil, que, mesmo
com o crescimento econômico, ainda tem
diferenças sociais importantes.” (MTV
Brasil, 2010)
2. “NOSSO JOVEM TEM MAIS
 PRESSA” : O PERFIL DA GERAÇÃO
                Z
Se na época de Montaigne, há quinhentos anos, se podia dizer que os jovens
tinham mais pressa, o que se poderá dizer dos jovens de nosso contexto
atual? Como já foi dito, nascidos da era da internet, estes jovens determinam
suas vidas e seu comportamento pela rapidez e fluidez de um software. “Os
jovens são imediatistas, hedonistas, sem percepção do tempo. Eles não
conseguem esperar. Demorou, já era.” (MTV Brasil, 2010)


curiosos e seletivos        Fáceis para iniciar relacionamentos
                                       relações virtuais, rápidas e descartáveis
  Constantemente conectados                         reputação nas redes sociais
           gadgets extensões do próprio corpo

                                     “pantopia”

dificuldade no relacionamento interpessoal        solidão
profundo e na comunicação verbal
2. “NOSSO JOVEM TEM MAIS
 PRESSA” : O PERFIL DA GERAÇÃO
                Z

uma geração que produz conteúdos    comunicam especialmente sobre si mesmos
                                    através dos blogs e redes sociais
  forte necessidade de ser visto
                                   percepção de que a vida deve ser vívida
    O valor da honestidade         intensamente

        Competência
                                      é preciso dar um sentido a própria vida

         experiências profundas
2.1 “CENTENAS DE JOVENS CONTRAM DOENÇAS
  VENEREAS ANTES DE SABER O QUE ARISTÓTELES
  FALA SOBRE A TEMPERANÇA: ÀS VOLTAS COM A
  SEXUALIDADE
   forte apelo afetivo-sexual           culto ao corpo          o “ficar”


                                     Segundo dados da UNESCO (2004), no
a relação com a                      Brasil, as atividades de iniciação sexual
autoridade                           começam entre os 10 e 15 anos de
                                     idade, compreendendo um período que
                                     envolve desde as idealizações até as iniciações
                                     de fato
                    Ainda que tenham grandes dificuldades no relacionamento interpessoal, as
                    crianças,    adolescentes e     jovens da Geração        Z    emocionam-se
                    facilmente, choram com facilidade (algumas vezes beiram a histeria), ligam-se
                    facilmente com pessoas de gostos similares, mas ao mesmo tempo desligam-se
                    delas por qualquer motivo.
       amizade
       novas formas de associacionismo na busca
       virtual de pares
2.2 “ESTE MUNDO TÃO GRANDE (...) QUERO QUE SEJA ESTE O
LIVRO DE NOSSO ALUNO”. COSMOPOLITAS E GREGÁRIOS.

era da globalização

   a Geração Z parece não conhecer fronteiras

                      Desligados das estruturas institucionais de política e
                      religião, percebe-se nesta geração a revisão de antigos
                      valores, entre eles a busca pelo Sagrado na vida e por causas
                      globais, difundidas pelas mídias, como causas ambientais, a
                      luta pela justiça e paz e a Responsabilidade Social


os jovens de hoje, assim como os das gerações
anteriores continuam se preocupando com
grandes causas e assuntos globais, mas os          jovem-ponte
modelos de luta e resistência de ontem não
são mais válidos para a estrutura
comportamental atual.                              micro-revoluções
3. “SOU EU MESMO A MATÉRIA DESTE LIVRO” E “ DE BOM
   GRADO TENHO IMITADO A MANEIRA EXCÊNTRICA DE SE
TRAJAREM OS JOVENS DE HOJE”: ASPECTOS DA VIDA E OBRA
                DE MICHEL DE MONTAIGNE
                 Nos Ensaios, Montaigne dedica-se a apresentar suas
                 reflexões e opiniões acerca dos mais diversos temas de
                 seu contexto histórico, social e político. Mas, acima de
                 tudo, fala a partir de sua própria experiência e fala
                 principalmente de si mesmo

                 Podemos perceber nas características pessoais de
                 Montaigne muitas aproximações com o perfil da
                 Geração Z:

                 Novos contextos        comentadores de si mesmos
“De estatura um pouco pequena, tem o rosto cheio sem ser
 gordo. Usa a barba toda, segundo a moda da época, mas
 não muito longa. Todos os sentidos são nele ‘inteiros’, quase
 perfeitos. Embora tenha abusado, licenciosamente, de uma
 saúde robusta, esta se mantém garbosa, apenas de leve
 alterada pela pedra aos 47 anos. Seu andar é firme; seus
 gestos arrebatados; sua voz alta e sonora. Fala de bom
 grado, sempre com veemência, agitando-se muito. Come de
 tudo e com tal voracidade que lhe ocorre de morder os
 dedos, pois nessa época ainda não se usavam garfos. Monta
 a cavalo seguidamente e mesmo na velhice, as mais longas
 cavalgadas não o fatigam. Dormir, diz-nos, ocupa grande
 parte de sua vida. (GIDE, André. 1985)
3. “SOU EU MESMO A MATÉRIA DESTE LIVRO” E “ DE BOM
   GRADO TENHO IMITADO A MANEIRA EXCÊNTRICA DE SE
TRAJAREM OS JOVENS DE HOJE”: ASPECTOS DA VIDA E OBRA
                DE MICHEL DE MONTAIGNE
                              Esta descrição não é muito diferente do que se possa
                              dizer de um adolescente de nossos dias: comer de tudo
                              e com rapidez (a era da velocidade), cuidado com a
                              saúde, o falar sem medo de expor as próprias
                              convicções, e curiosamente, até mesmo o fato de que
                              dormir ocupa boa parte de suas vidas.


                             Moderado por natureza e esforço

                                       Declaradamente católico, parece nunca ter se
                  “Bem Morrer”.        prendido à instituição eclesial

cosmopolita                                                    “homens modelo”
                    vida solitária      amizade profunda
gosto pela vida               solidão criativa
                                                  dificuldades no relacionamento
3. “SOU EU MESMO A MATÉRIA DESTE LIVRO” E “ DE BOM
   GRADO TENHO IMITADO A MANEIRA EXCÊNTRICA DE SE
TRAJAREM OS JOVENS DE HOJE”: ASPECTOS DA VIDA E OBRA
                DE MICHEL DE MONTAIGNE
                   Os Ensaios, por fim, são um exercício contínuo da
                   razão e neles podemos perceber, através das
                   inúmeras correções e acréscimos, a progressão do
                   pensamento de um homem todo entregue à arte
                   de refletir, enfim, à filosofia em sua faceta mais
                   imaculada.



                   Para uma geração carente de fortes experiências, com
                   forte desejo de se comunicar, produzir
                   conteúdo, apresentar convicções e necessitada de
                   pessoas que lhe sirvam como modelo prático; acredito
                   que Montaigne é uma das pessoas mais indicadas para
                   ser apresentada aos adolescentes e seus
                   educadores, como companheiro na viagem do processo
                   formativo integral dos indivíduos.
4. “Eis minhas lições: Elementos
pedagógicos presentes nos ensaios
- para jovens naturalmente curiosos, imersos em um mundo bombardeado por
informações, Montaigne oferece em primeiro lugar a importância de uma guia
estável.


- para jovens ansiosos por pessoas que os ajudem a desenvolver valores minados
pelo imediatismo e o niilismo, Montaigne nos diz que este guia, “deve ter a cabeça
mais bem formada do que bem cheia, e ainda que se exigissem as duas
coisas, tivesse melhores costumes que ciência” (p.81);



para jovens integrados e conscientes de suas convicções, Montaigne oferece uma
proposta de educação integral do ser humano, “para se enriquecer e adornar por
dentro, para um rapaz que desejaríamos mais honesto que sábio” (p.81).
4. “Eis minhas lições: Elementos
pedagógicos presentes nos ensaios
- para jovens imersos em uma cultura de massa, que mina as identidades pessoais
construindo cidadãos-rótulo, cidadãos-consumidores, oferece uma proposta de
educação personalizada e adequada aos níveis de aprendizagem do indivíduo.

- para jovens desacreditados das instituições formais e burocráticas, oferece a
possibilidade de construir juntos o caminho de ensino-aprendizagem, insistindo no
diálogo e na livre expressão das idéias. “Tudo se submeterá ao exame da criança e
nada se lhe enfiará na cabeça por simples autoridade e crédito” (p.81);


- para jovens desejosos de viver as próprias experiências, mais uma vez oferece o
educador como guia verdadeiro pedagogo, que acompanha, mas não tolhe o
educando de construir seu próprio conhecimento do mundo
4. “Eis minhas lições: Elementos
pedagógicos presentes nos ensaios
- para jovens comunicadores e que sabem produzir os próprios conteúdos oferece a
participação coletiva na produção do saber: “Não quero que fale (o professor)
sozinho e sim que deixe também o discípulo falar por seu turno” (p.81) E mais
ainda, “(...) os elementos tirados de outrem devem fazer-lhe obra própria, isto
é, para forjar sua inteligência” (p.82);


- para jovens desejosos de um agir ético consistente, pautado pela responsabilidade
social e o cuidado do meio-ambiente, Montaigne insiste que a educação deve passar
pela vivência real e concreta dos “bons costumes”

 “para que se lembre menos o lugar em que morreu Marcelo e mais o fato de que este
                     morreu por descumprir seu dever!” (p.84).
4. “Eis minhas lições: Elementos
pedagógicos presentes nos ensaios
- para jovens que dão grande valor à honestidade, convida aos educadores que os
ensinem “sobretudo a ceder e sustar a discussão ante a verdade, surja ela dos
argumentos do adversário ou da própria reflexão (...) Ensinar-lhe-ão a compreender
que confessar o erro em seu raciocínio, inda que ninguém o perceba, é prova de
discernimento e sinceridade, qualidades principais a que se deve aspirar” (p.83);


- para jovens cosmopolitas, oferece a importância do contato com outras culturas e
outras línguas, formando assim um indivíduo maleável às mais diversas intempéries
da vida, e compreensivo com a realidade de outras pessoas.

- para jovens de uma geração em que a imagem vale mais que as palavras: “é
preferível pintar, nas paredes, belos florais e motivos da natureza” (p.88), para
incutir nos estudantes a beleza da descoberta do que já está diante de nossos olhos
no mundo;
4. “Eis minhas lições: Elementos
pedagógicos presentes nos ensaios

  O único aspecto que a mentalidade educacional moderna se
  afasta do pensamento de Montaigne se refere a ideal do filósofo
  de que um ensino de qualidade, de preparação total para a
  vida, deva ser ministrado longe da assistência dos pais.
5. Conclusões
As novas gerações estão ansiosas por pessoas-modelo capazes de saciar sua
enorme sede de vida e de experiências profundas.

Os jovens ouvidos acostumados aos
fones, conectados aos mp3 players e nos
Ipods, não conseguem ouvir teorias desligadas
da vida, quando podem ouvir o maior hit das
últimas horas.

Montaigne, por viver aspectos tão semelhantes
no contexto histórico e nas características de
personalidade, é alguém indicado para ajudar a
responder aos desafios educativos destes
jovens que “hoje tem mais pressa.”
5. Conclusões
As novas gerações estão ansiosas por pessoas-modelo capazes de saciar sua
enorme sede de vida e de experiências profundas.

Os jovens ouvidos acostumados aos
fones, conectados aos mp3 players e nos
Ipods, não conseguem ouvir teorias desligadas
da vida, quando podem ouvir o maior hit das
últimas horas.

Montaigne, por viver aspectos tão semelhantes
no contexto histórico e nas características de
personalidade, é alguém indicado para ajudar a
responder aos desafios educativos destes
jovens que “hoje tem mais pressa.”
5. Conclusões
As novas gerações estão ansiosas por pessoas-modelo capazes de saciar sua
enorme sede de vida e de experiências profundas.

Talvez os indicativos de Montaigne tenham mais eficácia hoje do que quando
ele escreveu-o à senhora Diana de Folx, Condessa de Gurson, há cinco séculos.
E se os grandes estudiosos de Filosofia algumas vezes excluíram Montaigne da
categoria de filósofo, talvez seu lugar seja mesmo junto a nós, nos bancos de
nossas escolas, brincando no pátio, deitado nas camas de nossos jovens, com
fones nos ouvidos e sonhos na cabeça, escrevendo e falando de si mesmo nas
redes sociais e no youtube, sentado junto às cátedras dos educadores do
futuro, descortinando o mundo, desvendando soluções práticas para
problemas práticos. Sua vivacidade, espontaneidade e alegria de viver fazem
que não fique ofendido com lugar tão pequeno quanto este, mas, com certeza
aceita de bom grado “a árdua tarefa de colocar-se no nível das crianças”
(p.81).
Obrigado!
Referências

• ABRAVONAY, Miriam; CASTRO, Mary Garcia; SILVA, Lorena
  Bernadete. Juventudes e sexualidade. Brasília: UNESCO
  Brasil, 2004.

• BAKEWEEL, Sarah. Como viver: uma vida com Montaigne. Objetiva:
  São Paulo, 2011.

• BAUMAN, Zygmund: Amor Líquido: sobre a fragilidade dos laços
  humanos. Zahar: São Paulo, 2005

• BAUMAN, Zygmund. O mal-estar na pós-modernidade. Zahar: São
  Paulo, 2005.
Referências
• CARR, Nicholas . A Geração Superficial: o que a Internet está fazendo com
  os nossos cérebros. Agir: São Paulo, 2011.

• FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se
  completam. 23ª ed. São Paulo: Cortez, 1989. 80 p.

• GIDE, André. Montaigne. In.: O Pensamento vivo de Montaigne. Livraria
  Martins Editora: São Paulo, 1967. Biblioteca do Pensamento Vivo.

• MACLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação com extensões do
  homem. Tradução Décio Pignatari. Editora Cultrix: São Paulo, 2011.

• MONTAIGNE, Michel de. Ensaios. Tradução de Sérgio Milliet. Nova Cultura:
  São Paulo, 1972. Os Pensadores
Referências
•   MONTAIGNE, Michel Eyquem de. The Essays. Translated by Charles Cotton. Chicago, 1984. Encyclopeaedia
    Britannica Inc., vol.25

•   MTV Brasil. Dossiê Universo Jovem 5: Screem Generation. Abril Radiodifusão S.A: São Paulo, 2010

•   SARTRE, Jean-Paul, O Existencialismo é um humanismo.in. Os Pensadores, Tradução de Vergilio Ferreira.
    São Paulo: Editora Abril, 1975. p. 7-38.

•   SAVAL, Malina. A Vida Secreta dos Garotos: por dentro do mundo emocional dos jovens. Prumo: São
    Paulo, 2009.

•   CARELLI, Gabriela. A Geração coisa nenhuma. In.: Veja, São Paulo, Edição 2267, n° 18, p.104-109. Maio de
    2012.

•   Box 1814. Projeto sonho Brasileiro. pdf. Suporte para Adobe Reader. São Paulo, 2012. Disponível em
    http://pesquisa.osonhobrasileiro.com.br/indexn.php, acessado dia 11 de Junho de 2012, 19h15min.
•
•   http://dicionario.babylon.com, acessado no dia 23 de abril de 2012, às 11h20min.

•   www.youtube.com/maspoxavida, acessado no dia 09 de Junho de 2012, às 16h30min.
Montaigne
Símbolo e Referencial Educativo para um Geração nova

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Montaigne, um símbolo para a Geração Z

  • 1. Montaigne Símbolo e Referencial Educativo para um Geração nova
  • 2. 1. Introduzindo conceitos Desde a Revolução Francesa, define-se sociologicamente os indivíduos a partir de um grupo social denominado “geração”, termo abrangente que envolve não apenas a idade dos indivíduos, mas também todo o contexto social, político, econômico, c ultural e, mais recentemente, tecnológico, a que estão envolvidos
  • 3. 1. Introduzindo conceitos “No início do século XX as gerações viraram objeto de estudo acadêmico. O primeiro a tentar formular uma ciência das gerações foi o sociólogo alemão Karl Manhein (1893-1947)(...): -os eventos marcantes de um determinado período têm o mesmo poder de moldar a consciência de um individuo quanto a sua cultura ou classe social. -Nos anos 90, Neil Howe e William Struss sobre as diferenças de comportamento das gerações no trabalho e no consumo” (CARELLI, Gabriela. 2012 in.: Veja) Karl Manhein
  • 4. 1. Introduzindo conceitos Este conceito permaneceu escondido sob grossas camadas de poeira acadêmica por muito tempo, até que, foram resgatados pela sociologia e por novas “ciências” como a publicidade, que precisava traçar um perfil dos novos consumidores do mercado pseudo- reestruturador do pós-guerra. Eles perceberam que durante e nos primeiros anos após a Segunda Guerra Mundial, o mundo recebeu mais que a explosão de uma bomba atômica: recebeu uma enorme e contagiante explosão juvenil. Famosa foto (montada) do regresso dos soldados americanos da II Guerra: juventude como heróis e esperança do futuro
  • 5. 1. Introduzindo conceitos Decepcionados com o caos gerado pelo mundo adulto e racionalizado: - os Baby Boomers  os jovens dos anos pós-guerra, “saíram por aí” proclamando um tempo de paz, liberdade, amor livre e rompimento dos padrões até então apregoados. Diante do horror da guerra os jovens invadem o mundo com o “flower power”. O retorno dos sentimentos diante da razão.
  • 6. 1. Introduzindo conceitos Geração X (Geração Coca-Cola): - nascidos a partir de meados dos anos 60, não conheceram o mundo destruído pela guerra, mas continuaram a luta por grandes ideais. - nascimento da internet e o aparecimento dos primeiros gadgets. Ferris Bueber: o símbolo da Geração X Americana. No Brasil, a Geração Coca- Cola pode escolher como “garoto- propaganda” o artista Renato Russo
  • 7. 1. Introduzindo conceitos A Geração Y também chamada de Globals ou Milleniuns: -um mundo mais estável e acompanhou o desenvolvimento e emancipação da internet e dos gadgets. -A infância passou a ser mais valorizada neste período e o mundo começou a ganhar mais confiança e estabilidade A pirâmide de influência: aspiracionais -Os donos do pedaço (pirâmide de para os Z, inspiiracionais para os antecessores. influência)
  • 8. 1. Introduzindo conceitos • junto com as grandes descobertas da tecnologia e a possibilidade de um novo mundo (o digital), a Geração Z. Nascida a partir de meados dos anos 90, esta geração não conheceu o mundo antes do avanço da tecnologia, por isso gira (zapeia) com facilidade entre as mais diversas mídias digitais. Nativos digitas? • comportamento também é moldado pela tecnologia: os nativos digitais.
  • 9. 1. Introduzindo conceitos Onde Montaigne entra nessa história: • Cinco séculos antes de todo este processo histórico, Montaigne vivia um processo semelhante de descobertas de um “novo mundo” e de revoluções intensas na ordem estabelecida • características comportamentais similares ao comportamento da Geração Z • “Educação dos crianças” apresenta indicativos pontuais e válidos ainda hoje para os educadores que atualmente compõem o corpo discente de nossas escolas.
  • 10. 2. “NOSSO JOVEM TEM MAIS PRESSA” : O PERFIL DA GERAÇÃO Z Determinar características de qualquer grupo social é uma tarefa muito complexa, pois carrega o risco de generalizações, que são generalizadamente traiçoeiras. “Enquadrar toda uma geração dentro de um mesmo rótulo é válido, mas é mais adequado para estudos de grupos homogêneos em termos de renda, escolaridade e poder de consumo. E esse não é o caso no Brasil, que, mesmo com o crescimento econômico, ainda tem diferenças sociais importantes.” (MTV Brasil, 2010)
  • 11. 2. “NOSSO JOVEM TEM MAIS PRESSA” : O PERFIL DA GERAÇÃO Z Se na época de Montaigne, há quinhentos anos, se podia dizer que os jovens tinham mais pressa, o que se poderá dizer dos jovens de nosso contexto atual? Como já foi dito, nascidos da era da internet, estes jovens determinam suas vidas e seu comportamento pela rapidez e fluidez de um software. “Os jovens são imediatistas, hedonistas, sem percepção do tempo. Eles não conseguem esperar. Demorou, já era.” (MTV Brasil, 2010) curiosos e seletivos Fáceis para iniciar relacionamentos relações virtuais, rápidas e descartáveis Constantemente conectados reputação nas redes sociais gadgets extensões do próprio corpo “pantopia” dificuldade no relacionamento interpessoal solidão profundo e na comunicação verbal
  • 12. 2. “NOSSO JOVEM TEM MAIS PRESSA” : O PERFIL DA GERAÇÃO Z uma geração que produz conteúdos comunicam especialmente sobre si mesmos através dos blogs e redes sociais forte necessidade de ser visto percepção de que a vida deve ser vívida O valor da honestidade intensamente Competência é preciso dar um sentido a própria vida experiências profundas
  • 13. 2.1 “CENTENAS DE JOVENS CONTRAM DOENÇAS VENEREAS ANTES DE SABER O QUE ARISTÓTELES FALA SOBRE A TEMPERANÇA: ÀS VOLTAS COM A SEXUALIDADE forte apelo afetivo-sexual culto ao corpo o “ficar” Segundo dados da UNESCO (2004), no a relação com a Brasil, as atividades de iniciação sexual autoridade começam entre os 10 e 15 anos de idade, compreendendo um período que envolve desde as idealizações até as iniciações de fato Ainda que tenham grandes dificuldades no relacionamento interpessoal, as crianças, adolescentes e jovens da Geração Z emocionam-se facilmente, choram com facilidade (algumas vezes beiram a histeria), ligam-se facilmente com pessoas de gostos similares, mas ao mesmo tempo desligam-se delas por qualquer motivo. amizade novas formas de associacionismo na busca virtual de pares
  • 14. 2.2 “ESTE MUNDO TÃO GRANDE (...) QUERO QUE SEJA ESTE O LIVRO DE NOSSO ALUNO”. COSMOPOLITAS E GREGÁRIOS. era da globalização a Geração Z parece não conhecer fronteiras Desligados das estruturas institucionais de política e religião, percebe-se nesta geração a revisão de antigos valores, entre eles a busca pelo Sagrado na vida e por causas globais, difundidas pelas mídias, como causas ambientais, a luta pela justiça e paz e a Responsabilidade Social os jovens de hoje, assim como os das gerações anteriores continuam se preocupando com grandes causas e assuntos globais, mas os jovem-ponte modelos de luta e resistência de ontem não são mais válidos para a estrutura comportamental atual. micro-revoluções
  • 15. 3. “SOU EU MESMO A MATÉRIA DESTE LIVRO” E “ DE BOM GRADO TENHO IMITADO A MANEIRA EXCÊNTRICA DE SE TRAJAREM OS JOVENS DE HOJE”: ASPECTOS DA VIDA E OBRA DE MICHEL DE MONTAIGNE Nos Ensaios, Montaigne dedica-se a apresentar suas reflexões e opiniões acerca dos mais diversos temas de seu contexto histórico, social e político. Mas, acima de tudo, fala a partir de sua própria experiência e fala principalmente de si mesmo Podemos perceber nas características pessoais de Montaigne muitas aproximações com o perfil da Geração Z: Novos contextos comentadores de si mesmos
  • 16.
  • 17. “De estatura um pouco pequena, tem o rosto cheio sem ser gordo. Usa a barba toda, segundo a moda da época, mas não muito longa. Todos os sentidos são nele ‘inteiros’, quase perfeitos. Embora tenha abusado, licenciosamente, de uma saúde robusta, esta se mantém garbosa, apenas de leve alterada pela pedra aos 47 anos. Seu andar é firme; seus gestos arrebatados; sua voz alta e sonora. Fala de bom grado, sempre com veemência, agitando-se muito. Come de tudo e com tal voracidade que lhe ocorre de morder os dedos, pois nessa época ainda não se usavam garfos. Monta a cavalo seguidamente e mesmo na velhice, as mais longas cavalgadas não o fatigam. Dormir, diz-nos, ocupa grande parte de sua vida. (GIDE, André. 1985)
  • 18. 3. “SOU EU MESMO A MATÉRIA DESTE LIVRO” E “ DE BOM GRADO TENHO IMITADO A MANEIRA EXCÊNTRICA DE SE TRAJAREM OS JOVENS DE HOJE”: ASPECTOS DA VIDA E OBRA DE MICHEL DE MONTAIGNE Esta descrição não é muito diferente do que se possa dizer de um adolescente de nossos dias: comer de tudo e com rapidez (a era da velocidade), cuidado com a saúde, o falar sem medo de expor as próprias convicções, e curiosamente, até mesmo o fato de que dormir ocupa boa parte de suas vidas. Moderado por natureza e esforço Declaradamente católico, parece nunca ter se “Bem Morrer”. prendido à instituição eclesial cosmopolita “homens modelo” vida solitária amizade profunda gosto pela vida solidão criativa dificuldades no relacionamento
  • 19. 3. “SOU EU MESMO A MATÉRIA DESTE LIVRO” E “ DE BOM GRADO TENHO IMITADO A MANEIRA EXCÊNTRICA DE SE TRAJAREM OS JOVENS DE HOJE”: ASPECTOS DA VIDA E OBRA DE MICHEL DE MONTAIGNE Os Ensaios, por fim, são um exercício contínuo da razão e neles podemos perceber, através das inúmeras correções e acréscimos, a progressão do pensamento de um homem todo entregue à arte de refletir, enfim, à filosofia em sua faceta mais imaculada. Para uma geração carente de fortes experiências, com forte desejo de se comunicar, produzir conteúdo, apresentar convicções e necessitada de pessoas que lhe sirvam como modelo prático; acredito que Montaigne é uma das pessoas mais indicadas para ser apresentada aos adolescentes e seus educadores, como companheiro na viagem do processo formativo integral dos indivíduos.
  • 20. 4. “Eis minhas lições: Elementos pedagógicos presentes nos ensaios - para jovens naturalmente curiosos, imersos em um mundo bombardeado por informações, Montaigne oferece em primeiro lugar a importância de uma guia estável. - para jovens ansiosos por pessoas que os ajudem a desenvolver valores minados pelo imediatismo e o niilismo, Montaigne nos diz que este guia, “deve ter a cabeça mais bem formada do que bem cheia, e ainda que se exigissem as duas coisas, tivesse melhores costumes que ciência” (p.81); para jovens integrados e conscientes de suas convicções, Montaigne oferece uma proposta de educação integral do ser humano, “para se enriquecer e adornar por dentro, para um rapaz que desejaríamos mais honesto que sábio” (p.81).
  • 21. 4. “Eis minhas lições: Elementos pedagógicos presentes nos ensaios - para jovens imersos em uma cultura de massa, que mina as identidades pessoais construindo cidadãos-rótulo, cidadãos-consumidores, oferece uma proposta de educação personalizada e adequada aos níveis de aprendizagem do indivíduo. - para jovens desacreditados das instituições formais e burocráticas, oferece a possibilidade de construir juntos o caminho de ensino-aprendizagem, insistindo no diálogo e na livre expressão das idéias. “Tudo se submeterá ao exame da criança e nada se lhe enfiará na cabeça por simples autoridade e crédito” (p.81); - para jovens desejosos de viver as próprias experiências, mais uma vez oferece o educador como guia verdadeiro pedagogo, que acompanha, mas não tolhe o educando de construir seu próprio conhecimento do mundo
  • 22. 4. “Eis minhas lições: Elementos pedagógicos presentes nos ensaios - para jovens comunicadores e que sabem produzir os próprios conteúdos oferece a participação coletiva na produção do saber: “Não quero que fale (o professor) sozinho e sim que deixe também o discípulo falar por seu turno” (p.81) E mais ainda, “(...) os elementos tirados de outrem devem fazer-lhe obra própria, isto é, para forjar sua inteligência” (p.82); - para jovens desejosos de um agir ético consistente, pautado pela responsabilidade social e o cuidado do meio-ambiente, Montaigne insiste que a educação deve passar pela vivência real e concreta dos “bons costumes” “para que se lembre menos o lugar em que morreu Marcelo e mais o fato de que este morreu por descumprir seu dever!” (p.84).
  • 23. 4. “Eis minhas lições: Elementos pedagógicos presentes nos ensaios - para jovens que dão grande valor à honestidade, convida aos educadores que os ensinem “sobretudo a ceder e sustar a discussão ante a verdade, surja ela dos argumentos do adversário ou da própria reflexão (...) Ensinar-lhe-ão a compreender que confessar o erro em seu raciocínio, inda que ninguém o perceba, é prova de discernimento e sinceridade, qualidades principais a que se deve aspirar” (p.83); - para jovens cosmopolitas, oferece a importância do contato com outras culturas e outras línguas, formando assim um indivíduo maleável às mais diversas intempéries da vida, e compreensivo com a realidade de outras pessoas. - para jovens de uma geração em que a imagem vale mais que as palavras: “é preferível pintar, nas paredes, belos florais e motivos da natureza” (p.88), para incutir nos estudantes a beleza da descoberta do que já está diante de nossos olhos no mundo;
  • 24. 4. “Eis minhas lições: Elementos pedagógicos presentes nos ensaios O único aspecto que a mentalidade educacional moderna se afasta do pensamento de Montaigne se refere a ideal do filósofo de que um ensino de qualidade, de preparação total para a vida, deva ser ministrado longe da assistência dos pais.
  • 25. 5. Conclusões As novas gerações estão ansiosas por pessoas-modelo capazes de saciar sua enorme sede de vida e de experiências profundas. Os jovens ouvidos acostumados aos fones, conectados aos mp3 players e nos Ipods, não conseguem ouvir teorias desligadas da vida, quando podem ouvir o maior hit das últimas horas. Montaigne, por viver aspectos tão semelhantes no contexto histórico e nas características de personalidade, é alguém indicado para ajudar a responder aos desafios educativos destes jovens que “hoje tem mais pressa.”
  • 26. 5. Conclusões As novas gerações estão ansiosas por pessoas-modelo capazes de saciar sua enorme sede de vida e de experiências profundas. Os jovens ouvidos acostumados aos fones, conectados aos mp3 players e nos Ipods, não conseguem ouvir teorias desligadas da vida, quando podem ouvir o maior hit das últimas horas. Montaigne, por viver aspectos tão semelhantes no contexto histórico e nas características de personalidade, é alguém indicado para ajudar a responder aos desafios educativos destes jovens que “hoje tem mais pressa.”
  • 27. 5. Conclusões As novas gerações estão ansiosas por pessoas-modelo capazes de saciar sua enorme sede de vida e de experiências profundas. Talvez os indicativos de Montaigne tenham mais eficácia hoje do que quando ele escreveu-o à senhora Diana de Folx, Condessa de Gurson, há cinco séculos. E se os grandes estudiosos de Filosofia algumas vezes excluíram Montaigne da categoria de filósofo, talvez seu lugar seja mesmo junto a nós, nos bancos de nossas escolas, brincando no pátio, deitado nas camas de nossos jovens, com fones nos ouvidos e sonhos na cabeça, escrevendo e falando de si mesmo nas redes sociais e no youtube, sentado junto às cátedras dos educadores do futuro, descortinando o mundo, desvendando soluções práticas para problemas práticos. Sua vivacidade, espontaneidade e alegria de viver fazem que não fique ofendido com lugar tão pequeno quanto este, mas, com certeza aceita de bom grado “a árdua tarefa de colocar-se no nível das crianças” (p.81).
  • 29. Referências • ABRAVONAY, Miriam; CASTRO, Mary Garcia; SILVA, Lorena Bernadete. Juventudes e sexualidade. Brasília: UNESCO Brasil, 2004. • BAKEWEEL, Sarah. Como viver: uma vida com Montaigne. Objetiva: São Paulo, 2011. • BAUMAN, Zygmund: Amor Líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Zahar: São Paulo, 2005 • BAUMAN, Zygmund. O mal-estar na pós-modernidade. Zahar: São Paulo, 2005.
  • 30. Referências • CARR, Nicholas . A Geração Superficial: o que a Internet está fazendo com os nossos cérebros. Agir: São Paulo, 2011. • FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam. 23ª ed. São Paulo: Cortez, 1989. 80 p. • GIDE, André. Montaigne. In.: O Pensamento vivo de Montaigne. Livraria Martins Editora: São Paulo, 1967. Biblioteca do Pensamento Vivo. • MACLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação com extensões do homem. Tradução Décio Pignatari. Editora Cultrix: São Paulo, 2011. • MONTAIGNE, Michel de. Ensaios. Tradução de Sérgio Milliet. Nova Cultura: São Paulo, 1972. Os Pensadores
  • 31. Referências • MONTAIGNE, Michel Eyquem de. The Essays. Translated by Charles Cotton. Chicago, 1984. Encyclopeaedia Britannica Inc., vol.25 • MTV Brasil. Dossiê Universo Jovem 5: Screem Generation. Abril Radiodifusão S.A: São Paulo, 2010 • SARTRE, Jean-Paul, O Existencialismo é um humanismo.in. Os Pensadores, Tradução de Vergilio Ferreira. São Paulo: Editora Abril, 1975. p. 7-38. • SAVAL, Malina. A Vida Secreta dos Garotos: por dentro do mundo emocional dos jovens. Prumo: São Paulo, 2009. • CARELLI, Gabriela. A Geração coisa nenhuma. In.: Veja, São Paulo, Edição 2267, n° 18, p.104-109. Maio de 2012. • Box 1814. Projeto sonho Brasileiro. pdf. Suporte para Adobe Reader. São Paulo, 2012. Disponível em http://pesquisa.osonhobrasileiro.com.br/indexn.php, acessado dia 11 de Junho de 2012, 19h15min. • • http://dicionario.babylon.com, acessado no dia 23 de abril de 2012, às 11h20min. • www.youtube.com/maspoxavida, acessado no dia 09 de Junho de 2012, às 16h30min.
  • 32. Montaigne Símbolo e Referencial Educativo para um Geração nova