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Unidade II
MODELOS PEDAGÓGICOS:
SIGNIFICADOS E CONTEXTOS
Embasamento Filosófico e Características
Profª. Elvira Patelli
Para iniciar
“Somos seres históricos, já que nossas
ações e pensamentos mudam no tempo, à
medida que enfrentamos os problemas não
só da vida pessoal, como também da
experiência coletiva. É assim que
produzimos a nós mesmos e a cultura aproduzimos a nós mesmos e a cultura a
que pertencemos”
(Aranha,2006)
Somos tempo e somos, portanto,
espaço e história
As questões de educação são engendradas
nas relações que se estabelecem entre as
pessoas nos diversos segmentos da
sociedade.
A educação não é portanto um fenômenoA educação não é, portanto,um fenômeno
neutro.
Questionamentos básicos
Como entendemos o mundo em que
vivemos?
Quais são as utopias que nos movem
neste mundo?
Que tipo de homem e sociedade
queremos construir?
Qual é a escola dos nossos sonhos?
Tempo, Espaço e História
Idade da Pedra Lascada (Paleolítico);
Nomadismo, coleta dos alimentos;
Idade da Pedra Polida (Neolítico);
Fixação no solo;
Desenvolvimento de técnicas de
agricultura e pastoreio;
A terra pertence a todos e o trabalho e
seus produtos são coletivos.
Nas sociedades tribais
“Tudo o que se sabe aos poucos se
adquire por viver muitas e diferentes
situações de trocas entre pessoas, com o
corpo, com a consciência, com o corpo-e-a-
consciência. As pessoas convivem umas
com as outras e o saber flui pelos atos decom as outras e o saber flui, pelos atos de
quem sabe-e-faz, para quem não-sabe-e-
aprende” (Brandão, 2006)
Espaço e História
Desenvolvimento da técnica e dos ofícios
especializados.
Incremento da agricultura, do pastoreio e
do comércio de excedentes.
Sociedade mais complexa
Divisão de classes
Religião organizada
Estado centralizadorEstado centralizador
Transformações
A complexidade das sociedades provoca
várias divisões:
Coloca a mulher no lar como dependente
do homem.
Traz a segmentação social entre
governantes, sacerdotes, mercadores,
produtores e escravos.
Educação
A educação, antes igualitária e difusa e
acessível a todos da tribo torna-se
privilégio de alguns. Educa-se para o
sagrado, para administração e para o
adestramento.
Educação, tempo e história
Porque sempre que falamos em
educação, nós, brasileiros...
http://www.multirio.rj.gov.br.Acesso em 05.04.2007
http://www.multirio.rj.gov.br/historia
Acesso em 05/04/2007
http://blog.uncovering.org/archives/uploads/2006/060829-
partenon1.jpg
Nossas memórias
Lembramos da vinda dos portugueses para
o Brasil, dos jesuítas, e até dos filósofos
gregos.
Mas retornem comigo no tempo,
compondo uma linha de
compreensão:
Aranha (2006) nos conta que nas
civilizações orientais não existia uma
prática pedagógica propriamente dito, e as
orientações sobre como educar permeiam
os livros sagrados, que oferecem regras
ideais de conduta segundo as prescriçõesideais de conduta segundo as prescrições
religiosas e morais.
Antigo Egito
No Antigo Egito, a transmissão do saber,
tanto religioso como técnico era restrito a
poucos. Era um ensino autoritário cuja
finalidade era curvar o aluno à obediência,
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político.
http://antigoegito.tripod.com/menu1.gift.A
acesso em 05/04/2007
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-Acesso em 05/04/2007
Mesopotâmia
Na Mesopotâmia, à semelhança do Egito a
poderosa classe sacerdotal era depositária
do saber e encarregada da educação, e a
escola formava os escribas, que liam e
copiavam os textos religiosos usando a
escritaescrita.
http://www.dearaujo.ecn.br/cgi-bin/imgs/mosesred.jpg
Acesso em 05/04/2007
Hebreus
Os hebreus por sua vez, desenvolveram
uma nova ética, voltada para os valores da
pessoa, uma vez que os mandamentos são
um apelo ao ser humano interior. As
sinagogas também serviam para a instrução
religiosa pela qual se transmitiam asreligiosa, pela qual se transmitiam as
verdades da Bíblia, cujos cinco primeiros
livros sagrados são chamados Tora
(ensinamento ou instrução). O judaísmo
atribui importância a todo ofício, e
reconhece o valor da educação para oreconhece o valor da educação para o
trabalho.
http://www.svet-je-
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Índia
Na Índia, marcada por uma extrema
discriminação de castas a educação
também era discriminadora e privilegiava
os brâmanes, que aprendiam os textos
sagrados dos Vedas e dos Upanishads.
Fonte;http://fotoe magens.blogs.sapo.pt/arquivo/natur39.jpg.
Acesso em 05/04/2007
China
Na China a educação reproduzia um caráter
conservador, voltado para a transmissão
da sabedoria contida nos livros clássicos.
Ainda hoje podemos ter acesso ao mais
antigo livro e talvez o de mais difícil
interpretação o I Chinginterpretação, o I Ching.
Interatividade
Explique a natureza da educação tribal.
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a) Cada um isoladamente;
b) Com a convivência entre todas as
pessoas;
c) Somente entre pessoas da mesma
idade;
d) Pela transmissão escrita;
e) Pela escola formale) Pela escola formal.
E a antiguidade grega?
Os gregos antigos alcançaram um grau de
consciência de si mesmos que não existia
em nenhum outro lugar, com uma nova
concepção de cultura, o lugar ocupado pelo
indivíduo na sociedade. Tudo isso repercute
no ensino e nas teorias educacionais Osno ensino e nas teorias educacionais. Os
filósofos gregos voltavam-se para uma
formação consciente do indivíduo, correto,
sem falhas.
Assim
“A ênfase dada à formação integral deu
origem a um conceito de complexa
definição, ou seja, à Paidéia, palavra que
teria sido cunhada por volta do século V
a.C., mas que exprimia um ideal de
formação constante no mundo grego”formação constante no mundo grego”.
(Aranha, 2006)
Sintetizando
Os povos da Antiguidade Oriental tinham
suas práticas educativas vinculadas às
tradições religiosas recebidas dos
ancestrais.
Sintetizando
Na Grécia clássica, entretanto, houve a
substituição das explicações religiosas
pelo uso da razão autônoma, da
inteligência crítica, capaz de estabelecer
uma lei humana, não divina. Surge assim a
necessidade de pensar num ideal denecessidade de pensar num ideal de
formação, não do herói submetido ao
destino ou ao capricho dos deuses, mas o
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da sua comunidade. A idéia que atravessa
essa transformação é clara: o projeto, aessa transformação é clara: o projeto, a
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Educação e Sociedade
Essa situação, de lançar-se de uma
condição para a outra, o educare constitue-
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Como coloca Durkheim (1.973) em relação à
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eminentemente social”eminentemente social”
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“Mas a educação comum varia também de
uma sociedade a outra. Cada sociedade
constrói, para seu uso, certo tipo ideal do
homem. E este ideal é o eixo educativo. Para
cada sociedade, a educação é o meio pelo
qual ela prepara na formação das criançasqual ela prepara, na formação das crianças,
as condições essenciais de sua própria
existência. Assim, cada povo tem a educação
que lhe é própria e que pode servir para
defini-la, da mesma forma que a organização
política, religiosa ou moral (Durkheim,política, religiosa ou moral (Durkheim,
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Modelo Pedagógico e Conjuntura
Histórica
Desde que as atividades coletivas do mundo
tribal foram sendo gradativamente
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Compreender as relações que se
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humano e isso só acontece quandohumano e isso só acontece quando
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tempo definidos.
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novas relações com o trabalho e definindo
novos modos de produção, define também
novas formas de pensar
a educação.
A partir do surgimento dos artesãos e dos
primeiros comerciantes, nas pequenas
cidades na Idade Média, inicia-se uma nova
sociedade que substituiria o sistema feudal.
Assim, no capitalismo, as classes não se
relacionarão mais pela servidão a umrelacionarão mais pela servidão a um
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trabalho e da produção como um todo.
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Divisão do trabalho;
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fábricas subdivide-se a produção em várias
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sempre por uma única parte criando assimsempre por uma única parte, criando assim
uma situação muito distinta de quando o
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técnico sobre o próprio trabalho.
Transformações
Considera-se que hoje vivemos a terceira
fase da revolução industrial, que é
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industriais, empresas multinacionais e
automação da produção. Incorpora-se ao
processo produtivo o avanço da robótica eprocesso produtivo o avanço da robótica e
da engenharia genética, usando-se cada
vez mais tecnologia e cada vez menos mão-
de-obra.
http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/filmes/temposmodernos
01.jpg
Acesso em 17/04/2007
Novas tecnologias
Entretanto, nos últimos anos, particularmente
a partir da década de 70, o mundo presencia
uma crise do sistema de produção
capitalista, que vai impulsionar,
principalmente nos anos de 1980 e 1990, uma
série de transformações sócio históricas quesérie de transformações sócio-históricas que
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estrutura social.
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aprendizado. Parte considerável do desnível
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inovações”.
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aprender” de modo a serem capazes de lidar
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tempo?tempo?
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Q l l ã t d l d ó iQual a relação entre modelo pedagógico e a
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sociedade;
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pais;
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Slide modelos pedagógico ii

  • 1. Unidade II MODELOS PEDAGÓGICOS: SIGNIFICADOS E CONTEXTOS Embasamento Filosófico e Características Profª. Elvira Patelli
  • 2. Para iniciar “Somos seres históricos, já que nossas ações e pensamentos mudam no tempo, à medida que enfrentamos os problemas não só da vida pessoal, como também da experiência coletiva. É assim que produzimos a nós mesmos e a cultura aproduzimos a nós mesmos e a cultura a que pertencemos” (Aranha,2006)
  • 3. Somos tempo e somos, portanto, espaço e história As questões de educação são engendradas nas relações que se estabelecem entre as pessoas nos diversos segmentos da sociedade. A educação não é portanto um fenômenoA educação não é, portanto,um fenômeno neutro.
  • 4. Questionamentos básicos Como entendemos o mundo em que vivemos? Quais são as utopias que nos movem neste mundo? Que tipo de homem e sociedade queremos construir? Qual é a escola dos nossos sonhos?
  • 5. Tempo, Espaço e História Idade da Pedra Lascada (Paleolítico); Nomadismo, coleta dos alimentos; Idade da Pedra Polida (Neolítico); Fixação no solo; Desenvolvimento de técnicas de agricultura e pastoreio; A terra pertence a todos e o trabalho e seus produtos são coletivos.
  • 6. Nas sociedades tribais “Tudo o que se sabe aos poucos se adquire por viver muitas e diferentes situações de trocas entre pessoas, com o corpo, com a consciência, com o corpo-e-a- consciência. As pessoas convivem umas com as outras e o saber flui pelos atos decom as outras e o saber flui, pelos atos de quem sabe-e-faz, para quem não-sabe-e- aprende” (Brandão, 2006)
  • 7. Espaço e História Desenvolvimento da técnica e dos ofícios especializados. Incremento da agricultura, do pastoreio e do comércio de excedentes. Sociedade mais complexa Divisão de classes Religião organizada Estado centralizadorEstado centralizador
  • 8. Transformações A complexidade das sociedades provoca várias divisões: Coloca a mulher no lar como dependente do homem. Traz a segmentação social entre governantes, sacerdotes, mercadores, produtores e escravos.
  • 9. Educação A educação, antes igualitária e difusa e acessível a todos da tribo torna-se privilégio de alguns. Educa-se para o sagrado, para administração e para o adestramento.
  • 10. Educação, tempo e história Porque sempre que falamos em educação, nós, brasileiros... http://www.multirio.rj.gov.br.Acesso em 05.04.2007
  • 13. Nossas memórias Lembramos da vinda dos portugueses para o Brasil, dos jesuítas, e até dos filósofos gregos.
  • 14. Mas retornem comigo no tempo, compondo uma linha de compreensão: Aranha (2006) nos conta que nas civilizações orientais não existia uma prática pedagógica propriamente dito, e as orientações sobre como educar permeiam os livros sagrados, que oferecem regras ideais de conduta segundo as prescriçõesideais de conduta segundo as prescrições religiosas e morais.
  • 15. Antigo Egito No Antigo Egito, a transmissão do saber, tanto religioso como técnico era restrito a poucos. Era um ensino autoritário cuja finalidade era curvar o aluno à obediência, sendo que o falar bem também se constituía em um importante instrumentoconstituía em um importante instrumento político.
  • 18. Mesopotâmia Na Mesopotâmia, à semelhança do Egito a poderosa classe sacerdotal era depositária do saber e encarregada da educação, e a escola formava os escribas, que liam e copiavam os textos religiosos usando a escritaescrita.
  • 20. Hebreus Os hebreus por sua vez, desenvolveram uma nova ética, voltada para os valores da pessoa, uma vez que os mandamentos são um apelo ao ser humano interior. As sinagogas também serviam para a instrução religiosa pela qual se transmitiam asreligiosa, pela qual se transmitiam as verdades da Bíblia, cujos cinco primeiros livros sagrados são chamados Tora (ensinamento ou instrução). O judaísmo atribui importância a todo ofício, e reconhece o valor da educação para oreconhece o valor da educação para o trabalho.
  • 22. Índia Na Índia, marcada por uma extrema discriminação de castas a educação também era discriminadora e privilegiava os brâmanes, que aprendiam os textos sagrados dos Vedas e dos Upanishads.
  • 24. China Na China a educação reproduzia um caráter conservador, voltado para a transmissão da sabedoria contida nos livros clássicos. Ainda hoje podemos ter acesso ao mais antigo livro e talvez o de mais difícil interpretação o I Chinginterpretação, o I Ching.
  • 25. Interatividade Explique a natureza da educação tribal. Como ela acontece ? a) Cada um isoladamente; b) Com a convivência entre todas as pessoas; c) Somente entre pessoas da mesma idade; d) Pela transmissão escrita; e) Pela escola formale) Pela escola formal.
  • 26. E a antiguidade grega? Os gregos antigos alcançaram um grau de consciência de si mesmos que não existia em nenhum outro lugar, com uma nova concepção de cultura, o lugar ocupado pelo indivíduo na sociedade. Tudo isso repercute no ensino e nas teorias educacionais Osno ensino e nas teorias educacionais. Os filósofos gregos voltavam-se para uma formação consciente do indivíduo, correto, sem falhas.
  • 27. Assim “A ênfase dada à formação integral deu origem a um conceito de complexa definição, ou seja, à Paidéia, palavra que teria sido cunhada por volta do século V a.C., mas que exprimia um ideal de formação constante no mundo grego”formação constante no mundo grego”. (Aranha, 2006)
  • 28. Sintetizando Os povos da Antiguidade Oriental tinham suas práticas educativas vinculadas às tradições religiosas recebidas dos ancestrais.
  • 29. Sintetizando Na Grécia clássica, entretanto, houve a substituição das explicações religiosas pelo uso da razão autônoma, da inteligência crítica, capaz de estabelecer uma lei humana, não divina. Surge assim a necessidade de pensar num ideal denecessidade de pensar num ideal de formação, não do herói submetido ao destino ou ao capricho dos deuses, mas o cidadão que vai elaborar também a cultura da sua comunidade. A idéia que atravessa essa transformação é clara: o projeto, aessa transformação é clara: o projeto, a utopia substituem a limitação de um destino traçado.
  • 30. Educação e Sociedade Essa situação, de lançar-se de uma condição para a outra, o educare constitue- se também enquanto um projeto social. Como coloca Durkheim (1.973) em relação à educação “...ela é um fenômeno eminentemente social”eminentemente social”
  • 31. Sociedades “Mas a educação comum varia também de uma sociedade a outra. Cada sociedade constrói, para seu uso, certo tipo ideal do homem. E este ideal é o eixo educativo. Para cada sociedade, a educação é o meio pelo qual ela prepara na formação das criançasqual ela prepara, na formação das crianças, as condições essenciais de sua própria existência. Assim, cada povo tem a educação que lhe é própria e que pode servir para defini-la, da mesma forma que a organização política, religiosa ou moral (Durkheim,política, religiosa ou moral (Durkheim, l1973)”.
  • 32. Modelo Pedagógico e Conjuntura Histórica Desde que as atividades coletivas do mundo tribal foram sendo gradativamente abandonadas, surgiram as sociedades mais complexas e nelas se deu a separação do trabalho e suas especializações e também sua separação entre trabalho intelectual esua separação entre trabalho intelectual e trabalho manual.
  • 33. Educação e Modos de Produção Compreender as relações que se estabelecem entre a educação e os modos de produção da sociedade exige também compreensão sobre o papel dos modos de produção na vida do homem enquanto ser humano e isso só acontece quandohumano e isso só acontece quando retomamos a idéia colocada no início, de sermos seres históricos, com espaço e tempo definidos. Quando o homem passa a organizar-se em sociedades mais complexas estabelecendosociedades mais complexas estabelecendo novas relações com o trabalho e definindo novos modos de produção, define também novas formas de pensar a educação.
  • 34. A partir do surgimento dos artesãos e dos primeiros comerciantes, nas pequenas cidades na Idade Média, inicia-se uma nova sociedade que substituiria o sistema feudal. Assim, no capitalismo, as classes não se relacionarão mais pela servidão a umrelacionarão mais pela servidão a um senhor feudal, mas pelos meios de produção e pela contratação livre do trabalho.
  • 35. Revolução Industrial Passagem da manufatura à industria mecânica. Introdução das máquinas nas fábricas, aumentando muito o rendimento do trabalho e da produção como um todo. Conseqüências: Divisão do trabalho; Produção em série; Urbanização.
  • 36. Fragmentação do conhecimento Com o objetivo de levar ao máximo o desempenho dos operários, dentro das fábricas subdivide-se a produção em várias operações, e cada trabalhador fica responsável, dentro da linha de montagem, sempre por uma única parte criando assimsempre por uma única parte, criando assim uma situação muito distinta de quando o trabalhador conhecia e executava todo o processo. Com isso, deixa de dominar o conhecimento completo pois conhececonhecimento completo, pois conhece apenas uma parte dele, e limita seu domínio técnico sobre o próprio trabalho.
  • 37. Transformações Considera-se que hoje vivemos a terceira fase da revolução industrial, que é caracterizada pelos grandes complexos industriais, empresas multinacionais e automação da produção. Incorpora-se ao processo produtivo o avanço da robótica eprocesso produtivo o avanço da robótica e da engenharia genética, usando-se cada vez mais tecnologia e cada vez menos mão- de-obra.
  • 39. Novas tecnologias Entretanto, nos últimos anos, particularmente a partir da década de 70, o mundo presencia uma crise do sistema de produção capitalista, que vai impulsionar, principalmente nos anos de 1980 e 1990, uma série de transformações sócio históricas quesérie de transformações sócio-históricas que afetariam das mais diversas formas a estrutura social.
  • 40. E a educação? “A educação é o elemento-chave na construção de uma sociedade baseada na informação, no conhecimento e no aprendizado. Parte considerável do desnível entre indivíduos, organizações, regiões e países deve se à desigualdade depaíses deve-se à desigualdade de oportunidades relativas ao desenvolvimento da capacidade de aprender e concretizar inovações”. (Livro Verde da Sociedade da Informação )
  • 41. Professores e escolas precisam refletir: O que realmente devem realizar como meio para o acesso à nova sociedade da informação? Qual o tipo de ensino que deve orientar seus esforços?esforços? Como formar indivíduos para “aprender a aprender” de modo a serem capazes de lidar com as contínuas transformações do nosso tempo?tempo?
  • 42. Ou seja: Como definir novos modelos pedagógicos para essa sociedade tecnológica em que vivemos?
  • 43. Interatividade Q l l ã t d l d ó iQual a relação entre modelo pedagógico e a sociedade? a) O modelo pedagógico independe da sociedade; b) A escolha do modelo é feita apenas pelos) p p pais; c) O modelo pedagógico imposto favorece a criatividade social; d) O modelo pedagógico de cada sociedade tem por eixo educativo um ideal detem por eixo educativo, um ideal de homem; e) O modelo pedagógico é apenas mais uma instituição social.
  • 44. É ÓATÉ A PRÓXIMA!