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Trabalho realizado por : Sofia , 10 º ano , literatura portuguesa
" A alma de uma mulher e a alma de uma
  porca são quase o mesmo, ou seja, não
           valem grande coisa.”
             (Arnaud Laufre).
"A mulher é um verdadeiro diabo, uma inimiga da
  paz uma fonte de impaciência, uma ocasião de
   disputa das quais o homem deve manter-se
    afastado se quer estar em tranquilidade."
 (Francisco Petrarca, poeta italiano, século XIV)
 A mulher era considerada um mero instrumento, máquina de
  procriação e objeto de propriedade e posse exclusiva do marido,
  seu amo e senhor.
 A mulher para os clérigos era considerada um ser muito próximo
  da carne e dos sentidos e, por isso, uma pecadora em potencial.
 Eram consideradas como aliadas do demônio.
Nos fins da Antiguidade, a figura da mulher era colocada em
muitas situações de superioridade em relação à população
masculina. Em muitas culturas, a mulher era vista como um
ser especialmente capaz de realizar certos encantamentos e
receber favor das divindades.

Mas durante a sua propagação do Cristianismo , essa aura
magica e poderosa do feminino foi combatida por diversos
clérigos que reafirmavam a igualdade entre homens e
mulheres.
Em termos gerais, tomando os gêneros como criaturas
provenientes de uma mesma divindade, a suposta superioridade
feminina era vista como uma falsidade que ia contra a ação divina.

Com o passado dos anos os religiosos foram
se apoiando cada vez mais na maldição do
Pecado Original de Eva a (culpada pela
queda do gênero humano) para ligá-la à
corporeidade e inferiorizá-la. Foi
considerada uma enganadora pois foi
derivado a um pedido de Eva que Adão
aceitou o fruto proibido.
As mulheres tinham vários papéis sociais, incluindo os
de esposa, mãe, camponesa, artesã, enfermeira, bem
como vários postos de comando como rainhas e
abadessa.


                        Mas mesmo assim à frente
                        delas estava sempre um
                        representante masculino.
As mulheres da Idade Média foram totalmente dominados
        pelos membros masculinos da família.

Todas as meninas consideradas bruxas ou desobedientes
   eram julgadas, como um crime contra a religião.
• Na prática do sexo, sempre
 com o objetivo único da
 procriação, a mulher não
 deveria demonstrar sensação de
 prazer, a posição deveria ser o
 homem sobre a mulher.



   •   Na época, buscava-se justificar o desprezo dos
       homens pelas mulheres de todas as formas.
 As filhas eram totalmente excluídas da sucessão, quando
  contraiam matrimónio recebiam um dote, constituído de bens
  que seriam administrados pelo marido;
 O casamento era um pacto entre duas famílias, seu objetivo
  era simplesmente a procriação;
 Filha, irmã ou esposa servia somente de referência ao homem
  que estava servindo;
A partir do século XI com a instituição do casamento
pela Igreja, a maternidade e o papel da boa esposa
passaram a serem exaltados. Criou-se uma forma de
salvação feminina a partir basicamente de três
modelos femininos:
1. Eva (a pecadora);
2. Maria (o modelo de perfeição e santidade) que veio
   suavizar a maldição de ser aliada com o demónio;
3. Maria Madalena (a pecadora arrependida).




     1.             2.               3.
Mas o Clero continuava a considera-las como criaturas débeis
 e susceptíveis às tentações do diabo, logo, deveriam estar
              sempre sob a tutela masculina…
 Na época, a mulher era vista como um ser que foi feito
  para obedecer.
 Não era bom que uma mulher soubesse ler e escrever.
 Cabia nas mulheres o dever de saber fiar e bordar.
Se fosse rainha, ou o marido tivesse bastante poder e
dinheiro, deveria conhecer o trabalho para administrar
     e supervisionar o serviço dos seus domésticos e
dependentes. Apenas podia ficar ao comando quando o
 marido ou qualquer outro representante masculino da
               casa não estivesse presente.
Nas mulheres nobres
cabiam-lhes a tarefa de
serem as donas de casa,
função difícil na época,
pois a economia doméstica
era bastante complicada,
exigiam muita habilidade e
senso de organização da
senhora.
 As camponesas deveriam, quando casadas,
 acompanhar seus maridos em todas as atividades
 desempenhadas no domínio senhorial onde
 trabalhava.

 Quando viúva trabalhava com os filhos ou sozinha.


 Tinham que trabalhar o resto
  das vidas delas…
Poucas pessoas se podiam dar ao luxo de se vestirem com
elegância, e durante a maior parte do séc. XVI os homens
e as mulheres que o faziam copiavam os modelos usados
na corte de Espanha.

No entanto, nos finais do século, o
centro da moda deslocou-se para
Paris, donde eram enviadas pequenas
bonecas, vestidas segundo a última
moda.
As rainhas tinham, regra
geral, armários atulhados
de magníficos
vestidos, muitos deles
bordados a ouro e pedras
preciosas..
Esta classe social vestia-se
com trajes práticos.

A maioria das pessoas
vestiam roupas de lã e linho.
Já as pessoas mais humildes
vestiam-se com roupas feitas
de pele de cabra carneiro ou
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A mulher da idade media

  • 1. Trabalho realizado por : Sofia , 10 º ano , literatura portuguesa
  • 2. " A alma de uma mulher e a alma de uma porca são quase o mesmo, ou seja, não valem grande coisa.” (Arnaud Laufre). "A mulher é um verdadeiro diabo, uma inimiga da paz uma fonte de impaciência, uma ocasião de disputa das quais o homem deve manter-se afastado se quer estar em tranquilidade." (Francisco Petrarca, poeta italiano, século XIV)
  • 3.  A mulher era considerada um mero instrumento, máquina de procriação e objeto de propriedade e posse exclusiva do marido, seu amo e senhor.  A mulher para os clérigos era considerada um ser muito próximo da carne e dos sentidos e, por isso, uma pecadora em potencial.  Eram consideradas como aliadas do demônio.
  • 4. Nos fins da Antiguidade, a figura da mulher era colocada em muitas situações de superioridade em relação à população masculina. Em muitas culturas, a mulher era vista como um ser especialmente capaz de realizar certos encantamentos e receber favor das divindades. Mas durante a sua propagação do Cristianismo , essa aura magica e poderosa do feminino foi combatida por diversos clérigos que reafirmavam a igualdade entre homens e mulheres.
  • 5. Em termos gerais, tomando os gêneros como criaturas provenientes de uma mesma divindade, a suposta superioridade feminina era vista como uma falsidade que ia contra a ação divina. Com o passado dos anos os religiosos foram se apoiando cada vez mais na maldição do Pecado Original de Eva a (culpada pela queda do gênero humano) para ligá-la à corporeidade e inferiorizá-la. Foi considerada uma enganadora pois foi derivado a um pedido de Eva que Adão aceitou o fruto proibido.
  • 6. As mulheres tinham vários papéis sociais, incluindo os de esposa, mãe, camponesa, artesã, enfermeira, bem como vários postos de comando como rainhas e abadessa. Mas mesmo assim à frente delas estava sempre um representante masculino.
  • 7. As mulheres da Idade Média foram totalmente dominados pelos membros masculinos da família. Todas as meninas consideradas bruxas ou desobedientes eram julgadas, como um crime contra a religião.
  • 8. • Na prática do sexo, sempre com o objetivo único da procriação, a mulher não deveria demonstrar sensação de prazer, a posição deveria ser o homem sobre a mulher. • Na época, buscava-se justificar o desprezo dos homens pelas mulheres de todas as formas.
  • 9.  As filhas eram totalmente excluídas da sucessão, quando contraiam matrimónio recebiam um dote, constituído de bens que seriam administrados pelo marido;  O casamento era um pacto entre duas famílias, seu objetivo era simplesmente a procriação;  Filha, irmã ou esposa servia somente de referência ao homem que estava servindo;
  • 10. A partir do século XI com a instituição do casamento pela Igreja, a maternidade e o papel da boa esposa passaram a serem exaltados. Criou-se uma forma de salvação feminina a partir basicamente de três modelos femininos:
  • 11. 1. Eva (a pecadora); 2. Maria (o modelo de perfeição e santidade) que veio suavizar a maldição de ser aliada com o demónio; 3. Maria Madalena (a pecadora arrependida). 1. 2. 3.
  • 12. Mas o Clero continuava a considera-las como criaturas débeis e susceptíveis às tentações do diabo, logo, deveriam estar sempre sob a tutela masculina…
  • 13.  Na época, a mulher era vista como um ser que foi feito para obedecer.  Não era bom que uma mulher soubesse ler e escrever.  Cabia nas mulheres o dever de saber fiar e bordar.
  • 14. Se fosse rainha, ou o marido tivesse bastante poder e dinheiro, deveria conhecer o trabalho para administrar e supervisionar o serviço dos seus domésticos e dependentes. Apenas podia ficar ao comando quando o marido ou qualquer outro representante masculino da casa não estivesse presente.
  • 15. Nas mulheres nobres cabiam-lhes a tarefa de serem as donas de casa, função difícil na época, pois a economia doméstica era bastante complicada, exigiam muita habilidade e senso de organização da senhora.
  • 16.  As camponesas deveriam, quando casadas, acompanhar seus maridos em todas as atividades desempenhadas no domínio senhorial onde trabalhava.  Quando viúva trabalhava com os filhos ou sozinha.  Tinham que trabalhar o resto das vidas delas…
  • 17. Poucas pessoas se podiam dar ao luxo de se vestirem com elegância, e durante a maior parte do séc. XVI os homens e as mulheres que o faziam copiavam os modelos usados na corte de Espanha. No entanto, nos finais do século, o centro da moda deslocou-se para Paris, donde eram enviadas pequenas bonecas, vestidas segundo a última moda.
  • 18. As rainhas tinham, regra geral, armários atulhados de magníficos vestidos, muitos deles bordados a ouro e pedras preciosas..
  • 19. Esta classe social vestia-se com trajes práticos. A maioria das pessoas vestiam roupas de lã e linho. Já as pessoas mais humildes vestiam-se com roupas feitas de pele de cabra carneiro ou lobo.