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Sociedades Primitivas

         Monumentos
         megalíticos




         Monumento
         fálico

                Vénus de Willendorf, Paleolítico
Sociedades Primitivas
• O culto da Grande Deusa, na Síria, no Egito e na Frígia,
  espalhando-se pela Europa Oriental, tinha um ritual
  essencialmente sexual




Ishtar,         Astarte, na   Ísis, no Egito   Cibele, na Frígia
na Babilónia      Fenícia
Sociedades Primitivas




Quando o ser humano apenas caçava e recolhia frutos o
sexo estava apenas ligado ao prazer. Nessa época, havia o
fascínio pela sexualidade e ser bissexual era algo comum.
Entretanto, com a descoberta da agricultura os grupos
familiares desenvolveram-se e os casamentos tornaram-se
interessantes porque passaram a ter dotes e heranças.
Esqueletos com aproximadamente 5000 anos
      encontrados em Mantova, Itália
A Sexualidade no Tempo
              Antiguidade Clássica - Grécia
            Séc. V a.C                                      Séc. II
• Na Grécia Antiga as mulheres eram discriminadas política e
  socialmente. No entanto, aquelas que eram prostitutas
  desfrutavam de independência sexual e económica.




           Vaso da Grécia Antiga mostra cortesã a despir-
             se para um cliente durante um banquete
A Sexualidade no Tempo
               Antiguidade Clássica

• Ovídio, Eros e Psique: um mito de amor




 Eros e Psique
A Sexualidade no Tempo
   Antiguidade Clássica – Roma Antiga
        Séc. VIII a.C                                     Séc. V
     Ao contrário do que se é transmitido nos dias de hoje, a sexualidade
     no Mundo Antigo era vista como algo positivo, representada pelos
     próprios deuses.

• Ligação entre sexo e religião.
• Um exemplo dessa ligação é a origem dos deuses, que
  geralmente nascem do casamento e do ato sexual entre outros
  deuses. Essa também é a origem dos fundadores da cidade de
  Roma, Rómulo e Remo, filhos da união oculta entre Reia Sílvia e o
  deus Marte.
• O falo era um símbolo usado em amuletos para boa sorte e
  contra maus espíritos.
A Sexualidade no Tempo
Antiguidade Clássica – Roma Antiga
    Séc. VIII a.C                                                  Séc. V

Para os estudos sobre sexualidade na Roma antiga, os historiadores
analisaram os grafites e frescos encontrados no sítio arqueológico de
Pompeia, como o desta cena erótica:




http://oridesmjr.blogspot.pt/2011/03/pompeia-uma-cidade-congelada-no-tempo.html
Mosaico - Pompeia
A Sexualidade no Tempo
  Antiguidade Clássica – Roma Antiga
• A prostituição era legal, pública e generalizada.
  Pinturas pornográficas foram destaque entre as
  coleções de arte em respeitáveis ​famílias da
  classe altas.
• em Roma, as Vestais, sacerdotisas escolhidas
  entre as idades dos 6 e os 10 anos, exerciam um
  sacerdócio durante trinta anos prestando culto à
  a deusa romana Vesta. Estavam encarregadas
  de manter sempre vivo o lume sagrado que
  simbolizava a virgindade da deusa, por
  isso, faziam voto de castidade e guardavam a
  sua virgindade durante esse período de tempo.
A Sexualidade no Tempo
                      Antiguidade Clássica – Roma
              Vénus, deusa do Amor
                                   Antiga

Curiosidades…
SÓ VESTIDA…

• As mulheres da Roma antiga nunca tiravam
  toda a roupa na hora do sexo. Só as mulheres
  consideradas “perdidas” o faziam.
• Era proibido fazer sexo com mulheres
  casadas, virgens de boa família e adolescentes
  de nascimento livre.
Pompeia
Considerava-se natural e normal para os homens adultos serem
sexualmente atraídos por jovens de ambos os sexos, e a
pederastia (pedofilia) foi tolerada enquanto os parceiros mais
jovens não eram romanos livres ou seja desde que fosse entre
um aristocrata e o seu escravo. No entanto, essa prática não era
aceite entre dois cidadãos romanos.
Sociedades Orientais
Índia, templo de Khajuraho (seculo IX(?) com cenas do
Kamasutra




.
A Sexualidade no Tempo
                 Idade Média
          Séc. V                            Séc. XV




•      Na era medieval, a vida entre quatro paredes ficou mais
  recatada por causa da influência da Igreja Católica.
•      No mundo ocidental, tudo o que estava relacionado com
  o sexo - exceto a procriação - passou a ser pecado.
•      Os homens colocavam muitas vezes os cintos de
  castidade nas mulheres, o que as impedia de se relacionarem
  com outras pessoas.
A Sexualidade no Tempo
              Idade Média
Não há consenso entre os historiadores sobre a invenção do
cinto de castidade, mas acredita-se que o modelo mais antigo
seja o de Bellifortis, de 1405. Feito de metal, ele tinha
aberturas farpadas que permitiam urinar, mas não copular.
A Sexualidade no Tempo
             Idade Média
• Também          foi     inventada       a
  infibulação, técnica de costura da vagina
  para garantir a fidelidade da mulher ao
  senhor feudal quando ele viajava.
A Sexualidade no Tempo
                   Idade Média
Por volta do século XII, surgiu o chamado
amor cortês. Na corte, o cavaleiro levava o
lenço da mulher amada. Mas era um amor
 platónico e infeliz - como os casamentos
     eram arranjados por interesses
 económicos, o cavaleiro e a dama quase
     nunca ficavam juntos. Os noivos
arranjados, muitas vezes só se conheciam
  por meio de retratos pintados a óleo.
A Sexualidade no Tempo
           Idade Média


o acasalamento das aves... e os encontros
amorosos nas fontes, nos bailaricos do adro
da igreja ou nas florestas, são referidos nas
Cantigas dos trovadores e nos romances de
cavalaria.
Lancelot, o melhor cavaleiro do rei Artur,
encontra-se com a rainha...
A Sexualidade no Tempo
                Uma Cantiga de Amigo, de D. Dinis
                       Idade Média Cristã
Ai flores, ai flores do verde pino,
se sabedes novas do meu amigo!         -Vós me preguntades polo voss'amigo,
   Ai Deus, e u é?                     e eu ben vos digo que é san'e vivo.
                                          Ai Deus, e u é?
Ai, flores, ai flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado!         Vós me preguntades polo voss'amado,
   Ai Deus, e u é?                     e eu ben vos digo que é viv'e sano.
                                          Ai Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amigo,
aquel que mentiu do que pos            E eu ben vos digo que é san'e vivo
comigo!                                e seerá vosc'ant'o prazo saído.
   Ai Deus, e u é?                        Ai Deus, e u é?

Se sabedes novas do meu amado          E eu ben vos digo que é viv'e sano
aquel que mentiu do que mi ha          e seerá vosc'ant'o prazo passado.
jurado!                                   Ai Deus, e u é?
   Ai Deus, e u é?
A Sexualidade no Tempo
     Idade Média
    Curiosidades…
 Só uma posição era consentida pela Igreja: a
 missionária.
 • Ela tem esse nome porque os missionários
   cristãos queriam difundir o seu uso em
   sociedades onde predominavam outras
   práticas, sendo ela a única posição
   apropriada porque, segundo são Paulo, a
   mulher deve sujeitar-se ao marido.

 • O recato entre quatro paredes era tamanho
   que, em alguns lares mais tradicionais, o
   casal utilizava um lençol com um furo no
   meio!
A Sexualidade no Tempo
              Idade Média
• A vida sexual era possível ao cristão desde que acontecesse
   numa relação definida e supervisionada: o matrimónio.
O sexo oral, as bruxarias para seduzir alguém, as práticas
anticoncepcionais e abortivas e as relações incestuosas ou
adúlteras eram vistas como pecado e castigadas,
com pena de seis a quinze anos
de jejum e excomunhão,
acompanhados geralmente
de interdição perpétua de
 qualquer relação sexual e de
 casamento.
A Sexualidade no Tempo
                   Idade Média

O banho
O banho era um hábito pouco
frequente nos castelos, conventos e
entre a população em geral, pois
acreditava-se que a sujidade era
uma proteção contra as epidemias
(em especial, a peste negra). Há
registos de que os monges do
mosteiro de Cluny, na França,
tomavam dois banhos completos
por ano.
A Sexualidade no Tempo
             Idade Média
Homossexualidade

Na cultura cristã, a relação homossexual, chamada de
sodomia, era considerada uma heresia pela Igreja - os
homossexuais poderiam até ser queimados em fogueiras.
A Sexualidade no Tempo
                   Idade Média
• Casamento

A família da noiva, que podia casar logo após a
segunda menstruação, pagava um dote (dinheiro
ou bens) ao noivo, que tinha, geralmente, entre 16
e 18 anos.
A Sexualidade no Tempo
     Idade Média
             Na cultura árabe, os
             califas e outros
             senhores ricos
             compravam escravos
             jovens com quem
             tinham relações,
             renunciando assim
             às suas mulheres e
             concubinas.
A Sexualidade no Tempo
              Renascimento
• O corpo e a beleza física ganharam
  importância histórica a partir do final da Idade
  Média com a Renascença.
• O ideal medieval da dama
  aristocrática graciosa,
  estreita de ancas e de
  seios pequenos…
A Sexualidade no Tempo
              Renascimento
• …deu lugar nos finais do século XV e durante o
  século XVI, a um modelo de beleza feminina
                            mais roliça, de ancas
                            largas e seios
                            generosos, que se
                            iria manter até finais
                            do século XVIII.
A Sexualidade no Tempo
     Renascimento
        • O pensamento renascentista
          influenciou pintores, escultores e
          artistas em geral, que retomaram
          os padrões da Antiguidade
          clássica nas suas obras. A arte
          renascentista celebrou
          abertamente o corpo e a beleza
          física. O nu passou a mostrar
          uma nova ideologia de mundo.
A Sexualidade no Tempo
                 Renascimento
          Séc. XV                          Séc. XVI

No tempo dos Descobrimentos, muitos homens partem
  de casa rumo a novos horizontes
para trazerem fortuna,
deixando as mulheres sós,
frágeis, carentes. O adultério
cresce desalmadamente,
o clero envolve-se em
escândalos com donzelas vendidas por
  alcoviteiras, tudo isto alvo das críticas de Gil Vicente.
A Sexualidade no Tempo
     Renascimento




 Botticelli, “A Alegoria da Primavera”
A Sexualidade no Tempo
       Renascimento
Séc. XV                                      Séc. XVI




        A mulher, antes ligada ao pecado, reapareceu,
      seminua e deslumbrante no Nascimento de Vénus
                   (Sandro Botticelli, 1483)
A Sexualidade no Tempo

            A Higiene no Renascimento
Mais do que nunca, a limpeza passou a ser prerrogativa dos
ricos.
• Dava-se mais atenção às partes do corpo que se
   apresentavam descobertas, como a cara e as mãos.
• A higiene baseava-se em usar roupa
   lavada até ficar suja, pois tinham a
   ideia de que a roupa absorvia a sujidade.
• Os dentes eram lavados com um
    produto 100% natural: urina, cinzas
    ou saliva.
• A roupa não era lavada, mas sim
   sacudida e carregada de perfume.
A Higiene no Renascimento

• As mãos eram lavadas apenas
  de 3 em 3 dias, e a face era
  limpa com clara de ovo ou
  vinagre para aclarar e amaciar a
  pele.
• A sujidade era escondida com
  doses         enormes        de
  maquilhagem.
• Para evitar o mau cheiro nas
  axilas, embebiam a pele com
  trocisco de rosas.
A Sexualidade no Tempo
             Século das Luzes
                   XVIII
• No século do Racionalismo, a sexualidade foi
  associada à procriação, como consequência foi
  rejeitada toda atividade destinada apenas ao
  prazer, inclusive a atividade pré-conjugal.
• O sexo era aceite dentro do casamento, mas
  associado à concepção. O interesse pela
  sexualidade      tende      a   ser    considerado
  indecente, associado à imoralidade. O ideal da
  esposa vitoriana era a mulher frígida, que
  despreza o sexo.
A Sexualidade no Tempo
                  Século das Luzes
• foi uma época em que floresceram bordéis e houve um
  aumento da prostituição..




       Toulousse-Lautrec foi um dos pintores que melhor retratou as mulheres e os
       bordéis franceses do fi nal do século XIX. Na imagem, uma cena do salão da rue
       des Moulins, em Paris (1894)
A Sexualidade no Tempo
            Século das Luzes
• No final do século XVIII, os educadores ainda
  aceitavam a expressão do instinto sexual, mas
  no início do século XIX este passou a ser
  considerado conceção moral.
• Pouco a pouco, a sexualidade deixou de ser
  integrada à vida. Havia fortes tabus, o
  indivíduo era obrigado a renegar a sua
  sexualidade.
A Sexualidade no Tempo
             A HIGIENE….
• Até ao século XIX, irredutíveis os cristãos
  continuavam a bradar que a água dilatava os
  poros da pele, por onde a saúde escaparia e o
  mal penetraria. Todos acreditaram, incluindo
  os médicos.
A Sexualidade no Tempo
     Século das Luzes – Século XVIII
• A privação de água durou até
  o século XVIII, quando se
  provou definitivamente que as
  doenças se originavam não do
  banho, mas da falta dele.

• Banhos públicos para
  higiene, desporto e terapia
  foram, aos poucos, sendo
  reabilitados.
A Sexualidade no Tempo


• Os banhos rotineiros reapareceram definitivamente nas grandes
  cidades ocidentais apenas por volta dos anos 1930.

•   Mas, no começo, eles não eram lá tão frequentes. Eram tomados
    aos sábados, dia em que também eram trocadas as roupas de baixo
    das crianças. Nessa época, navios ofereciam cabines de banho e
    barcos delimitavam áreas em rios que serviam como piscinas
    naturais.

•    Após o fim da Segunda Guerra, em 1945, quando boa parte das
    casas europeias teve que ser reconstruída, elas ganharam casas de
    banho, abastecidos com a cada vez mais comum água canalizada. A
    França foi a pioneira nas inovações sanitárias, seguida pela
    Inglaterra e pela Alemanha.
Raymond Moivoisin (1790-1870) ,Ninfas en el baño.
    Museo Nacional de Bellas Artes, Santiago.
A Sexualidade no Tempo
            Romantismo/Realismo
• Na literatura do século XIX, surgem obras que retratam e
  criticam atitudes inerentes à sexualidade. Eça de
  Queirós, criticando o adultério, apresenta amores
  incestuosos entre:




• mãe e filho                          irmãos
 (A Tragédia da                        (Os Maias)
 Rua das Flores)
A Sexualidade no nosso Tempo
• Com      Sigmund      Freud,    no     apagar     das
  luzes do século XIX, muda-se o modo de pensar sobre a
  sexualidade,formula-se a noção de motivação
  inconsciente.

• Na entrada do século XX,
a medicina passa a estar
em condições de
poder contribuir mais
positivamente para a
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A Sexualidade no Tempo
              Atualidade
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Sociedades primitivas e sexualidade na antiguidade

  • 1.
  • 2. Sociedades Primitivas Monumentos megalíticos Monumento fálico Vénus de Willendorf, Paleolítico
  • 3. Sociedades Primitivas • O culto da Grande Deusa, na Síria, no Egito e na Frígia, espalhando-se pela Europa Oriental, tinha um ritual essencialmente sexual Ishtar, Astarte, na Ísis, no Egito Cibele, na Frígia na Babilónia Fenícia
  • 4. Sociedades Primitivas Quando o ser humano apenas caçava e recolhia frutos o sexo estava apenas ligado ao prazer. Nessa época, havia o fascínio pela sexualidade e ser bissexual era algo comum. Entretanto, com a descoberta da agricultura os grupos familiares desenvolveram-se e os casamentos tornaram-se interessantes porque passaram a ter dotes e heranças.
  • 5. Esqueletos com aproximadamente 5000 anos encontrados em Mantova, Itália
  • 6. A Sexualidade no Tempo Antiguidade Clássica - Grécia Séc. V a.C Séc. II • Na Grécia Antiga as mulheres eram discriminadas política e socialmente. No entanto, aquelas que eram prostitutas desfrutavam de independência sexual e económica. Vaso da Grécia Antiga mostra cortesã a despir- se para um cliente durante um banquete
  • 7. A Sexualidade no Tempo Antiguidade Clássica • Ovídio, Eros e Psique: um mito de amor Eros e Psique
  • 8. A Sexualidade no Tempo Antiguidade Clássica – Roma Antiga Séc. VIII a.C Séc. V Ao contrário do que se é transmitido nos dias de hoje, a sexualidade no Mundo Antigo era vista como algo positivo, representada pelos próprios deuses. • Ligação entre sexo e religião. • Um exemplo dessa ligação é a origem dos deuses, que geralmente nascem do casamento e do ato sexual entre outros deuses. Essa também é a origem dos fundadores da cidade de Roma, Rómulo e Remo, filhos da união oculta entre Reia Sílvia e o deus Marte. • O falo era um símbolo usado em amuletos para boa sorte e contra maus espíritos.
  • 9. A Sexualidade no Tempo Antiguidade Clássica – Roma Antiga Séc. VIII a.C Séc. V Para os estudos sobre sexualidade na Roma antiga, os historiadores analisaram os grafites e frescos encontrados no sítio arqueológico de Pompeia, como o desta cena erótica: http://oridesmjr.blogspot.pt/2011/03/pompeia-uma-cidade-congelada-no-tempo.html
  • 11. A Sexualidade no Tempo Antiguidade Clássica – Roma Antiga • A prostituição era legal, pública e generalizada. Pinturas pornográficas foram destaque entre as coleções de arte em respeitáveis ​famílias da classe altas. • em Roma, as Vestais, sacerdotisas escolhidas entre as idades dos 6 e os 10 anos, exerciam um sacerdócio durante trinta anos prestando culto à a deusa romana Vesta. Estavam encarregadas de manter sempre vivo o lume sagrado que simbolizava a virgindade da deusa, por isso, faziam voto de castidade e guardavam a sua virgindade durante esse período de tempo.
  • 12. A Sexualidade no Tempo Antiguidade Clássica – Roma Vénus, deusa do Amor Antiga Curiosidades… SÓ VESTIDA… • As mulheres da Roma antiga nunca tiravam toda a roupa na hora do sexo. Só as mulheres consideradas “perdidas” o faziam. • Era proibido fazer sexo com mulheres casadas, virgens de boa família e adolescentes de nascimento livre.
  • 13. Pompeia Considerava-se natural e normal para os homens adultos serem sexualmente atraídos por jovens de ambos os sexos, e a pederastia (pedofilia) foi tolerada enquanto os parceiros mais jovens não eram romanos livres ou seja desde que fosse entre um aristocrata e o seu escravo. No entanto, essa prática não era aceite entre dois cidadãos romanos.
  • 14. Sociedades Orientais Índia, templo de Khajuraho (seculo IX(?) com cenas do Kamasutra .
  • 15. A Sexualidade no Tempo Idade Média Séc. V Séc. XV • Na era medieval, a vida entre quatro paredes ficou mais recatada por causa da influência da Igreja Católica. • No mundo ocidental, tudo o que estava relacionado com o sexo - exceto a procriação - passou a ser pecado. • Os homens colocavam muitas vezes os cintos de castidade nas mulheres, o que as impedia de se relacionarem com outras pessoas.
  • 16. A Sexualidade no Tempo Idade Média Não há consenso entre os historiadores sobre a invenção do cinto de castidade, mas acredita-se que o modelo mais antigo seja o de Bellifortis, de 1405. Feito de metal, ele tinha aberturas farpadas que permitiam urinar, mas não copular.
  • 17. A Sexualidade no Tempo Idade Média • Também foi inventada a infibulação, técnica de costura da vagina para garantir a fidelidade da mulher ao senhor feudal quando ele viajava.
  • 18. A Sexualidade no Tempo Idade Média Por volta do século XII, surgiu o chamado amor cortês. Na corte, o cavaleiro levava o lenço da mulher amada. Mas era um amor platónico e infeliz - como os casamentos eram arranjados por interesses económicos, o cavaleiro e a dama quase nunca ficavam juntos. Os noivos arranjados, muitas vezes só se conheciam por meio de retratos pintados a óleo.
  • 19. A Sexualidade no Tempo Idade Média o acasalamento das aves... e os encontros amorosos nas fontes, nos bailaricos do adro da igreja ou nas florestas, são referidos nas Cantigas dos trovadores e nos romances de cavalaria. Lancelot, o melhor cavaleiro do rei Artur, encontra-se com a rainha...
  • 20. A Sexualidade no Tempo Uma Cantiga de Amigo, de D. Dinis Idade Média Cristã Ai flores, ai flores do verde pino, se sabedes novas do meu amigo! -Vós me preguntades polo voss'amigo, Ai Deus, e u é? e eu ben vos digo que é san'e vivo. Ai Deus, e u é? Ai, flores, ai flores do verde ramo, se sabedes novas do meu amado! Vós me preguntades polo voss'amado, Ai Deus, e u é? e eu ben vos digo que é viv'e sano. Ai Deus, e u é? Se sabedes novas do meu amigo, aquel que mentiu do que pos E eu ben vos digo que é san'e vivo comigo! e seerá vosc'ant'o prazo saído. Ai Deus, e u é? Ai Deus, e u é? Se sabedes novas do meu amado E eu ben vos digo que é viv'e sano aquel que mentiu do que mi ha e seerá vosc'ant'o prazo passado. jurado! Ai Deus, e u é? Ai Deus, e u é?
  • 21. A Sexualidade no Tempo Idade Média Curiosidades… Só uma posição era consentida pela Igreja: a missionária. • Ela tem esse nome porque os missionários cristãos queriam difundir o seu uso em sociedades onde predominavam outras práticas, sendo ela a única posição apropriada porque, segundo são Paulo, a mulher deve sujeitar-se ao marido. • O recato entre quatro paredes era tamanho que, em alguns lares mais tradicionais, o casal utilizava um lençol com um furo no meio!
  • 22. A Sexualidade no Tempo Idade Média • A vida sexual era possível ao cristão desde que acontecesse numa relação definida e supervisionada: o matrimónio. O sexo oral, as bruxarias para seduzir alguém, as práticas anticoncepcionais e abortivas e as relações incestuosas ou adúlteras eram vistas como pecado e castigadas, com pena de seis a quinze anos de jejum e excomunhão, acompanhados geralmente de interdição perpétua de qualquer relação sexual e de casamento.
  • 23. A Sexualidade no Tempo Idade Média O banho O banho era um hábito pouco frequente nos castelos, conventos e entre a população em geral, pois acreditava-se que a sujidade era uma proteção contra as epidemias (em especial, a peste negra). Há registos de que os monges do mosteiro de Cluny, na França, tomavam dois banhos completos por ano.
  • 24. A Sexualidade no Tempo Idade Média Homossexualidade Na cultura cristã, a relação homossexual, chamada de sodomia, era considerada uma heresia pela Igreja - os homossexuais poderiam até ser queimados em fogueiras.
  • 25. A Sexualidade no Tempo Idade Média • Casamento A família da noiva, que podia casar logo após a segunda menstruação, pagava um dote (dinheiro ou bens) ao noivo, que tinha, geralmente, entre 16 e 18 anos.
  • 26. A Sexualidade no Tempo Idade Média Na cultura árabe, os califas e outros senhores ricos compravam escravos jovens com quem tinham relações, renunciando assim às suas mulheres e concubinas.
  • 27. A Sexualidade no Tempo Renascimento • O corpo e a beleza física ganharam importância histórica a partir do final da Idade Média com a Renascença. • O ideal medieval da dama aristocrática graciosa, estreita de ancas e de seios pequenos…
  • 28. A Sexualidade no Tempo Renascimento • …deu lugar nos finais do século XV e durante o século XVI, a um modelo de beleza feminina mais roliça, de ancas largas e seios generosos, que se iria manter até finais do século XVIII.
  • 29. A Sexualidade no Tempo Renascimento • O pensamento renascentista influenciou pintores, escultores e artistas em geral, que retomaram os padrões da Antiguidade clássica nas suas obras. A arte renascentista celebrou abertamente o corpo e a beleza física. O nu passou a mostrar uma nova ideologia de mundo.
  • 30. A Sexualidade no Tempo Renascimento Séc. XV Séc. XVI No tempo dos Descobrimentos, muitos homens partem de casa rumo a novos horizontes para trazerem fortuna, deixando as mulheres sós, frágeis, carentes. O adultério cresce desalmadamente, o clero envolve-se em escândalos com donzelas vendidas por alcoviteiras, tudo isto alvo das críticas de Gil Vicente.
  • 31. A Sexualidade no Tempo Renascimento Botticelli, “A Alegoria da Primavera”
  • 32. A Sexualidade no Tempo Renascimento Séc. XV Séc. XVI A mulher, antes ligada ao pecado, reapareceu, seminua e deslumbrante no Nascimento de Vénus (Sandro Botticelli, 1483)
  • 33. A Sexualidade no Tempo A Higiene no Renascimento Mais do que nunca, a limpeza passou a ser prerrogativa dos ricos. • Dava-se mais atenção às partes do corpo que se apresentavam descobertas, como a cara e as mãos. • A higiene baseava-se em usar roupa lavada até ficar suja, pois tinham a ideia de que a roupa absorvia a sujidade. • Os dentes eram lavados com um produto 100% natural: urina, cinzas ou saliva. • A roupa não era lavada, mas sim sacudida e carregada de perfume.
  • 34. A Higiene no Renascimento • As mãos eram lavadas apenas de 3 em 3 dias, e a face era limpa com clara de ovo ou vinagre para aclarar e amaciar a pele. • A sujidade era escondida com doses enormes de maquilhagem. • Para evitar o mau cheiro nas axilas, embebiam a pele com trocisco de rosas.
  • 35. A Sexualidade no Tempo Século das Luzes XVIII • No século do Racionalismo, a sexualidade foi associada à procriação, como consequência foi rejeitada toda atividade destinada apenas ao prazer, inclusive a atividade pré-conjugal. • O sexo era aceite dentro do casamento, mas associado à concepção. O interesse pela sexualidade tende a ser considerado indecente, associado à imoralidade. O ideal da esposa vitoriana era a mulher frígida, que despreza o sexo.
  • 36. A Sexualidade no Tempo Século das Luzes • foi uma época em que floresceram bordéis e houve um aumento da prostituição.. Toulousse-Lautrec foi um dos pintores que melhor retratou as mulheres e os bordéis franceses do fi nal do século XIX. Na imagem, uma cena do salão da rue des Moulins, em Paris (1894)
  • 37. A Sexualidade no Tempo Século das Luzes • No final do século XVIII, os educadores ainda aceitavam a expressão do instinto sexual, mas no início do século XIX este passou a ser considerado conceção moral. • Pouco a pouco, a sexualidade deixou de ser integrada à vida. Havia fortes tabus, o indivíduo era obrigado a renegar a sua sexualidade.
  • 38. A Sexualidade no Tempo A HIGIENE…. • Até ao século XIX, irredutíveis os cristãos continuavam a bradar que a água dilatava os poros da pele, por onde a saúde escaparia e o mal penetraria. Todos acreditaram, incluindo os médicos.
  • 39. A Sexualidade no Tempo Século das Luzes – Século XVIII • A privação de água durou até o século XVIII, quando se provou definitivamente que as doenças se originavam não do banho, mas da falta dele. • Banhos públicos para higiene, desporto e terapia foram, aos poucos, sendo reabilitados.
  • 40. A Sexualidade no Tempo • Os banhos rotineiros reapareceram definitivamente nas grandes cidades ocidentais apenas por volta dos anos 1930. • Mas, no começo, eles não eram lá tão frequentes. Eram tomados aos sábados, dia em que também eram trocadas as roupas de baixo das crianças. Nessa época, navios ofereciam cabines de banho e barcos delimitavam áreas em rios que serviam como piscinas naturais. • Após o fim da Segunda Guerra, em 1945, quando boa parte das casas europeias teve que ser reconstruída, elas ganharam casas de banho, abastecidos com a cada vez mais comum água canalizada. A França foi a pioneira nas inovações sanitárias, seguida pela Inglaterra e pela Alemanha.
  • 41. Raymond Moivoisin (1790-1870) ,Ninfas en el baño. Museo Nacional de Bellas Artes, Santiago.
  • 42. A Sexualidade no Tempo Romantismo/Realismo • Na literatura do século XIX, surgem obras que retratam e criticam atitudes inerentes à sexualidade. Eça de Queirós, criticando o adultério, apresenta amores incestuosos entre: • mãe e filho irmãos (A Tragédia da (Os Maias) Rua das Flores)
  • 43. A Sexualidade no nosso Tempo • Com Sigmund Freud, no apagar das luzes do século XIX, muda-se o modo de pensar sobre a sexualidade,formula-se a noção de motivação inconsciente. • Na entrada do século XX, a medicina passa a estar em condições de poder contribuir mais positivamente para a vivência da sexualidade.
  • 44. A Sexualidade no Tempo Atualidade No Cinema (estórias de amor; erotismo)