2. Introdução
Atualmente vivemos na chamada “economia do
conhecimento” onde ...
...um “mundo em que trabalhadores inovadores
e com boa escolaridade – e não matérias-
primas e capacidade de produção industrial –
são a chave da competitividade e do
crescimento” (Banco Mundial, 2008)
4. Numa análise do artigo 6º, da lei nº 11.892, que institui os IFs,
Silva (2009) conclui
“Os incisos de VII a IX devem ser interpretados
conjuntamente. Eles nos indicam um modelo
institucional visceralmente ligado às questões da
inovação e transferência tecnológica sem deixar de
lado a dimensão cultural e a busca do equilíbrio
entre desenvolvimento econômico, desenvolvimento
social e proteção ambiental”.
Motivação
5. “Inovação não é necessariamente sinônimo de
novidade ou tecnologia ... Quando um produto
ou serviço é inovador ele causa impacto na
vida das pessoas e transforma para sempre a
forma de essas pessoas viverem e
trabalharem”
Brown (2010).
9. Alguns Exemplos
• Usar o blog, ferramenta que os alunos já têm
familiaridade no seu dia a dia, como um diário
de campo das experiências vivenciadas no
estágio.
– UFAlagoas – Prof. Elisangela Mercado – Prêmio Professor
Rubens Murillo Marques, promovido pela Fundação Carlos
Chagas -
– http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/0/conheca-projetos-
inovadores-em-formacao-docente-275150-1.asp
10. Alguns Exemplos
• GENTE (Ginásio Experimental de Novas
Tecnologias Educacionais)
– A partir de fevereiro de 2013, o município do Rio de
Janeiro experimentará um novo conceito de escola, que se
apropria integralmente de novas tecnologias educacionais
e coloca o aluno no centro do processo de aprendizagem.
– http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-view/news/
projeto_gente_is_launched_in_a_school_in_rocinha/
11. Alguns Exemplos
• Storytelling: Contando Histórias, Aprendendo
Inglês - Paraná
• Gamefication : Uso do jogo Angry Birds para
ensinar conceitos de matemática – Campina
Grande
• Webquest da Área de Ciências da Natureza
usando Mobile Learning - Faculdade de
Ciências da Universidade do Porto
12. Entretanto ...
• Mas o que se tem feito em relação à formação
do sujeito inovador ?
“Não existe inovação sem inovador.”
13. “A inovação não tem nada a ver com a
quantidade de dólares que você tem para
pesquisa e desenvolvimento. Quando a Apple
criou o MAC a IBM estava gastando, no
mínimo, cem vezes mais em P&D. Não se
trata de dinheiro. Trata-se das pessoas que
você tem, como você é dirigido e o quanto
você compreende”(Gallo, 2010).
14. • O sujeito inovador possui desenvolvida uma
série de habilidades e competências que
compreende desde aspectos cognitivos até
questões comportamentais.
• Assim, a formação desejada vai além da
simples aquisição de conhecimentos técnicos.
• É necessário que o profissional além de
“saber fazer”, saiba também ser e agir.
Manfredi (1999)
19. DNA do Inovador
• Cognição: As variações individuais de
criatividade se dão em função do uso e
aplicação do processo de geração de ideias,
associado com a sofisticação do uso da
memória e conhecimento aprofundado do
domínio.
20. DNA do Inovador
• Personalidade: são características desejáveis
nas pessoas que trabalham com inovação:
imaginação, energia, curiosidade alta, grande
desejo de autonomia, independência de
regras sociais e elevada auto-confiança.
21. DNA do Inovador
• Motivação:
– Interna: está associada ao desafio intelectual,
curiosidade, possibilidade de auto-expressão,
entre outros.
– Externa: pode ser aumento de salário, promoção
de nível no plano de carreira, etc.
22. DNA do Inovador
• Conhecimento: a imersão em um determinado
domínio é essencial para a inovação.
Entretanto, excesso de expertise em uma
determinada área também pode ser um fator
bloqueador.
23. DNA do Inovador
• Comportamento:
– Iniciativa e pró-atividade
– persistência
– auto-eficácia, auto-controle, auto-regulação
– gerenciamento de erros e capacidade para
gerenciar conflitos inter-pessoais
– capacidade de trabalhar de forma colaborativa e
de criar uma rede de relacionamentos,
– habilidades de comunicação.
24. DNA do Inovador
• Emocional: pessoas com alta inteligência
emocional são capazes de se beneficiar de
estados de espírito positivos ou negativos a
favor da inovação .
25. A Questão É ...
• O que fazemos para Desenvolver Novas
Atitudes ?
– Nossas
– Dos nossos alunos
– Dos nossos colegas
27. Relato de Experiência
• Autorregulação da aprendizagem realizado
por meio de práticas oriundas do Scrum
aplicadas no desenvolvimento de projetos de
sala de aula.
• Curso de Sistemas para Internet
• Turma de terceiro semestre, no ano de 2012.
• 10 alunos
28. Autorregulação
• “Processo ativo no qual os sujeitos
estabelecem os objetivos que norteiam a sua
aprendizagem tentando monitorizar, regular e
controlar as suas cognições, motivação e
comportamentos com o intuito de os
alcançar”. (Rosário, 2005)
29. Scrum
• Metodologia para gerenciamento de projetos ágeis.
Baseada nos princípios:
– prioridade na satisfação dos clientes através de entregas
rápidas e frequentes de produtos que agregam valor;
– simplicidade no processo, na comunicação e na
documentação;
– aceitação das incertezas e capacidade de se adaptar às
mudanças;
– formação de times com capacidade de auto-
gerenciamento;
– melhoria contínua, seja no desenvolvimento do produto,
na capacidade técnica da equipe ou no próprio processo.
30. Relato de Experiência
• Disciplina de Programação para Web I
– Carga horária: 90 horas, distribuídas em 5
períodos semanais e consecutivos,
– Conteúdo: programação Java para Web (alto nível
motivacional)
– Possibilidade de realização de um trabalho
interdisciplinar: Programação + Engenharia de
software + Banco de dados
31. Metodologia
• Encontros semanais de 5 períodos:
– 7:30 – 8:00 organização do ambiente de
trabalho + atualização das tarefas ( o que eu fiz
desde o último encontro, o que vou fazer até o
próximo, existem impedimentos ?)
– 8:00 – 10:00 desenvolvimento de conteúdo
– 10:00 – 10:15 intervalo
– 10:15 – 11:50 desenvolvimento dos projetos
32. Metodologia
• Cada grupo (3 alunos) deve criar uma conta para o
seu projeto no Scrumme, adicionando a professora
como parte da equipe e lá registrar a evolução do
seu projeto.
– Sprints: período de 4 semanas onde devem ser
desenvolvidas um conjunto de tarefas de uma ou mais
histórias
– Na 5a. semana é feita a reunião de avaliação do sprint.
– A cada sprint troca o product owner (responsável pelo
sistema).
33.
34.
35. Metodologia
• Os grupos deverão também criar uma conta
no GoogleCode para o seu projeto,
adicionando a professora como parte da
equipe.
• Através deste serviço deverá ser feito o
controle de versões do sistema (SVN ou GIT)
36. Metodologia
• Autoavaliação
Categoria Excelente Muito Bom Bom Insatisfatório
3 pontos 2 pontos 1 ponto 0 pontos
Foco na tarefa
e
participaçã
o
Permanece
focado na
tarefa e no
que precisa
ser feito.
Pró-ativo.
Concentra-se na
tarefa e no
que precisa
ser feito a
maior parte do
tempo. Outros
membros do
grupo podem
contar com
esta pessoa
Concentra-se na
tarefa e no que
precisa ser
feito algum
tempo. Outros
membros do
grupo devem,
por vezes,
lembrar essa
pessoa de
continuar a
tarefa.
Raramente se
concentra
na tarefa e
no que
precisa ser
feito. Permit
e que outros
façam o
trabalho.
37. Resultados
• “… é possível concluir que a utilização de
projetos colaborativos como ferramenta
didática é algo a ser levado adiante, pois
permite aos participantes o desenvolvimento
de seu senso crítico bem como o
aprimoramento de uma série de qualidades
que dificilmente seriam alteradas de outra
forma.”
38. Resultados
• “Ao final da cadeira percebi a mudança na
minha postura com relação ao projeto,
procurei me policiar e focar no projeto”.
• “Durante o desenvolvimento do projeto houve
grande oportunidade de crescimento de
aprendizagem através de situações adversas
e dificuldades encontradas”
39. Resultados
• “Antes me dei nota 3 no item foco na tarefa e
participação. Agora mudei para 2 porque
reconsiderei que ainda posso melhorar para
me tornar um valoroso membro da equipe que
"incentiva e apóia os outros no grupo".”
40. Se ...
• Nos relatos os alunos dizem que, através
desse experimento de autorregulação:
– Desenvolveram senso crítico
– Mudaram sua postura -> foco
– Tiveram oportunidade de aprender com as
dificuldades
– Podem melhorar para se tornarem valorosos
membros de uma equipe
41. Então ...
ü Conhecimento
ü Criatividade + resolução de problemas
ü Conciência
ü Foco + motivação + persistência
ü Iniciativa + pró-atividade
ü Autogerenciamento
ü Capacidade de trabalhar de forma colaborativa
ü Capacidade de lidar com mudanças e incertezas
42. Retomando ...
• O que fazemos para Desenvolver Novas
Atitudes ?
ü Dos nossos alunos
– Nossas
– E dos nossos colegas
44. O Empretec
• Objetivo: desenvolvimento do comportamento
empreendedor
• 30 comportamentos que precisam:
– ser compreendidos e praticados em 6 dias (80
horas)
– aplicados na empresa “CRIA”
• 4 facilitadores
• 24 empretecos
45.
46. Meu Objetivo
• Aprender dinâmicas e técnicas que ajudem na
mudança de comportamento
• Atingir a meta de R$300,00 de lucro na
empresa BBBijou - “bijouterias bonitas e
baratas”
47. O Que eu Consegui
• Aprender muito sobre empreendedorismo
• Um instrumento para avaliar o potencial de
inovação das pessoas
• Aprender algumas dinâmicas
• Confirmar uma suspeita: O ADULTO só
aprende FAZENDO aquilo que tem
INTERESSE e pelo qual ele se MOTIVA
• Ficar sem almoçar durante uma semana
49. Referências
BANCO MUNDIAL.
Conhecimento e inovação para a
competitividade. Brasília: CNI. 2008.
SILVA, Caetana J. R. Lei 11.892. Institutos
Federais lei 11.892, de 29/11/2008:
comentários e reflexões. Natal : IFRN. 2009
BROWN, Tim. Design Thinking: uma
metodologia poderosa para decretar o fim
das velhas ideias. Rio de Janeiro: Elsevier.
2010
50. Referências
GALLO, Carmine. A Arte de Steve Jobs:
princípios revolucionários sobre inovação
para o sucesso em qualquer atividade. São
Paulo: Lua de Papel. 2010
MANFREDI, SILVIA M.
Trabalho, qualificação e competência
profissional - das dimensões conceituais e
políticas. Educ. Soc.[online], 1999.
51. Referências
• ROSÁRIO, P.; ALMEIDA, L. Leituras
construtivistas da aprendizagem. Em: G.
Miranda; S. Bahia (Eds.). Psicologia da
educação: temas de desenvolvimento,
aprendizagem e ensino. Lisboa: Relógio
D'água Editores, 2005
• NESTA.
Characteristics & Behaviours of Innovative
People in Organisations - Literature review.
City University, London.