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A dificuldade de leitura, compreensão e produção de textos dos
alunos ingressantes no curso de Letras- Português da
Universidade Estadual de Alagoas
Edneide Maria de Lima/UNEAL1
Edvania Maria de Lima/UNEAL2
Jane Cleide dos Santos Bezerra/UNEAL3
Resumo:
Este artigo resulta de uma inquietação quanto às deficiências e dificuldades na
leitura, compreensão e produção de textos dos alunos ingressantes no ensino
superior. É notório que a linguagem se institui admirável ferramenta “na medida em
que se constitui importante matéria do pensamento assim como o próprio fator de
comunicação” Kristeva (1969,p.19). Assim, esse estudo evidencia-se de caráter
bibliográfico lançando mão de questionário para levantamento do perfil do aluno-
leitor nos campi I e IV da Universidade Estadual de Alagoas-UNEAL.
Palavras-chave: Linguagem; leitura, compreensão e produção de textos; aluno-
leitor
Abstract
This article results of an anxiety about the deficiencies and difficulties in reading,
comprehesion and text production of freshman in high school. It is clear that the
language consists of a wonderful tool “as it is an important subject of thought as
well as the very factor of communication” Kristeva (1969, p.19). Therefore, this study
shows a bibliographic as in a use of a questionnaire for the lifting of pupil-reader
profile in the campi I and IV of Alagoas State University.
Keys word: Language; reading, comprehesion and text production; pupil-reader
1
Autora graduanda do I Período de Letras da UNEAL – CAMPUS I
2
Co-autora graduanda do I Período de Letras da UNEAL – CAMPUS IV
3
Professora orientadora especialista da Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL
Palavras introdutórias ...
A leitura e a produção textual são habilidades a serem desenvolvidas em
qualquer estudante, em todos os níveis de ensino e por todas as disciplinas, por ser
a linguagem sua principal ferramenta de trabalho. Desse modo, os alunos ao
chegarem ao ambiente universidade teriam o conhecimento necessário para a
compreensão dos textos, ora, do universo científico, em especial os de Letras,
porque necessitarão transformar a mesma „linguagem‟, na ferramenta a ser
transposta didaticamente, após sua formação ou até mesmo durante o período
universitário. Vista como capacidade de expressão, a linguagem é considerada
natural, pois, os seres humanos já nascem com uma disposição física e cerebral
para tal fim.
A partir de Saussure (1999), pode-se afirmar que a linguagem tem um lado
individual e um lado social, sendo impossível conceber um sem o outro, logo estão
imbricados, entrelaçados. Contudo, verifica-se ainda, que muitos alunos chegam ao
ensino superior com enormes deficiências em leitura e escrita por não haver, nos
níveis escolares anteriores, ações didáticas, metodológicas que garantam os
mecanismos necessários para o diagnóstico e o enfrentamento dessa situação.
Assim, fica evidente que tanto na escola pública quanto na particular, mais
especificamente na educação básica, se dão formas de trabalho com leitura e
escrita como atividades robotizadas e com fins meramente técnicos e quantitativos.
Diante disto, cabe então questionar: Será por isso que escrever, para a
maioria dos alunos do ensino fundamental, médio e superior constitui-se em
transcrever os códigos lingüísticos, atividade geradora de pouca emoção? Ou por
que as práticas de escritura, condição natural e indispensável oriunda da leitura na
escola, geralmente, somente servem para avaliar o aluno?
Essas questões foram visualizadas também por Lazzarotto a partir das idéias
de Marques (1999, p.168) ao repensar a responsabilidade da escola no ensino de
escrita prazerosa:
[...] A escola exige que o aluno antes pense bem
o que depois vai escrever e com o agravante de
escrever para ser julgado pelo professor, e não
para comunicar-se com alguém. Aquilo que, de
si, seria provocante e gratificante, faz-se penoso
e paralisante.
Tais preocupações constituem o foco desse estudo que tem como objetivo
principal, analisar as dificuldades em leitura, compreensão e produção de texto dos
alunos ingressantes no curso de Letras: Português dos campi I e IV da Universidade
Estadual de Alagoas – UNEAL, futuros produtores de textos a serem veiculados no
ambiente acadêmico.
O ler e escrever na universidade: uma dificuldade a ser
superada pelo aluno-leitor
Muitas pesquisas apontam para o fato de que alguns alunos ingressantes no
ensino superior, não conseguem compreender e muito menos redigir textos
sugeridos pelos professores na academia. Tal constatação se deve ao fato de que
ao longo da vida estudantil não se estimulou ou não se preocupou com o
desenvolvimento habilidades significativas, nem houve talvez, em se tratando de
transposição didática, um planejamento docente que considerasse os diversos
modelos e estratégias de leitura e nem um competente direcionamento quanto à
compreensão leitora e à escritura dos diversos gêneros textuais circundantes na
sociedade grafocêntrica, da qual fazemos parte.
Tal hipótese é alimentada pelo reflexo do cotidiano escolar, este, tem adotado
uma série de práticas desmotivadoras que levam o aluno a não gostar de ler e
consequentemente a não gostar de escrever. Algumas delas podem ser relatadas,
como o uso da leitura exclusivamente com fins avaliativos; o uso do texto como
pretexto para o ensino dos conteúdos gramaticais; a leitura de forma autoritária onde
o professor só aceita uma interpretação de texto, ou seja, aquela igual ao do livro
didático ou a que ele determina; a leitura como decodificação dentre outras práticas
de leitura e escrita, ambas sem fundamentação, sem real propósito para o aluno.
Esse sistema de ensino na maioria das vezes reproduz um aluno com
deficiências de leituras e escrita e que chega até a academia como ditos
“analfabetos funcionais”. Estes são os que entendem, mas não sabem falar sobre
aquilo. Lêem mas não sabem redigir um texto sobre determinados assuntos, esses
sujeitos não sabem transmitir o que conhecem.
Contrapondo-se a esse modelo de linguagem (adotada no ambiente escolar)
tanto na forma escrita quanto na forma oral Koch (2006) afirma que:
[...] na concepção interacional (dialógica) da
língua na qual os sujeitos são vistos como
atores/construtores sociais, o texto passa a ser
considerado o próprio lugar da interação e os
interlocutores, como sujeitos ativos-que
dialogicamente- nele se constroem e são
construídos. Desta forma há lugar, no texto, para
toda uma gama de implícitos dos mais variados
tipos, somente detectáveis quando se tem, como
pano de fundo, o contexto sociocognitivo dos
participantes da interação.
Assim, a leitura na universidade é vista por Sampaio e Santos apud Witter
(1990) “como um dos caminhos que levam o aluno ao conhecimento”.
Nessa perspectiva podemos dizer que o ato de ler proporciona ao
universitário a capacidade de refletir e opinar sobre os diversos aspectos da vida. É
por meio dele que se adquire uma nova percepção de mundo. Assim, faz-se
necessário traçar o perfil do aluno- leitor enquanto graduando ingressante no curso
de Letras Uneal, levando em conta as afirmações de Galves, Orlandi, Otoni (2002),
o leitor acabado é alguém:
a) Que se teria libertado dos hábitos de uma
leitura palavra por palavra (ou sílaba por
sílaba) [...].
b) Que não precisaria de intermediário sonoro
ou quase sono (leitura alta ou silenciosa com
subfocalização) [...].
c) Que seria capaz de antecipar
morfossintaticamente, lexicalmente,
semanticamente e retoricamente o que vai
ou pode seguir no fio do texto [...].
d) Que disporia de estratégias de leitura [...].
e) Que (nos melhores casos?) saberia
“deslinearizar” sua leitura para construir
hipóteses sobre o sentido a partir de uma
varredura do texto [...].
f) Que, no final das contas, se utilizaria de um
leque de modos de leitura de acordo com os
textos que pratica e os projetos que tem [...].
Percebe-se então que o aluno-leitor é alguém que “se teria libertado dos
hábitos de leitura palavra por palavra”, que não precisa de “intermediário”, que é
“capaz de fazer antecipações”, possui “estratégias de leitura”, “deslinearizando-a” e
utilizando um “leque de leituras”. Assim, para que possamos desenvolver os
processos de compreensão de leitura e escrita faz-se necessário que o estudante se
envolva em atividades de caráter significativo, levando sempre em consideração o
meio em que vive. Isso é fundamental para que o processo seja uma continuidade
da construção do leitor, o que já teve início bem antes da chegada dele no ambiente
escolar, uma vez que o acesso à aprendizagem da leitura consiste em um dos
múltiplos desafios da escola, sendo talvez este, o que é mais valorizado pela
sociedade.
A pesquisa em leitura
Considerando uma perspectiva mais política Folcamber (1997), afirma que o
aprendizado da leitura só é garantido quando se desvela ao seu aprendiz o poder de
transformação e mudança que apenas o escrito (e não o inscrito possui!); um poder
que é capaz de livrar o sujeito-leitor das malhas da negação, da desobediência, da
determinação e da impotência. É essa a proposta que perpassa os ideais expostos
no Projeto Político Pedagógico do Curso de Letras da Uneal, no qual os profissionais
se baseiam ou, ao menos, deveriam assim fazê-lo, quando tomam os conteúdos de
suas disciplinas e os transpõem didaticamente, ou seja, devem considerar a leitura e
a produção de texto como a mola propulsora de uma sociedade realmente livre ou
em busca dessa liberdade, não individual logicamente, mas coletiva.
A pesquisa, os métodos, os participantes e os instrumentos
Partindo de uma inquietação enquanto alunas ingressantes na graduação No
que diz respeito à leitura e produção de textos no ensino superior, esse estudo foi
desenvolvido junto aos alunos do primeiro período do curso de Letras: Português
dos campi I e IV da Uneal.
A porcentagem de estudantes nos dois campi do sexo masculino foi de seis e
do sexo feminino foi de onze (sendo que no campus IV três alunos não se
identificaram) totalizando 20 alunos.
Os discentes selecionados foram esclarecidos e convidados a participar da
pesquisa tendo noção que a mesma tinha caráter meramente acadêmico, no sentido
de obter informações acerca do ato de ler e escrever. O processo de aplicação do
questionário ocorreu em ambiente da sala de aula. Os horários foram cedidos pelos
professores.
Para avaliar o desempenho em relação ao baixo nível de habilidade de leitura
dos universitários, (visto que, essa dificuldade está relacionada, principalmente, a
falhas no desenvolvimento de habilidades de leitura e redação, já que a maior parte
das tarefas acadêmicas envolve estas atividades), foram aplicados dois
questionários para ser respondidos individualmente de acordo com o texto:
Conselho ao Intrépido (Frei BETTO, 1944).
 O primeiro questionário tratava da questão de leitura e de compreensão de
texto, “sabendo-se que a compreensão em leitura ocorre quando há um
entendimento das sentenças do texto”, não de forma isolada, mas como
um „desvelar‟ de interações, um jogo produtivo de intenções. Como
ressaltam Oliveira, Santos, Primi (apud PERFETTI, 1992).
 O segundo questionário (de modo mais subjetivo) tratava do aluno-leitor e
o objetivo era levar os estudantes a questionar e avaliar o texto lido, dentro
de um referencial próprio de seus conhecimentos, conceitos e valores.
Cada produção passou por uma análise qualitativa e quantitativa feita pelas
autoras do artigo, sendo revisada por uma Especialista na área de Língua
Portuguesa, para dar confiabilidade à mesma.
A primeira fase da compilação dos dados se constituiu em discutir acerca do
teste inicial de leitura e compreensão do texto dos sujeitos envolvidos a partir do
texto: Conselho ao Intrépido (Frei Betto). Os resultados obtidos estão explicitados
baixo:
1. O TEXTO LIDO É DO TIPO:
Nesse item verificou-se uma porcentagem alta em número de erros dos
estudantes do campus I para os estudantes do campus IV, visto que, os discentes
não estudaram durante a educação básica sobre os gêneros textuais e
desconheciam a definição de texto injuntivo. Referindo-se aos gêneros textuais
abordados na escola, de acordo com as idéias de Galves, Orlandi, Pulccinelli, Vigner
(1979, p. 31) salienta:
Pela prática de textos que se instaurou, a escola
forneceu durante muito tempo, uma imagem
particularmente enganosa da leitura. Trabalhando de
maneira quase exclusiva com trechos escolhidos, a
escola vinha constantemente confrontando o aluno com
textos sempre novos-quanto ao gênero, à temática, à
estrutura... –oriundos de horizontes culturais que só o
professor tinha condições de perceber. A escola ia
desenvolvendo assim uma prática de leitura -descoberta
junto a leitores que se viam obrigados, para cada leitura,
a penetrar num espaço-texto desconhecido.
2. GRANDES LIÇÕES A SEREM APRENDIDAS:
Desde o primeiro parágrafo do texto, o leitor pode notar um caráter
adversativo no campo das idéias, mas tudo converge para grandes lições a serem
aprendidas. Aponte-as:
Partindo-se da coleta acima, podemos frisar que os ingressantes do campus I
não conseguiram desempenhar com clareza e objetividade, o item que se referiu às
idéias adversativas do texto sendo que a diferença entre dois campi foi de 25%. Ou
seja, os discentes não desempenharam bem a interpretação do texto, assim, a
leitura e a compreensão textual ficaram comprometidas.
3. COMPREENSÃO DO FRAGMENTO (E)
Leia o trecho: “(...) Segue o conselho de Ulisses e foge dos que mastigam lótus
em busca da amnésia que produz ilusão de felicidade”. Marque a única
alternativa que corresponde a uma compreensão mais sensata deste fragmento.
Ao se analisar os erros dos estudantes do campus I, o resultado foi marcante
em relação ao campus IV que obteve uma porcentagem melhor por ter o número de
respostas corretas bem superior.
A segunda fase o somatório se constituiu em avaliar as capacidades de leitura
e compreensão de texto dos sujeitos envolvidos apartir de um questionário
direcionado ao aluno-leitor. Os saldos obtidos estão mencionados abaixo:
4. ASPECTOS COM MAIS DIFICULDADES:
Analisando os dados obtidos acerca do item acima, observamos que há uma
notável dificuldade no que diz respeito à compreensão do vocabulário. A maioria dos
entrevistados desconhecia algumas palavras citadas no texto como: aljavas,
maiêuticas, escafandro, etc. Tais fatores interferiram no processo de compreensão
textual.
A partir disso, podemos concluir que em textos complexos como este, a leitura
não é um procedimento simples. Ao contrário, é uma atividade extremamente complexa
e não podemos considerar apenas o que está escrito, pois, para compreender as
intenções e posições do autor devemos ir muito além do texto, é necessário ter um
conhecimento prévio acerca do que está escrito levando sempre em conta o contexto ao
qual o leitor está inserido e a freqüência com que ele “exercita outras leituras”. Nesse
sentido, Vigner apud Laurent Jenny (1976) salienta que “Fora de um sistema a obra
é impensável. Sua percepção [...] só pode ser adquirida na prática de uma
multiplicidade de textos [...]”.
1. O QUE COSTUMA LER:
Os alunos do campus I citaram em suas respostas que gostam de ler: livros
de ficção e revistas, já os alunos do campus IV preferem ler a Bíblia e os textos
escolares. Verificamos, portanto, que a maioria das dos livros lidos pelos
graduandos são de caráter motivacional. Como reforça Therezo no texto redação e
leitura para universitários (2007, p.217):
De modo geral podemos dizer que há textos que
lemos para nos manter informados (jornais,
revistas); há outros que lemos para realizar
trabalhos acadêmicos (dissertações, teses,
livros, periódicos científicos); [...]
São, pois, os objetivos do leitor que nortearão o
modo de leitura [...].
2. ENTENDIMENTO DO TEXTO CIENTÍFICO
Observando a análise quantitativa, fica evidente que quatorze dos
entrevistados não compreendem ou desconhecem a importância dessa atividade
para a vida acadêmica.
3. O QUE FALTA PARA MELHORAR A LEITURA:
 Como podem ser observados, os alunos ingressantes (campus I) apontaram
que as questões mais abordadas dizem respeito ao enriquecimento do
vocabulário. Deste modo, é necessário no ambiente escolar ter o
conhecimento das palavras como pré- requisito para uma leitura aprimorada e
prazerosa;
 No campus IV, a falta de tempo e a concentração são apontadas como as
responsáveis pelo déficit de leitura. Diante dessa realidade, podemos dizer
que as distrações internas e externas tanto quanto a carência de tempo são
verdadeiras "assassinas" da compreensão, já que rompem nossa
concentração e nos obrigam a ter que reiniciar a leitura várias vezes.
Conclusões e discussões...
A leitura e escrita na universidade são consideradas habilidades fundamentais
para o processo ensino aprendizagem, já que é, principalmente, por meio delas que
se dá o acesso aos conteúdos das diversas matérias por meio da compreensão de
textos. Esse levantamento sobre hábitos de leitura de alunos do primeiro período de
um Curso de Letras mostrou que os alunos, futuros professores de Língua
Portuguesa, têm hábitos restritos (certamente pela deficiência de formação no
ensino básico), lêem textos pouco variados.
Essa teoria é reforçada quando constatamos que as falhas de leitura e de
escrita manifestadas pelos universitários pesquisados têm seu nascedouro na
escolaridade básica, sobretudo no ensino médio.
Frente ao exposto, uma das perguntas que resta é: “Como, efetivamente,
estão se formando leitores e escritores ao longo da escolaridade?” Ainda que a
pesquisa tenha sido realizada no ensino superior, é indiscutível que, o que está em
xeque é a qualidade de ensino oferecida a maioria da população. O que se faz
importante agora é conscientizar a IES da limitação de seus alunos e criar
estratégias para esta superação. Agindo dessa forma, o ensino superior estará
contribuindo não somente para a formação de profissionais para o mercado de
trabalho, mas na construção de cidadãos conscientes e ativos de seu papel no
mundo.
Referências
GALVES, Charlotte; ORLANDI, Eni Pulccinelli; OTONI, Paulo (orgs). O texto leitura
& escrita. 3. ed. Campinas,SP:Pontes,2002.p.19.
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Desvendando os segredos do texto. 5. ed.São
Paulo: Cortez, 2006.p.17.
FOUCAMBERT, J. A criança, o professor e a leitura (M. Cohen & C. M.Rosa,
trads.). Porto Alegre: ArtMed.
LAZZAROTTO, Maria Ivone, Gêneros Textuais: ensino e produção. MELLO,
Dulcina Edith Winter de. (org). 2. ed. Rio Grande do Sul: Unijuí, 2005.88 p. apud.
MARQUES, Maria Osorio. A escola no computador: linguagens rearticuladas,
educação outra. Ijuí, Rio Grande do Sul: ed. Unijuí, 1999. 216 p. Coleção Fronteiras
da Educação.
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de linguística geral. Tradução de Antônio
Chelini, José Paulo Paes e Izidoro Blikstein. 24ª ed. São Paulo: Cultrix, 1999.p.15-
16.
THEREZO, Gracielma Pires. Redação e leitura para universitários. Campinas,São
Paulo: Alínea,2007.p.216.
VIGNER, Gerard. Intertextualidade norma e legibilidade. In: GALVES, Charlotte;
ORLANDI, Eni Pulccinelli; OTONI, Paulo (Orgs). O texto leitura & escrita. 3. ed.
Campinas, São Paulo:Pontes,2002.p. 31.
CUNHA, Neide de Brito, SANTOS, Acácia A. Angeli dos. Relação entre a leitura e
escrita em universitários. Disponível em:
http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/188/18819209.pdf. Acesso em: 19 de out.2009.
GUIMARÃES, Lealis Conceição. et al. A metacompreensão na leitura:um
diagnóstico sobre alunos do curso de Letras. Disponível em:
http://www.abed.org.br/congresso2007/tc/552007112314AM.pdf. Acesso em: 19 de
out.2009.
OLIVEIRA, Katya Luciane de; PRIMI, Ricardo; SANTOS, Acácia Aparecida Angeli
dos. Estudo das relações entre compreensão em leitura e desempenho
acadêmico na universidade. Disponível em:
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/psicologia/article/viewFile/3203/2565. Acesso
em: 19 de out.2009.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE FONOAUDIOLOGIA. Análise da produção escrita
de universitários de diferentes áreas. Disponível em:
http://www.sbfa.org.br/portal/anais2008/resumos/R0457-3.pdf. Acesso em: 19 de
out. 2009.
SANTOS, Elaine Cuencas; ISILDA, Lozano Perez. Lendo e escrevendo na
universidade: Entre o profissional e o cidadão. Disponível em:
www.alb.com.br/anais14/Sem15/C15007.doc. Acesso: 19 de out. 2009.

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CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
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LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
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A dificuldade de leitura, compreensão e produção de textos dos alunos ingressantes no curso de letras português da univers

  • 1. A dificuldade de leitura, compreensão e produção de textos dos alunos ingressantes no curso de Letras- Português da Universidade Estadual de Alagoas Edneide Maria de Lima/UNEAL1 Edvania Maria de Lima/UNEAL2 Jane Cleide dos Santos Bezerra/UNEAL3 Resumo: Este artigo resulta de uma inquietação quanto às deficiências e dificuldades na leitura, compreensão e produção de textos dos alunos ingressantes no ensino superior. É notório que a linguagem se institui admirável ferramenta “na medida em que se constitui importante matéria do pensamento assim como o próprio fator de comunicação” Kristeva (1969,p.19). Assim, esse estudo evidencia-se de caráter bibliográfico lançando mão de questionário para levantamento do perfil do aluno- leitor nos campi I e IV da Universidade Estadual de Alagoas-UNEAL. Palavras-chave: Linguagem; leitura, compreensão e produção de textos; aluno- leitor Abstract This article results of an anxiety about the deficiencies and difficulties in reading, comprehesion and text production of freshman in high school. It is clear that the language consists of a wonderful tool “as it is an important subject of thought as well as the very factor of communication” Kristeva (1969, p.19). Therefore, this study shows a bibliographic as in a use of a questionnaire for the lifting of pupil-reader profile in the campi I and IV of Alagoas State University. Keys word: Language; reading, comprehesion and text production; pupil-reader 1 Autora graduanda do I Período de Letras da UNEAL – CAMPUS I 2 Co-autora graduanda do I Período de Letras da UNEAL – CAMPUS IV 3 Professora orientadora especialista da Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL
  • 2. Palavras introdutórias ... A leitura e a produção textual são habilidades a serem desenvolvidas em qualquer estudante, em todos os níveis de ensino e por todas as disciplinas, por ser a linguagem sua principal ferramenta de trabalho. Desse modo, os alunos ao chegarem ao ambiente universidade teriam o conhecimento necessário para a compreensão dos textos, ora, do universo científico, em especial os de Letras, porque necessitarão transformar a mesma „linguagem‟, na ferramenta a ser transposta didaticamente, após sua formação ou até mesmo durante o período universitário. Vista como capacidade de expressão, a linguagem é considerada natural, pois, os seres humanos já nascem com uma disposição física e cerebral para tal fim. A partir de Saussure (1999), pode-se afirmar que a linguagem tem um lado individual e um lado social, sendo impossível conceber um sem o outro, logo estão imbricados, entrelaçados. Contudo, verifica-se ainda, que muitos alunos chegam ao ensino superior com enormes deficiências em leitura e escrita por não haver, nos níveis escolares anteriores, ações didáticas, metodológicas que garantam os mecanismos necessários para o diagnóstico e o enfrentamento dessa situação. Assim, fica evidente que tanto na escola pública quanto na particular, mais especificamente na educação básica, se dão formas de trabalho com leitura e escrita como atividades robotizadas e com fins meramente técnicos e quantitativos. Diante disto, cabe então questionar: Será por isso que escrever, para a maioria dos alunos do ensino fundamental, médio e superior constitui-se em transcrever os códigos lingüísticos, atividade geradora de pouca emoção? Ou por que as práticas de escritura, condição natural e indispensável oriunda da leitura na escola, geralmente, somente servem para avaliar o aluno? Essas questões foram visualizadas também por Lazzarotto a partir das idéias de Marques (1999, p.168) ao repensar a responsabilidade da escola no ensino de escrita prazerosa:
  • 3. [...] A escola exige que o aluno antes pense bem o que depois vai escrever e com o agravante de escrever para ser julgado pelo professor, e não para comunicar-se com alguém. Aquilo que, de si, seria provocante e gratificante, faz-se penoso e paralisante. Tais preocupações constituem o foco desse estudo que tem como objetivo principal, analisar as dificuldades em leitura, compreensão e produção de texto dos alunos ingressantes no curso de Letras: Português dos campi I e IV da Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL, futuros produtores de textos a serem veiculados no ambiente acadêmico. O ler e escrever na universidade: uma dificuldade a ser superada pelo aluno-leitor Muitas pesquisas apontam para o fato de que alguns alunos ingressantes no ensino superior, não conseguem compreender e muito menos redigir textos sugeridos pelos professores na academia. Tal constatação se deve ao fato de que ao longo da vida estudantil não se estimulou ou não se preocupou com o desenvolvimento habilidades significativas, nem houve talvez, em se tratando de transposição didática, um planejamento docente que considerasse os diversos modelos e estratégias de leitura e nem um competente direcionamento quanto à compreensão leitora e à escritura dos diversos gêneros textuais circundantes na sociedade grafocêntrica, da qual fazemos parte. Tal hipótese é alimentada pelo reflexo do cotidiano escolar, este, tem adotado uma série de práticas desmotivadoras que levam o aluno a não gostar de ler e consequentemente a não gostar de escrever. Algumas delas podem ser relatadas, como o uso da leitura exclusivamente com fins avaliativos; o uso do texto como pretexto para o ensino dos conteúdos gramaticais; a leitura de forma autoritária onde o professor só aceita uma interpretação de texto, ou seja, aquela igual ao do livro
  • 4. didático ou a que ele determina; a leitura como decodificação dentre outras práticas de leitura e escrita, ambas sem fundamentação, sem real propósito para o aluno. Esse sistema de ensino na maioria das vezes reproduz um aluno com deficiências de leituras e escrita e que chega até a academia como ditos “analfabetos funcionais”. Estes são os que entendem, mas não sabem falar sobre aquilo. Lêem mas não sabem redigir um texto sobre determinados assuntos, esses sujeitos não sabem transmitir o que conhecem. Contrapondo-se a esse modelo de linguagem (adotada no ambiente escolar) tanto na forma escrita quanto na forma oral Koch (2006) afirma que: [...] na concepção interacional (dialógica) da língua na qual os sujeitos são vistos como atores/construtores sociais, o texto passa a ser considerado o próprio lugar da interação e os interlocutores, como sujeitos ativos-que dialogicamente- nele se constroem e são construídos. Desta forma há lugar, no texto, para toda uma gama de implícitos dos mais variados tipos, somente detectáveis quando se tem, como pano de fundo, o contexto sociocognitivo dos participantes da interação. Assim, a leitura na universidade é vista por Sampaio e Santos apud Witter (1990) “como um dos caminhos que levam o aluno ao conhecimento”. Nessa perspectiva podemos dizer que o ato de ler proporciona ao universitário a capacidade de refletir e opinar sobre os diversos aspectos da vida. É por meio dele que se adquire uma nova percepção de mundo. Assim, faz-se necessário traçar o perfil do aluno- leitor enquanto graduando ingressante no curso de Letras Uneal, levando em conta as afirmações de Galves, Orlandi, Otoni (2002), o leitor acabado é alguém: a) Que se teria libertado dos hábitos de uma leitura palavra por palavra (ou sílaba por sílaba) [...]. b) Que não precisaria de intermediário sonoro ou quase sono (leitura alta ou silenciosa com subfocalização) [...]. c) Que seria capaz de antecipar morfossintaticamente, lexicalmente,
  • 5. semanticamente e retoricamente o que vai ou pode seguir no fio do texto [...]. d) Que disporia de estratégias de leitura [...]. e) Que (nos melhores casos?) saberia “deslinearizar” sua leitura para construir hipóteses sobre o sentido a partir de uma varredura do texto [...]. f) Que, no final das contas, se utilizaria de um leque de modos de leitura de acordo com os textos que pratica e os projetos que tem [...]. Percebe-se então que o aluno-leitor é alguém que “se teria libertado dos hábitos de leitura palavra por palavra”, que não precisa de “intermediário”, que é “capaz de fazer antecipações”, possui “estratégias de leitura”, “deslinearizando-a” e utilizando um “leque de leituras”. Assim, para que possamos desenvolver os processos de compreensão de leitura e escrita faz-se necessário que o estudante se envolva em atividades de caráter significativo, levando sempre em consideração o meio em que vive. Isso é fundamental para que o processo seja uma continuidade da construção do leitor, o que já teve início bem antes da chegada dele no ambiente escolar, uma vez que o acesso à aprendizagem da leitura consiste em um dos múltiplos desafios da escola, sendo talvez este, o que é mais valorizado pela sociedade. A pesquisa em leitura Considerando uma perspectiva mais política Folcamber (1997), afirma que o aprendizado da leitura só é garantido quando se desvela ao seu aprendiz o poder de transformação e mudança que apenas o escrito (e não o inscrito possui!); um poder que é capaz de livrar o sujeito-leitor das malhas da negação, da desobediência, da determinação e da impotência. É essa a proposta que perpassa os ideais expostos no Projeto Político Pedagógico do Curso de Letras da Uneal, no qual os profissionais se baseiam ou, ao menos, deveriam assim fazê-lo, quando tomam os conteúdos de suas disciplinas e os transpõem didaticamente, ou seja, devem considerar a leitura e a produção de texto como a mola propulsora de uma sociedade realmente livre ou em busca dessa liberdade, não individual logicamente, mas coletiva. A pesquisa, os métodos, os participantes e os instrumentos
  • 6. Partindo de uma inquietação enquanto alunas ingressantes na graduação No que diz respeito à leitura e produção de textos no ensino superior, esse estudo foi desenvolvido junto aos alunos do primeiro período do curso de Letras: Português dos campi I e IV da Uneal. A porcentagem de estudantes nos dois campi do sexo masculino foi de seis e do sexo feminino foi de onze (sendo que no campus IV três alunos não se identificaram) totalizando 20 alunos. Os discentes selecionados foram esclarecidos e convidados a participar da pesquisa tendo noção que a mesma tinha caráter meramente acadêmico, no sentido de obter informações acerca do ato de ler e escrever. O processo de aplicação do questionário ocorreu em ambiente da sala de aula. Os horários foram cedidos pelos professores. Para avaliar o desempenho em relação ao baixo nível de habilidade de leitura dos universitários, (visto que, essa dificuldade está relacionada, principalmente, a falhas no desenvolvimento de habilidades de leitura e redação, já que a maior parte das tarefas acadêmicas envolve estas atividades), foram aplicados dois questionários para ser respondidos individualmente de acordo com o texto: Conselho ao Intrépido (Frei BETTO, 1944).  O primeiro questionário tratava da questão de leitura e de compreensão de texto, “sabendo-se que a compreensão em leitura ocorre quando há um entendimento das sentenças do texto”, não de forma isolada, mas como um „desvelar‟ de interações, um jogo produtivo de intenções. Como ressaltam Oliveira, Santos, Primi (apud PERFETTI, 1992).  O segundo questionário (de modo mais subjetivo) tratava do aluno-leitor e o objetivo era levar os estudantes a questionar e avaliar o texto lido, dentro de um referencial próprio de seus conhecimentos, conceitos e valores. Cada produção passou por uma análise qualitativa e quantitativa feita pelas autoras do artigo, sendo revisada por uma Especialista na área de Língua Portuguesa, para dar confiabilidade à mesma.
  • 7. A primeira fase da compilação dos dados se constituiu em discutir acerca do teste inicial de leitura e compreensão do texto dos sujeitos envolvidos a partir do texto: Conselho ao Intrépido (Frei Betto). Os resultados obtidos estão explicitados baixo: 1. O TEXTO LIDO É DO TIPO: Nesse item verificou-se uma porcentagem alta em número de erros dos estudantes do campus I para os estudantes do campus IV, visto que, os discentes não estudaram durante a educação básica sobre os gêneros textuais e desconheciam a definição de texto injuntivo. Referindo-se aos gêneros textuais abordados na escola, de acordo com as idéias de Galves, Orlandi, Pulccinelli, Vigner (1979, p. 31) salienta: Pela prática de textos que se instaurou, a escola forneceu durante muito tempo, uma imagem particularmente enganosa da leitura. Trabalhando de maneira quase exclusiva com trechos escolhidos, a escola vinha constantemente confrontando o aluno com textos sempre novos-quanto ao gênero, à temática, à estrutura... –oriundos de horizontes culturais que só o professor tinha condições de perceber. A escola ia desenvolvendo assim uma prática de leitura -descoberta junto a leitores que se viam obrigados, para cada leitura, a penetrar num espaço-texto desconhecido. 2. GRANDES LIÇÕES A SEREM APRENDIDAS: Desde o primeiro parágrafo do texto, o leitor pode notar um caráter adversativo no campo das idéias, mas tudo converge para grandes lições a serem aprendidas. Aponte-as:
  • 8. Partindo-se da coleta acima, podemos frisar que os ingressantes do campus I não conseguiram desempenhar com clareza e objetividade, o item que se referiu às idéias adversativas do texto sendo que a diferença entre dois campi foi de 25%. Ou seja, os discentes não desempenharam bem a interpretação do texto, assim, a leitura e a compreensão textual ficaram comprometidas. 3. COMPREENSÃO DO FRAGMENTO (E) Leia o trecho: “(...) Segue o conselho de Ulisses e foge dos que mastigam lótus em busca da amnésia que produz ilusão de felicidade”. Marque a única alternativa que corresponde a uma compreensão mais sensata deste fragmento. Ao se analisar os erros dos estudantes do campus I, o resultado foi marcante em relação ao campus IV que obteve uma porcentagem melhor por ter o número de respostas corretas bem superior. A segunda fase o somatório se constituiu em avaliar as capacidades de leitura e compreensão de texto dos sujeitos envolvidos apartir de um questionário direcionado ao aluno-leitor. Os saldos obtidos estão mencionados abaixo:
  • 9. 4. ASPECTOS COM MAIS DIFICULDADES: Analisando os dados obtidos acerca do item acima, observamos que há uma notável dificuldade no que diz respeito à compreensão do vocabulário. A maioria dos entrevistados desconhecia algumas palavras citadas no texto como: aljavas, maiêuticas, escafandro, etc. Tais fatores interferiram no processo de compreensão textual. A partir disso, podemos concluir que em textos complexos como este, a leitura não é um procedimento simples. Ao contrário, é uma atividade extremamente complexa e não podemos considerar apenas o que está escrito, pois, para compreender as intenções e posições do autor devemos ir muito além do texto, é necessário ter um conhecimento prévio acerca do que está escrito levando sempre em conta o contexto ao qual o leitor está inserido e a freqüência com que ele “exercita outras leituras”. Nesse sentido, Vigner apud Laurent Jenny (1976) salienta que “Fora de um sistema a obra é impensável. Sua percepção [...] só pode ser adquirida na prática de uma multiplicidade de textos [...]”. 1. O QUE COSTUMA LER:
  • 10. Os alunos do campus I citaram em suas respostas que gostam de ler: livros de ficção e revistas, já os alunos do campus IV preferem ler a Bíblia e os textos escolares. Verificamos, portanto, que a maioria das dos livros lidos pelos graduandos são de caráter motivacional. Como reforça Therezo no texto redação e leitura para universitários (2007, p.217): De modo geral podemos dizer que há textos que lemos para nos manter informados (jornais, revistas); há outros que lemos para realizar trabalhos acadêmicos (dissertações, teses, livros, periódicos científicos); [...] São, pois, os objetivos do leitor que nortearão o modo de leitura [...]. 2. ENTENDIMENTO DO TEXTO CIENTÍFICO Observando a análise quantitativa, fica evidente que quatorze dos entrevistados não compreendem ou desconhecem a importância dessa atividade para a vida acadêmica. 3. O QUE FALTA PARA MELHORAR A LEITURA:
  • 11.  Como podem ser observados, os alunos ingressantes (campus I) apontaram que as questões mais abordadas dizem respeito ao enriquecimento do vocabulário. Deste modo, é necessário no ambiente escolar ter o conhecimento das palavras como pré- requisito para uma leitura aprimorada e prazerosa;  No campus IV, a falta de tempo e a concentração são apontadas como as responsáveis pelo déficit de leitura. Diante dessa realidade, podemos dizer que as distrações internas e externas tanto quanto a carência de tempo são verdadeiras "assassinas" da compreensão, já que rompem nossa concentração e nos obrigam a ter que reiniciar a leitura várias vezes. Conclusões e discussões... A leitura e escrita na universidade são consideradas habilidades fundamentais para o processo ensino aprendizagem, já que é, principalmente, por meio delas que se dá o acesso aos conteúdos das diversas matérias por meio da compreensão de textos. Esse levantamento sobre hábitos de leitura de alunos do primeiro período de um Curso de Letras mostrou que os alunos, futuros professores de Língua Portuguesa, têm hábitos restritos (certamente pela deficiência de formação no ensino básico), lêem textos pouco variados. Essa teoria é reforçada quando constatamos que as falhas de leitura e de escrita manifestadas pelos universitários pesquisados têm seu nascedouro na escolaridade básica, sobretudo no ensino médio. Frente ao exposto, uma das perguntas que resta é: “Como, efetivamente, estão se formando leitores e escritores ao longo da escolaridade?” Ainda que a pesquisa tenha sido realizada no ensino superior, é indiscutível que, o que está em xeque é a qualidade de ensino oferecida a maioria da população. O que se faz importante agora é conscientizar a IES da limitação de seus alunos e criar estratégias para esta superação. Agindo dessa forma, o ensino superior estará contribuindo não somente para a formação de profissionais para o mercado de trabalho, mas na construção de cidadãos conscientes e ativos de seu papel no mundo.
  • 12. Referências GALVES, Charlotte; ORLANDI, Eni Pulccinelli; OTONI, Paulo (orgs). O texto leitura & escrita. 3. ed. Campinas,SP:Pontes,2002.p.19. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Desvendando os segredos do texto. 5. ed.São Paulo: Cortez, 2006.p.17. FOUCAMBERT, J. A criança, o professor e a leitura (M. Cohen & C. M.Rosa, trads.). Porto Alegre: ArtMed. LAZZAROTTO, Maria Ivone, Gêneros Textuais: ensino e produção. MELLO, Dulcina Edith Winter de. (org). 2. ed. Rio Grande do Sul: Unijuí, 2005.88 p. apud.
  • 13. MARQUES, Maria Osorio. A escola no computador: linguagens rearticuladas, educação outra. Ijuí, Rio Grande do Sul: ed. Unijuí, 1999. 216 p. Coleção Fronteiras da Educação. SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de linguística geral. Tradução de Antônio Chelini, José Paulo Paes e Izidoro Blikstein. 24ª ed. São Paulo: Cultrix, 1999.p.15- 16. THEREZO, Gracielma Pires. Redação e leitura para universitários. Campinas,São Paulo: Alínea,2007.p.216. VIGNER, Gerard. Intertextualidade norma e legibilidade. In: GALVES, Charlotte; ORLANDI, Eni Pulccinelli; OTONI, Paulo (Orgs). O texto leitura & escrita. 3. ed. Campinas, São Paulo:Pontes,2002.p. 31. CUNHA, Neide de Brito, SANTOS, Acácia A. Angeli dos. Relação entre a leitura e escrita em universitários. Disponível em: http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/188/18819209.pdf. Acesso em: 19 de out.2009. GUIMARÃES, Lealis Conceição. et al. A metacompreensão na leitura:um diagnóstico sobre alunos do curso de Letras. Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2007/tc/552007112314AM.pdf. Acesso em: 19 de out.2009. OLIVEIRA, Katya Luciane de; PRIMI, Ricardo; SANTOS, Acácia Aparecida Angeli dos. Estudo das relações entre compreensão em leitura e desempenho acadêmico na universidade. Disponível em: http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/psicologia/article/viewFile/3203/2565. Acesso em: 19 de out.2009. SOCIEDADE BRASILEIRA DE FONOAUDIOLOGIA. Análise da produção escrita de universitários de diferentes áreas. Disponível em: http://www.sbfa.org.br/portal/anais2008/resumos/R0457-3.pdf. Acesso em: 19 de out. 2009. SANTOS, Elaine Cuencas; ISILDA, Lozano Perez. Lendo e escrevendo na universidade: Entre o profissional e o cidadão. Disponível em: www.alb.com.br/anais14/Sem15/C15007.doc. Acesso: 19 de out. 2009.