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Equipe: Aldemir Francelino da Silva
Carlos Wagner de Lira
Edneide Maria de Lima
Edvania Maria de Lima
INFLUÊNCIA DA INTERVENÇÃO ESCRITA DO
DOCENTE EM TEXTOS DISSERTATIVO-
ARGUMENTATIVOS REESCRITOS:
ANÁLISE COM BASE NA TEORIA DA RELEVÂNCIA
METODOLOGIA
A metodologia empregada está dividida em três seções:
- Procedimento da análise dos dados
- Procedimento da coleta de dados;
- Hipóteses;
1 - HIPÓTESES
* Este estudo de caso faz parte do Projeto Teoria da Relevância:práticas de leitura e produção
textual em contexto escolar do Curso de Mestrado do Programa de Pós – graduação em Ciências
da linguagem da Unisul;
* Os trabalhos vinculados a esse projeto defendem a hipótese operacional de que a aplicação
dos níveis representacionais – forma lógica, explicatura e implicatura, postulados pela Teoria da
Relevância (SPERBER; WILSON, 1986, 1995) permitem uma descrição empírica e uma explicação
adequada dos processos ostensivos-inferenciais envolvidos em processos de interação
comunicativa;
* Esta pesquisa previu três tarefas:
-1) a leitura de um texto de base;
- 2) Intervenção do docente mediante questões de segunda ordem na forma de perguntas QU;
- 3) reescritura do texto.
Em função desses passos metodológicos, está pesquisa propõe
duas hipóteses de trabalho:
A) a primeira hipótese é a de que, em função da mediação do docente
(segunda tarefa), os enunciados linguísticos da reescrita da produção
textual (terceira tarefa) serão caracterizados por maior explicitação dos
conceitos das suposições por meio de itens lexicais;
B) a segunda hipótese de trabalho é a de que será possível detectar nos
enunciados linguísticos da reescrita da produção textual (terceira tarefa)
: a) dados de suposições do próprio texto de base (tema), b) dados de
suposições decorrentes da primeira tarefa, c) dados de suposições
decorrentes da intervenção escrita do docente (segunda tarefa), e d)
dados de suposições inéditas decorrentes da terceira tarefa ( a
reescritura do texto).
2 – PROCEDIMENTO DA COLETA DE DADOS
* A pesquisa foi realizada na Unidade São José do Centro Federal
de Educação Tecnológica de Santa Catarina – CEFET/SC;
•Sujeitos da pesquisa;
* A coleta de dados foi executada em três fases:
1) turma escolhida/ produção textual solicitada aos sujeitos/
quantidades de aulas de Português na turma/ duração;
2) Intervenção docente através de questões escritas, elucidativas
sobre possíveis ideias incompletas ou mal formuladas por parte
dos alunos;
3) reescrita da produção textual dos alunos.
3- PROCEDIMENTO DA ANÁLISE DOS DADOS
 1º Passo:
 - Constitui na identificação dos alunos através de um código:
 “1 a” – Aluno “1”, tarefa “a” (produção textual anterior a
intervenção);
“ 1 b” – Aluno “1”, tarefa “b” (intervenção escrita de questões do
professor);
“1 C” – Aluno “1”, tarefa “c” (produção textual posterior a
intervenção).
2º Passo:
- Refere-se a digitação dos textos originais dos alunos com a
respectiva intervenção do professor através de questões
elucidativas.
3º Passo:
- Aplicação dos conceitos de forma lógica, explicatura e
implicatura em cada enunciado.
A primeira produção textual foi precedida e mediada pela leitura do tema.
Basicamente, trata-se da contextualização dos enunciados do tema no conjunto
de suposições que compõe o ambiente cognitivo inicial de cada aluno. Vejamos:
 E1= f(Eo. Ao.t1)
Neste caso, queremos comunicar que os enunciados do texto da primeira produção
textual (E1) são uma função (f) da contextualização dos enunciados do texto do tema
(Eo) no ambiente cognitivo dos alunos (Ao) no tempo de elaboração dessa primeira
produção (t1);
E2= f (E1.D1.t2)
Neste caso, a produção textual passou a ser acrescida do registro escrito de perguntas
– QU e foi nomeada por (E2). Essa nova produção(E2) é também função da
contextualização dos enunciados da primeira produção dos alunos (E1) no ambiente
cognitivo do docente (D1) no tempo dessa avaliação (t2).
Na reescrita, os enunciados da mesma podem ser assim formalizados:
E3= f (E2.A2(A1(Eo.Ao.t1)).t3).
Neste formulação, queremos dizer que os enunciados produzidos na reescrita (E3), no
tempo dessa reescrita (t3), são uma função da ambientação do primeiro texto,
acrescido das perguntas –QU (E2), no ambiente cognitivo do aluno (A2).
PRODUÇÃO DE TEXTO
2 a – Aluno 2, tarefa a (anterior a intervenção) /2b – Aluno 2, tarefa b
(intervenção escrita de questões do professor)
Título: A língua portuguesa em si
A língua portuguesa é muito modificada a fala do homem que passa de pessoa para
pessoa, e muitos se emcomodam com esses tipos de mudança, “erros”... Esses
chamados de variação linguística. As variações linguísticas existem porque o Brasil a fora
existem todo tipo de sociedade, raça, cultura, classe social... E isso faz com que eles
falem de forma mais formal ou informal. Um dos fatores que contribui para isso também
são as variações regionais dadas pelo sotaque, pelo modo de fala, pelos antepassados e
assim vai.
Isso faz com que as pessoas acabem fazendo uma barreira uma com a outra, pois
acha “estranho” ou “bizarro” a forma de falar do outro, isso faz parte do preconceito
que cada vez cresce mais, por exemplo, a variação “opoiu” meu! Tas mais melhor de
bom? Causa uma polêmica e faz com que a pessoa seja descriminada, bem diferente da
pessoa que fala “Olá Senhor, como vai?”
Mais na sociedade de hoje estamos nois esforçando para que falemos de um modo
formal para alcançarmos um nível maior na sociedade.
2 C – ALUNO 2, TAREFA C (PRODUÇÃO TEXTUAL POSTERIOR A INTERVENÇÃO)
 Título: A língua portuguesa em si
A língua portuguesa é modificada pelo próprio homem, pois passa de pessoa
para pessoa e isso faz com que a ela fique diferente da fala padrão. Isso é
proporcionado por cada colonização e suas outras culturas e também a classe
social, pois as pessoas mais ricas tiveram mais oportunidades de estudo com
qualidade, já as pobres não.
E há também as variações regionais dadas pelo sotaque, pelo modo de fala.
Antepassados e assim vai. A variação linguística faz com que aja um certo
preconceito de uma pessoa em relação a outra pelo modo que ela fala, ou seja,
pela diferenciação da estrutura linguística; por exemplo: uma pessoa com nível de
escolaridade maior que teve mais oportunidade na vida, age com preconceito
com outra que não teve condições para ter um estudo com mais qualidade, e diz
que o que o outro fala está errado em relação a gramática.
Isso é o que ele deveria pensar, pois toda fala é considerada um tipo de
linguagem seja classe alta ou baixa. Para encerrar não podemos esquecer que a
linguagem é reveladora, ela diz o que você é e até porque você é. E é por isso que
estamos sempre a procura de melhorar a nossa linguagem.
Este capítulo foi dividido em cinco seções.
Na primeira seção:
• Apresentamos a
explicatura do
texto de base.
Na segunda
seção:
• Analisamos a
primeira
produção textual
do aluno 1.
Na terceira seção:
• Apresentamos a
análise da segunda
produção textual do
aluno.
Na quarta seção:
Realizamos
comparações entre a
primeira e a segunda
produções do aluno 1.
Na quinta seção:
Apresentamos nove
excertos selecionados
dos demais textos que
compõem a coleta de
dados.
ANÁLISE DOS DADOS
• O texto de base, apresentado de forma
impressa aos alunos foi retirado do livro
Prática de texto: língua portuguesa para
nossos estudantes, dos autores Carlos
Alberto Faraco e Cristóvão Tezza (1992).
ANÁLISE DO TEXTO DE BASE
Mas, afinal, o que é língua padrão?
Já sabemos que as línguas são um conjunto bastante variado de formas
linguísticas, cada uma delas com a sua gramática, a sua organização estrutural. Do
ponto de vista científico, não há como dizer que uma forma linguística é melhor
que outra, a não ser que a gente se esqueça da ciência e adote o preconceito ou o
gosto pessoal como critério.
Entretanto, é fato que há uma diferenciação valorativa, que nasce não da
diferença desta ou daquela forma em si, mas do significado social que certas
formas linguísticas adquirem nas sociedades. Mesmo que nunca tenhamos
pensado objetivamente a respeito, nós sabemos (ou procuramos saber o tempo
todo) o que é e o que não é permitido... Nós costumamos ‘medir nossas palavras’,
entre outras razões, porque nosso ouvinte vai julgar não somente o que se diz, mas
também quem diz. E a linguagem é altamente reveladora: ela não transmite só
informações neutras; revela também nossa classe social, a região de onde viemos,
o nosso ponto de vista, a nossa escolaridade, a nossa intenção... Nesse sentido, a
linguagem também é um índice de poder.
Assim, na rede das linguagens de uma dada sociedade, a língua padrão ocupa
um espaço privilegiado: ela é o conjunto de formas consideradas como o modo
correto, socialmente aceitável, de falar ou escrever.
Clique
ANÁLISE DAS PRODUÇÕES TEXTUAIS DO ALUNO 1
Esta seção subdivide-se em três subseções.
1ª
Mostramos a
análise feita da
primeira
produção textual
do aluno 1.
2ª
Apresentamos a
análise da
segunda
produção textual
do aluno 1.
3ª
Comparamos os
dois textos, a
análise do texto
reescrito com as
possíveis marcas
dos processos
anteriores (texto
de base, primeira
produção textual
e perguntas-QU).
PRIMEIRA PRODUÇÃO TEXTUAL DO ALUNO 1
1a – Aluno 1, tarefa a (produção textual anterior à intervenção).
TÍTULO: O importante é falar o que sentimos
(1) Nossa língua é bem variada, uma região fala de um jeito diferente uma da outra,
mas qual será o jeito certo de falar? (2) Às vezes interpretamos a jeito de uma
pessoa falar e julgamos sem saber ao menos quem é realmente ela.
(3) Pensamos pra falar mas nem sempre falamos corretamente. (4) Medimos palavras
mas sempre escapa algo indesejável. (5) As pessoas as vezes usam palavra difíceis só
pra confundir o outro, sabendo que poderia ter usado outra palavra. (6) Por isso
muitas vezes em um certo lugar, ou em outra região, pois lá sim todos falam ‘minha
língua’.
(7) Convivendo com outras pessoas podemos pegar o seu jeito de falar, mesmo sendo
certo ou errado. (8) Nem todas as pessoas que estudam falam corretamente. (9) De um
certo modo eu acho que a linguagem tem um poder, pois se formos fazer uma
entrevista de trabalho e não falarmos corretamente podemos perder esse emprego,
algumas pessoas tem de fato uma certa discriminação com a outra só pelo seu modo de
falar. (10) Com a linguagem correta você pode ‘derrubar alguém, falando certo ou
errado sempre queremos dizer algo, se não nos entende é porque não conhece o nosso
jeito e, com isso, não me importo, pois o importante é sermos nós mesmo e ser honesto’.
Primeiro enunciado: Nono enunciado: Décimo enunciado:
Perguntas-QU: Nossa
língua Que língua? é
bem variada, [e] uma
região De onde? fala
O quê? de um jeito
diferente uma Qual?
da outra Qual?, mas
qual será o jeito certo
de Quem falar O quê?
Perguntas-QU: De um certo
modo eu Quem? acho que a
linguagem tem um poder
sobre Quem?, pois se Quem?
formos fazer uma entrevista
de trabalho Para quê? E
Quem? não falarmos
corretamente O quê? Quem?
podemos perder esse
emprego. (...)
Perguntas-QU: Com a linguagem correta você pode
‘derrubar alguém’ Quem? falando Quem? certo ou
errado O quê? sempre Quem? queremos dizer O
quê? Quem?, se Quem? não nos Quem? entende
é porque Quem? não conhece o nosso De quem?
jeito Do quê? e, com isso [se Quem? não nos
Quem? entende é porque Quem? não conhece o
nosso De quem? jeito Do quê?], Quem? não me
Quem? importo, Com o quê? pois o importante é
Quem? sermos nós mesmo e Quem? Ser honesto.
Intervenção
docente:
1. De que língua
você fala?
2. De que regiões
você fala?
Intervenção docente:
15. A linguagem tem um
poder sobre quem?
16. Para que é essa
entrevista?
17. De que discriminação
você fala?
Intervenção docente:
18. Com linguagem correta você pode
derrubar quem?
19. Como, com linguagem correta, você pode
derrubar alguém?
20. Falando certo ou errado sempre queremos
dizer o quê e para quem?
21. As pessoas não conhecem o nosso jeito do
quê?
22. Como você não se importa com o jeito de
dizer?
ANÁLISE DOS ENUNCIADOS DO PRIMEIRO TEXTO DO ALUNO 1- AMOSTRAGEM
COMPARAÇÃO ENTRE AS DUAS PRODUÇÕES TEXTUAIS
Para demonstrar a influência das etapas do trabalho, a
transcrição da segunda produção textual vem
acompanhada dos seguintes destaques:
• a) os dados do texto de base foram marcados em caixa
alta;
• b) os dados da primeira produção textual foram marcados
em negrito;
• c) os dados da intervenção escrita do docente foram
marcados com itálico; e
• d) por fim, as informações inéditas foram marcadas em
estilo normal.
SEGUNDA PRODUÇÃO TEXTUAL DO ALUNO 1
1c – Aluno 1, tarefa c (produção textual posterior à intervenção).
TÍTULO: O importante é falar o que sentimos
Nossa LÍNGUA, Língua Portuguesa, é bem VARIADA. Uma REGIÃO fala de um jeito diferente uma da outra, por exemplo o
RS tem seu sotaque e suas particularidades diferentes do PR que também possue as suas, e assim sucessivamente com todos
os estados. MAS qual será O JEITO CERTO DE FALAR?
Às vezes nós interpretamos o jeito DE uma pessoa FALAR e julgamos o seu modo, sotaque, pronuncia, (etc), sem saber ao
menos quem realmente ela é, ou seja, sem conhecer de onde ela veio (REGIÃO), sua CLASSE SOCIAL, seu grau de
conhecimento. Pensamos para falar mas nem sempre falamos CORRETAMENTE. Passamos O TEMPO TODO MEDINDO AS
PALAVRAS mais sempre escapa algo indesejável (algo que se fala sem pensar o seu real significado). As pessoas as vezes
usam palavras difíceis só para confundir o outro,sabendo que poderiam ter usado uma LINGUAGEM mais simples para
simplificar a ideia da oração. Por isso quando nos mudamos ou viajamos, ao retornar sentimos a diferença de um certo
lugar para a nossa REGIÃO natal, pois lá sim todos, falam ‘minha LÍNGUA’. Convivendo com outras pessoas, no nosso dia a
dia de diferentes lugares, regiões, podemos pegar o seu jeito DE FALAR, seu sotaque, suas gírias, mesmo sendo ‘certa ou
erradas’.
Nem todas as pessoas que estudam GRAMÁTICA, que possuem um grau de ESCOLARIDADE maior FALAM CORRETAMENTE
o PADRÃO da Língua Portuguesa. De um certo modo eu acho que a LINGUAGEM tem um certo PODER diante da SOCIEDADE
pois, se formos fazer uma entrevista para qualquer tipo de trabalho e não falarmos formalmente, de acordo com o
PADRÃO da Língua Portuguesa podemos até perder esse emprego.
Algumas pessoas têm de fato uma certa discriminação, utilizada até mesmo como conceito de seleção para N coisas, com a
outra só pelo seu modo DE FALAR e se expressar.
Com a LINGUAGEM CORRETA você pode ‘derrubar alguém’ FALANDO CORRETAMENTE ou com termos vulgares, comuns
‘uma LINGUAGEM coloquial’. Nós sempre queremos nos expressar e temos nosso próprio jeito para isso e se com isso não
nos entendem, quem nos entrevista, por exemplo, precipitam-se a julgar-nos por não conhecer o nosso jeito gerando assim
uma discriminação e PRECONCEITO entre as pessoas.
Eu particularmente não me importo, pois na minha opinião o que vale mais na nossa imagem dentro da SOCIEDADE é
sermos nós mesmo e principalmente sermos honestos indiferentemente do nosso jeito DE FALAR.
RECORTE DAS DEMAIS PRODUÇÕES TEXTUAIS
Quadro 2: Texto 2 – aluno 2.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste trabalho, analisamos, com base na teoria da
Relevância, a influência do registro escrito de
questões de segunda ordem, por parte do docente,
na explicação linguística dos elementos da forma
lógico – proposicional dos enunciados na reescrita de
produções textuais dissertativas argumentativas.
O ESTUDO DE CASO
Foram feitos estudos com 31 alunos da 1ª fase do FECET/SC do segundo
semestre/ 2007. Esse trabalho se desenvolveu em três etapas.
Na primeira os alunos escreveram uma
dissertação de acordo com o texto Base.
Na segunda etapa foi analisado os textos
elaborados dos alunos.
A terceira etapa consistiu na reescrita das
dissertações.
AS HIPÓTESES DE SPERBER, WILSON E CARSON
Muitas fora as hipóteses levantadas por esse estudiosos a
respeito da Teoria da Relevância, uma delas era que em função
da mediação do docente (segunda tarefa), os enunciados
linguísticos da reescrita da produção textual seria caracterizados
por maiores explicações, ou seja ao refazer o texto o aluno pode
observar que os itens léxicas foram confirmadas em grande
parte dos enunciados. Apenas alguns enunciados foi detectado
que os alunos não conseguiram responder as questões de forma
lógica e completa.
E assim esse estudiosos perceberam que em maior
quantidade marcas da intervenção do docente e sua ativa
influência na complementação de enunciados.
RELATO DA AUTORA
• Durante os estudos a respeito da Teoria da
Relevância autora deixa claro que ao longo
desse trabalho a reescrita dos textos e a
argumentação foram os pontos mais
importantes e relevantes para a construção do
mesmo, pois ao longo do trabalho ela pode
perceber o entusiasmo no processo de
reescrita, interesse e compreensão pelo
processo de reestruturação com lógica do
texto. Ela salienta que os alunos ficaram
admirados e motivados após a reescrita de seus
textos, demonstrando prazer pelo processo de
melhora do texto.
APLICABILIDADE E SEU RESULTADO FINAL
Este trabalho pode ser utilizado para fins didáticos em cursos
que se destacam pela produção escrita, como Publicidade e
Propaganda, Jornalismo, Letras e Pedagogia.
Em síntese, a autora relata que cumpriu o que se propuseram a
estudar, inicialmente, levantando hipóteses que foram
confirmadas após análise dos dados além de descrever e explicar
como ocorrem os graus de explicação em reescrita de produção
textual.
REFERÊNCIAS
BLASS, R. Relevance relations in discourse: a study with special reference to sissala. New York:
Cambridge Universiti Press, 1990.
Carston, R. Implicature, explicature, and truth-theoretic semantics. In: KEMPSOM, R. Mental
repressentions: the interface between language and reality. Cambrigde: cambrigde University
Press, 1988.
CEFET/SC. Disponível em http://www.sj.cefetsc. Acesso em: 12 de junho de 2007.
CITELLI, A. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 1994.
CORAL, R. F. Progressão temática em entrevista de Anthony Garotinho a Boris Casoy: análise
com base na teoria da relevância, 2003. Dissertação (Mestrado em ciências da Linguagem) –
Programa de pós-graduação em Ciências da Linguagem, Universidade do Sul de Santa Catarina.
COSTA VAL. M. da G. redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
DAHLET, P. A. A produção da escrita: abordagens cognitivas e textuais. Trabalhos em lingüística
Aplicada, Campinas, n. 23, p. 79-95, jan./jun. 1994.
DICIONÁRIO eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de janeiro: Objetiva, 2001.

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Língua padrão e variações linguísticas

  • 1. Equipe: Aldemir Francelino da Silva Carlos Wagner de Lira Edneide Maria de Lima Edvania Maria de Lima INFLUÊNCIA DA INTERVENÇÃO ESCRITA DO DOCENTE EM TEXTOS DISSERTATIVO- ARGUMENTATIVOS REESCRITOS: ANÁLISE COM BASE NA TEORIA DA RELEVÂNCIA
  • 2. METODOLOGIA A metodologia empregada está dividida em três seções: - Procedimento da análise dos dados - Procedimento da coleta de dados; - Hipóteses; 1 - HIPÓTESES * Este estudo de caso faz parte do Projeto Teoria da Relevância:práticas de leitura e produção textual em contexto escolar do Curso de Mestrado do Programa de Pós – graduação em Ciências da linguagem da Unisul; * Os trabalhos vinculados a esse projeto defendem a hipótese operacional de que a aplicação dos níveis representacionais – forma lógica, explicatura e implicatura, postulados pela Teoria da Relevância (SPERBER; WILSON, 1986, 1995) permitem uma descrição empírica e uma explicação adequada dos processos ostensivos-inferenciais envolvidos em processos de interação comunicativa; * Esta pesquisa previu três tarefas: -1) a leitura de um texto de base; - 2) Intervenção do docente mediante questões de segunda ordem na forma de perguntas QU; - 3) reescritura do texto.
  • 3. Em função desses passos metodológicos, está pesquisa propõe duas hipóteses de trabalho: A) a primeira hipótese é a de que, em função da mediação do docente (segunda tarefa), os enunciados linguísticos da reescrita da produção textual (terceira tarefa) serão caracterizados por maior explicitação dos conceitos das suposições por meio de itens lexicais; B) a segunda hipótese de trabalho é a de que será possível detectar nos enunciados linguísticos da reescrita da produção textual (terceira tarefa) : a) dados de suposições do próprio texto de base (tema), b) dados de suposições decorrentes da primeira tarefa, c) dados de suposições decorrentes da intervenção escrita do docente (segunda tarefa), e d) dados de suposições inéditas decorrentes da terceira tarefa ( a reescritura do texto).
  • 4. 2 – PROCEDIMENTO DA COLETA DE DADOS * A pesquisa foi realizada na Unidade São José do Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina – CEFET/SC; •Sujeitos da pesquisa; * A coleta de dados foi executada em três fases: 1) turma escolhida/ produção textual solicitada aos sujeitos/ quantidades de aulas de Português na turma/ duração; 2) Intervenção docente através de questões escritas, elucidativas sobre possíveis ideias incompletas ou mal formuladas por parte dos alunos; 3) reescrita da produção textual dos alunos.
  • 5. 3- PROCEDIMENTO DA ANÁLISE DOS DADOS  1º Passo:  - Constitui na identificação dos alunos através de um código:  “1 a” – Aluno “1”, tarefa “a” (produção textual anterior a intervenção); “ 1 b” – Aluno “1”, tarefa “b” (intervenção escrita de questões do professor); “1 C” – Aluno “1”, tarefa “c” (produção textual posterior a intervenção). 2º Passo: - Refere-se a digitação dos textos originais dos alunos com a respectiva intervenção do professor através de questões elucidativas. 3º Passo: - Aplicação dos conceitos de forma lógica, explicatura e implicatura em cada enunciado.
  • 6. A primeira produção textual foi precedida e mediada pela leitura do tema. Basicamente, trata-se da contextualização dos enunciados do tema no conjunto de suposições que compõe o ambiente cognitivo inicial de cada aluno. Vejamos:  E1= f(Eo. Ao.t1) Neste caso, queremos comunicar que os enunciados do texto da primeira produção textual (E1) são uma função (f) da contextualização dos enunciados do texto do tema (Eo) no ambiente cognitivo dos alunos (Ao) no tempo de elaboração dessa primeira produção (t1); E2= f (E1.D1.t2) Neste caso, a produção textual passou a ser acrescida do registro escrito de perguntas – QU e foi nomeada por (E2). Essa nova produção(E2) é também função da contextualização dos enunciados da primeira produção dos alunos (E1) no ambiente cognitivo do docente (D1) no tempo dessa avaliação (t2). Na reescrita, os enunciados da mesma podem ser assim formalizados: E3= f (E2.A2(A1(Eo.Ao.t1)).t3). Neste formulação, queremos dizer que os enunciados produzidos na reescrita (E3), no tempo dessa reescrita (t3), são uma função da ambientação do primeiro texto, acrescido das perguntas –QU (E2), no ambiente cognitivo do aluno (A2).
  • 7. PRODUÇÃO DE TEXTO 2 a – Aluno 2, tarefa a (anterior a intervenção) /2b – Aluno 2, tarefa b (intervenção escrita de questões do professor) Título: A língua portuguesa em si A língua portuguesa é muito modificada a fala do homem que passa de pessoa para pessoa, e muitos se emcomodam com esses tipos de mudança, “erros”... Esses chamados de variação linguística. As variações linguísticas existem porque o Brasil a fora existem todo tipo de sociedade, raça, cultura, classe social... E isso faz com que eles falem de forma mais formal ou informal. Um dos fatores que contribui para isso também são as variações regionais dadas pelo sotaque, pelo modo de fala, pelos antepassados e assim vai. Isso faz com que as pessoas acabem fazendo uma barreira uma com a outra, pois acha “estranho” ou “bizarro” a forma de falar do outro, isso faz parte do preconceito que cada vez cresce mais, por exemplo, a variação “opoiu” meu! Tas mais melhor de bom? Causa uma polêmica e faz com que a pessoa seja descriminada, bem diferente da pessoa que fala “Olá Senhor, como vai?” Mais na sociedade de hoje estamos nois esforçando para que falemos de um modo formal para alcançarmos um nível maior na sociedade.
  • 8. 2 C – ALUNO 2, TAREFA C (PRODUÇÃO TEXTUAL POSTERIOR A INTERVENÇÃO)  Título: A língua portuguesa em si A língua portuguesa é modificada pelo próprio homem, pois passa de pessoa para pessoa e isso faz com que a ela fique diferente da fala padrão. Isso é proporcionado por cada colonização e suas outras culturas e também a classe social, pois as pessoas mais ricas tiveram mais oportunidades de estudo com qualidade, já as pobres não. E há também as variações regionais dadas pelo sotaque, pelo modo de fala. Antepassados e assim vai. A variação linguística faz com que aja um certo preconceito de uma pessoa em relação a outra pelo modo que ela fala, ou seja, pela diferenciação da estrutura linguística; por exemplo: uma pessoa com nível de escolaridade maior que teve mais oportunidade na vida, age com preconceito com outra que não teve condições para ter um estudo com mais qualidade, e diz que o que o outro fala está errado em relação a gramática. Isso é o que ele deveria pensar, pois toda fala é considerada um tipo de linguagem seja classe alta ou baixa. Para encerrar não podemos esquecer que a linguagem é reveladora, ela diz o que você é e até porque você é. E é por isso que estamos sempre a procura de melhorar a nossa linguagem.
  • 9. Este capítulo foi dividido em cinco seções. Na primeira seção: • Apresentamos a explicatura do texto de base. Na segunda seção: • Analisamos a primeira produção textual do aluno 1. Na terceira seção: • Apresentamos a análise da segunda produção textual do aluno. Na quarta seção: Realizamos comparações entre a primeira e a segunda produções do aluno 1. Na quinta seção: Apresentamos nove excertos selecionados dos demais textos que compõem a coleta de dados. ANÁLISE DOS DADOS
  • 10. • O texto de base, apresentado de forma impressa aos alunos foi retirado do livro Prática de texto: língua portuguesa para nossos estudantes, dos autores Carlos Alberto Faraco e Cristóvão Tezza (1992). ANÁLISE DO TEXTO DE BASE
  • 11. Mas, afinal, o que é língua padrão? Já sabemos que as línguas são um conjunto bastante variado de formas linguísticas, cada uma delas com a sua gramática, a sua organização estrutural. Do ponto de vista científico, não há como dizer que uma forma linguística é melhor que outra, a não ser que a gente se esqueça da ciência e adote o preconceito ou o gosto pessoal como critério. Entretanto, é fato que há uma diferenciação valorativa, que nasce não da diferença desta ou daquela forma em si, mas do significado social que certas formas linguísticas adquirem nas sociedades. Mesmo que nunca tenhamos pensado objetivamente a respeito, nós sabemos (ou procuramos saber o tempo todo) o que é e o que não é permitido... Nós costumamos ‘medir nossas palavras’, entre outras razões, porque nosso ouvinte vai julgar não somente o que se diz, mas também quem diz. E a linguagem é altamente reveladora: ela não transmite só informações neutras; revela também nossa classe social, a região de onde viemos, o nosso ponto de vista, a nossa escolaridade, a nossa intenção... Nesse sentido, a linguagem também é um índice de poder. Assim, na rede das linguagens de uma dada sociedade, a língua padrão ocupa um espaço privilegiado: ela é o conjunto de formas consideradas como o modo correto, socialmente aceitável, de falar ou escrever. Clique
  • 12. ANÁLISE DAS PRODUÇÕES TEXTUAIS DO ALUNO 1 Esta seção subdivide-se em três subseções. 1ª Mostramos a análise feita da primeira produção textual do aluno 1. 2ª Apresentamos a análise da segunda produção textual do aluno 1. 3ª Comparamos os dois textos, a análise do texto reescrito com as possíveis marcas dos processos anteriores (texto de base, primeira produção textual e perguntas-QU).
  • 13. PRIMEIRA PRODUÇÃO TEXTUAL DO ALUNO 1 1a – Aluno 1, tarefa a (produção textual anterior à intervenção). TÍTULO: O importante é falar o que sentimos (1) Nossa língua é bem variada, uma região fala de um jeito diferente uma da outra, mas qual será o jeito certo de falar? (2) Às vezes interpretamos a jeito de uma pessoa falar e julgamos sem saber ao menos quem é realmente ela. (3) Pensamos pra falar mas nem sempre falamos corretamente. (4) Medimos palavras mas sempre escapa algo indesejável. (5) As pessoas as vezes usam palavra difíceis só pra confundir o outro, sabendo que poderia ter usado outra palavra. (6) Por isso muitas vezes em um certo lugar, ou em outra região, pois lá sim todos falam ‘minha língua’. (7) Convivendo com outras pessoas podemos pegar o seu jeito de falar, mesmo sendo certo ou errado. (8) Nem todas as pessoas que estudam falam corretamente. (9) De um certo modo eu acho que a linguagem tem um poder, pois se formos fazer uma entrevista de trabalho e não falarmos corretamente podemos perder esse emprego, algumas pessoas tem de fato uma certa discriminação com a outra só pelo seu modo de falar. (10) Com a linguagem correta você pode ‘derrubar alguém, falando certo ou errado sempre queremos dizer algo, se não nos entende é porque não conhece o nosso jeito e, com isso, não me importo, pois o importante é sermos nós mesmo e ser honesto’.
  • 14. Primeiro enunciado: Nono enunciado: Décimo enunciado: Perguntas-QU: Nossa língua Que língua? é bem variada, [e] uma região De onde? fala O quê? de um jeito diferente uma Qual? da outra Qual?, mas qual será o jeito certo de Quem falar O quê? Perguntas-QU: De um certo modo eu Quem? acho que a linguagem tem um poder sobre Quem?, pois se Quem? formos fazer uma entrevista de trabalho Para quê? E Quem? não falarmos corretamente O quê? Quem? podemos perder esse emprego. (...) Perguntas-QU: Com a linguagem correta você pode ‘derrubar alguém’ Quem? falando Quem? certo ou errado O quê? sempre Quem? queremos dizer O quê? Quem?, se Quem? não nos Quem? entende é porque Quem? não conhece o nosso De quem? jeito Do quê? e, com isso [se Quem? não nos Quem? entende é porque Quem? não conhece o nosso De quem? jeito Do quê?], Quem? não me Quem? importo, Com o quê? pois o importante é Quem? sermos nós mesmo e Quem? Ser honesto. Intervenção docente: 1. De que língua você fala? 2. De que regiões você fala? Intervenção docente: 15. A linguagem tem um poder sobre quem? 16. Para que é essa entrevista? 17. De que discriminação você fala? Intervenção docente: 18. Com linguagem correta você pode derrubar quem? 19. Como, com linguagem correta, você pode derrubar alguém? 20. Falando certo ou errado sempre queremos dizer o quê e para quem? 21. As pessoas não conhecem o nosso jeito do quê? 22. Como você não se importa com o jeito de dizer? ANÁLISE DOS ENUNCIADOS DO PRIMEIRO TEXTO DO ALUNO 1- AMOSTRAGEM
  • 15. COMPARAÇÃO ENTRE AS DUAS PRODUÇÕES TEXTUAIS Para demonstrar a influência das etapas do trabalho, a transcrição da segunda produção textual vem acompanhada dos seguintes destaques: • a) os dados do texto de base foram marcados em caixa alta; • b) os dados da primeira produção textual foram marcados em negrito; • c) os dados da intervenção escrita do docente foram marcados com itálico; e • d) por fim, as informações inéditas foram marcadas em estilo normal.
  • 16. SEGUNDA PRODUÇÃO TEXTUAL DO ALUNO 1 1c – Aluno 1, tarefa c (produção textual posterior à intervenção). TÍTULO: O importante é falar o que sentimos Nossa LÍNGUA, Língua Portuguesa, é bem VARIADA. Uma REGIÃO fala de um jeito diferente uma da outra, por exemplo o RS tem seu sotaque e suas particularidades diferentes do PR que também possue as suas, e assim sucessivamente com todos os estados. MAS qual será O JEITO CERTO DE FALAR? Às vezes nós interpretamos o jeito DE uma pessoa FALAR e julgamos o seu modo, sotaque, pronuncia, (etc), sem saber ao menos quem realmente ela é, ou seja, sem conhecer de onde ela veio (REGIÃO), sua CLASSE SOCIAL, seu grau de conhecimento. Pensamos para falar mas nem sempre falamos CORRETAMENTE. Passamos O TEMPO TODO MEDINDO AS PALAVRAS mais sempre escapa algo indesejável (algo que se fala sem pensar o seu real significado). As pessoas as vezes usam palavras difíceis só para confundir o outro,sabendo que poderiam ter usado uma LINGUAGEM mais simples para simplificar a ideia da oração. Por isso quando nos mudamos ou viajamos, ao retornar sentimos a diferença de um certo lugar para a nossa REGIÃO natal, pois lá sim todos, falam ‘minha LÍNGUA’. Convivendo com outras pessoas, no nosso dia a dia de diferentes lugares, regiões, podemos pegar o seu jeito DE FALAR, seu sotaque, suas gírias, mesmo sendo ‘certa ou erradas’. Nem todas as pessoas que estudam GRAMÁTICA, que possuem um grau de ESCOLARIDADE maior FALAM CORRETAMENTE o PADRÃO da Língua Portuguesa. De um certo modo eu acho que a LINGUAGEM tem um certo PODER diante da SOCIEDADE pois, se formos fazer uma entrevista para qualquer tipo de trabalho e não falarmos formalmente, de acordo com o PADRÃO da Língua Portuguesa podemos até perder esse emprego. Algumas pessoas têm de fato uma certa discriminação, utilizada até mesmo como conceito de seleção para N coisas, com a outra só pelo seu modo DE FALAR e se expressar. Com a LINGUAGEM CORRETA você pode ‘derrubar alguém’ FALANDO CORRETAMENTE ou com termos vulgares, comuns ‘uma LINGUAGEM coloquial’. Nós sempre queremos nos expressar e temos nosso próprio jeito para isso e se com isso não nos entendem, quem nos entrevista, por exemplo, precipitam-se a julgar-nos por não conhecer o nosso jeito gerando assim uma discriminação e PRECONCEITO entre as pessoas. Eu particularmente não me importo, pois na minha opinião o que vale mais na nossa imagem dentro da SOCIEDADE é sermos nós mesmo e principalmente sermos honestos indiferentemente do nosso jeito DE FALAR.
  • 17. RECORTE DAS DEMAIS PRODUÇÕES TEXTUAIS Quadro 2: Texto 2 – aluno 2.
  • 18. CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste trabalho, analisamos, com base na teoria da Relevância, a influência do registro escrito de questões de segunda ordem, por parte do docente, na explicação linguística dos elementos da forma lógico – proposicional dos enunciados na reescrita de produções textuais dissertativas argumentativas.
  • 19. O ESTUDO DE CASO Foram feitos estudos com 31 alunos da 1ª fase do FECET/SC do segundo semestre/ 2007. Esse trabalho se desenvolveu em três etapas. Na primeira os alunos escreveram uma dissertação de acordo com o texto Base. Na segunda etapa foi analisado os textos elaborados dos alunos. A terceira etapa consistiu na reescrita das dissertações.
  • 20. AS HIPÓTESES DE SPERBER, WILSON E CARSON Muitas fora as hipóteses levantadas por esse estudiosos a respeito da Teoria da Relevância, uma delas era que em função da mediação do docente (segunda tarefa), os enunciados linguísticos da reescrita da produção textual seria caracterizados por maiores explicações, ou seja ao refazer o texto o aluno pode observar que os itens léxicas foram confirmadas em grande parte dos enunciados. Apenas alguns enunciados foi detectado que os alunos não conseguiram responder as questões de forma lógica e completa. E assim esse estudiosos perceberam que em maior quantidade marcas da intervenção do docente e sua ativa influência na complementação de enunciados.
  • 21. RELATO DA AUTORA • Durante os estudos a respeito da Teoria da Relevância autora deixa claro que ao longo desse trabalho a reescrita dos textos e a argumentação foram os pontos mais importantes e relevantes para a construção do mesmo, pois ao longo do trabalho ela pode perceber o entusiasmo no processo de reescrita, interesse e compreensão pelo processo de reestruturação com lógica do texto. Ela salienta que os alunos ficaram admirados e motivados após a reescrita de seus textos, demonstrando prazer pelo processo de melhora do texto.
  • 22. APLICABILIDADE E SEU RESULTADO FINAL Este trabalho pode ser utilizado para fins didáticos em cursos que se destacam pela produção escrita, como Publicidade e Propaganda, Jornalismo, Letras e Pedagogia. Em síntese, a autora relata que cumpriu o que se propuseram a estudar, inicialmente, levantando hipóteses que foram confirmadas após análise dos dados além de descrever e explicar como ocorrem os graus de explicação em reescrita de produção textual.
  • 23. REFERÊNCIAS BLASS, R. Relevance relations in discourse: a study with special reference to sissala. New York: Cambridge Universiti Press, 1990. Carston, R. Implicature, explicature, and truth-theoretic semantics. In: KEMPSOM, R. Mental repressentions: the interface between language and reality. Cambrigde: cambrigde University Press, 1988. CEFET/SC. Disponível em http://www.sj.cefetsc. Acesso em: 12 de junho de 2007. CITELLI, A. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 1994. CORAL, R. F. Progressão temática em entrevista de Anthony Garotinho a Boris Casoy: análise com base na teoria da relevância, 2003. Dissertação (Mestrado em ciências da Linguagem) – Programa de pós-graduação em Ciências da Linguagem, Universidade do Sul de Santa Catarina. COSTA VAL. M. da G. redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1994. DAHLET, P. A. A produção da escrita: abordagens cognitivas e textuais. Trabalhos em lingüística Aplicada, Campinas, n. 23, p. 79-95, jan./jun. 1994. DICIONÁRIO eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de janeiro: Objetiva, 2001.