SlideShare uma empresa Scribd logo
CRÍTICA LITERÁRIA
www.sobreletras.blogspot.com
“Na construção de um sentido na
leitura, cada leitor é como um
intérprete particular movido por
um desejo inconsciente que
pertence apenas a ele”.
Kaufman
No estudo sobre Moisés, de
Michelangelo, intrigado por
seus sentimentos, diz:
 Para descobrir a intenção
do autor é preciso
interpretá-la antes,
descobrindo seu
significado e o conteúdo
representado em sua obra.
E assim, saberei porque fui
tão fortemente afetado!
Lógica???
Leitura???
Interpretação???
Ciência???
E você?
Estudo das
patologias???
 A crítica literária era de cunho histórico,
sociológico e biográfico, via a obra
literária de fora.
 O artista tinha o dom, mas era submisso
às normas e rotinas, ficava à mercê de
quem pagava ou patrocinava suas obras.
Depois da passagem do mecenato ao
profissionalismo o autor passou a
entregar-se mais a si mesmo.
 A interpretação passa a fazer parte do
texto.
 Procura-se reconstituir a gênese da obra
por meio da biografia do autor,
articulada à situação recente.
 Textanálise: usa-se o conhecimento sobre a
biografia do autor, principalmente na sua
infância. Mas também é levado em
consideração o fato do desejo dos
personagens ser o do leitor.
 “É possível que exista uma
universalidade na obra para que nela nos
reconheçamos ou para que sejamos
afetados, tocados por algum traço
inscrito na trama do material legado pelo
escritor.”
 “O fantástico e o inconsciente se
comunicam”, ou seja, aquilo que nos
repugna nos causa curiosidade e
interesse.
 “É característica da psicanálise delirar,
tirar o texto de sua trilha.”
 A obra tem múltiplos significados.
Para ele a crítica literária psicanalítica pode
se voltar para quatro partes:
 Autor
 Conteúdo
 Construção formal
 Leitor
Para que a psicanálise existisse foi criado
um método experimental:
 Paciente: levar em consideração tudo o
que ocorre de forma espontânea.
 Analista: não deve privilegiar nenhum
discurso do paciente.
O sonho e sua interpretação: Freud
descobre “esse caminho real que leva ao
inconsciente”:
 A condensação: um único elemento
representa várias associações ligadas
ao conteúdo oculto.
 O deslocamento: “o afeto tem razão”.
 A figurabilidade: pensamentos inconscientes
transformados em linguagem.
Frases e palavras são tratadas como elementos
significantes na sintaxe original do sonho, e não
pelo sentido que têm na língua.
Faz da escrita um trabalho do imaginário pela
língua e da língua pelo imaginário.
 A elaboração secundária: considera-se as obras
de duas maneiras:
- ocultando a verdade nua do inconsciente;
- Relações estreitas de simbolização com o
inconsciente.
 Freud considera sonho uma descarga
psíquica de um desejo em estado de
recalque.
 O texto literário pode tornar mais amplas
as descobertas que são limitadas ao
campo médico.
 Édipo tornar-se-á figura simbólica de
nosso desejo infantil, que segundo Freud,
ele “não tem inconsciente, porque é
nosso inconsciente, [...] um dos papéis
principais que nosso desejo assumiu. E
acaba que o herói é ao mesmo tempo o
investigador e o sujeito investigado.
Em Hamlet os desejos são recalcados.
Lacan transforma sua análise de uma
personagem tomada como pessoa real. Por
exemplo: Hamlet representa o homem
moderno às voltas com o drama do desejo.
 O autor faz uma leitura estrutural
deixando de lado o estudo psicológico
das personagens.
 Lacan rejeita análises das singularidades
de um discurso inconsciente. Para ele, “o
inconsciente está estruturado como uma
linguagem”.
 A psicanálise será mediadora entre a
obra e seus leitores.
 A literatura é um grande reservatório de
material clínico; o conhecimento
psicanalítico teria um certo poder de tirar
da ficção sua parte de verdade.
“A crítica literária psicanalítica tem
apresentado modificações: antes se privilegiava a
leitura preocupada em captar as motivações do
autor, dando lugar a uma interpretação
psicologizante do texto, uma psicografia; hoje, se
usa o método interpretativo aplicado ao texto
literário privilegiando o método psicanalítico de
pesquisa inconsciente”
(BARTUCCI, 1996)
 A psicobiografia baseia-se em “estudar as leis
do psiquismos humano em indivíduos
excepcionais”.
 Dominique Fernandes, redefine os princípios
da psicobiografia: o homem está na origem da
obra, mas o que é esse homem só pode ser
captado na obra.
 A escrita autobiográfica é a reescrita de uma
infância e de uma história que todos nós
remanejamos em narrativa.
 Quanto ao desvio interpretativo, Freud
levantou-se contra a tradução direta dos
símbolos nos sonhos: para ele, um símbolo só
encontra seu verdadeiro significado no
contexto singular de um sonho ou de um
conflito psíquico de um sujeito que sonha.
 Sua análise constrói uma leitura dupla
simultânea da obra, a partir das ambiguidades
de palavras, de imagens, de falas e de situações
narrativas.
 Para que se faça a leitura estrutural de um texto
é necessário que correlacione diferentes textos
de um mesmo autor, para descobrir uma
estrutura psíquica particular.
Nos estudos de Norma Píngaro: “o discurso
é incompleto. Nem o texto nos diz tudo nem nós
ao abordá-lo psicanaliticamente seremos capazes
de tudo apreender ou analisar. Não é possível
tratar o texto de forma fechada, rígida, com um
único sentido, considerado correto a partir
daquele que interpreta. O que importa é que a
obra deve ser considerada um texto em aberto,
oferecendo-se àquele que o lê e foi por ele
seduzido.”
 CARVALHO, Ana Cecília. É possível uma
crítica literária psicanalítica? Disponível em:
http://revistapercurso.uol.com.br/pdfs/p22_tex
to07.pdf Acesso em 11 mai. 2014.
 Freud (Globo Ciência). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=l7Npum
QibGk Acesso em 11 mai. 2014

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

MEMES EM AULAS DE PORTUGUÊS NO ENSINO MÉDIO: linguagem, produção e replicação...
MEMES EM AULAS DE PORTUGUÊS NO ENSINO MÉDIO: linguagem, produção e replicação...MEMES EM AULAS DE PORTUGUÊS NO ENSINO MÉDIO: linguagem, produção e replicação...
MEMES EM AULAS DE PORTUGUÊS NO ENSINO MÉDIO: linguagem, produção e replicação...
Carlos Fabiano de Souza
 
Interdiscursividade e intertextualidade
Interdiscursividade e intertextualidadeInterdiscursividade e intertextualidade
Interdiscursividade e intertextualidade
Mabel Teixeira
 
Slide - aula fanfiction
Slide - aula fanfictionSlide - aula fanfiction
Slide - aula fanfiction
edisangela Betânia
 
A crítica estilistica e a nova critica
A crítica estilistica e a nova criticaA crítica estilistica e a nova critica
A crítica estilistica e a nova critica
Angi Pazini Yoshida
 
Texto literário e não literário
Texto literário e não literárioTexto literário e não literário
Texto literário e não literário
Fábio Guimarães
 
Poesia e poema
Poesia e poemaPoesia e poema
Poesia e poemaionasilva
 
Desenvolvimento da oralidade
Desenvolvimento da oralidadeDesenvolvimento da oralidade
Desenvolvimento da oralidade
Denise Oliveira
 
Gênero poesia
Gênero poesiaGênero poesia
Gênero poesia
Edson Alves
 
A geração de 45
A geração de 45A geração de 45
A geração de 45
Claudia Ribeiro
 
Semântica
SemânticaSemântica
Geração de 1945
Geração de 1945Geração de 1945
Geração de 1945Lourdinas
 
Intertextualidade
IntertextualidadeIntertextualidade
Intertextualidade
lisiane23
 
Projeto de Leitura - " Vidas Secas"
Projeto de Leitura - " Vidas Secas"Projeto de Leitura - " Vidas Secas"
Projeto de Leitura - " Vidas Secas"Cirlei Santos
 
Teoria estruturalista
Teoria estruturalistaTeoria estruturalista
Teoria estruturalista
Ana Júlia Bona
 
Realismo e Naturalismo - Literatura
Realismo e Naturalismo - LiteraturaRealismo e Naturalismo - Literatura
Realismo e Naturalismo - Literatura
Cynthia Funchal
 
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aula
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aulaOralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aula
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aula
Denise Oliveira
 
Rachel de Queiroz - O Quinze
Rachel de Queiroz - O QuinzeRachel de Queiroz - O Quinze
Rachel de Queiroz - O Quinze
Thaynã Guedes
 
Produção de Texto
Produção de TextoProdução de Texto
Produção de Texto
Editora Moderna
 
SEMANTICA.ppt
SEMANTICA.pptSEMANTICA.ppt
SEMANTICA.ppt
JohnJeffersonAlves1
 
Figuras de linguagem
Figuras de linguagem Figuras de linguagem
Figuras de linguagem
Denise
 

Mais procurados (20)

MEMES EM AULAS DE PORTUGUÊS NO ENSINO MÉDIO: linguagem, produção e replicação...
MEMES EM AULAS DE PORTUGUÊS NO ENSINO MÉDIO: linguagem, produção e replicação...MEMES EM AULAS DE PORTUGUÊS NO ENSINO MÉDIO: linguagem, produção e replicação...
MEMES EM AULAS DE PORTUGUÊS NO ENSINO MÉDIO: linguagem, produção e replicação...
 
Interdiscursividade e intertextualidade
Interdiscursividade e intertextualidadeInterdiscursividade e intertextualidade
Interdiscursividade e intertextualidade
 
Slide - aula fanfiction
Slide - aula fanfictionSlide - aula fanfiction
Slide - aula fanfiction
 
A crítica estilistica e a nova critica
A crítica estilistica e a nova criticaA crítica estilistica e a nova critica
A crítica estilistica e a nova critica
 
Texto literário e não literário
Texto literário e não literárioTexto literário e não literário
Texto literário e não literário
 
Poesia e poema
Poesia e poemaPoesia e poema
Poesia e poema
 
Desenvolvimento da oralidade
Desenvolvimento da oralidadeDesenvolvimento da oralidade
Desenvolvimento da oralidade
 
Gênero poesia
Gênero poesiaGênero poesia
Gênero poesia
 
A geração de 45
A geração de 45A geração de 45
A geração de 45
 
Semântica
SemânticaSemântica
Semântica
 
Geração de 1945
Geração de 1945Geração de 1945
Geração de 1945
 
Intertextualidade
IntertextualidadeIntertextualidade
Intertextualidade
 
Projeto de Leitura - " Vidas Secas"
Projeto de Leitura - " Vidas Secas"Projeto de Leitura - " Vidas Secas"
Projeto de Leitura - " Vidas Secas"
 
Teoria estruturalista
Teoria estruturalistaTeoria estruturalista
Teoria estruturalista
 
Realismo e Naturalismo - Literatura
Realismo e Naturalismo - LiteraturaRealismo e Naturalismo - Literatura
Realismo e Naturalismo - Literatura
 
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aula
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aulaOralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aula
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aula
 
Rachel de Queiroz - O Quinze
Rachel de Queiroz - O QuinzeRachel de Queiroz - O Quinze
Rachel de Queiroz - O Quinze
 
Produção de Texto
Produção de TextoProdução de Texto
Produção de Texto
 
SEMANTICA.ppt
SEMANTICA.pptSEMANTICA.ppt
SEMANTICA.ppt
 
Figuras de linguagem
Figuras de linguagem Figuras de linguagem
Figuras de linguagem
 

Destaque

Teoria literária 2013
Teoria literária 2013Teoria literária 2013
Teoria literária 2
Teoria literária 2Teoria literária 2
Teoria literária 2
Fernanda Câmara
 
Psicanalise na literatura
Psicanalise na literaturaPsicanalise na literatura
Psicanalise na literatura
Gaby Todeschini
 
As críticas de Karl Popper
As críticas de Karl PopperAs críticas de Karl Popper
As críticas de Karl Popper
FPS Faculdade Pernambucana de Saúde
 
Algumas reflexões
Algumas reflexõesAlgumas reflexões
Algumas reflexões
MAIRY RIBEIRO Maíre
 
Critica textual
Critica textualCritica textual
Critica textual
Otavio Calegari
 
Globalização
GlobalizaçãoGlobalização
Globalização
EMEF Tranquillo Pissetti
 
Curso Gestão Cultural - Aula 01/01
Curso Gestão Cultural - Aula 01/01Curso Gestão Cultural - Aula 01/01
Curso Gestão Cultural - Aula 01/01
Quixote Art & Eventos
 
Pensar e agir com a cultura: Desafios da gestão cultural
Pensar e agir com a cultura: Desafios da gestão culturalPensar e agir com a cultura: Desafios da gestão cultural
Pensar e agir com a cultura: Desafios da gestão cultural
Mais Por Arte
 
Sigmund Freud - Psicanálise
Sigmund Freud - PsicanáliseSigmund Freud - Psicanálise
Sigmund Freud - PsicanáliseCatarinaNeivas
 
Gestão cultural: construindo uma identidade profissional
Gestão cultural: construindo uma identidade profissionalGestão cultural: construindo uma identidade profissional
Gestão cultural: construindo uma identidade profissional
Valdivino Grasselli
 
Gestão Cultural
Gestão CulturalGestão Cultural
Gestão Cultural
Flavia Amorim
 
Reflexões preliminares sobre o estruturalismo em linguística. In: BORGES NET...
Reflexões preliminares sobre o estruturalismo em  linguística. In: BORGES NET...Reflexões preliminares sobre o estruturalismo em  linguística. In: BORGES NET...
Reflexões preliminares sobre o estruturalismo em linguística. In: BORGES NET...
Raquel Salcedo Gomes
 
Aula06 designculturaesociedade
Aula06 designculturaesociedadeAula06 designculturaesociedade
Aula06 designculturaesociedadeIzabel Meister
 

Destaque (20)

Teoria literária 2013
Teoria literária 2013Teoria literária 2013
Teoria literária 2013
 
Teoria literária 2
Teoria literária 2Teoria literária 2
Teoria literária 2
 
Psicanalise na literatura
Psicanalise na literaturaPsicanalise na literatura
Psicanalise na literatura
 
As críticas de Karl Popper
As críticas de Karl PopperAs críticas de Karl Popper
As críticas de Karl Popper
 
Teoria literária
Teoria literáriaTeoria literária
Teoria literária
 
Algumas reflexões
Algumas reflexõesAlgumas reflexões
Algumas reflexões
 
Critica textual
Critica textualCritica textual
Critica textual
 
Cinema
CinemaCinema
Cinema
 
Globalização
GlobalizaçãoGlobalização
Globalização
 
Curso Gestão Cultural - Aula 01/01
Curso Gestão Cultural - Aula 01/01Curso Gestão Cultural - Aula 01/01
Curso Gestão Cultural - Aula 01/01
 
Pensar e agir com a cultura: Desafios da gestão cultural
Pensar e agir com a cultura: Desafios da gestão culturalPensar e agir com a cultura: Desafios da gestão cultural
Pensar e agir com a cultura: Desafios da gestão cultural
 
Sigmund Freud - Psicanálise
Sigmund Freud - PsicanáliseSigmund Freud - Psicanálise
Sigmund Freud - Psicanálise
 
Gestão cultural: construindo uma identidade profissional
Gestão cultural: construindo uma identidade profissionalGestão cultural: construindo uma identidade profissional
Gestão cultural: construindo uma identidade profissional
 
Gestão Cultural
Gestão CulturalGestão Cultural
Gestão Cultural
 
A influência da globalização na paisagem final
A influência da globalização na paisagem finalA influência da globalização na paisagem final
A influência da globalização na paisagem final
 
Crítica literár ii
Crítica literár iiCrítica literár ii
Crítica literár ii
 
Reflexões preliminares sobre o estruturalismo em linguística. In: BORGES NET...
Reflexões preliminares sobre o estruturalismo em  linguística. In: BORGES NET...Reflexões preliminares sobre o estruturalismo em  linguística. In: BORGES NET...
Reflexões preliminares sobre o estruturalismo em linguística. In: BORGES NET...
 
Aula06 designculturaesociedade
Aula06 designculturaesociedadeAula06 designculturaesociedade
Aula06 designculturaesociedade
 
Estética 4
Estética 4Estética 4
Estética 4
 
Crítica literária
Crítica literáriaCrítica literária
Crítica literária
 

Semelhante a A Crítica Psicanalítica

Um olhar Bachelardiano a Náusea de Agostinho Neto
Um olhar Bachelardiano a Náusea de Agostinho NetoUm olhar Bachelardiano a Náusea de Agostinho Neto
Um olhar Bachelardiano a Náusea de Agostinho Neto
REVISTANJINGAESEPE
 
ARTE, VIDA E FORMAÇÃO HUMANA: CONCEITOS INSTIGANTES EM LEV VYGOSTSKY
ARTE, VIDA E FORMAÇÃO HUMANA: CONCEITOS INSTIGANTES EM LEV VYGOSTSKYARTE, VIDA E FORMAÇÃO HUMANA: CONCEITOS INSTIGANTES EM LEV VYGOSTSKY
ARTE, VIDA E FORMAÇÃO HUMANA: CONCEITOS INSTIGANTES EM LEV VYGOSTSKY
LOCIMAR MASSALAI
 
introdução aos estudos da Literatura
introdução aos estudos da Literaturaintrodução aos estudos da Literatura
introdução aos estudos da Literatura
elenir duarte dias
 
Sandro ornellas
Sandro ornellasSandro ornellas
Sandro ornellasliterafro
 
Teoria da literatura - Eagleton
Teoria da literatura - Eagleton Teoria da literatura - Eagleton
Teoria da literatura - Eagleton
Fabian Muñoz
 
O homem dos_lobos_fragmentos_para_um_dia
O homem dos_lobos_fragmentos_para_um_diaO homem dos_lobos_fragmentos_para_um_dia
O homem dos_lobos_fragmentos_para_um_dia
Ronaldo Pacheco .'.
 
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_literatura
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_literaturaEnsino medio livre_edicao_2012_unidade_01_literatura
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_literatura
newtonbonfim
 
Psicanalise sobre os autores
Psicanalise sobre os autoresPsicanalise sobre os autores
Psicanalise sobre os autoreslelilana
 
505. fenomenologia da literatura de auto ajuda financeira e subjetividade
505. fenomenologia da literatura de auto ajuda financeira e subjetividade505. fenomenologia da literatura de auto ajuda financeira e subjetividade
505. fenomenologia da literatura de auto ajuda financeira e subjetividadeUFMA Universidade Federal do Maranhão
 
Mitos e ritos roberto crema
Mitos e ritos roberto cremaMitos e ritos roberto crema
Mitos e ritos roberto cremaLígia Lima
 
A interpretação dos sonhos
A interpretação dos sonhosA interpretação dos sonhos
A interpretação dos sonhos
Claudio Duarte Sá
 
Hermenêutica - Palmer (resumo)
Hermenêutica - Palmer (resumo)Hermenêutica - Palmer (resumo)
Hermenêutica - Palmer (resumo)Rhaíssa Andrade
 
419-1362-1-PB (1).pdf
419-1362-1-PB (1).pdf419-1362-1-PB (1).pdf
419-1362-1-PB (1).pdf
PriclesRoberth
 
Rosario herrera guido, p.166 181
Rosario herrera guido, p.166 181Rosario herrera guido, p.166 181
Rosario herrera guido, p.166 181
amanda kothwitz
 

Semelhante a A Crítica Psicanalítica (20)

terry-eagleton
terry-eagletonterry-eagleton
terry-eagleton
 
Leitor discurso
Leitor discursoLeitor discurso
Leitor discurso
 
Um olhar Bachelardiano a Náusea de Agostinho Neto
Um olhar Bachelardiano a Náusea de Agostinho NetoUm olhar Bachelardiano a Náusea de Agostinho Neto
Um olhar Bachelardiano a Náusea de Agostinho Neto
 
ARTE, VIDA E FORMAÇÃO HUMANA: CONCEITOS INSTIGANTES EM LEV VYGOSTSKY
ARTE, VIDA E FORMAÇÃO HUMANA: CONCEITOS INSTIGANTES EM LEV VYGOSTSKYARTE, VIDA E FORMAÇÃO HUMANA: CONCEITOS INSTIGANTES EM LEV VYGOSTSKY
ARTE, VIDA E FORMAÇÃO HUMANA: CONCEITOS INSTIGANTES EM LEV VYGOSTSKY
 
introdução aos estudos da Literatura
introdução aos estudos da Literaturaintrodução aos estudos da Literatura
introdução aos estudos da Literatura
 
Biblioterapia
BiblioterapiaBiblioterapia
Biblioterapia
 
Sandro ornellas
Sandro ornellasSandro ornellas
Sandro ornellas
 
Teoria da literatura - Eagleton
Teoria da literatura - Eagleton Teoria da literatura - Eagleton
Teoria da literatura - Eagleton
 
O homem dos_lobos_fragmentos_para_um_dia
O homem dos_lobos_fragmentos_para_um_diaO homem dos_lobos_fragmentos_para_um_dia
O homem dos_lobos_fragmentos_para_um_dia
 
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_literatura
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_literaturaEnsino medio livre_edicao_2012_unidade_01_literatura
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_literatura
 
Psicanalise sobre os autores
Psicanalise sobre os autoresPsicanalise sobre os autores
Psicanalise sobre os autores
 
505. fenomenologia da literatura de auto ajuda financeira e subjetividade
505. fenomenologia da literatura de auto ajuda financeira e subjetividade505. fenomenologia da literatura de auto ajuda financeira e subjetividade
505. fenomenologia da literatura de auto ajuda financeira e subjetividade
 
Mitos e ritos roberto crema
Mitos e ritos roberto cremaMitos e ritos roberto crema
Mitos e ritos roberto crema
 
A interpretação dos sonhos
A interpretação dos sonhosA interpretação dos sonhos
A interpretação dos sonhos
 
Trabalho novo diogo
Trabalho novo diogoTrabalho novo diogo
Trabalho novo diogo
 
Mitos e-ritos
Mitos e-ritosMitos e-ritos
Mitos e-ritos
 
Hermenêutica - Palmer (resumo)
Hermenêutica - Palmer (resumo)Hermenêutica - Palmer (resumo)
Hermenêutica - Palmer (resumo)
 
419-1362-1-PB (1).pdf
419-1362-1-PB (1).pdf419-1362-1-PB (1).pdf
419-1362-1-PB (1).pdf
 
Uma ausência sentida
Uma ausência sentidaUma ausência sentida
Uma ausência sentida
 
Rosario herrera guido, p.166 181
Rosario herrera guido, p.166 181Rosario herrera guido, p.166 181
Rosario herrera guido, p.166 181
 

Mais de Sobre Letras

Verbos irregulares
Verbos irregularesVerbos irregulares
Verbos irregulares
Sobre Letras
 
Modelo de Plano de Ensino 2
Modelo de Plano de Ensino 2Modelo de Plano de Ensino 2
Modelo de Plano de Ensino 2
Sobre Letras
 
Simbologias na obra A Serpente (Nelson Rodrigues)
Simbologias na obra A Serpente (Nelson Rodrigues)Simbologias na obra A Serpente (Nelson Rodrigues)
Simbologias na obra A Serpente (Nelson Rodrigues)
Sobre Letras
 
Adoniran Barbosa (MPB)
Adoniran Barbosa (MPB)Adoniran Barbosa (MPB)
Adoniran Barbosa (MPB)
Sobre Letras
 
Manifestações 2013 no Brasil (Análise do Discurso)
Manifestações 2013 no Brasil (Análise do Discurso)Manifestações 2013 no Brasil (Análise do Discurso)
Manifestações 2013 no Brasil (Análise do Discurso)
Sobre Letras
 
Music (Língua inglesa)
Music (Língua inglesa)Music (Língua inglesa)
Music (Língua inglesa)
Sobre Letras
 
Competency-based Language Teaching
Competency-based Language TeachingCompetency-based Language Teaching
Competency-based Language TeachingSobre Letras
 
Crase (exceções do uso)
Crase (exceções do uso)Crase (exceções do uso)
Crase (exceções do uso)
Sobre Letras
 
Tasso da Silveira
Tasso da SilveiraTasso da Silveira
Tasso da Silveira
Sobre Letras
 
The Lexical Approach
The Lexical ApproachThe Lexical Approach
The Lexical ApproachSobre Letras
 
Fundamentos teórico-metodológicos
Fundamentos teórico-metodológicosFundamentos teórico-metodológicos
Fundamentos teórico-metodológicosSobre Letras
 
Trabalho com Projetos
Trabalho com ProjetosTrabalho com Projetos
Trabalho com ProjetosSobre Letras
 
O Menino que Vendia Palavras (Ignácio de Loyola Brandão)
O Menino que Vendia Palavras (Ignácio de Loyola Brandão)O Menino que Vendia Palavras (Ignácio de Loyola Brandão)
O Menino que Vendia Palavras (Ignácio de Loyola Brandão)
Sobre Letras
 
Processamento dos Sinais Linguísticos
Processamento dos Sinais LinguísticosProcessamento dos Sinais Linguísticos
Processamento dos Sinais Linguísticos
Sobre Letras
 
O milagre de Anne Sullivan
O milagre de Anne SullivanO milagre de Anne Sullivan
O milagre de Anne Sullivan
Sobre Letras
 
Countables and uncountables
Countables and uncountablesCountables and uncountables
Countables and uncountablesSobre Letras
 
A cultura condiciona a visão de mundo do homem
A cultura condiciona a visão de mundo do homemA cultura condiciona a visão de mundo do homem
A cultura condiciona a visão de mundo do homem
Sobre Letras
 
Os Lusíadas (Luis de Camões) - Canto II
Os Lusíadas (Luis de Camões) - Canto IIOs Lusíadas (Luis de Camões) - Canto II
Os Lusíadas (Luis de Camões) - Canto II
Sobre Letras
 
Modelo de Plano de Ensino
Modelo de Plano de EnsinoModelo de Plano de Ensino
Modelo de Plano de Ensino
Sobre Letras
 

Mais de Sobre Letras (20)

Verbos irregulares
Verbos irregularesVerbos irregulares
Verbos irregulares
 
Modelo de Plano de Ensino 2
Modelo de Plano de Ensino 2Modelo de Plano de Ensino 2
Modelo de Plano de Ensino 2
 
Simbologias na obra A Serpente (Nelson Rodrigues)
Simbologias na obra A Serpente (Nelson Rodrigues)Simbologias na obra A Serpente (Nelson Rodrigues)
Simbologias na obra A Serpente (Nelson Rodrigues)
 
Adoniran Barbosa (MPB)
Adoniran Barbosa (MPB)Adoniran Barbosa (MPB)
Adoniran Barbosa (MPB)
 
Manifestações 2013 no Brasil (Análise do Discurso)
Manifestações 2013 no Brasil (Análise do Discurso)Manifestações 2013 no Brasil (Análise do Discurso)
Manifestações 2013 no Brasil (Análise do Discurso)
 
Music (Língua inglesa)
Music (Língua inglesa)Music (Língua inglesa)
Music (Língua inglesa)
 
Competency-based Language Teaching
Competency-based Language TeachingCompetency-based Language Teaching
Competency-based Language Teaching
 
Crase (exceções do uso)
Crase (exceções do uso)Crase (exceções do uso)
Crase (exceções do uso)
 
Millôr Fernandes
Millôr FernandesMillôr Fernandes
Millôr Fernandes
 
Tasso da Silveira
Tasso da SilveiraTasso da Silveira
Tasso da Silveira
 
The Lexical Approach
The Lexical ApproachThe Lexical Approach
The Lexical Approach
 
Fundamentos teórico-metodológicos
Fundamentos teórico-metodológicosFundamentos teórico-metodológicos
Fundamentos teórico-metodológicos
 
Trabalho com Projetos
Trabalho com ProjetosTrabalho com Projetos
Trabalho com Projetos
 
O Menino que Vendia Palavras (Ignácio de Loyola Brandão)
O Menino que Vendia Palavras (Ignácio de Loyola Brandão)O Menino que Vendia Palavras (Ignácio de Loyola Brandão)
O Menino que Vendia Palavras (Ignácio de Loyola Brandão)
 
Processamento dos Sinais Linguísticos
Processamento dos Sinais LinguísticosProcessamento dos Sinais Linguísticos
Processamento dos Sinais Linguísticos
 
O milagre de Anne Sullivan
O milagre de Anne SullivanO milagre de Anne Sullivan
O milagre de Anne Sullivan
 
Countables and uncountables
Countables and uncountablesCountables and uncountables
Countables and uncountables
 
A cultura condiciona a visão de mundo do homem
A cultura condiciona a visão de mundo do homemA cultura condiciona a visão de mundo do homem
A cultura condiciona a visão de mundo do homem
 
Os Lusíadas (Luis de Camões) - Canto II
Os Lusíadas (Luis de Camões) - Canto IIOs Lusíadas (Luis de Camões) - Canto II
Os Lusíadas (Luis de Camões) - Canto II
 
Modelo de Plano de Ensino
Modelo de Plano de EnsinoModelo de Plano de Ensino
Modelo de Plano de Ensino
 

Último

Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
enpfilosofiaufu
 
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
kdn15710
 
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdfiNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
andressacastro36
 
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptxA nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
juserpa07
 
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco LeiteHistória Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
profesfrancleite
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
Mary Alvarenga
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
jbellas2
 
Planejamento anual de Arte.docx-3° ano fundamental
Planejamento anual de Arte.docx-3° ano fundamentalPlanejamento anual de Arte.docx-3° ano fundamental
Planejamento anual de Arte.docx-3° ano fundamental
ericalara2620
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Letras Mágicas
 
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdfProjeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Bibliotecas Infante D. Henrique
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
WelidaFreitas1
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Luana Neres
 
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Luana Neres
 
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptxHISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
WALTERDECARVALHOBRAG
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
IsabelPereira2010
 
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.pptPROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
betokg
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Mary Alvarenga
 
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
Escola Municipal Jesus Cristo
 

Último (20)

Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
 
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
 
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdfiNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
 
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptxA nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
 
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco LeiteHistória Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
 
Planejamento anual de Arte.docx-3° ano fundamental
Planejamento anual de Arte.docx-3° ano fundamentalPlanejamento anual de Arte.docx-3° ano fundamental
Planejamento anual de Arte.docx-3° ano fundamental
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
 
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
 
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdfProjeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
 
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
 
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptxHISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
 
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.pptPROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
 
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
 

A Crítica Psicanalítica

  • 2.
  • 3.
  • 4. “Na construção de um sentido na leitura, cada leitor é como um intérprete particular movido por um desejo inconsciente que pertence apenas a ele”. Kaufman
  • 5. No estudo sobre Moisés, de Michelangelo, intrigado por seus sentimentos, diz:  Para descobrir a intenção do autor é preciso interpretá-la antes, descobrindo seu significado e o conteúdo representado em sua obra. E assim, saberei porque fui tão fortemente afetado!
  • 6.
  • 8.
  • 9.  A crítica literária era de cunho histórico, sociológico e biográfico, via a obra literária de fora.
  • 10.  O artista tinha o dom, mas era submisso às normas e rotinas, ficava à mercê de quem pagava ou patrocinava suas obras. Depois da passagem do mecenato ao profissionalismo o autor passou a entregar-se mais a si mesmo.
  • 11.  A interpretação passa a fazer parte do texto.  Procura-se reconstituir a gênese da obra por meio da biografia do autor, articulada à situação recente.
  • 12.
  • 13.  Textanálise: usa-se o conhecimento sobre a biografia do autor, principalmente na sua infância. Mas também é levado em consideração o fato do desejo dos personagens ser o do leitor.
  • 14.  “É possível que exista uma universalidade na obra para que nela nos reconheçamos ou para que sejamos afetados, tocados por algum traço inscrito na trama do material legado pelo escritor.”
  • 15.
  • 16.
  • 17.  “O fantástico e o inconsciente se comunicam”, ou seja, aquilo que nos repugna nos causa curiosidade e interesse.
  • 18.  “É característica da psicanálise delirar, tirar o texto de sua trilha.”
  • 19.  A obra tem múltiplos significados.
  • 20. Para ele a crítica literária psicanalítica pode se voltar para quatro partes:  Autor  Conteúdo  Construção formal  Leitor
  • 21.
  • 22. Para que a psicanálise existisse foi criado um método experimental:  Paciente: levar em consideração tudo o que ocorre de forma espontânea.  Analista: não deve privilegiar nenhum discurso do paciente.
  • 23. O sonho e sua interpretação: Freud descobre “esse caminho real que leva ao inconsciente”:  A condensação: um único elemento representa várias associações ligadas ao conteúdo oculto.  O deslocamento: “o afeto tem razão”.
  • 24.  A figurabilidade: pensamentos inconscientes transformados em linguagem. Frases e palavras são tratadas como elementos significantes na sintaxe original do sonho, e não pelo sentido que têm na língua. Faz da escrita um trabalho do imaginário pela língua e da língua pelo imaginário.  A elaboração secundária: considera-se as obras de duas maneiras: - ocultando a verdade nua do inconsciente; - Relações estreitas de simbolização com o inconsciente.
  • 25.  Freud considera sonho uma descarga psíquica de um desejo em estado de recalque.
  • 26.
  • 27.  O texto literário pode tornar mais amplas as descobertas que são limitadas ao campo médico.
  • 28.  Édipo tornar-se-á figura simbólica de nosso desejo infantil, que segundo Freud, ele “não tem inconsciente, porque é nosso inconsciente, [...] um dos papéis principais que nosso desejo assumiu. E acaba que o herói é ao mesmo tempo o investigador e o sujeito investigado.
  • 29. Em Hamlet os desejos são recalcados. Lacan transforma sua análise de uma personagem tomada como pessoa real. Por exemplo: Hamlet representa o homem moderno às voltas com o drama do desejo.
  • 30.  O autor faz uma leitura estrutural deixando de lado o estudo psicológico das personagens.  Lacan rejeita análises das singularidades de um discurso inconsciente. Para ele, “o inconsciente está estruturado como uma linguagem”.
  • 31.
  • 32.  A psicanálise será mediadora entre a obra e seus leitores.  A literatura é um grande reservatório de material clínico; o conhecimento psicanalítico teria um certo poder de tirar da ficção sua parte de verdade.
  • 33. “A crítica literária psicanalítica tem apresentado modificações: antes se privilegiava a leitura preocupada em captar as motivações do autor, dando lugar a uma interpretação psicologizante do texto, uma psicografia; hoje, se usa o método interpretativo aplicado ao texto literário privilegiando o método psicanalítico de pesquisa inconsciente” (BARTUCCI, 1996)
  • 34.  A psicobiografia baseia-se em “estudar as leis do psiquismos humano em indivíduos excepcionais”.  Dominique Fernandes, redefine os princípios da psicobiografia: o homem está na origem da obra, mas o que é esse homem só pode ser captado na obra.
  • 35.  A escrita autobiográfica é a reescrita de uma infância e de uma história que todos nós remanejamos em narrativa.
  • 36.  Quanto ao desvio interpretativo, Freud levantou-se contra a tradução direta dos símbolos nos sonhos: para ele, um símbolo só encontra seu verdadeiro significado no contexto singular de um sonho ou de um conflito psíquico de um sujeito que sonha.
  • 37.  Sua análise constrói uma leitura dupla simultânea da obra, a partir das ambiguidades de palavras, de imagens, de falas e de situações narrativas.
  • 38.  Para que se faça a leitura estrutural de um texto é necessário que correlacione diferentes textos de um mesmo autor, para descobrir uma estrutura psíquica particular.
  • 39. Nos estudos de Norma Píngaro: “o discurso é incompleto. Nem o texto nos diz tudo nem nós ao abordá-lo psicanaliticamente seremos capazes de tudo apreender ou analisar. Não é possível tratar o texto de forma fechada, rígida, com um único sentido, considerado correto a partir daquele que interpreta. O que importa é que a obra deve ser considerada um texto em aberto, oferecendo-se àquele que o lê e foi por ele seduzido.”
  • 40.  CARVALHO, Ana Cecília. É possível uma crítica literária psicanalítica? Disponível em: http://revistapercurso.uol.com.br/pdfs/p22_tex to07.pdf Acesso em 11 mai. 2014.  Freud (Globo Ciência). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=l7Npum QibGk Acesso em 11 mai. 2014