O documento discute os principais conceitos e evolução da crítica literária psicanalítica, desde sua abordagem inicial focada na biografia do autor até interpretações mais estruturalistas do texto. Também explora como conceitos psicanalíticos como inconsciente, desejo e símbolo podem ser aplicados na análise de obras literárias.
2ª fase do Modernismo brasileiro - prosa
Período conhecido como regionalista, pois cada autor retrata a região que nasceu através de suas obras.
Principais representantes: José Américo de Almeida; Rachel Queiroz; Graciliano ramos; José Lins do Rêgo; Jorge Amado.
2ª fase do Modernismo brasileiro - prosa
Período conhecido como regionalista, pois cada autor retrata a região que nasceu através de suas obras.
Principais representantes: José Américo de Almeida; Rachel Queiroz; Graciliano ramos; José Lins do Rêgo; Jorge Amado.
MEMES EM AULAS DE PORTUGUÊS NO ENSINO MÉDIO: linguagem, produção e replicação...Carlos Fabiano de Souza
O presente trabalho propõe fomentar uma discussão acerca das potencialidades do gênero digital meme enquanto um elemento multifário capaz de auxiliar no desenvolvimento das competências linguístico-discursivas de educandos em aulas de língua portuguesa (LP) no ensino médio. Pode-se afirmar que, através da cibercultura, aspectos linguísticos, discursivos e sociais têm se materializado em diversas interações multimidiáticas que colocam em evidência o papel da tecnologia como meio de engendrar novas formas de se comunicar, significar e produzir cultura na pós-modernidade. Diante das demandas atuais que sinalizam para a importância da articulação entre tecnologia, linguagem e práticas sociais de uso da língua, em consonância com as propostas dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM) e as Orientações Curriculares para o Ensino Médio (OCEM), afirmo ser necessário pensar maneiras de implementação de propostas pedagógicas de produção de texto multimodal com o intuito de valorizar as novas formas de linguagem que se proliferam no mundo contemporâneo por meio das tecnologias digitais, agregando-as às aulas de LP. Não podemos negligenciar o fato de que os nossos alunos, cada vez mais, têm feito uso de ferramentas de áudio, vídeo, tratamento de imagem, edição, etc., atuando ativamente em práticas de produção e replicação na cibercultura, como coconstrutores de sentidos em ambientes virtuais. Nesse sentido, em tempos de alunos pertencentes à Geração Digital, práticas de ensino-aprendizagem de LP devem se constituir, essencialmente, num espaço que privilegia as diversidades de linguagens, permitindo que nossos educandos se tornem protagonistas na construção de conhecimentos significativos, reconhecendo, assim, o papel que esses ocupam como produtores e consumidores de bens culturais em novas mídias.
Em meio as vertentes da crítica do século XX, duas escolas críticas surgiram: a Crítica Estilística e a Nova Crítica, Enquanto uma está inserida nas várias áreas de investigação textual, a outra procura não admitir informações além daquelas contida no texto.
Enquanto a Crítica Estilística, de acordo com Bonnicci e Zolin (2003), tem como principal objetivo estudar as ocorrências linguísticas, já distribuídas em escaninhos já estabelecidos tradicionalmente, inspirada principalmente na classificação gramatical, abordando portanto, o campo semântico, o lexical, o sintático e o sonoro. A Nova Critica, assim como o Formalismo, busca separar o autor do texto para que o texto seja objeto de si mesmo.
Apresentação do Grupo Luluzinhas Leitoras no Encontro do Curso Mediadores de Leitura na Bibliodiversidade ocorrido dias 18 e 19 de janeiro de 2011, em Restinga Sêca.
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aulaDenise Oliveira
Essa apresentação amplia a anterior "Desenvolvimento da oralidade", oferecendo uma abordagem sobre os direitos de aprendizagem do eixo oralidade e das competências e habilidades necessárias.
MEMES EM AULAS DE PORTUGUÊS NO ENSINO MÉDIO: linguagem, produção e replicação...Carlos Fabiano de Souza
O presente trabalho propõe fomentar uma discussão acerca das potencialidades do gênero digital meme enquanto um elemento multifário capaz de auxiliar no desenvolvimento das competências linguístico-discursivas de educandos em aulas de língua portuguesa (LP) no ensino médio. Pode-se afirmar que, através da cibercultura, aspectos linguísticos, discursivos e sociais têm se materializado em diversas interações multimidiáticas que colocam em evidência o papel da tecnologia como meio de engendrar novas formas de se comunicar, significar e produzir cultura na pós-modernidade. Diante das demandas atuais que sinalizam para a importância da articulação entre tecnologia, linguagem e práticas sociais de uso da língua, em consonância com as propostas dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM) e as Orientações Curriculares para o Ensino Médio (OCEM), afirmo ser necessário pensar maneiras de implementação de propostas pedagógicas de produção de texto multimodal com o intuito de valorizar as novas formas de linguagem que se proliferam no mundo contemporâneo por meio das tecnologias digitais, agregando-as às aulas de LP. Não podemos negligenciar o fato de que os nossos alunos, cada vez mais, têm feito uso de ferramentas de áudio, vídeo, tratamento de imagem, edição, etc., atuando ativamente em práticas de produção e replicação na cibercultura, como coconstrutores de sentidos em ambientes virtuais. Nesse sentido, em tempos de alunos pertencentes à Geração Digital, práticas de ensino-aprendizagem de LP devem se constituir, essencialmente, num espaço que privilegia as diversidades de linguagens, permitindo que nossos educandos se tornem protagonistas na construção de conhecimentos significativos, reconhecendo, assim, o papel que esses ocupam como produtores e consumidores de bens culturais em novas mídias.
Em meio as vertentes da crítica do século XX, duas escolas críticas surgiram: a Crítica Estilística e a Nova Crítica, Enquanto uma está inserida nas várias áreas de investigação textual, a outra procura não admitir informações além daquelas contida no texto.
Enquanto a Crítica Estilística, de acordo com Bonnicci e Zolin (2003), tem como principal objetivo estudar as ocorrências linguísticas, já distribuídas em escaninhos já estabelecidos tradicionalmente, inspirada principalmente na classificação gramatical, abordando portanto, o campo semântico, o lexical, o sintático e o sonoro. A Nova Critica, assim como o Formalismo, busca separar o autor do texto para que o texto seja objeto de si mesmo.
Apresentação do Grupo Luluzinhas Leitoras no Encontro do Curso Mediadores de Leitura na Bibliodiversidade ocorrido dias 18 e 19 de janeiro de 2011, em Restinga Sêca.
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aulaDenise Oliveira
Essa apresentação amplia a anterior "Desenvolvimento da oralidade", oferecendo uma abordagem sobre os direitos de aprendizagem do eixo oralidade e das competências e habilidades necessárias.
Seminário Gestão e Produção Cultural. Apresentado no ponto de cultura APAP - Fundação das Artes em São Caetano do Sul - SP em 21/07/2010 por Ana Paula Galvão e Flavia Amorim
Simbad, H. (2021). Kutalesa kwa Bachelardiano a Kuzemba kwa Agostinho Neto: Um olhar Bachelardiano a Náusea de Agostinho Neto. NJINGA E SEPÉ: Revista Internacional De Culturas, Línguas Africanas E Brasileiras, 1(Especial), 133–148. Recuperado de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/822
ARTE, VIDA E FORMAÇÃO HUMANA: CONCEITOS INSTIGANTES EM LEV VYGOSTSKYLOCIMAR MASSALAI
Tive como intenção primeira ao escrever este texto, ler Vygostsky por ele mesmo. Instigado pela exigência da produção de um texto, fiquei imaginando o que poderia escrever que pudesse aprofundar meus conhecimentos sobre a Psicologia Histórico-Cultural, tanto a partir das instigações da Experiência Missionária na Universidade Estadual de Maringá, como também pela necessidade de aprofundar as bases teóricas que necessito para responder os questionamentos que recebo enquanto pedagogo na escola onde atuo. Questionamentos feitos pelas professoras em suas práticas pedagógicas às voltas com o ensino da arte e em contrapartida, de minha defesa da necessidade de que este componente curricular seja ensinado de forma mais consistente, que não aquela das velhas práticas de desenhos livres, artesanatos e confecção de cestos de lixo para a escola. Toda esta necessidade de aprofundamento teve seu ápice com as provocações do Mestrado em Psicologia que comecei a fazer em agosto de 2011.
Análise literária das músicas de Adoniran Barbosa: "Tiro ao Álvaro" e "Saudosa Maloca".
Elaborado por Lis Augusta, sob tutoria do Prof. Marcelo Brum-Lemos.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
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LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
proposta curricular da educação de jovens e adultos da disciplina geografia, para os anos finais do ensino fundamental. planejamento de unidades, plano de curso da EJA- GEografia
para o professor que trabalha com a educação de jovens e adultos- anos finais do ensino fundamental.
4. “Na construção de um sentido na
leitura, cada leitor é como um
intérprete particular movido por
um desejo inconsciente que
pertence apenas a ele”.
Kaufman
5. No estudo sobre Moisés, de
Michelangelo, intrigado por
seus sentimentos, diz:
Para descobrir a intenção
do autor é preciso
interpretá-la antes,
descobrindo seu
significado e o conteúdo
representado em sua obra.
E assim, saberei porque fui
tão fortemente afetado!
9. A crítica literária era de cunho histórico,
sociológico e biográfico, via a obra
literária de fora.
10. O artista tinha o dom, mas era submisso
às normas e rotinas, ficava à mercê de
quem pagava ou patrocinava suas obras.
Depois da passagem do mecenato ao
profissionalismo o autor passou a
entregar-se mais a si mesmo.
11. A interpretação passa a fazer parte do
texto.
Procura-se reconstituir a gênese da obra
por meio da biografia do autor,
articulada à situação recente.
12.
13. Textanálise: usa-se o conhecimento sobre a
biografia do autor, principalmente na sua
infância. Mas também é levado em
consideração o fato do desejo dos
personagens ser o do leitor.
14. “É possível que exista uma
universalidade na obra para que nela nos
reconheçamos ou para que sejamos
afetados, tocados por algum traço
inscrito na trama do material legado pelo
escritor.”
15.
16.
17. “O fantástico e o inconsciente se
comunicam”, ou seja, aquilo que nos
repugna nos causa curiosidade e
interesse.
20. Para ele a crítica literária psicanalítica pode
se voltar para quatro partes:
Autor
Conteúdo
Construção formal
Leitor
21.
22. Para que a psicanálise existisse foi criado
um método experimental:
Paciente: levar em consideração tudo o
que ocorre de forma espontânea.
Analista: não deve privilegiar nenhum
discurso do paciente.
23. O sonho e sua interpretação: Freud
descobre “esse caminho real que leva ao
inconsciente”:
A condensação: um único elemento
representa várias associações ligadas
ao conteúdo oculto.
O deslocamento: “o afeto tem razão”.
24. A figurabilidade: pensamentos inconscientes
transformados em linguagem.
Frases e palavras são tratadas como elementos
significantes na sintaxe original do sonho, e não
pelo sentido que têm na língua.
Faz da escrita um trabalho do imaginário pela
língua e da língua pelo imaginário.
A elaboração secundária: considera-se as obras
de duas maneiras:
- ocultando a verdade nua do inconsciente;
- Relações estreitas de simbolização com o
inconsciente.
25. Freud considera sonho uma descarga
psíquica de um desejo em estado de
recalque.
26.
27. O texto literário pode tornar mais amplas
as descobertas que são limitadas ao
campo médico.
28. Édipo tornar-se-á figura simbólica de
nosso desejo infantil, que segundo Freud,
ele “não tem inconsciente, porque é
nosso inconsciente, [...] um dos papéis
principais que nosso desejo assumiu. E
acaba que o herói é ao mesmo tempo o
investigador e o sujeito investigado.
29. Em Hamlet os desejos são recalcados.
Lacan transforma sua análise de uma
personagem tomada como pessoa real. Por
exemplo: Hamlet representa o homem
moderno às voltas com o drama do desejo.
30. O autor faz uma leitura estrutural
deixando de lado o estudo psicológico
das personagens.
Lacan rejeita análises das singularidades
de um discurso inconsciente. Para ele, “o
inconsciente está estruturado como uma
linguagem”.
31.
32. A psicanálise será mediadora entre a
obra e seus leitores.
A literatura é um grande reservatório de
material clínico; o conhecimento
psicanalítico teria um certo poder de tirar
da ficção sua parte de verdade.
33. “A crítica literária psicanalítica tem
apresentado modificações: antes se privilegiava a
leitura preocupada em captar as motivações do
autor, dando lugar a uma interpretação
psicologizante do texto, uma psicografia; hoje, se
usa o método interpretativo aplicado ao texto
literário privilegiando o método psicanalítico de
pesquisa inconsciente”
(BARTUCCI, 1996)
34. A psicobiografia baseia-se em “estudar as leis
do psiquismos humano em indivíduos
excepcionais”.
Dominique Fernandes, redefine os princípios
da psicobiografia: o homem está na origem da
obra, mas o que é esse homem só pode ser
captado na obra.
35. A escrita autobiográfica é a reescrita de uma
infância e de uma história que todos nós
remanejamos em narrativa.
36. Quanto ao desvio interpretativo, Freud
levantou-se contra a tradução direta dos
símbolos nos sonhos: para ele, um símbolo só
encontra seu verdadeiro significado no
contexto singular de um sonho ou de um
conflito psíquico de um sujeito que sonha.
37. Sua análise constrói uma leitura dupla
simultânea da obra, a partir das ambiguidades
de palavras, de imagens, de falas e de situações
narrativas.
38. Para que se faça a leitura estrutural de um texto
é necessário que correlacione diferentes textos
de um mesmo autor, para descobrir uma
estrutura psíquica particular.
39. Nos estudos de Norma Píngaro: “o discurso
é incompleto. Nem o texto nos diz tudo nem nós
ao abordá-lo psicanaliticamente seremos capazes
de tudo apreender ou analisar. Não é possível
tratar o texto de forma fechada, rígida, com um
único sentido, considerado correto a partir
daquele que interpreta. O que importa é que a
obra deve ser considerada um texto em aberto,
oferecendo-se àquele que o lê e foi por ele
seduzido.”
40. CARVALHO, Ana Cecília. É possível uma
crítica literária psicanalítica? Disponível em:
http://revistapercurso.uol.com.br/pdfs/p22_tex
to07.pdf Acesso em 11 mai. 2014.
Freud (Globo Ciência). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=l7Npum
QibGk Acesso em 11 mai. 2014