O documento descreve os processos de obtenção de energia nas células através da fotossíntese, fermentação e respiração. A fotossíntese produz compostos orgânicos ricos em energia que são quebrados para libertar energia na forma de ATP através do metabolismo celular. O metabolismo celular inclui processos catabólicos como a fermentação e respiração que quebram moléculas para libertar energia. A fermentação produz álcool ou ácidos orgânicos enquanto a res
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PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar como ocorreu a evolução do consumo e da produção de energia desde a pré-história até os tempos atuais, bem como propor o futuro da energia requerido para o mundo. Da pré-história até o século XVIII predominou o uso de fontes renováveis de energia como a madeira, o vento e a energia hidráulica. Do século XVIII até a era contemporânea, os combustíveis fósseis predominaram com o carvão e o petróleo, mas seu uso chegará ao fim provavelmente a partir do século XXI para evitar a mudança climática catastrófica global resultante de sua utilização ao emitir gases do efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global. Com o fim da era dos combustíveis fósseis virá a era das fontes renováveis de energia quando prevalecerá a utilização da energia hidrelétrica, energia solar, energia eólica, energia das marés, energia das ondas, energia geotérmica, energia da biomassa e energia do hidrogênio. Não existem dúvidas de que as atividades humanas sobre a Terra provocam alterações no meio ambiente em que vivemos. Muitos destes impactos ambientais são provenientes da geração, manuseio e uso da energia com o uso de combustíveis fósseis. A principal razão para a existência desses impactos ambientais reside no fato de que o consumo mundial de energia primária proveniente de fontes não renováveis (petróleo, carvão, gás natural e nuclear) corresponde a aproximadamente 88% do total, cabendo apenas 12% às fontes renováveis. Independentemente das várias soluções que venham a ser adotadas para eliminar ou mitigar as causas do efeito estufa, a mais importante ação é, sem dúvidas, a adoção de medidas que contribuam para a eliminação ou redução do consumo de combustíveis fósseis na produção de energia, bem como para seu uso mais eficiente nos transportes, na indústria, na agropecuária e nas cidades (residências e comércio), haja vista que o uso e a produção de energia são responsáveis por 57% dos gases de estufa emitidos pela atividade humana. Neste sentido, é imprescindível a implantação de um sistema de energia sustentável no mundo. Em um sistema de energia sustentável, a matriz energética mundial só deveria contar com fontes de energia limpa e renováveis (hidroelétrica, solar, eólica, hidrogênio, geotérmica, das marés, das ondas e biomassa), não devendo contar, portanto, com o uso dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural).
As classes de modelagem podem ser comparadas a moldes ou
formas que definem as características e os comportamentos dos
objetos criados a partir delas. Vale traçar um paralelo com o projeto de
um automóvel. Os engenheiros definem as medidas, a quantidade de
portas, a potência do motor, a localização do estepe, dentre outras
descrições necessárias para a fabricação de um veículo
Este certificado confirma que Gabriel de Mattos Faustino concluiu com sucesso um curso de 42 horas de Gestão Estratégica de TI - ITIL na Escola Virtual entre 19 de fevereiro de 2014 a 20 de fevereiro de 2014.
Em um mundo cada vez mais digital, a segurança da informação tornou-se essencial para proteger dados pessoais e empresariais contra ameaças cibernéticas. Nesta apresentação, abordaremos os principais conceitos e práticas de segurança digital, incluindo o reconhecimento de ameaças comuns, como malware e phishing, e a implementação de medidas de proteção e mitigação para vazamento de senhas.
2. Metabolismo celular
A fotossíntese assegura o fluxo
energético que se inicia no Sol e
continua através dos seres vivos.
Os compostos orgânicos sintetízados
durante a fotossíntese são altamente
energéticos, no entanto não podem ser
utilizados directamente nos processos
bioquímicos que ocorrem no interior das
células, pelo que têm que ser
degradados de forma a libertar a
energia formando ATP, a qual já pode
ser utilizada.
3. Metabolismo celular
Nas células ocorrem muitas reacções químicas essenciais à vida.
Ao conjunto de todas essas reacções dá-se o nome de Metabolismo
celular, podendo no entanto distinguir-se dois tipos:
Metabolismo
Catabolismo Anabolismo
Compostos orgânicos são Reacções onde ocorre fiormação
decompostos em moléulas mais de moléculas mais complexas a
simples, ocorrendo libertação de partir de moléculas simples,
energia. havendo consumo de energia.
4. ATP
A libertação de energia dos compostos
orgânicos faz-se por etapas.
Caso contrário a libertação de calor seria
tal que se tornaria incompativel com a vida.
Assim a obtenção de energia dá-se através
de uma sequência de reacções em cadeia
nas quais a energia vai sendo libertada e
acumulada em compostos energéticos
intermédios como o ATP.
De facto o ATP é o composto energético
intermédio mais comum nos seres vivos,
sendo por isso considerado o transportador
universal de energia, a nível celular.
5. Transportadores e aceptores
Existem diversas vias catabólicas capazes de transferir a energia contida nos
compostos orgânicos para moléculas de ATP.
Nestas intervêm compostos como o NAD que transporta protões e electrões do
hidrogénio desde o substracto (composto orgânico incial) até a um aceptor final.
Se o aceitador (aceptor) final for uma molécula inorgânica, o conjunto destas
reacções denomina-se de respiração.
Se a aceptor for o oxigénio dá-se o caso particular da respiração aeróbia.
Se o aceptor final for outro composto inorgânico como por exemplo o Nitrato, o Sulfato
ou o Dióxido de Carbono estamos perante a respiração anaeróbia.
Por outro lado se não existir um aceptor final externo, mas sim um derivado do
substracto inicial, como por exemplo o piruvato, então estamos perante o caso da
fermentação.
6. Respiração vs Fermentação
Seres vivos simples como algumas
bactérias, utilizam a fermentação como via
única de obtenção de energia,
denominam-se anaeróbios obrigatórios.
No caso do Homem, e de outros seres vivos
como as leveduras, utiliza
preferencialmente a respiração aeróbia,
pois através dela retira grandes
quantidades de energia.
No entanto e perante uma situação de
ausência desse gás, concentrações baixas
ou ainda situações onde é necessário
energia extra, alguns destes seres vivos
são capazes de realizar fermentação
como uma via alternativa, por isso se
denominam de anaeróbios facultativos.
8. Fermentação
No ínicio do século XIX, Louis Pasteur
realizou uma série de experiências com
leveduras, com vista a conhecer melhor o
processo de fermentação.
As leveduras são fungos (eucariontes)
unicelulares com grande capacidade de
multiplicação perante as condições
necessárias.
Meios ricos em açucares;
Temperaturas amenas.
A velocidade de reprodução das leveduras
varia por exemplo com:
Quantidade de substracto;
Quantidade de produto final resultante.
9. Fermentação
Pasteur Verifica-se que o
processo aeróbio
realizou deverá ser mais
várias rentável
quantidade
pois
de
a
experiências, levedeuras final é
uma das muito maior do queno
caso anaeróbio.
mais simples
foi aquela Outro facto visível é
em que que um dos produtos
finais da fermentação
apenas (anaeróbia) é um
variou a álcool etílico, razão
pelo qual se
presença ou denomina a este
não de processo,
fermentação
oxigénio. alcoólica.
10. Fermentação
A fermentação levada a cabo pelas levedura é responsável
pela produção/transformação de muitos dos produtos
alimentares humanos.
A fermentação é um processo simples e, em termos
evolutivos, primitivo.
Ocorre no hialoplasma das células e divide-se em:
Glicólise – conjunto de reacções que degradam a glicose até
ácido pirúvico ou piruvato.
Redução do piruvato – conjunto de reacções que conduzem à
formação dos produtos de fermentação.
11. Glicolise
A glicose é uma molécula quimicamente
inerte, assim para que a sua degradação
se inicie é necessário activa-la através de
energia fornecida pelo ATP. (FASE DE
ACTIVAÇÃO)
De seguida ocorre uma sequência de
reacções até à formação de ácido pirúvico
com formação de ATP e NADH. (FASE DE
RENDIMENTO)
Assim para activar cada glicose é
necessário o gasto de 2 ATP com o ganho
de 4 ATP e 2 NADH.
O Rendimento é assim de 2ATPs e 2NADHs.
Formando-se por cada glicose 2 Piruvatos.
12. Redução do Piruvato
Os NADH formados durante a fase de activação,
vão agora ser utilizados para reduzir o piruvato
em condições de anaerobiose.
O produto final varia de fermentação para
fermentação .
Fermentação alcoólica – álcool etílico;
Fermentação lactica – ácido láctico;
Fermentação acética – ácido acético;
Fermentação butírica – ácido butírico.
15. Mitocôndrias
Bactérias e leveduras não
apresentam grandes gastos
energéticos, pelo que a fermentação
serve perfeitamente.
No entanto em células mais evoluídas
as necessidades energéticas são
superiores, pelo que em células
eucariontes surgiram organelos
especializados – as mitocôndrias –
na oxidação completa do ácido
pirúvico, o que permite aproveitar
muito mais a glicose.
A processo é tão intenso e completo
que o produto final obtido é
extremamente simples, o CO2.
16. Respiração aeróbia
Uma vez que este processo ocorre na presença
de Oxigénio, denomina-se de Respiração
Aeróbia.
Etapas da Respiração Aeróbia
Glicólise
(Citoplasma)
Formaçaõ do Acetil-CoA
(Mitocôndrias)
Ciclo de Krebs
(Mitocôndrias)
Cadeia Transportadora (Fosforilação oxidativa)
(Crista Interna das Mitocôndrias)
17. Glicólise e formação do Acetil-CoA
• A glicólise é uma etapa comum à fermentação e à respiração.
• Por cada molécula de Glicose formam-se:
• 2 moléculas de NADH;
• 4 moléculas de ATP (embora se gastem 2 para activar a Glicose);
• 2 moléculas de Ácido Piruvico.
• Na presença de Oxigénio o Ácido Pirúvico entra na Mitocôndria sofrendo uma
descarboxilação e é oxidado (perda de um H+ o qual é utilizado para reduzir NAD+
a NADH).
• Ao composto assim formado junta-se um cofactor denominado de Coenzima A,
formando-se por cada molécula de ácido pirúvico um molécula de Acetilcoenzima A
(Acetil-CoA).
• Assim por cada molécula de Glicose formam-se:
• 2 moléculas de Acetil-CoA;
• 2 moléculas de NADH;
• 2 moléculas de CO2.
18. Ciclo de Krebs
O Ciclo de Krebs, ou ciclo do ácido cítrico, é
um conjunto de reacções metabólicas que
leva à completa oxidação do Acetil-CoA,
isto é, da glicose.
Decorre na matriz da mitocôndria.
É catalizada por uma série de enzimas
onde se destacam as:
Descarboxilase;
Desidrogenase (cataliza as reacções de
oxidação-redução que levam à formação do
NADH).
Por cada molécula de Glicose têm que
ocorrer dois ciclos de Krebs, pois formam-se
dois Acetil-CoA, e por cada volta é gasto
um.
19. Ciclo de Krebs
O ciclo inicia-se com a junção de uma
molécula de Acetil-CoA (2C) com uma
molécula de ácido oxaloacético (4C),
formando-se um composto de seis
carbonos, o Ácido Cítrico.
De seguida ocorrem duas
descarboxilações e duas oxidações, com
a formação de 2 CO2 e 2 NADH.
Ocorre agora uma fosforilação de ADP
em ATP.
Para terminar ocorrem duas oxidações
com a formação de um NADH e um
FADH2.
Depois deste processo forma-se um
composto de quatro carbonos, ácido
oxaloacético.
20. Ciclo de Krebs
Por cada molécula de Glicose, no final de dois
ciclos de Krebs formam-se:
Seis moléculas de NADH;
Duas moléculas de FADH2;
Transportador de electrões e protões semelhante ao NADH.
Duas moléculas de ATP;
Duas moléculas de CO2.
21. Cadeia Transportadora
As moléculas de NADH e FADH2 formadas nas
etapas anteriores vão agora transportar os
electrões até uma série de
aceptores/transportadores de electrões que se
encontram na membrana interna da mitocôndria.
Estas proteinas aceptoras encontram-se
organizadas de acordo com a afinidade
crescente para com os electrões.
O que permite um fluxo contínuo e unidireccional dos
electrões na cadeia.
Existem 4 proteínas transportadoras, às quais se
dá o nome de Complexo I, II, III e V.
Sendo que o aceitador final de electrões é o
Oxigénio.
22. Cadeia transportadora
Os NADH e os FADH2 ao chegarem à cadeia transportadora,
cedem os electrões que transportam, sendo por isso oxidados.
No caso do NADH:
O Complexo I que tem afinidade para electrões mais energéticos, ao
receber 2 electrões bombeia protões da matriz mitocondrial para o
espaço intermembranar.
Ao fazer isso os electrõe perdem parte da sua energia.
Os electrões passam então para o Complexo II, que não bombeia
protões, mas faz com que os electrões percam alguma energia
De seguida, os electrões com uma energia mais baixa, passam para o
transportador seguinte, Complexo III, que também bombeia mais protões
para o espaço intermembranar, fazendo com que os electrões perca mais
um pouco de energia.
Os electrões agora ainda menos energéticos, passam para o ultimo
transportador, Complexo IV, que também bombeia protões, fazendo com
que os electrões percam ainda mais energia.
Nesta fase os electrões passa para o aceitador final que é o Oxigénio,
que a receber duas cargas negativas junta-se também a dois protões e
forma uma molécula de água.
23. Cadeia transportadora
Os protões transportados pelos Complexos I, III e
IV, acumulam-se no espaço intermembranar e ai
permanecem devido ao facto da membrana ser
impermeavel aos protões.
Desta forma cria-se um desequilíbrio entre os dois
lados da membrana, que tem que ser eliminado
fazendo passar protões para a matriz.
Assim existem ATPases na membrana interna da
mitocôndria que permitem a passagem desses
protões.
Por cada protão que passa pela ATPase gera-se
um ATP, por fosforilação de ADP.
Como cada NADH acaba por ser responsável
pelo bombeamento de 3 protões para o lado
intermembranar, então cada NADH é responsável
pela fosforilação de 3 ATPs.
24. Cadeia transportadora
O FADH2 só transfere os electrões para o
Complexo II, o qual não transporta protões
para o espaço intermembranar.
Os electrões passa, então para o Complexo
III e aí leva ao bombeamento de protões,
fazendo com que os electrões percam
energia.
Estes passam para o Complexo IV, que
bombeia mais protões, e os electrões
passam então para o Oxigénio levando à
formação de água.
Neste caso só houve bombeamento de 2
protões, os quais ao passarem pela
ATPsintetase levam à formação de 2 ATP.
25. Síntese de ATP
Para verificar quanto ATP cada mólecula de Glicose pode originar temos que
nos lembrar que se formaram:
6 NADH no Ciclo de Krebs (Matriz Mitocondrial);
2 FADH2 no Ciclo de Krebs (Matriz Mitocondrial);
2 NADH na Glicólise (Citoplasma/Hialoplasma);
2 NADH na formação do Acetil-CoA (Matriz Mitcondrial).
Todos estes vão ser utilizados na cadeia respiratória para sintetizar ATP…
No entanto existe um problema para os NADH provenientes da Glicólise, pois a membrana
interna da mitocôndria é impermeável ao NADH do hialoplasma.
Os electrões transportados então por esses NADH são normalmente cedidos a FAD
existentes na matriz mitocondrial, ou em algumas situações para NAD+ da matriz
mitocondrial.
Geram-se assim duas situações.
26. Síntese de ATP
Situação 1 Situação 2
Por molécula de glicose: Por molécula de glicose:
Os NADH da glicólise cedem os Os NADH da glicólise cedem os
electrões ao FAD. electrões ao NAD+.
2NADH (Glicólise ) que se 2NADH (Glicólise ) que se
transformam em 2FADH2; transformam em 2NADH;
2NADH (Acetil-CoA); 2NADH (Acetil-CoA);
6NADH (Ciclo de Krebs) 6NADH (Ciclo de Krebs)
2FADH2 (Ciclo de Krebs) 2FADH2 (Ciclo de Krebs)
4ATP+6ATP+18ATP+4ATP
6ATP+6ATP+18ATP+4ATP
TOTAL na C.T.: 32 ATP
TOTAL na C.T.: 34 ATP
Total da Respiração:
Total da Respiração:
34ATP(C.T.)+4ATP(Glicólise)+2(C.K.)
32ATP(C.T.)+4ATP(Glicólise)+2(C.K.) 40ATP
38ATP No entanto são gastos 2ATP para activar a
No entanto são gastos 2ATP para activar Glicose, logo o rendimendo é de 38ATP.
a Glicose, logo o rendimendo é de
36ATP.
30. Respiração vs Fermentação
Respiração (aerobiose) Fermentação (anaerobiose)
Processo mais eficaz de retirar Processo pouco eficaz de retirar
energia dos compostos energia dos compostos
orgânicos; orgânicos;
No caso da Glicose pode gerar No caso da glicose gera 2 ATPs,
até 38 ATPs, o que representa apenas 2% da energia contida
40% da energia contida na na molécula de glicose;
molécula;
Os produtos finais como por
Verifica-se que muita da energia exemplo álcool etílico
se perde sobre a forma de calor, (fermentação alcóolica) contém
a qual pode ser utilizada pelos ainda muita energia química
seres vivos para manterem o potencial.
corpo quente.
Degração incompleta da Glicose
Degradação completa da
Glicose.
31. Vias metabólicas
Na ausência de Glicose,
os organismos podem
recorrer a outros
compostos orgânicos
como prótidos e lípidos.
Nesses casos tanto
prótidos como lípidos
têm que ser convertidos
em compostos
precedentes ao Ciclo de
Krebs.