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RESPIRAÇÃO E FERMENTAÇÃO


          Margarida Barbosa Teixeira
Metabolismo celular
2


                              Metabolismo
                                      inclui


                Catabolismo                     Anabolismo

             Ao longo do
               qual se            Ao longo do                  como por
              verifica              qual se                    exemplo
                                   verifica
              Degradação       Síntese de             Fotossíntese
              da matéria        matéria
               orgânica         orgânica


    A matéria chega às células e vai permitir a ocorrência de numerosas
    reacções químicas, acompanhadas por transferências de energia, que
    no conjunto constituem o metabolismo celular.
Metabolismo celular
3
Metabolismo celular
4

                                  Catabolismo
                          reacções exoenergéticas em que
                            se efectua a degradação de
                          moléculas complexas em moléculas
                                    mais simples.

                                    Trabalho mecânico

                                    Biossínteses

                                    Calor

                                    Transporte activo
                                     Movimentos celulares


                                   Anabolismo
                            reacções endoenergéticas que
    A
                          conduzem à síntese de moléculas
                           complexas a partir de moléculas
                                    mais simples.
Metabolismo celular
5




                            Fotossíntese




                          Respiração aeróbia
Metabolismo celular - síntese
6

       As células de todos os seres vivos realizam um conjunto de reacções
        químicas acompanhadas de transferências de energia, essenciais à vida. Ao
        conjunto dessas reacções chama-se metabolismo celular.
       As reacções metabólicas em que os compostos orgânicos são degradados
        em moléculas mais simples, ocorrendo libertação de energia, designam-se
        reacções catabólicas e o seu conjunto por catabolismo (de modo global, as
        reacções de catabolismo são exoenergéticas).
       As reacções metabólicas em que ocorre formação de moléculas complexas a
        partir de moléculas mais simples designam-se reacções anabólicas e o seu
        conjunto por anabolismo (globalmente, as reacções do anabolismo são
        endoenergéticas).
       A ocorrência de reacções endoenergéticas de anabolismo é possível devido
        a transferências de energia que se verificam quando se dá a hidrólise de
        moléculas de ATP.
       A respiração aeróbia e a fermentação são vias catabólicas capazes de
        transferir a energia contida nos compostos orgânicos para moléculas de
        ATP.
Respiração aeróbia e Fermentação
7



    Pasteur, no século XIX, realizou uma experiência com leveduras,
    utilizando os dois dispositivos seguintes:




                                                Igual quantidade de glicose
                                                Igual quantidade de leveduras
                                                Igual temperatura ambiental
Respiração aeróbia e Fermentação
8




                         Quantidade    Quantidade                     Aspecto da
     Condições do meio   de glicose   de leveduras      Cheiro        água de cal
                         consumida    formadas (g)
                            (g)
             A
        ausência de          1           0,02           Álcool          Turva
          oxigénio
            B                                         Ausência de
       presença de           1           0,60            cheiro         Turva
         oxigénio                                    característico
Respiração aeróbia e Fermentação
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                          Qual a variável no processo
                           experimental considerado?

                          Como interpretas a
                           alteração de temperatura
                           registada?

                          Porque é que a água de cal
                           turvou?

                          Porque é que o nº de
                           leveduras aumentou?

                          Qual a causa do cheiro a
                           álcool?
Respiração aeróbia e Fermentação
10



        O aumento do número de leveduras provém do facto de se
         terem reproduzido. A reprodução só foi possível devido à
         existência de energia proveniente da degradação da glicose.
        Alguma da energia produzida dissipa-se, sob a forma de calor,
         conduzindo a uma elevação da temperatura.
        A degradação da glicose conduz à formação de produtos finais
         menos ricos em energia, como o CO2, que turva a água de cal.
        Em anaerobiose, da degradação da glicose resulta a formação de
         álcool (etanol), composto ainda rico em energia.
        A multiplicação mais intensa das leveduras, em condições
         aeróbias, evidencia uma maior capacidade de mobilização de
         energia.
Respiração aeróbia e Fermentação
11



                               Seres


          Aeróbios             Anaeróbios             Anaeróbios
      utilizam o processo      facultativos           obrigatórios
          de aerobiose      Capazes de extrair a   utilizam o processo
                             energia contida na      de anaerobiose
         Ex. animais        matéria orgânica, na
                               presença ou na         Ex. algumas
                            ausência de oxigénio       bactérias

                               Ex.: leveduras
Respiração aeróbia e Fermentação
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                   Reacções catabólicas



           presença de oxigénio    ausência de oxigénio
                aerobiose              anaerobiose




              Respiração                 Fermentação
               aeróbia


                           Fermentação            Fermentação
                             alcoólica               láctica
Respiração aeróbia e Fermentação
13
Respiração aeróbia e Fermentação
14
Respiração aeróbia e Fermentação
15

        Transportador de hidrogénio
                                           NAD
                           (Dinucleótido de Adenina Nicotinamida)

                                           redução
                 NAD+ + 2e- + 2 H+                           NADH + H+
                                                                Forma
                 Forma                                        reduzida
                 oxidada                   oxidação

    Na fermentação e na respiração aeróbia os compostos orgânicos são
     oxidados por remoção de hidrogénio.
    Nestas reacções de oxidação intervém o composto NAD (transportador de
     hidrogénio) que transporta protões (H+) e electrões (e-) do hidrogénio, desde
     o substrato até um aceptor final.

    Na respiração aeróbia intervém também o transportador FAD (forma oxidada
     FADH2).
Respiração aeróbia e Fermentação
16



        Se o aceptor final de electrões for:
            uma molécula orgânica, o conjunto destas reacções designa-se
             fermentação,
            uma molécula inorgânica, designa-se de respiração.


        Se a molécula inorgânica for:
            o oxigénio (O2), o processo designa-se respiração aeróbia (como
             acontece na maioria dos animais e plantas),
            o nitrito (NO2-), o sulfato (SO42-), …, o processo designa-se de
             respiração anaeróbia (como acontece com algumas bactérias).
Fermentação alcoólica
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     Leveduras – Saccharomyces cerevisae




                                                   Observadas ao M.E.
              Observadas ao M.O.
        As leveduras do género Saccaromyces são utilizadas na produção de vinho,
         cerveja e pão.
        No caso do vinho e da cerveja, interessa, sobretudo, o álcool resultante da
         fermentação.
        No caso da indústria de panificação, é o dióxido de carbono que é
         importante; as bolhas deste gás, ao libertar-se, contribuem para levedar a
         massa, tornando o pão leve e macio.
Fermentação alcoólica – produção de vinho
18




          Antigo Egipto
Fermentação alcoólica – produção de vinho
19




         O açúcar da uva é utilizado pelas leveduras, presentes na casca da
          uva, para obtenção de energia, por fermentação:
           o CO2 é libertado,

           o álcool é retido.
Fermentação alcoólica – produção de pão
20




           Antigo Egipto
Fermentação alcoólica – produção de pão
21




           Pão ázimo (não fermentado)                        Pão levedado


        O açúcar da farinha é utilizado pelas leveduras, para obtenção de energia,
         por fermentação:
          o CO2 ao ser libertado contribui para levedar a massa, tornando-a leve,

          o álcool evapora.
Fermentação láctica
22




               Bactérias Lácticas (M.E.)
Fermentação láctica
23




        A fermentação láctica é efectuada por diversos organismos, alguns dos
         quais são utilizados na indústria alimentar, nomeadamente, no sector dos
         lacticínios

        O ácido láctico altera o PH do meio, sendo por isso responsável pela
         coagulação das proteínas – processo fundamental para o fabrico de
         derivados do leite.
Fermentação láctica
24




        Em caso de exercício físico intenso, as células musculares humanas, por
         não receberem oxigénio em quantidade suficiente, podem realizar
         fermentação láctica, além da respiração aeróbia, conseguindo sintetizar
         uma quantidade suplementar de moléculas de ATP.

        A acumulação de ácido láctico nos músculos é responsável pelas dores
         musculares que surgem durante estes períodos de intenso exercício. O
         ácido láctico, assim formado, é rapidamente metabolizado no fígado, sob
         pena de se tornar altamente tóxico para o nosso organismo.
Fermentação
25




       1 glicose + 2 ADP + 2Pi    2 etanol + 2 CO2 + 2 ATP




        1 glicose + 2 ADP + 2Pi    2 ácido láctico + 2 ATP
Fermentação
26




        A fermentação ocorre no citosol das células e compreende duas etapas:
            Glicólise - conjunto de reacções que degradam a glicose até ácido
             pirúvico;
            Redução do ácido pirúvico - conjunto de reacções que conduzem à
             formação dos produtos da fermentação.
Fermentação
27
                Glicólise
            A molécula de glicose é
             quimicamente inerte; para que a sua
             degradação se inicie, é necessário que
             seja activada através da energia
             fornecida por 2 moléculas de ATP.



            Através de uma sequência de reacções químicas, 1 molécula de glicose é
             desdobrada em 2 moléculas de ácido pirúvico:
                 os compostos intermediários são oxidados,
                 os transportadores de hidrogénio T (NAD+) são reduzidos em TH2
                  (NADH),
                 por transferências energéticas e fosforilação de 4 moléculas de ADP, são
                  sintetizadas 4 moléculas de ATP.
            O rendimento energético da glicólise é de 2 ATP.
Fermentação
28
        Redução do ácido pirúvico




        Os produtos finais da fermentação alcoólica e da fermentação láctica
         diferem em função das reacções que ocorrem a partir do ácido pirúvico.

        Na redução do ácido pirúvico não ocorre síntese de ATP, pelo que o
         rendimento energético quer da fermentação alcoólica quer da
         fermentação láctica é de 2 ATP, resultantes da glicólise.
Fermentação alcoólica
29
            Redução do ácido pirúvico
        Na fermentação alcoólica, o ácido pirúvico,
         composto com 3 C, resultante da glicólise

                 é descarboxilado, libertando-se CO2 e
                 originando um composto com 2 C (aldeído
                 acético),

                       O aldeído acético, é reduzido,
                       originando etanol (álcool etílico),
                       composto com 2 C.


        A redução é devida a uma transferência de hidrogénios do TH2 (NADH)
         formado durante a glicólise, o qual fica então na sua forma oxidada, T
         (NAD+), ficando livre para outras reacções de oxirredução.
Fermentação láctica
30
            Redução do ácido pirúvico

        Na fermentação láctica, o ácido pirúvico,
         composto com 3 C, resultante da glicólise

                é reduzido, originando ácido láctico
                composto com 3 C.




        A redução é devida a uma transferência de hidrogénios do TH2 (NADH)
         formado durante a glicólise, o qual fica então na sua forma oxidada, T
         (NAD+), ficando livre para outras reacções de oxirredução.
Fermentação
31


      Fermentação alcoólica




      1 glicose + 2 ADP + 2Pi   2 etanol + 2 CO2 + 2 ATP


      Fermentação láctica




      1 glicose + 2 ADP + 2Pi   2 ácido láctico + 2 ATP
Respiração aeróbia - Mitocôndria
32


                                         Mitocôndria (ME)




           Mitocôndria
           (representação esquemática)
Respiração aeróbia
33



        A fermentação degrada a glicose em moléculas menores mas ainda ricas
         em energia.
        Na respiração aeróbia, pelo contrário, a molécula de glicose é degradada
         em substâncias muito simples, pobres em energia (CO2 e H2O).

                 C6H12O6 + O2 -> 6 CO2 + 6 H2O + energia
        A degradação da glicose não pode ser efectuada de forma repentina, uma
         vez que a energia libertada seria muito intensa e comprometeria a vida da
         célula.

        A respiração aeróbia é constituída basicamente por quatro fases:
           Glicólise,
           Formação de Acetil-coezima A

           Ciclo de Krebs ou ciclo do ácido cítrico

           Cadeia transportadora de electrões (cadeia respiratória) e
            fosforilação oxidativa.
Respiração aeróbia
34



         Glicólise
         (Citosol)

        Formação de acetil-coenzima A
            (Matriz mitocondrial)

           Ciclo de Krebs
         (Matriz mitocondrial)

           Cadeia respiratória
         (Cristas mitocondriais)
Respiração aeróbia
      Glicólise
35




        Tal como na fermentação, a 1ª fase da respiração aeróbia é a glicólise,
         que ocorre no citosol, pela qual a oxidação da glicose gera:
          2 moléculas de ácido pirúvico,

          2 moléculas de ATP,

          2 moléculas de NADH
Respiração aeróbia
          Formação de Acetil-CoA
36




        Cada uma das 2 moléculas de ácido pirúvico, na presença de oxigénio,
         entra na mitocôndria, onde é descarboxilada e oxidada, reduzindo o
         NAD+ e formando a Acetil-CoA.


                    formam-se 2 NADH e 2 Acetil-CoA
                    libertam-se 2 CO2.
Respiração aeróbia
          Ciclo de Krebs
37




        O ciclo de Krebs:
          ocorre na matriz da mitocôndria,
          é um conjunto de reacções metabólicas que conduz à oxidação completa da

           glicose.

        Por cada molécula de glicose degradada formam-se 2 de acetil-CoA e
         consequentemente ocorrem 2 ciclos de Krebs.
Respiração aeróbia
      Ciclo de Krebs
38



        Devido à combinação do grupo acetil
         (com 2 carbonos) com o ácido
         oxaloacético (com 4 carbonos), forma-
         se o ácido cítrico com seis carbonos.

        Ao longo do ciclo ocorrem reacções de
         oxidação, descarbolixação e
         exoergéticas.


            Por cada molécula de glicose
            degradada, formam-se no ciclo de
            krebs (no conjunto dos 2 ciclos):
               6 moléculas de NADH,

               2 moléculas de FADH2,
               2 moléculas de ATP,

               4 moléculas de CO2.
Respiração aeróbia
      Cadeia transportadora de eletrões e fosforilação oxidativa
39




    Ocorre nas
     cristas
     mitocondriais.




    Os transportadores de hidrogénio anteriormente reduzidos (NADH FADH2)
     vão ser oxidados.
    Os eletrões resultantes vão ser transferidos para cadeias transportadoras de
     electrões, cadeia respiratória (formada por proteínas da membrana interna da
     mitocôndria).
    A transferência de electrões ao longo da cadeia respiratória conduz à
     libertação de energia que permite a síntese de ATP.

            Fosforilação do ADP em ATP devido à oxidação dos transportadores
                                Fosforilação oxidativa
Respiração aeróbia
      Cadeia transportadora de eletrões e fosforilação oxidativa
40




    O oxigénio, aceptor final de electrões, fica carregado negativamente e
     combina-se com os protões, originando água.
Respiração aeróbia - Síntese
41
Respiração aeróbia – Rendimento energético
42




        Sabendo que por cada molécula de:
          NADH se produzem 3 moléculas de ATP,

          FADH2 se produzem 2 moléculas de ATP,

         é possível calcular o rendimento energético da respiração aeróbia.

                                       38 ATP
Respiração aeróbia - Síntese
43




             C6H12O6 + 6 O2  6 CO2 + 6 H2O + 38 ATP
Respiração aeróbia - Síntese
44

                        Glicólise – Oxidação dos compostos orgânicos.
                        Redução de transportadores (2).
                        Síntese de ATP (2).

                        Formação de – Oxidação do ácido pirúvico.
                        Acetil-CoA    Redução de transportadores (2).
                                      Descarboxilação (2 CO2).

                        Ciclo de Krebs – Oxidação dos compostos do Ciclo.
                                         Redução de transportadores (8).
                                         Síntese de ATP (2).
                                         Descarboxilação (4 CO2)

Fosforilação oxidativa – Oxidação dos transportadores reduzidos anteriormente.
                         Transferência dos electrões para a cadeia respiratória.
                         Fluxo de electrões na cadeia e libertação de energia.
                         Síntese de ATP (34).
                         Redução do oxigénio e formação de água.
Respiração aeróbia
45




        Em caso de exercício físico intenso as células musculares humanas, por
         não receberem oxigénio em quantidade suficiente, podem realizar a
         fermentação láctica, além da respiração aeróbia.


                Síntese de uma quantidade suplementar de ATP.
Respiração aeróbia / Fermentação
46
Fotossíntese vs Respiração aeróbia
47




        A respiração aeróbia, sendo um processo “quase inverso” da fotossíntese,
         permite um estabelecimento dinâmico entre os dois processos energéticos.

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11 fermentação e respiração

  • 1. RESPIRAÇÃO E FERMENTAÇÃO Margarida Barbosa Teixeira
  • 2. Metabolismo celular 2 Metabolismo inclui Catabolismo Anabolismo Ao longo do qual se Ao longo do como por verifica qual se exemplo verifica Degradação Síntese de Fotossíntese da matéria matéria orgânica orgânica A matéria chega às células e vai permitir a ocorrência de numerosas reacções químicas, acompanhadas por transferências de energia, que no conjunto constituem o metabolismo celular.
  • 4. Metabolismo celular 4 Catabolismo reacções exoenergéticas em que se efectua a degradação de moléculas complexas em moléculas mais simples. Trabalho mecânico Biossínteses Calor Transporte activo Movimentos celulares Anabolismo reacções endoenergéticas que A conduzem à síntese de moléculas complexas a partir de moléculas mais simples.
  • 5. Metabolismo celular 5 Fotossíntese Respiração aeróbia
  • 6. Metabolismo celular - síntese 6  As células de todos os seres vivos realizam um conjunto de reacções químicas acompanhadas de transferências de energia, essenciais à vida. Ao conjunto dessas reacções chama-se metabolismo celular.  As reacções metabólicas em que os compostos orgânicos são degradados em moléculas mais simples, ocorrendo libertação de energia, designam-se reacções catabólicas e o seu conjunto por catabolismo (de modo global, as reacções de catabolismo são exoenergéticas).  As reacções metabólicas em que ocorre formação de moléculas complexas a partir de moléculas mais simples designam-se reacções anabólicas e o seu conjunto por anabolismo (globalmente, as reacções do anabolismo são endoenergéticas).  A ocorrência de reacções endoenergéticas de anabolismo é possível devido a transferências de energia que se verificam quando se dá a hidrólise de moléculas de ATP.  A respiração aeróbia e a fermentação são vias catabólicas capazes de transferir a energia contida nos compostos orgânicos para moléculas de ATP.
  • 7. Respiração aeróbia e Fermentação 7 Pasteur, no século XIX, realizou uma experiência com leveduras, utilizando os dois dispositivos seguintes: Igual quantidade de glicose Igual quantidade de leveduras Igual temperatura ambiental
  • 8. Respiração aeróbia e Fermentação 8 Quantidade Quantidade Aspecto da Condições do meio de glicose de leveduras Cheiro água de cal consumida formadas (g) (g) A ausência de 1 0,02 Álcool Turva oxigénio B Ausência de presença de 1 0,60 cheiro Turva oxigénio característico
  • 9. Respiração aeróbia e Fermentação 9  Qual a variável no processo experimental considerado?  Como interpretas a alteração de temperatura registada?  Porque é que a água de cal turvou?  Porque é que o nº de leveduras aumentou?  Qual a causa do cheiro a álcool?
  • 10. Respiração aeróbia e Fermentação 10  O aumento do número de leveduras provém do facto de se terem reproduzido. A reprodução só foi possível devido à existência de energia proveniente da degradação da glicose.  Alguma da energia produzida dissipa-se, sob a forma de calor, conduzindo a uma elevação da temperatura.  A degradação da glicose conduz à formação de produtos finais menos ricos em energia, como o CO2, que turva a água de cal.  Em anaerobiose, da degradação da glicose resulta a formação de álcool (etanol), composto ainda rico em energia.  A multiplicação mais intensa das leveduras, em condições aeróbias, evidencia uma maior capacidade de mobilização de energia.
  • 11. Respiração aeróbia e Fermentação 11 Seres Aeróbios Anaeróbios Anaeróbios utilizam o processo facultativos obrigatórios de aerobiose Capazes de extrair a utilizam o processo energia contida na de anaerobiose Ex. animais matéria orgânica, na presença ou na Ex. algumas ausência de oxigénio bactérias Ex.: leveduras
  • 12. Respiração aeróbia e Fermentação 12 Reacções catabólicas presença de oxigénio ausência de oxigénio aerobiose anaerobiose Respiração Fermentação aeróbia Fermentação Fermentação alcoólica láctica
  • 13. Respiração aeróbia e Fermentação 13
  • 14. Respiração aeróbia e Fermentação 14
  • 15. Respiração aeróbia e Fermentação 15  Transportador de hidrogénio NAD (Dinucleótido de Adenina Nicotinamida) redução NAD+ + 2e- + 2 H+ NADH + H+ Forma Forma reduzida oxidada oxidação  Na fermentação e na respiração aeróbia os compostos orgânicos são oxidados por remoção de hidrogénio.  Nestas reacções de oxidação intervém o composto NAD (transportador de hidrogénio) que transporta protões (H+) e electrões (e-) do hidrogénio, desde o substrato até um aceptor final.  Na respiração aeróbia intervém também o transportador FAD (forma oxidada FADH2).
  • 16. Respiração aeróbia e Fermentação 16  Se o aceptor final de electrões for:  uma molécula orgânica, o conjunto destas reacções designa-se fermentação,  uma molécula inorgânica, designa-se de respiração.  Se a molécula inorgânica for:  o oxigénio (O2), o processo designa-se respiração aeróbia (como acontece na maioria dos animais e plantas),  o nitrito (NO2-), o sulfato (SO42-), …, o processo designa-se de respiração anaeróbia (como acontece com algumas bactérias).
  • 17. Fermentação alcoólica 17 Leveduras – Saccharomyces cerevisae Observadas ao M.E. Observadas ao M.O.  As leveduras do género Saccaromyces são utilizadas na produção de vinho, cerveja e pão.  No caso do vinho e da cerveja, interessa, sobretudo, o álcool resultante da fermentação.  No caso da indústria de panificação, é o dióxido de carbono que é importante; as bolhas deste gás, ao libertar-se, contribuem para levedar a massa, tornando o pão leve e macio.
  • 18. Fermentação alcoólica – produção de vinho 18 Antigo Egipto
  • 19. Fermentação alcoólica – produção de vinho 19  O açúcar da uva é utilizado pelas leveduras, presentes na casca da uva, para obtenção de energia, por fermentação:  o CO2 é libertado,  o álcool é retido.
  • 20. Fermentação alcoólica – produção de pão 20 Antigo Egipto
  • 21. Fermentação alcoólica – produção de pão 21 Pão ázimo (não fermentado) Pão levedado  O açúcar da farinha é utilizado pelas leveduras, para obtenção de energia, por fermentação:  o CO2 ao ser libertado contribui para levedar a massa, tornando-a leve,  o álcool evapora.
  • 22. Fermentação láctica 22 Bactérias Lácticas (M.E.)
  • 23. Fermentação láctica 23  A fermentação láctica é efectuada por diversos organismos, alguns dos quais são utilizados na indústria alimentar, nomeadamente, no sector dos lacticínios  O ácido láctico altera o PH do meio, sendo por isso responsável pela coagulação das proteínas – processo fundamental para o fabrico de derivados do leite.
  • 24. Fermentação láctica 24  Em caso de exercício físico intenso, as células musculares humanas, por não receberem oxigénio em quantidade suficiente, podem realizar fermentação láctica, além da respiração aeróbia, conseguindo sintetizar uma quantidade suplementar de moléculas de ATP.  A acumulação de ácido láctico nos músculos é responsável pelas dores musculares que surgem durante estes períodos de intenso exercício. O ácido láctico, assim formado, é rapidamente metabolizado no fígado, sob pena de se tornar altamente tóxico para o nosso organismo.
  • 25. Fermentação 25 1 glicose + 2 ADP + 2Pi 2 etanol + 2 CO2 + 2 ATP 1 glicose + 2 ADP + 2Pi 2 ácido láctico + 2 ATP
  • 26. Fermentação 26  A fermentação ocorre no citosol das células e compreende duas etapas:  Glicólise - conjunto de reacções que degradam a glicose até ácido pirúvico;  Redução do ácido pirúvico - conjunto de reacções que conduzem à formação dos produtos da fermentação.
  • 27. Fermentação 27  Glicólise  A molécula de glicose é quimicamente inerte; para que a sua degradação se inicie, é necessário que seja activada através da energia fornecida por 2 moléculas de ATP.  Através de uma sequência de reacções químicas, 1 molécula de glicose é desdobrada em 2 moléculas de ácido pirúvico:  os compostos intermediários são oxidados,  os transportadores de hidrogénio T (NAD+) são reduzidos em TH2 (NADH),  por transferências energéticas e fosforilação de 4 moléculas de ADP, são sintetizadas 4 moléculas de ATP.  O rendimento energético da glicólise é de 2 ATP.
  • 28. Fermentação 28  Redução do ácido pirúvico  Os produtos finais da fermentação alcoólica e da fermentação láctica diferem em função das reacções que ocorrem a partir do ácido pirúvico.  Na redução do ácido pirúvico não ocorre síntese de ATP, pelo que o rendimento energético quer da fermentação alcoólica quer da fermentação láctica é de 2 ATP, resultantes da glicólise.
  • 29. Fermentação alcoólica 29  Redução do ácido pirúvico  Na fermentação alcoólica, o ácido pirúvico, composto com 3 C, resultante da glicólise é descarboxilado, libertando-se CO2 e originando um composto com 2 C (aldeído acético), O aldeído acético, é reduzido, originando etanol (álcool etílico), composto com 2 C.  A redução é devida a uma transferência de hidrogénios do TH2 (NADH) formado durante a glicólise, o qual fica então na sua forma oxidada, T (NAD+), ficando livre para outras reacções de oxirredução.
  • 30. Fermentação láctica 30  Redução do ácido pirúvico  Na fermentação láctica, o ácido pirúvico, composto com 3 C, resultante da glicólise é reduzido, originando ácido láctico composto com 3 C.  A redução é devida a uma transferência de hidrogénios do TH2 (NADH) formado durante a glicólise, o qual fica então na sua forma oxidada, T (NAD+), ficando livre para outras reacções de oxirredução.
  • 31. Fermentação 31 Fermentação alcoólica 1 glicose + 2 ADP + 2Pi 2 etanol + 2 CO2 + 2 ATP Fermentação láctica 1 glicose + 2 ADP + 2Pi 2 ácido láctico + 2 ATP
  • 32. Respiração aeróbia - Mitocôndria 32 Mitocôndria (ME) Mitocôndria (representação esquemática)
  • 33. Respiração aeróbia 33  A fermentação degrada a glicose em moléculas menores mas ainda ricas em energia.  Na respiração aeróbia, pelo contrário, a molécula de glicose é degradada em substâncias muito simples, pobres em energia (CO2 e H2O). C6H12O6 + O2 -> 6 CO2 + 6 H2O + energia  A degradação da glicose não pode ser efectuada de forma repentina, uma vez que a energia libertada seria muito intensa e comprometeria a vida da célula.  A respiração aeróbia é constituída basicamente por quatro fases:  Glicólise,  Formação de Acetil-coezima A  Ciclo de Krebs ou ciclo do ácido cítrico  Cadeia transportadora de electrões (cadeia respiratória) e fosforilação oxidativa.
  • 34. Respiração aeróbia 34 Glicólise (Citosol) Formação de acetil-coenzima A (Matriz mitocondrial) Ciclo de Krebs (Matriz mitocondrial) Cadeia respiratória (Cristas mitocondriais)
  • 35. Respiração aeróbia  Glicólise 35  Tal como na fermentação, a 1ª fase da respiração aeróbia é a glicólise, que ocorre no citosol, pela qual a oxidação da glicose gera:  2 moléculas de ácido pirúvico,  2 moléculas de ATP,  2 moléculas de NADH
  • 36. Respiração aeróbia  Formação de Acetil-CoA 36  Cada uma das 2 moléculas de ácido pirúvico, na presença de oxigénio, entra na mitocôndria, onde é descarboxilada e oxidada, reduzindo o NAD+ e formando a Acetil-CoA.  formam-se 2 NADH e 2 Acetil-CoA  libertam-se 2 CO2.
  • 37. Respiração aeróbia  Ciclo de Krebs 37  O ciclo de Krebs:  ocorre na matriz da mitocôndria,  é um conjunto de reacções metabólicas que conduz à oxidação completa da glicose.  Por cada molécula de glicose degradada formam-se 2 de acetil-CoA e consequentemente ocorrem 2 ciclos de Krebs.
  • 38. Respiração aeróbia  Ciclo de Krebs 38  Devido à combinação do grupo acetil (com 2 carbonos) com o ácido oxaloacético (com 4 carbonos), forma- se o ácido cítrico com seis carbonos.  Ao longo do ciclo ocorrem reacções de oxidação, descarbolixação e exoergéticas. Por cada molécula de glicose degradada, formam-se no ciclo de krebs (no conjunto dos 2 ciclos):  6 moléculas de NADH,  2 moléculas de FADH2,  2 moléculas de ATP,  4 moléculas de CO2.
  • 39. Respiração aeróbia  Cadeia transportadora de eletrões e fosforilação oxidativa 39  Ocorre nas cristas mitocondriais.  Os transportadores de hidrogénio anteriormente reduzidos (NADH FADH2) vão ser oxidados.  Os eletrões resultantes vão ser transferidos para cadeias transportadoras de electrões, cadeia respiratória (formada por proteínas da membrana interna da mitocôndria).  A transferência de electrões ao longo da cadeia respiratória conduz à libertação de energia que permite a síntese de ATP. Fosforilação do ADP em ATP devido à oxidação dos transportadores Fosforilação oxidativa
  • 40. Respiração aeróbia  Cadeia transportadora de eletrões e fosforilação oxidativa 40  O oxigénio, aceptor final de electrões, fica carregado negativamente e combina-se com os protões, originando água.
  • 41. Respiração aeróbia - Síntese 41
  • 42. Respiração aeróbia – Rendimento energético 42  Sabendo que por cada molécula de:  NADH se produzem 3 moléculas de ATP,  FADH2 se produzem 2 moléculas de ATP, é possível calcular o rendimento energético da respiração aeróbia. 38 ATP
  • 43. Respiração aeróbia - Síntese 43 C6H12O6 + 6 O2  6 CO2 + 6 H2O + 38 ATP
  • 44. Respiração aeróbia - Síntese 44 Glicólise – Oxidação dos compostos orgânicos. Redução de transportadores (2). Síntese de ATP (2). Formação de – Oxidação do ácido pirúvico. Acetil-CoA Redução de transportadores (2). Descarboxilação (2 CO2). Ciclo de Krebs – Oxidação dos compostos do Ciclo. Redução de transportadores (8). Síntese de ATP (2). Descarboxilação (4 CO2) Fosforilação oxidativa – Oxidação dos transportadores reduzidos anteriormente. Transferência dos electrões para a cadeia respiratória. Fluxo de electrões na cadeia e libertação de energia. Síntese de ATP (34). Redução do oxigénio e formação de água.
  • 45. Respiração aeróbia 45  Em caso de exercício físico intenso as células musculares humanas, por não receberem oxigénio em quantidade suficiente, podem realizar a fermentação láctica, além da respiração aeróbia. Síntese de uma quantidade suplementar de ATP.
  • 46. Respiração aeróbia / Fermentação 46
  • 47. Fotossíntese vs Respiração aeróbia 47  A respiração aeróbia, sendo um processo “quase inverso” da fotossíntese, permite um estabelecimento dinâmico entre os dois processos energéticos.