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ESTRUTURA DO
SETOR DE SAÚDE
BRASILEIRO
Laís Caroline Rodrigues
Economista Residente – Gestão Hospitalar
residecoadm.hu@ufjf.edu.br
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Organizações de Saúde
São Unidades de diferentes densidades tecnológicas, prestadoras de ações e
serviços de saúde que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de
gestão, buscam garantir a integralidade da assistência à saúde da população.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Organizações de Saúde
NÍVEL PRIMÁRIO NÍVEL SECUNDÁRIO NÍVEL TERCIÁRIO
UBS UPA HOSPITAIS
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Unidade Básica de Saúde - UBS
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Unidade Básica de Saúde
As Unidades Básicas de Saúde (UBS) são a porta de entrada preferencial do
Sistema Único de Saúde (SUS). Uma característica da RAS é ter a Atenção Primária à
Saúde como centro de comunicação de toda a rede
• Nível de atenção: PRIMÁRIA
• Objetivo: atender até 80% dos problemas de saúde da população, sem que haja a
necessidade de encaminhamento para hospitais (desafogar hospitais = + vagas)
• Resolubilidade: 80% (opera em custos baixos)
• Custos UBS: Pessoal; Materiais diversos; Serviços diversos; Medicamentos; etc.
• Acesso: grande quantidade; geograficamente estratégicas; proximidade com as
residências
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Unidade Básica de Saúde
ACOMPANHAMENTO / EDUCAÇÃO -> PSF
É recomendável que a equipe de uma unidade de Saúde da Família seja composta,
no mínimo, por um médico de família ou generalista, enfermeiro, auxiliar de enfermagem e
Agentes Comunitários de Saúde (ACS).
Outros profissionais de saúde poderão ser incorporados a estas unidades básicas, de
acordo com as demandas e características da organização dos serviços de saúde locais,
devendo estar identificados com uma proposta de trabalho
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Unidade Básica de Saúde
Cada equipe do programa é capacitada para conhecer a realidade das famílias pelas
quais é responsável, por meio de cadastramento e diagnóstico de suas características
sociais, demográficas e epidemiológicas; identificar os principais problemas de saúde e
situações de risco aos quais a população que ela atende está exposta; elaborar, com a
participação da comunidade, um plano local para enfrentar os determinantes do processo
saúde/doença; prestar assistência integral, respondendo de forma contínua e racionalizada à
demanda, etc.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Unidade Básica de Saúde
São quatro portes de UBS:
• UBS I abriga, no mínimo, uma equipe de Saúde da Família.
• UBS II abriga, no mínimo, duas equipes de Saúde da Família.
• UBS III abriga, no mínimo, três equipes de Saúde da Família.
• UBS IV abriga, no mínimo, quatro equipes de Saúde da Família
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Unidade Básica de Saúde
• Vacinação;
• Consultas;
• Curativos;
• Medicação básica;
• Procedimentos de enfermagem;
• Coleta de exames laboratoriais;
• Entrega de exames;
• Saúde bucal
• Marcação de consultas com especialistas, se necessário;
• Encaminhamento para outros níveis de atenção à saúde, se necessário
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Nível Secundário
Unidade de Pronto Atendimento, hospitais e outras unidades de atendimento
especializado ou de média complexidade.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Unidade de Pronto Atendimento - UPA
ATENDIMENTO:
• Pressão;
• FebreAlta;
• Infarto
• Fraturas;
• Cortes;
• Derrame;
• Etc.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Unidade de Pronto Atendimento - UPA
• Funcionam 24h por dia, 7 dias na semana
• Diminuem as filas em prontos socorros nos hospitais
• Resolubilidade: 97% dos casos encaminhados
• Porte I: tem o mínimo de 7 leitos de observação. Capacidade de atendimento médio de
150 pacientes por dia. População na área de abrangência de 50 mil a 100 mil habitantes
• Porte II: tem o mínimo de 11 leitos de observação. Capacidade de atendimento médio
de 250 pacientes por dia. População na área de abrangência de 100 mil a 200 mil
habitantes
• Porte III: tem o mínimo de 15 leitos de observação. Capacidade de atendimento médio
de 350 pacientes por dia. População na área de abrangência de 200 mil a 300 mil
habitantes
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Unidade de Pronto Atendimento - UPA
ORGANIZAÇÃO DO FLUXO → TRIAGEM
PROTOCOLO DE MANCHESTER
• Vermelho – Imediato
• Laranja – 10 minutos
• Amarelo – 60 minutos
• Verde – 2 horas
• Azul – 4 horas
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Nível Terciário
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Nível Terciário
A atenção à saúde de nível terciário é integrada pelos serviços ambulatoriais e
hospitalares especializados. Ela é constituída por grandes hospitais gerais e
especializados que concentram tecnologia de complexidade e devem oferecer à
população atendimento de excelência, servindo de referência para outros serviços,
sistemas e programas em saúde.
• ESPECIALIDADES DIVERSAS
• EQUIP
AMENTOS
• TECNOLOGIA
AL
TOCUSTO
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Nível Terciário
SERVIÇOS OFERECIDOS:
• Cardiologia;
• Oncologia;
• Medicina Nuclear;
• Transplantes;
• Parto de alto risco;
• Terapias renais substitutivas;
• Cirurgia bariátrica;
• Cirurgia reparadora;
• Cirurgia reprodutiva;
• Medicamentos; excepcionais;
• Etc.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Nível Terciário
HOSPITAIS DE ENSINO
Sãoestabelecimentos destinados ao diagnóstico e tratamento de doenças, onde
sãopraticados também ainvestigação e o ensino.
• ENSINO
• PESQUISA
• ASSISTÊNCIA
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Decreto Nº 7.508/11
Art. 3º
O SUS é constituído pela conjugação das ações e serviços de promoção, proteção
e recuperação da saúde executados pelos entes federativos, de forma direta ou indireta,
mediante a participação complementar da iniciativa privada, sendo organizado de forma
regionalizada e hierarquizada.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Organização do SUS
Art. 2º
I - Região de Saúde: espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de
Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e
de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade
de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde.
Art. 5º
Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de:
I - atenção primária;
II - urgência e emergência;
III - atenção psicossocial;
IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e
V - vigilância em saúde.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Organização do SUS
Art. 2º
V - Mapa da Saúde - descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e
serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a
capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir dos
indicadores de saúde do sistema;
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Organização do SUS
As Redes de Atenção à Saúde (RAS) são arranjos organizativos de ações e serviços
de saúde, de diferentes densidades tecnológicas que, integradas por meio de sistemas de
apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado (Ministério
da Saúde, 2010 – portaria nº 4.279, de 30/12/2010).
Rede de Atenção à Saúde - conjunto de ações e serviços de saúde articulados em
níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da
assistência à saúde. (Ministério da Saúde, 2010 – Decreto nº 7.508, de 28/06/2011).
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Organização do SUS
A implementação das RAS aponta para uma maior eficácia na produção de saúde,
melhoria na eficiência da gestão do sistema de saúde no espaço regional, e contribui para o
avanço do processo de efetivação do SUS.
Para assegurar resolutividade na rede de atenção, alguns fundamentos precisam
ser considerados: economia de escala, qualidade, suficiência, acesso e disponibilidade de
recursos.
As Redes de Atenção à Saúde estarão compreendidas no âmbito de uma Região de
Saúde, ou de várias delas, em consonância com diretrizes pactuadas nas Comissões
Intergestores (Ministério da Saúde, 2010 – Decreto nº 7.508, de 28/06/2011).
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Organização do SUS
Art 2º
III - Portas de Entrada: serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS
(Ministério da Saúde, 2010 – Decreto nº 7.508, de 28/06/2011).
Art. 9º
São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde os
serviços:
I - de atenção primária;
II - de atenção de urgência e emergência;
III - de atenção psicossocial; e
IV - especiais de acesso aberto.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Organização do SUS
Art 2º
VII - Serviços Especiais de Acesso Aberto: serviços de saúde específicos para o
atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de
atendimento especial (Ministério da Saúde, 2010 – Decreto nº 7.508, de 28/06/2011).
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Organização do SUS
Art 2º
VIII - Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica: documento que estabelece: critérios para o
diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os
medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias
recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos
resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Organização do SUS
Art. 21.
A Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde - RENASES compreende todas as ações
e serviços que o SUS oferece ao usuário para atendimento da integralidade da assistência à
saúde.
Art. 25.
A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME compreende a seleção e a
padronização de medicamentos indicados para atendimento de doenças ou de agravos no
âmbito do SUS.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Cenário da Saúde no Brasil
Sistema de saúde pluralista (híbrido) em termos institucionais, de fontes de financiamento e
de modalidades de atenção à saúde. Neste sistema, existem basicamente quatro vias de
acesso:
1. Sistema Único de Saúde (SUS): de acesso universal, gratuito e financiado
exclusivamente com recursos públicos (impostos e contribuições sociais);
2. Planos e seguros privados de saúde: de vinculação eletiva, financiado com recursos
das famílias e/ou dos empregadores, composto por 745 operadoras de planos de
assistência médico- hospitalar com beneficiários e 289 de planos exclusivamente
odontológicos com beneficiários (BRASIL, ANS, 2019);
3. Segmento de atenção aos servidores públicos: civis, militares e seus dependentes, de
acesso restrito a essa clientela, financiado com recursos públicos e dos próprios
beneficiários, em geral atendidos na rede privada;
4. Segmento de provedores privados autônomos de saúde: de acesso direto mediante
pagamento no ato (RIBEIRO et al, 2005)
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Cenário da Saúde no Brasil
REFERÊNCIAS
BRASIL. Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011. Regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de
setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o
planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras
providências.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Dados do setor.
Brasília, 2019. Disponível em: http://www.ans.gov.br/perfil-do-setor/dados-gerais
. Acesso em: 30 mar 2019.
PIOLA, Sérgio Francisco, VIANNA, Solon Magalhães (orgs.) Economia da Saúde:
Conceitos e contribuição para a gestão da saúde. Brasília: IPEA, 1995
NUNES, André. O envelhecimento populacional e as despesas do Sistema Único de Saúde.
Os novos idosos brasileiros: muito além dos, v. 60, n. 2, p. 427-49, 2004.
KUSCHNIR, Rosana; CHORNY, Adolfo Horácio. Redes de atenção à saúde:
contextualizando o debate. Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, p. 2307-2316, 2010.

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  • 1. ESTRUTURA DO SETOR DE SAÚDE BRASILEIRO Laís Caroline Rodrigues Economista Residente – Gestão Hospitalar residecoadm.hu@ufjf.edu.br
  • 2. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Organizações de Saúde São Unidades de diferentes densidades tecnológicas, prestadoras de ações e serviços de saúde que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade da assistência à saúde da população.
  • 3. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Organizações de Saúde NÍVEL PRIMÁRIO NÍVEL SECUNDÁRIO NÍVEL TERCIÁRIO UBS UPA HOSPITAIS
  • 4. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Unidade Básica de Saúde - UBS
  • 5. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Unidade Básica de Saúde As Unidades Básicas de Saúde (UBS) são a porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS). Uma característica da RAS é ter a Atenção Primária à Saúde como centro de comunicação de toda a rede • Nível de atenção: PRIMÁRIA • Objetivo: atender até 80% dos problemas de saúde da população, sem que haja a necessidade de encaminhamento para hospitais (desafogar hospitais = + vagas) • Resolubilidade: 80% (opera em custos baixos) • Custos UBS: Pessoal; Materiais diversos; Serviços diversos; Medicamentos; etc. • Acesso: grande quantidade; geograficamente estratégicas; proximidade com as residências
  • 6. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Unidade Básica de Saúde ACOMPANHAMENTO / EDUCAÇÃO -> PSF É recomendável que a equipe de uma unidade de Saúde da Família seja composta, no mínimo, por um médico de família ou generalista, enfermeiro, auxiliar de enfermagem e Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Outros profissionais de saúde poderão ser incorporados a estas unidades básicas, de acordo com as demandas e características da organização dos serviços de saúde locais, devendo estar identificados com uma proposta de trabalho
  • 7. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Unidade Básica de Saúde Cada equipe do programa é capacitada para conhecer a realidade das famílias pelas quais é responsável, por meio de cadastramento e diagnóstico de suas características sociais, demográficas e epidemiológicas; identificar os principais problemas de saúde e situações de risco aos quais a população que ela atende está exposta; elaborar, com a participação da comunidade, um plano local para enfrentar os determinantes do processo saúde/doença; prestar assistência integral, respondendo de forma contínua e racionalizada à demanda, etc.
  • 8. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Unidade Básica de Saúde São quatro portes de UBS: • UBS I abriga, no mínimo, uma equipe de Saúde da Família. • UBS II abriga, no mínimo, duas equipes de Saúde da Família. • UBS III abriga, no mínimo, três equipes de Saúde da Família. • UBS IV abriga, no mínimo, quatro equipes de Saúde da Família
  • 9. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Unidade Básica de Saúde • Vacinação; • Consultas; • Curativos; • Medicação básica; • Procedimentos de enfermagem; • Coleta de exames laboratoriais; • Entrega de exames; • Saúde bucal • Marcação de consultas com especialistas, se necessário; • Encaminhamento para outros níveis de atenção à saúde, se necessário
  • 10. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Nível Secundário Unidade de Pronto Atendimento, hospitais e outras unidades de atendimento especializado ou de média complexidade.
  • 11. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Unidade de Pronto Atendimento - UPA ATENDIMENTO: • Pressão; • FebreAlta; • Infarto • Fraturas; • Cortes; • Derrame; • Etc.
  • 12. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Unidade de Pronto Atendimento - UPA • Funcionam 24h por dia, 7 dias na semana • Diminuem as filas em prontos socorros nos hospitais • Resolubilidade: 97% dos casos encaminhados • Porte I: tem o mínimo de 7 leitos de observação. Capacidade de atendimento médio de 150 pacientes por dia. População na área de abrangência de 50 mil a 100 mil habitantes • Porte II: tem o mínimo de 11 leitos de observação. Capacidade de atendimento médio de 250 pacientes por dia. População na área de abrangência de 100 mil a 200 mil habitantes • Porte III: tem o mínimo de 15 leitos de observação. Capacidade de atendimento médio de 350 pacientes por dia. População na área de abrangência de 200 mil a 300 mil habitantes
  • 13. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Unidade de Pronto Atendimento - UPA ORGANIZAÇÃO DO FLUXO → TRIAGEM PROTOCOLO DE MANCHESTER • Vermelho – Imediato • Laranja – 10 minutos • Amarelo – 60 minutos • Verde – 2 horas • Azul – 4 horas
  • 14. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Nível Terciário
  • 15. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Nível Terciário A atenção à saúde de nível terciário é integrada pelos serviços ambulatoriais e hospitalares especializados. Ela é constituída por grandes hospitais gerais e especializados que concentram tecnologia de complexidade e devem oferecer à população atendimento de excelência, servindo de referência para outros serviços, sistemas e programas em saúde. • ESPECIALIDADES DIVERSAS • EQUIP AMENTOS • TECNOLOGIA AL TOCUSTO
  • 16. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Nível Terciário SERVIÇOS OFERECIDOS: • Cardiologia; • Oncologia; • Medicina Nuclear; • Transplantes; • Parto de alto risco; • Terapias renais substitutivas; • Cirurgia bariátrica; • Cirurgia reparadora; • Cirurgia reprodutiva; • Medicamentos; excepcionais; • Etc.
  • 17. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Nível Terciário HOSPITAIS DE ENSINO Sãoestabelecimentos destinados ao diagnóstico e tratamento de doenças, onde sãopraticados também ainvestigação e o ensino. • ENSINO • PESQUISA • ASSISTÊNCIA
  • 18. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Decreto Nº 7.508/11 Art. 3º O SUS é constituído pela conjugação das ações e serviços de promoção, proteção e recuperação da saúde executados pelos entes federativos, de forma direta ou indireta, mediante a participação complementar da iniciativa privada, sendo organizado de forma regionalizada e hierarquizada.
  • 19. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Organização do SUS Art. 2º I - Região de Saúde: espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde. Art. 5º Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de: I - atenção primária; II - urgência e emergência; III - atenção psicossocial; IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e V - vigilância em saúde.
  • 20. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Organização do SUS Art. 2º V - Mapa da Saúde - descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema;
  • 21. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Organização do SUS As Redes de Atenção à Saúde (RAS) são arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas que, integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado (Ministério da Saúde, 2010 – portaria nº 4.279, de 30/12/2010). Rede de Atenção à Saúde - conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde. (Ministério da Saúde, 2010 – Decreto nº 7.508, de 28/06/2011).
  • 22. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Organização do SUS A implementação das RAS aponta para uma maior eficácia na produção de saúde, melhoria na eficiência da gestão do sistema de saúde no espaço regional, e contribui para o avanço do processo de efetivação do SUS. Para assegurar resolutividade na rede de atenção, alguns fundamentos precisam ser considerados: economia de escala, qualidade, suficiência, acesso e disponibilidade de recursos. As Redes de Atenção à Saúde estarão compreendidas no âmbito de uma Região de Saúde, ou de várias delas, em consonância com diretrizes pactuadas nas Comissões Intergestores (Ministério da Saúde, 2010 – Decreto nº 7.508, de 28/06/2011).
  • 23. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Organização do SUS Art 2º III - Portas de Entrada: serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS (Ministério da Saúde, 2010 – Decreto nº 7.508, de 28/06/2011). Art. 9º São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde os serviços: I - de atenção primária; II - de atenção de urgência e emergência; III - de atenção psicossocial; e IV - especiais de acesso aberto.
  • 24. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Organização do SUS Art 2º VII - Serviços Especiais de Acesso Aberto: serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial (Ministério da Saúde, 2010 – Decreto nº 7.508, de 28/06/2011).
  • 25. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Organização do SUS Art 2º VIII - Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica: documento que estabelece: critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.
  • 26. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Organização do SUS Art. 21. A Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde - RENASES compreende todas as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para atendimento da integralidade da assistência à saúde. Art. 25. A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME compreende a seleção e a padronização de medicamentos indicados para atendimento de doenças ou de agravos no âmbito do SUS.
  • 27. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Cenário da Saúde no Brasil Sistema de saúde pluralista (híbrido) em termos institucionais, de fontes de financiamento e de modalidades de atenção à saúde. Neste sistema, existem basicamente quatro vias de acesso: 1. Sistema Único de Saúde (SUS): de acesso universal, gratuito e financiado exclusivamente com recursos públicos (impostos e contribuições sociais); 2. Planos e seguros privados de saúde: de vinculação eletiva, financiado com recursos das famílias e/ou dos empregadores, composto por 745 operadoras de planos de assistência médico- hospitalar com beneficiários e 289 de planos exclusivamente odontológicos com beneficiários (BRASIL, ANS, 2019); 3. Segmento de atenção aos servidores públicos: civis, militares e seus dependentes, de acesso restrito a essa clientela, financiado com recursos públicos e dos próprios beneficiários, em geral atendidos na rede privada; 4. Segmento de provedores privados autônomos de saúde: de acesso direto mediante pagamento no ato (RIBEIRO et al, 2005)
  • 28. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Cenário da Saúde no Brasil
  • 29. REFERÊNCIAS BRASIL. Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011. Regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Dados do setor. Brasília, 2019. Disponível em: http://www.ans.gov.br/perfil-do-setor/dados-gerais . Acesso em: 30 mar 2019. PIOLA, Sérgio Francisco, VIANNA, Solon Magalhães (orgs.) Economia da Saúde: Conceitos e contribuição para a gestão da saúde. Brasília: IPEA, 1995 NUNES, André. O envelhecimento populacional e as despesas do Sistema Único de Saúde. Os novos idosos brasileiros: muito além dos, v. 60, n. 2, p. 427-49, 2004. KUSCHNIR, Rosana; CHORNY, Adolfo Horácio. Redes de atenção à saúde: contextualizando o debate. Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, p. 2307-2316, 2010.