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Docente:
Maria Carmo Coutinho
Discentes:
Nancy de Araújo
Fernanda Souza
Jane Kelly
Josilena Couto
Rhuan
Política Nacional de
Internação Domiciliar
O Ministério da Saúde está propondo a implantação da
Política Nacional de Internação domiciliar como uma
alternativa de atenção. Considerando a necessidade do
aprimoramento do cuidado ofertado aos usuários do
sistema de saúde, e a implementação de alternativas
de cuidado que contribuem para a integralidade na rede
de serviços de saúde.
É o conjunto de atividades
prestadas no domicílio,a pacientes
que exijam uma atenção mais
intensa, mas que possam ser
mantidos em casa,desde que
disponham dos cuidados de uma
equipe multiprofissional.
Internação Domiciliar:
Disponibilizar a população um conjunto de atividades
prestadas no domicílio, caracterizadas pela atenção ao
paciente com quadro clínico que exijam cuidados e
necessidade de tecnologia especializada, mas que não
necessitam de internação hospitalar.
◆ Evitar hospitalização desnecessária, ofertando uma
melhor alternativa assistencial;
◆ Humanização do Cuidado;
◆ Resgate da autonomia do usuário/família;
◆ Processos de “alta assistida”;
◆ Períodos maiores livres de intercorrências hospitalares
em pacientes crônicos;
◆ Redução do sofrimento de forma humanizada em
situação de cuidados paliativos.
Núcleo mínimo :
◆Médicos;
◆Enfermeiros;
◆Auxiliares ou técnicos de
enfermagem.
◆Os demais profissionais, a critério do gestor
local, considerando o perfil dos pacientes a serem
atendidos.
◆As equipes devem ser vinculadas a uma unidade
hospitalar ou pré-hospitalar fixo.
Capacidade de atendimento da equipe:
◆30 internações domiciliares/mês, com média de
permanência de 30 dias;
◆ Uma equipe para uma base populacional de
até 200 mil habitantes;
EQUIPE
A equipe de internação domiciliar pode
ser acionada por:
◆ Hospital de referência;
◆ Rede básica (PSF ou outras estratégias);
◆ Serviços de urgência e emergência.
2. Casos eletivos:
◆ Rede básica
◆ Complexos reguladores (central de marcação etc.)
Referências para internação domiciliar:
1. Caso de urgência:
◆ Samu;
◆ Hospital de referência.
FLUXOS DE REFERÊNCIA
Clínicos:
◆Idosos;
◆Pessoas portadoras de doenças crônico-degenerativas;
◆Pessoas que necessitam de cuidados paliativos;
◆Pessoas com incapacidade funcional provisória ou
permanente, com internações prolongadas ou
reinternações.
◆ Apresentar condições seguras de acesso ao domicílio do
usuário;
◆ Residir na área coberta pelo serviço;
◆ Ter cuidador/responsável, que deverá assinar um termo
de compromisso e responsabilidade.
Administrativos:
Assistenciais:
◆possuir um responsável que exerça a função de cuidador;
◆possuir no domicílio recursos mínimos de infra-estrutura;
◆Ter um médico que se responsabilize pela sua indicação.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
1.Gestão:
Critérios para seleção dos municípios e estados:
◆Possuir SAMU, ou fazer parte de SAMU regional;
◆Existir Sistema de Referência e Contra-referência com a
rede;
◆Apresentar projeto, que contenha os protocolos clínicos e
de gestão do cuidado.
◆ Formalizar o Projeto de Implantação junto a SES após
aprovação no conselho, comvistas à apreciação pela CIB;
◆Ter hospital público ou filantrópico de referência para
vinculação das equipes e seus usuários;
◆Adesão à Política Nacional de Humanização.
Os projetos de implantação da Internação Domiciliar
devem:
◆Apresentar os mecanismos de garantia de acesso dos
usuários, dos Serviços de Internação Domiciliar, às
especialidades;
GESTÃO E FINACIAMENTO
◆Apresentar referência hospitalar para internação;
◆ Apresentar mecanismos de garantia de fornecimento
de D.O. em situação de óbito no domicílio;
◆Estabelecer a forma de transporte sanitário a ser
utilizado nos deslocamentos,atendendo às necessidades
em tempo ótimo;
GESTÃO E FINACIAMENTO
◆ Apresentar grade de referência com as
respectivas disponibilidades;
2.Financiamento:
Ministério da Saúde:
Custeio:
◆ R$ 20.000,00 por equipe/mês - Repasse realizado por
incentivo Fundo - a -Fundo para os Municípios que
aderirem a esta Política.
Investimento:
◆R$ 50.000,00 por equipe-Repasse para investimento
inicial realizado em cota única.
GESTÃO E FINACIAMENTO
Municípios ou Estados:
Custeio:
◆ co- financiamento das equipes disponibilizando
os recursos necessários à implantação e manutenção
desta Política, inclusive medicamentos e insumos.
Investimento:
◆Recursos destinados à aquisição de equipamentos
necessários ao funcionamento da equipe tais como:
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◆Caixa com equipamentos para atendimento de urgência;
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GESTÃO E FINACIAMENTO
◆Durante a avaliação do processo de implantação,há que
se buscar o levantamento do perfil e prevalência da
população,através de estudos e pesquisas,para que o
parâmetro utilizado seja baseado nas necessidades e não
na demanda;
◆Deve ser feita uma discussão aprofundada, a partir dos
sistemas de informação existentes,com objetivo de
adequar um instrumento de coleta de dados mínimos
necessários para o acompanhamento da política a nível
nacional;
◆É fundamental o cadastro dos usuários da
Internação Domiciliar no Cartão Nacional de Saúde;
◆O instrumento a ser utilizado será AIH de
Internação Domiciliar.
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Internação domiciliar

  • 2. Discentes: Nancy de Araújo Fernanda Souza Jane Kelly Josilena Couto Rhuan
  • 3.
  • 4. Política Nacional de Internação Domiciliar O Ministério da Saúde está propondo a implantação da Política Nacional de Internação domiciliar como uma alternativa de atenção. Considerando a necessidade do aprimoramento do cuidado ofertado aos usuários do sistema de saúde, e a implementação de alternativas de cuidado que contribuem para a integralidade na rede de serviços de saúde.
  • 5. É o conjunto de atividades prestadas no domicílio,a pacientes que exijam uma atenção mais intensa, mas que possam ser mantidos em casa,desde que disponham dos cuidados de uma equipe multiprofissional. Internação Domiciliar:
  • 6. Disponibilizar a população um conjunto de atividades prestadas no domicílio, caracterizadas pela atenção ao paciente com quadro clínico que exijam cuidados e necessidade de tecnologia especializada, mas que não necessitam de internação hospitalar.
  • 7. ◆ Evitar hospitalização desnecessária, ofertando uma melhor alternativa assistencial; ◆ Humanização do Cuidado; ◆ Resgate da autonomia do usuário/família; ◆ Processos de “alta assistida”; ◆ Períodos maiores livres de intercorrências hospitalares em pacientes crônicos; ◆ Redução do sofrimento de forma humanizada em situação de cuidados paliativos.
  • 8. Núcleo mínimo : ◆Médicos; ◆Enfermeiros; ◆Auxiliares ou técnicos de enfermagem. ◆Os demais profissionais, a critério do gestor local, considerando o perfil dos pacientes a serem atendidos. ◆As equipes devem ser vinculadas a uma unidade hospitalar ou pré-hospitalar fixo.
  • 9. Capacidade de atendimento da equipe: ◆30 internações domiciliares/mês, com média de permanência de 30 dias; ◆ Uma equipe para uma base populacional de até 200 mil habitantes; EQUIPE
  • 10. A equipe de internação domiciliar pode ser acionada por: ◆ Hospital de referência; ◆ Rede básica (PSF ou outras estratégias); ◆ Serviços de urgência e emergência.
  • 11. 2. Casos eletivos: ◆ Rede básica ◆ Complexos reguladores (central de marcação etc.) Referências para internação domiciliar: 1. Caso de urgência: ◆ Samu; ◆ Hospital de referência. FLUXOS DE REFERÊNCIA
  • 12. Clínicos: ◆Idosos; ◆Pessoas portadoras de doenças crônico-degenerativas; ◆Pessoas que necessitam de cuidados paliativos; ◆Pessoas com incapacidade funcional provisória ou permanente, com internações prolongadas ou reinternações.
  • 13. ◆ Apresentar condições seguras de acesso ao domicílio do usuário; ◆ Residir na área coberta pelo serviço; ◆ Ter cuidador/responsável, que deverá assinar um termo de compromisso e responsabilidade. Administrativos: Assistenciais: ◆possuir um responsável que exerça a função de cuidador; ◆possuir no domicílio recursos mínimos de infra-estrutura; ◆Ter um médico que se responsabilize pela sua indicação. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
  • 14. 1.Gestão: Critérios para seleção dos municípios e estados: ◆Possuir SAMU, ou fazer parte de SAMU regional; ◆Existir Sistema de Referência e Contra-referência com a rede; ◆Apresentar projeto, que contenha os protocolos clínicos e de gestão do cuidado. ◆ Formalizar o Projeto de Implantação junto a SES após aprovação no conselho, comvistas à apreciação pela CIB;
  • 15. ◆Ter hospital público ou filantrópico de referência para vinculação das equipes e seus usuários; ◆Adesão à Política Nacional de Humanização. Os projetos de implantação da Internação Domiciliar devem: ◆Apresentar os mecanismos de garantia de acesso dos usuários, dos Serviços de Internação Domiciliar, às especialidades; GESTÃO E FINACIAMENTO
  • 16. ◆Apresentar referência hospitalar para internação; ◆ Apresentar mecanismos de garantia de fornecimento de D.O. em situação de óbito no domicílio; ◆Estabelecer a forma de transporte sanitário a ser utilizado nos deslocamentos,atendendo às necessidades em tempo ótimo; GESTÃO E FINACIAMENTO ◆ Apresentar grade de referência com as respectivas disponibilidades;
  • 17. 2.Financiamento: Ministério da Saúde: Custeio: ◆ R$ 20.000,00 por equipe/mês - Repasse realizado por incentivo Fundo - a -Fundo para os Municípios que aderirem a esta Política. Investimento: ◆R$ 50.000,00 por equipe-Repasse para investimento inicial realizado em cota única. GESTÃO E FINACIAMENTO
  • 18. Municípios ou Estados: Custeio: ◆ co- financiamento das equipes disponibilizando os recursos necessários à implantação e manutenção desta Política, inclusive medicamentos e insumos. Investimento: ◆Recursos destinados à aquisição de equipamentos necessários ao funcionamento da equipe tais como: ◆Estetoscópio, esfigmomanômetro, glicosímetro,otoscópio; ◆Caixa com equipamentos para atendimento de urgência; ◆Oxímetro de pulso e nebulizador portátil; GESTÃO E FINACIAMENTO
  • 19. ◆Durante a avaliação do processo de implantação,há que se buscar o levantamento do perfil e prevalência da população,através de estudos e pesquisas,para que o parâmetro utilizado seja baseado nas necessidades e não na demanda; ◆Deve ser feita uma discussão aprofundada, a partir dos sistemas de informação existentes,com objetivo de adequar um instrumento de coleta de dados mínimos necessários para o acompanhamento da política a nível nacional;
  • 20. ◆É fundamental o cadastro dos usuários da Internação Domiciliar no Cartão Nacional de Saúde; ◆O instrumento a ser utilizado será AIH de Internação Domiciliar. AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO