Este documento descreve os aspectos normais da tomografia computadorizada do tórax, incluindo as principais estruturas anatômicas, técnicas de imagem e posições do paciente. Explica os diferentes tipos de aparelhos de TC, a anatomia normal visualizada e técnicas especiais como a angiotomografia e a tomografia computadorizada de alta resolução.
Sinais do Raio X de Tórax
LARDI - Liga Acadêmica de Radiologia e Diagnóstico por Imagem - Unipam
achados, aerobroncograma, asa de borboleta, brenda lahlou, brendielahooha, broncograma aéreo, diagnóstico, exame, imagem, imaginologia, medicina, radiografia, radiologia, radiologista, raio x, saúde, sinal, sinal da silhueta, sinal do cometa, tórax
Aula científica sobre seios paranasais, cavum e vias aéreas superiores 2013...Robson Rocha
Aula que trata sobre as incidências para rotinas de Seios Paranasais e Cavum, bem como a anatomia e fisiologia das Vias Aéreas Superiores. Aula com imagens, fotos, e algumas dicas.
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
I Seminário da LARDI - Liga Acadêmica de Radiologia e Diagnóstico por Imagem
Brenda Najat Boechat Lahlou
Leonardo de Aguiar Santos
Radiografia de tórax aula2-padrãoacinar-intersticialFlávia Salame
Curso de Pneumologia - Módulo de Radiografia de Tórax. Aula 2: Padão acinar e Padrão Intersticial.
Fonte das imagens:
1 -Pneumoatual (Aulas de radiologia)
2- http://chestatlas.com/cover.htm
Monitoria desenvolvida como atividade letiva adicional às aulas de Diagnóstico por Imagem para alunos da graduação em Medicina da Universidade Federal de Santa Maria.
Sinais do Raio X de Tórax
LARDI - Liga Acadêmica de Radiologia e Diagnóstico por Imagem - Unipam
achados, aerobroncograma, asa de borboleta, brenda lahlou, brendielahooha, broncograma aéreo, diagnóstico, exame, imagem, imaginologia, medicina, radiografia, radiologia, radiologista, raio x, saúde, sinal, sinal da silhueta, sinal do cometa, tórax
Aula científica sobre seios paranasais, cavum e vias aéreas superiores 2013...Robson Rocha
Aula que trata sobre as incidências para rotinas de Seios Paranasais e Cavum, bem como a anatomia e fisiologia das Vias Aéreas Superiores. Aula com imagens, fotos, e algumas dicas.
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
I Seminário da LARDI - Liga Acadêmica de Radiologia e Diagnóstico por Imagem
Brenda Najat Boechat Lahlou
Leonardo de Aguiar Santos
Radiografia de tórax aula2-padrãoacinar-intersticialFlávia Salame
Curso de Pneumologia - Módulo de Radiografia de Tórax. Aula 2: Padão acinar e Padrão Intersticial.
Fonte das imagens:
1 -Pneumoatual (Aulas de radiologia)
2- http://chestatlas.com/cover.htm
Monitoria desenvolvida como atividade letiva adicional às aulas de Diagnóstico por Imagem para alunos da graduação em Medicina da Universidade Federal de Santa Maria.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
1. Tomografia computadorizada do tórax: aspectos normais
Gustavo de Souza Portes Meirelles1
1 – Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina – UNIFESP
1 – Introdução
Há três tipos de aparelhos de tomografia computadorizada (TC): convencional, helicoidal "singleslice" e
helicoidal "multislice". No aparelho convencional, para cada apnéia do paciente, uma imagem é gerada.
Para a realização das próximas imagens a mesa de exames é deslocada e novas apnéias são necessárias.
Nos aparelhos helicoidais, para cada apnéia do paciente, várias imagens são geradas, fazendo com que o
exame seja mais rápido e as imagens tenham melhor qualidade. Com isto, é possível a realização de cortes
mais finos e de técnicas como a angiotomografia. Nos aparelhos do tipo "multislice", com várias fileiras de
detectores (até 64 atualmente), o exame é ainda mais rápido, sendo possível a realização de todo o tórax
em uma única apnéia. Com este aparelho, novas técnicas podem ser realizadas, como a angiotomografia
das artérias coronárias.
Uma técnica que pode ser realizada em qualquer dos tipos de aparelho, convencional ou helicoidais, é a
tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR). As imagens são adquiridas de modo intervalado
(geralmente intervalos de 10 mm entre cada imagem), com cortes finos de 1 mm e técnica de alta resolução
espacial. A TCAR tem indicações precisas, como análise de alterações intersticiais ou bronquiectasias. Não
deve ser utilizada rotineiramente nos demais casos (ex: nódulo solitário, pesquisa de metástases) por não
englobar todo o pulmão (lembrar que os cortes são intervalados). Portanto, para a maior parte das
indicações, o método é realizado com a técnica de rotina, com cortes contíguos. Para indicações precisas,
como doenças intersticiais, bronquiectasias, realiza-se a TCAR.
Os exames de tórax são realizados em apnéia inspiratória máxima, dos ápices pulmonares às adrenais,
com o paciente em decúbito dorsal. Excepcionalmente, podem ser adquiridas imagens em expiração
máxima, como na suspeita de aprisionamento aéreo, ou com o paciente em decúbito ventral, por exemplo,
nas doenças de predomínio posterior, como pneumonia intersticial usual.
Após a realização do exame, as imagens podem ser analisadas nos filmes ou em estações de trabalho.
Este é o método ideal atual, devido ao grande número de imagens gerado pelos aparelhos mais modernos.
Pode-se avaliar as imagens com janelas diferentes (pulmão, osso ou mediastino), dependendo do que se
quer estudar sem a necessidade de se repetir o exame.
Curso PneumoAtual de Tomografia computadorizada do tórax – aula 01 1
2. 2 – Anatomia normal da TC de tórax
As imagens a seguir ilustram os principais pontos de referência para análise da TC de tórax. São imagens
contíguas, adquiridas da transição cervicotorácica ao abdome.
Figura 1. Imagem com janela de mediastino da transição cervicotorácica.
Figura 2. Imagem com janela de mediastino dos ramos arteriais supra-aórticos,
conhecidos como "Três Marias": tronco braquiocefálico, artéria carótida comum
esquerda e artéria subclávia esquerda.
Curso PneumoAtual de Tomografia computadorizada do tórax – aula 01 2
3. Figura 3. Imagem com janela de mediastino no nível do arco da aorta.
Figura 4. Imagem com janela de mediastino demonstrando a aorta ascendente e aorta
descendente. O espaço entre as duas corresponde à janela aortopulmonar.
Curso PneumoAtual de Tomografia computadorizada do tórax – aula 01 3
4. Figura 5. Imagem no nível da artéria pulmonar esquerda, com janela de mediastino.
Figura 6. Artéria pulmonar direita emergindo do tronco arterial pulmonar.
Curso PneumoAtual de Tomografia computadorizada do tórax – aula 01 4
5. Figura 7. Imagem das 4 câmaras cardíacas.
Figura 8. Imagem da transição toracoabdominal demonstrando o fígado e o baço.
Curso PneumoAtual de Tomografia computadorizada do tórax – aula 01 5
6. As próximas imagens são do mesmo exame, após alteração para janela de pulmão, demonstrando a
localização dos lobos pulmonares na tomografia computadorizada.
Figura 9. Imagem com janela de pulmão, no nível dos lobos superiores.
Figura 10. Imagem demonstrando o lobo médio, língula e os segmentos superiores dos lobos
inferiores.
Curso PneumoAtual de Tomografia computadorizada do tórax – aula 01 6
7. Figura 11. Imagem com janela de pulmão no nível dos segmentos basais dos lobos inferiores.
A próxima imagem foi realizada com a técnica de alta resolução. Reparar na qualidade da mesma, com
demonstração das fissuras oblíquas. Lembrar que, pela espessura do corte, esta técnica é feita com
imagens intervaladas, não se prestando para a análise de todo o pulmão, a não ser nos aparelhos mais
modernos. Portanto, de modo geral, a TCAR deve ser restrita a indicações clínicas precisas, como doenças
intersticiais ou bronquiectasias.
Figura 12. Imagem de TCAR demonstrando as fissuras oblíquas.
Curso PneumoAtual de Tomografia computadorizada do tórax – aula 01 7
8. Em casos em que as lesões pulmonares são predominantemente posteriores, a TCAR pode ser realizada
em decúbito ventral, para evitar confusão com atelectasias passivas decorrentes do decúbito.
Figura 13. TCAR em decúbito ventral. Paciente exposto ao asbesto com alterações
compatíveis com fibrose pulmonar (asbestose) nas regiões posteriores dos lobos inferiores.
Nestes casos, o ideal é realizar o exame em decúbito ventral, evitando confusões com
atelectasias passivas decorrentes do decúbito.
Nas doenças obstrutivas, a TCAR deve ser também realizada em expiração máxima, o que facilita a
identificação do aprisionamento aéreo.
Figura 14. TCAR em expiração máxima em paciente asmático, demonstrando múltiplas áreas de
aprisionamento aéreo (áreas escuras na tomografia).
Curso PneumoAtual de Tomografia computadorizada do tórax – aula 01 8
9. Outra técnica que pode ser realizada é a angiotomografia, principalmente para pesquisa de
tromboembolismo pulmonar ou de outras alterações vasculares. O exame deve ser feito em aparelhos
helicoidais, preferencialmente do tipo "multislice", com cortes finos contíguos, após a injeção de contraste
iodado intravenoso. A figura 15 ilustra um exame de angiotomografia.
Figura 15. Angiotomografia computadorizada com contraste iodado intravenoso, demonstrando
má-formação arteriovenosa no lobo inferior esquerdo.
3 – Leitura recomendada
Webb WR, Brant W, Major N. Fundamentals of body CT (3rd edition), Saunders, 2005.
Curso PneumoAtual de Tomografia computadorizada do tórax – aula 01 9