A cirurgia torácica trata afecções dos pulmões, brônquios, traquéia e outras estruturas torácicas. Pode ser realizada através de grandes incisões (toracotomia) ou pequenas incisões (videotoracoscopia). Algumas doenças tratadas incluem câncer de pulmão, pneumotórax e derrame pleural.
●Períodos Cirúrgicos
●Pré Operatório
●Avaliações nos Fatores Pré Operatório
●Intervenções de Enfermagem no Pré operatório
● Complicações nos pré operatório.
●Períodos Cirúrgicos
●Pré Operatório
●Avaliações nos Fatores Pré Operatório
●Intervenções de Enfermagem no Pré operatório
● Complicações nos pré operatório.
Dúvidas, informações e tratamentos da Hiperidrose Primária. A hiperidrose é um distúrbio que se caracteriza por suor excessivo em locais específicos. Este distúrbio acomete cerca de 1% da população mundial. O fator determinante para o diagnóstico é o suor intenso nas mãos (hiperidrose palmar), nos pés (hiperidrose plantar), nas axilas (sudorese axilar) e na face (sudorese facial), a hiperidrose facial, pode estar ou não associada ao rubor facial.
Mais informações no site www.grutorax.com.br
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
2. O que é cirurgia torácica?
A Cirurgia Torácica é a especialidade que trata as
afecções dos
pulmões, brônquios, traquéia, diafragma, parede
torácica, esôfago e mediastino.
As cirurgias torácicas podem ser feitas através de
grandes cortes (Toracotomias) ou através da cirurgia
Video-Assistida .
3. Algumas das doenças tratadas pela cirurgia
torácica são:
Pneumotórax (Ar na pleura)
Derrame Pleural (Água na Pleura)
Hiperidrose - Simpatectomia (cirurgia para suor
excessivo)
Nódulo de pulmão
Tumores de pulmão (câncer do pulmão)
Tumores de parede torácica
Tumores de mediastino (Cistos, timoma,
tumores de células germinativas, tumores
neurais e neuroendócrinos, etc.)
Estenose de traquéia (estreitamento de traquéia)
4. Empiema pleural (pús na pleura)
Hemotórax (sangue na pleural)
Trauma torácico (tiros, facadas e pancadas no
tórax)
Deformidades torácicas (pectus escavatum e
carinatum)
Metástases pulmonares (Avaliação e retirada)
Bronquiectasias
Sequelas de tuberculose
Broncoscopia diagnóstica (rígida e flexível)
Broncoscopia terapêutica (rígida e flexível)
Retirada de corpos estranhos de via aérea
7. BRONCOSCOPIA
Definição:
A broncoscopia é um procedimento invasivo que
proporciona a visualização direta da árvore
traqueobrônquica, sendo realizada através de
aparelhos flexíveis ou rígidos.
Tem finalidade diagnóstica, terapêutica e de
pesquisa.
8.
9.
10.
11. Indicação:
A visualização da traquéia é necessária em algumas
doenças do pescoço (como por exemplo da tireóide
e do esôfago), podendo identificar causas de
obstruções à passagem normal do ar.
Os brônquios precisam ser examinados nos casos
de hemoptise (escarro com sangue) e para se fazer o
diagnóstico do câncer de pulmão. Muitas vezes, no
entanto, a indicação da broncoscopia não é tanto
examinar os brônquios, mas sim colher material
dos pulmões.
12. Como é feita?
A anestesia local é imprescindível, tanto para evitar
dor como para inibir os reflexos de ânsia de vômito e
de tosse. Em algumas situações o médico utiliza o
recurso de sedar o paciente, nestes casos geralmente
através de medicação endovenosa.
Após a aplicação dos anestésicos (spray, geléia e
injetável), o aparelho é introduzido por uma das
narinas (ou pela boca) e, a seguir, segue o caminho
que o ar faz até entrar nos pulmões. O procedimento
todo de uma broncoscopia demora entre 5 a 10
minutos, dependendo das técnicas a serem
utilizadas para a coleta de material.
13. PNEUMOTORÁX
Definição:
Acúmulo de ar na cavidade pleural associado
a colapso pulmonar.
Classificação:
- Etiologia: espontâneo, traumático e iatrogênico
- Fisiologia: aberto, fechado e hipertensivo.
- Magnitude: de 5 a 100%.
14. Fisiopatologia:
Inicia-se com a ruptura do septo alveolar e
formação da bolha, seguida de ruptura da mesma
para a cavidade pleural livre.
Sintomas:
Dor torácica aguda e intensa (92%).
Dispnéia de início súbito (79%)
Diminuição do murmúrio vesicular e do frêmito
tóracovocal
Hipersonoridade à percussão
15. Tratamento:
Clínico (Conservador)
Pneumotórax < 25%, paciente oligo sintomático, no
primeiro episódio.
Drenagem pleural
pneumotórax > 25% , com ou sem sintomas, mesmo no
primeiro episódio
pneumotórax hipertensivo
pneumotórax com aumento progressivo
menor que 25%, segundo episódio
16. Dreno Pleural:
O tratamento é cirúrgico - colocar um dreno (um tubo),
geralmente sob anestesia local, acoplado a uma válvula
unidirecional que só permite o ar sair para fora do espaço
pleural e, assim, facilitar a reexpansão do pulmão.
Se o pneumotórax for pequeno, existe a opção do médico
não colocar o dreno, mas isto implica uma vigilância clínica
(e repetir o raio-x) para ter certeza de que a natureza vai
conseguir resolver sozinha este problema, reabsorvendo o
ar que vazou sem a ajuda do dreno.
Quem já teve pneumotórax espontâneo uma vez tem um
risco maior de ter outro episódio (outro vazamento de ar)
no futuro. Se este fenômeno ficar repetitivo demais, pode
ser necessária uma operação de maior porte para evitar que
isto continue acontecendo
17.
18. Tipos de cirurgia:
Vídeo toracoscopia
A cirurgia torácica vídeo assistida representa
uma alternativa operatória para abordar várias
doenças torácicas.O avanço tecnológico na
câmera de vídeo melhorou o processamento
digital da imagem captada e aumentou as
opções operatórias por VATS, passando-se a
realizar cirurgias que, anteriormente, eram
somente feitas por toracotomia. A VATS têm a
vantagem de ser menos mórbida e ter menor
taxa de internação hospitalar
19. Videotoracoscopia
- Pequenas incisões serão feitas no lado que será operado.
- O cirurgião colocará um pequeno tubo com uma câmera através de um
pequeno corte. A câmera permitirá ver o pulmão e toda a cavidade em
um monitor de vídeo. Outros instrumentos cirúrgicos são colocados
através de outras incisões. Este tipo de cirurgia é chamada de Cirurgia
Torácica vídeo assistida (CTVA) ou VATS (em inglês).
- Quando o procedimento termina, um ou mais tubos são
temporariamente colocados no tórax (entre as costelas) para drenar
líquido ou ar. Esses tubos são chamados de DRENOS e conectados a um
frasco apropriado. As incisões são fechadas (suturadas).
20. Toracotomia
Compreende-se qualquer abertura
da cavidade torácica visando examinar
as estruturas expostas cirurgicamente, seja
para a coleta
de material para diagnóstico laboratorial ou
remoção/correção de partes lesadas.
21. TORACOTOMIA
- O cirurgião realizará uma incisão do lado que será operado. Será
colocado um instrumento (Finochetto) para afastar suas costelas para
que o pulmão possa ser exposto.
- Quando o procedimento terminar, um ou mais drenos poderão ser
colocados no tórax (entre as costelas) para retirar líquidos ou ar. As
costelas, os músculos e a pele serão suturados.
Devemos lembrar que, às vezes, a cirurgia inicia-se por toracoscopia,
mas pode ser necessário mudar a tática e mudar a incisão para uma
toracotomia. Isso depende do que é encontrado durante o
procedimento.
29. Colapso total de pulmão direito
Segmento pulmonar
(ápice) com bolha rota
30. Orientações em Cirurgia Torácica
Avaliação - Exames pré-operatório e diagnóstico
Para ajudar na avaliação e no diagnóstico da doença, uma
variedade de exames e testes podem ser realizados.
Exames para diagnóstico
Exames de imagem:
São métodos de auxílio no diagnóstico.
No entanto, elas não são capazes de dizer, com certeza, se uma
doença é benigna ou maligna.
Os exames de imagem incluem: radiografia de tórax (raio
x), tomografia computadorizada de tórax, PET-
CT, ressonância magnética e outros.
31. Exame para visualização direta e biópsias:
São exames que podem mostrar dentro do pulmão e as regiões ao
redor deles. Também são úteis para realizar as biópsias e
geralmente, feitos com anestesia local, sedação ou anestesia
geral. São eles:
- Broncoscopia: é feita com um tubo fino que é introduzido
pelo nariz ou boca para examinar a traqueia e brônquios.
- Mediastinoscopia: É uma operação, feita através de um
aparelho que é introduzido por uma incisão no pescoço para
examinar a região próxima aos pulmões, principalmente os
linfonodos.
- Biópsia por agulha: feita pela introdução de uma agulha pela
parede torácica ou pela broncoscopia. Permite retirar um
fragmento ou líquido para análise.
32. Exames para avaliação pré-operatório:
Você pode precisar fazer outros exames para avaliar a
sua função pulmonar e assim determinarmos a sua a
reserva funcional. Através deles podemos estimar o
quanto de pulmão pode ser ressecado.
Espirometria: avalia quanto ar consegue entrar e
quanto ar pode sair dos seus pulmões. Também mede
como os pulmões expandem ou contraem.
Difusão: avaliação da sua respiração através da
passagem dos gases entre o sangue e o pulmão.
33. Ergoespirometria: Avaliação completa do sistema
cardiorrespiratório. É feito com um teste de esforço
por esteira ou bicicleta, com medidas do consumo de
oxigênio por uma máscara.
Oximetria de pulso: mede a porcentagem de
oxigênio no sangue.
Gasometria arterial: mostra a pressão de oxigênio no
sangue
34. Intervenções de enfermagem Pré- Operatório
-Atender o paciente conforme suas necessidades
psicológicas (esclarecimento de dúvidas);
- Verificar sinais vitais;
- Pesar o paciente;
- Colher material para exames conforme solicitação
médica;
- Observar e anotar aceitação da dieta;
- Orientar higiene oral e corporal antes de
encaminhar o paciente para o centro cirúrgico;
35. - Manter o paciente em jejum, conforme rotina;
- Fazer tricotomia conforme rotina;
- Orientar o paciente a esvaziar a bexiga 30
minutos antes da cirurgia;
- Retirar próteses dentárias, jóias, ornamentos e
identificá-los;
- Encaminhar o paciente ao centro cirúrgico.
36. Intervenções de enfermagem Pós-Operatório
- Receber e transferir o paciente da maca para o leito com
cuidado, observando sondas e soro etc.
- Posicionar o paciente no leito, conforme o tipo de
anestesia;
- Verificar sinais vitais;
- Observar o estado de consciência (sonolência);
- Avaliar drenagens e soroterapia;
- Fazer medicações conforme prescrição;
- Realizar movimentos dos membros superiores ou
inferiores livres se possível;
37. - Controlar a diurese;
- Assistir psicologicamente o paciente e os
familiares;
- Observar e relatar as seguintes complicações:
.Pulmonares (cianose, dispnéia, agitação);
.Urinárias (infecção e retenção urinária);
.Gastrointestinais
(náuseas, vômitos, constipação
intestinal, sede);
.Vasculares (Cianoses e edemas);
.Ferida operatória (hemorragia, infecção e
deiscência)
.Choque.
38. Riscos e Complicações
Em cirurgia torácica nos temos uma taxa de
complicação que varia de 10 a 25%. Ou seja, em cada
10 paciente operados, de 1 a 4 deles apresentam
complicações.
Os exames pré-operatórios servem para avaliar o
risco desses eventos ocorrerem e assim tentarmos
minimizá-los através de medidas preventivas
antes, durante e após a cirurgia.
39. De um modo geral as complicações são divididas em:
Pulmonares
- Infecção pulmonar (pneumonia).
- Perda aérea (vazamento de ar pelo dreno), que
poderá prolongar a internação.
- Fistula bronco-pleural.
- Insuficiência respiratória (intubação prolongada,
traqueostomia)
- Atelectasia com necessidade de Broncoscopia.
40. Pleurais
- Infecção da pleura – empiema.
- Derrame pleural (liquido acumulado ao redor do
pulmão).
Cardiovasculares
- Trombose venosa e embolia pulmonar.
- Arritmias cardíacas.
- Infarto do miocárdio.
- Acidente vascular cerebral.
42. RECUPERAÇÃO NO HOSPITAL
- Depois da operação, você acordará na sala de RPA.
Você se sentirá sonolento, um cateter introduzido na
veia, infundirá S.F e medicamentos para aliviar a dor
e alguns aparelhos e cabos mostram a respiração e a
F.C.
- Para ajudar a prevenir infecções dos pulmões e
mantê-los limpos, um fisioterapeuta ensinará
exercícios para auxiliar a respiração. Dependendo de
sua condição, um enfermeiro ou fisioterapeuta o
ajudará a levantar e deambular o mais breve possível
para uma rápida recuperação.
43. FISIOTERAPIA RESPIRATÓTIA
A fisioterapia respiratória tem sido muito utilizada
antes e depois das cirurgias torácicas na prevenção
e tratamento de complicações, como retenção de
secreção, atelectasias e pneumonia. A necessidade
de cada paciente irá determinar o tempo de
duração e freqüência da fisioterapia respiratória.
Porém, alguns antecedentes como o
tabagismo, etilismo, obesidade, desnutrição, idade
e tempo prolongado de anestésicos podem tornar o
paciente mais suscetível a complicações no pós-
operatório.