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UNIVERSIDADE CUITO CUANAVALE
INSITUTO POLITÉCNICO
DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO (DEI) DE CIENCIAS DE SAÚDE
CURSO DE ESPECIALIZAÇAO ENFERMAGEM
UNIDADE I: VALORAÇÃO DOS MEIOS
DIAGNÓSTICOS II
TEMA 2. SISTEMA RESPIRATÓRIO
MEIOS DIAGNÓSTICOS II/ 2024
Prof. Marcolino Chimuco
Meios Diagnósticos II
Tema I: Valoração de
meios diagnósticos II
2º ANO
Paciente masculino de 55 anos de idade, com
enfartes e angina instável, o médico indica
realizar uma arteriografia coronária.
a) Em que consiste o exame?
a) Mencione 5 cuidados de enfermagem a ter em
conta antes durante ou depois do exame.
OBJETIVOS
1. Identificar os exames de diagnóstico
realizados no sistema Respiratório.
1. Interpretar os diversos meios de
diagnósticos utilizados em transtornos do
sistema respiratório.
1. Descrever as ações de enfermagem na
realização dos exames de diagnóstico.
Estudos da função pulmonar. Estudos de gases sanguíneos
arteriais. Hemogasometria. Exames radiográficos do tórax:
Radiografias de tórax simples. Fluoroscopia. Broncografia
Tomografia Axial Computadorizada. Tomografia por emissão
de positrões. (PET). Broncografia. Estudos angiográficos
dos vasos pulmonare. Broncoscopia. toracoscopia. Ações
de enfermar antes, durante e depois de cada procedimento.
Endoscopia. Biopsia.
SUMÁRIO
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Estudos da função pulmonar
Estudos da função pulmonar
Medição do volume pulmonar e do fluxo de ar:
Utilizando o espirómetro.
Um espirómetro consiste num bocal, num tubo
e num dispositivo de gravação. Para utilizar um
espirómetro, a pessoa inspira profundamente e
depois expira com força e o mais rápido
possível através do tubo. O aparelho de
gravação mede o volume de ar inalado ou
exalado e a duração de cada respiração.
A força dos músculos respiratórios pode ser medida
pedindo à pessoa para inspirar e expirar
bruscamente contra um manómetro. Uma
doença que enfraquece os músculos, como a
distrofia muscular, torna a respiração difícil e
são registadas baixas pressões inspiratórias e
expiratórias. Este teste também ajuda a
determinar se uma pessoa com um ventilador será
capaz de respirar por si só uma vez que o
ventilador seja removido.
1. Avaliação da força muscular
Os testes de capacidade de difusão de monóxido de carbono
podem determinar a eficiência da transferência de oxigénio dos
alvéolos para a corrente sanguínea. Como é difícil medir
diretamente a capacidade de difusão de oxigénio, uma pessoa
inala uma pequena quantidade de monóxido de carbono, prende
a respiração durante 10 segundos, e depois exala para um
detector de monóxido de carbono. Com pulmões normais, o
monóxido de carbono no ar inspirado é bem absorvido. Quando
o teste mostra o contrário, significa que a troca de oxigénio
entre os pulmões e o sangue é anormal. A capacidade de
difusão anormal é característica das pessoas com fibrose
pulmonar, enfisema e outras perturbações que afectam os
vasos sanguíneos nos pulmões.
2. Medição da capacidade difusa
A respiração é normalmente automática e é controlada por
centros cerebrais que respondem aos níveis de oxigénio e
dióxido de carbono no sangue.
Quando este controlo é perturbado, a respiração pode ser
interrompida por períodos prolongados, especialmente
durante o sono, um processo chamado apneia do sono. O
teste da apneia do sono envolve a colocação de um
eléctrodo num dedo ou lóbulo da orelha para medir a
concentração de oxigénio no sangue, um eléctrodo numa
narina para medir o fluxo de ar, e outro eléctrodo ou
medidor no peito para medir os movimentos
respiratórios.
Estudo do sono
Análises de gases no sangue
arterial
As análises de gases sanguíneos medem a
concentração de oxigénio e dióxido de
carbono no sangue arterial. Esta
concentração é um indicador importante da
função pulmonar porque mostra a capacidade
dos pulmões de fornecer oxigénio ao sangue
e remover dióxido de carbono do sangue.
Esta amostra é normalmente retirada da
artéria radial no pulso.
Análise de gases sanguíneos arteriais
Valores de referência
A oximetria é o procedimento para medir a
concentração de oxigénio pode ser monitorizada
utilizando um eléctrodo colocado num dedo ou
num lóbulo da orelha.
Oximetria
As radiografias do tórax são normalmente
tiradas de trás ou da frente, mas por
vezes esta vista é complementada por
uma projeção lateral. As radiografias do
tórax mostram muito bem o contorno do
coração e dos principais vasos
sanguíneos e podem normalmente
detectar doenças graves nos pulmões,
espaços adjacentes e parede torácica,
incluindo as costelas. Por exemplo, as
radiografias do tórax podem mostrar
claramente pneumonia, tumores
pulmonares, um pulmão colapsado
(pneumotórax), fluido nos pulmões, e
uma cavidade pulmonar (pneumotórax).
Exame radiográfico do tórax
Pneumonia
Pulmão normal
Estes fornecem mais
detalhes do que um raio X
comum. Na varredura TAC,
uma série de raios X são
analisados por um
computador, que depois
exibe várias projeções
transversais. Durante o
TAC, um corante pode ser
injetado na corrente
sanguínea ou administrado
por via oral. Este corante
ajuda a clarificar certas
alterações no tórax.
Tomografia computorizada (TAC)
Tomografia computorizada (TAC)
Estas dão imagens muito detalhadas, especialmente úteis
quando o médico pensa que pode haver anomalias nos vasos
sanguíneos do tórax, tais como um aneurisma da aorta. Ao
contrário da TC, a RM não utiliza radiação. Em vez disso,
regista as características magnéticas dos átomos no interior do
corpo.
Ressonância magnética (MR)
Cria uma imagem num
monitor, que é formada
pelo reflexo das ondas
sonoras de certas
partes do corpo. O
ultrassom é
frequentemente
utilizado para detectar
fluido na cavidade
pleural (o espaço entre
as duas camadas de
pleura que revestem o
pulmão). O ultrassom
também pode ser
utilizado como guia ao
aspirar o fluido com
uma agulha.
Ultrassom ( Ecografia)
A exploração pulmonar
com isotópico radioativo
dos pulmões utiliza
quantidades muito
pequenas de material
radioativo de curta duração
para mostrar o fluxo de ar
e sangue através dos
pulmões. Este tipo de
exame é particularmente
útil para detectar coágulos
de sangue nos pulmões
(embolias pulmonares);
também pode ser utilizado
durante a avaliação pré-
operatória em doentes com
cancro do pulmão.
Gamagrafia
Mostra em detalhe o
fornecimento de sangue aos
pulmões. A angiografia é
mais frequentemente
utilizada quando se suspeita
de embolia pulmonar,
geralmente baseada em
resultados anormais de um
exame pulmonar. A
angiografia das artérias
pulmonares é considerada o
teste definitivo (padrão ouro)
para o diagnóstico e
exclusão de embolia
pulmonar.
Angiografia pulmonar
Toracocentese é a
remoção de uma
acumulação anormal de
fluido na cavidade
pleural (derrame
pleural) através de uma
agulha inserida através
da parede torácica, a
fim de analisar o fluido.
Toracocentese
❑ O paciente senta-se confortavelmente e
inclina-se para a frente, descansando os
braços sobre suportes apropriados.
❑ Uma pequena área de pele nas costas é
limpa e anestesiada com um anestésico
local.
❑ O médico insere então uma agulha entre
duas costelas e retira uma pequena
quantidade de líquido com a seringa.
❑ O fluido recolhido é analisado para
avaliar a sua composição química e para
determinar a presença de bactérias ou
células cancerosas.
Durante o procedimento
Por vezes, o paciente pode sentir alguma dor à medida que o pulmão se
enche de ar novamente e se expande contra a parede torácica. A tonturas
e asfixia podem também ocorrer brevemente. Outras possíveis
complicações podem incluir um pulmão colapsado (devido a um
pneumotórax), sangramento na cavidade pleural ou parede torácica,
desmaios, infecção, perfuração do baço ou fígado e, raramente, entrada
acidental de bolhas de ar na corrente sanguínea (embolia).
Depois do procedimento
✓ Realizar um raio-x torácico para apreciar o volume de fluido removido,
para obter uma imagem mais detalhada do pulmão que anteriormente
estava obscurecido pelo fluido,
✓ finalmente para se certificar de que o procedimento não causou outras
complicações. O risco de complicações é baixo durante e após a
toracocentese.
É realizada uma biopsia quando os resultados da toracocentese
não conseguem determinar a causa do derrame pleural ou
quando é necessária uma amostra de tecido de um tumor.
Primeiro, a pele é anestesiada utilizando o mesmo procedimento
utilizado para a toracocentese. Depois, usando uma agulha
maior, um pedaço de tecido é retirado da pleura e enviado para
o laboratório para verificar se há sinais de cancro ou
tuberculose. A biopsia pleural é um teste muito preciso que pode
diagnosticar estas doenças em 85 a 90 por cento dos casos. As
complicações são semelhantes às da toracocentese.
Biópsia pleural com agulha
Para olhar diretamente para as
vias respiratórias, o médico
utiliza um broncoscópio de fibra
óptica flexível de uma das
narinas do paciente para as vias
respiratórias. O círculo mostra o
que o médico vê.
Utiliza-se para a obtenção de
amostras em pessoas que
sofrem de SIDA ou outras
deficiências do sistema
imunitário. Para pessoas com
queimaduras ou que tenham
inalado fumo, a broncoscopia
ajuda a avaliar o estado da
laringe e das vias respiratórias.
Broncoscopia
✓ Para obtenção de amostras em
pessoas que sofrem de SIDA ou outras
deficiências do sistema imunitário.
✓ Para pessoas com queimaduras ou que
tenham inalado fumo, a broncoscopia
ajuda a avaliar o estado da laringe e
das vias respiratórias.
Utilidade do broncoscópio
1. Mencione as ações de enfermagem antes, durante e
depois da toracocentese.
2. Que patologias podem ser diagnosticadas com uma
radiografia ao tórax?
3. Qual é a utilidade dos testes de função pulmonar?
Verificação
Estudo independente
BIBLIOGRAFIA
− UGARTE, J. C. : Manual para eleição de técnicas imagiológicas na prática
clínica. Editorial Centro de Investigações Médico- Cirúrgicas (CIMEQ). Cidade
de Havana, 1997. (Versão eletrônica no Infomed)
− SILVA, M. M DA. et, al. Radiologia e diagnóstico por imagem. — 2021. 53 f.
Disponível em: manual_de_rm_radiologia.pdf (unifipa.edu.br)
− BRANT, W. E.; HELMS C. A. Fundamentos de radiologia. Diagnóstico por
imagem. Rio de Janeiro, 2015
− HIDALGO, N. R. et, al. Patologia general. Editora ciências médicas. Havana,
2014
− SUARDÍAZ J. et, al. Laboratório clínico. Editora ciências médicas. Havana,
2004
− WILLIAMSON A. M.; SNYDER L. M. Interpretação de exames laboratoriais.
Eitora guanabara Koogan Ltda. Brazil, Rio de Janeiro. 2016

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Meios Democráticos no Sistema Respiratório

  • 1. UNIVERSIDADE CUITO CUANAVALE INSITUTO POLITÉCNICO DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO (DEI) DE CIENCIAS DE SAÚDE CURSO DE ESPECIALIZAÇAO ENFERMAGEM UNIDADE I: VALORAÇÃO DOS MEIOS DIAGNÓSTICOS II TEMA 2. SISTEMA RESPIRATÓRIO MEIOS DIAGNÓSTICOS II/ 2024 Prof. Marcolino Chimuco
  • 2. Meios Diagnósticos II Tema I: Valoração de meios diagnósticos II 2º ANO
  • 3. Paciente masculino de 55 anos de idade, com enfartes e angina instável, o médico indica realizar uma arteriografia coronária. a) Em que consiste o exame? a) Mencione 5 cuidados de enfermagem a ter em conta antes durante ou depois do exame.
  • 4. OBJETIVOS 1. Identificar os exames de diagnóstico realizados no sistema Respiratório. 1. Interpretar os diversos meios de diagnósticos utilizados em transtornos do sistema respiratório. 1. Descrever as ações de enfermagem na realização dos exames de diagnóstico.
  • 5. Estudos da função pulmonar. Estudos de gases sanguíneos arteriais. Hemogasometria. Exames radiográficos do tórax: Radiografias de tórax simples. Fluoroscopia. Broncografia Tomografia Axial Computadorizada. Tomografia por emissão de positrões. (PET). Broncografia. Estudos angiográficos dos vasos pulmonare. Broncoscopia. toracoscopia. Ações de enfermar antes, durante e depois de cada procedimento. Endoscopia. Biopsia. SUMÁRIO
  • 8. Estudos da função pulmonar Medição do volume pulmonar e do fluxo de ar: Utilizando o espirómetro. Um espirómetro consiste num bocal, num tubo e num dispositivo de gravação. Para utilizar um espirómetro, a pessoa inspira profundamente e depois expira com força e o mais rápido possível através do tubo. O aparelho de gravação mede o volume de ar inalado ou exalado e a duração de cada respiração.
  • 9. A força dos músculos respiratórios pode ser medida pedindo à pessoa para inspirar e expirar bruscamente contra um manómetro. Uma doença que enfraquece os músculos, como a distrofia muscular, torna a respiração difícil e são registadas baixas pressões inspiratórias e expiratórias. Este teste também ajuda a determinar se uma pessoa com um ventilador será capaz de respirar por si só uma vez que o ventilador seja removido. 1. Avaliação da força muscular
  • 10. Os testes de capacidade de difusão de monóxido de carbono podem determinar a eficiência da transferência de oxigénio dos alvéolos para a corrente sanguínea. Como é difícil medir diretamente a capacidade de difusão de oxigénio, uma pessoa inala uma pequena quantidade de monóxido de carbono, prende a respiração durante 10 segundos, e depois exala para um detector de monóxido de carbono. Com pulmões normais, o monóxido de carbono no ar inspirado é bem absorvido. Quando o teste mostra o contrário, significa que a troca de oxigénio entre os pulmões e o sangue é anormal. A capacidade de difusão anormal é característica das pessoas com fibrose pulmonar, enfisema e outras perturbações que afectam os vasos sanguíneos nos pulmões. 2. Medição da capacidade difusa
  • 11. A respiração é normalmente automática e é controlada por centros cerebrais que respondem aos níveis de oxigénio e dióxido de carbono no sangue. Quando este controlo é perturbado, a respiração pode ser interrompida por períodos prolongados, especialmente durante o sono, um processo chamado apneia do sono. O teste da apneia do sono envolve a colocação de um eléctrodo num dedo ou lóbulo da orelha para medir a concentração de oxigénio no sangue, um eléctrodo numa narina para medir o fluxo de ar, e outro eléctrodo ou medidor no peito para medir os movimentos respiratórios. Estudo do sono
  • 12. Análises de gases no sangue arterial
  • 13. As análises de gases sanguíneos medem a concentração de oxigénio e dióxido de carbono no sangue arterial. Esta concentração é um indicador importante da função pulmonar porque mostra a capacidade dos pulmões de fornecer oxigénio ao sangue e remover dióxido de carbono do sangue. Esta amostra é normalmente retirada da artéria radial no pulso. Análise de gases sanguíneos arteriais
  • 15. A oximetria é o procedimento para medir a concentração de oxigénio pode ser monitorizada utilizando um eléctrodo colocado num dedo ou num lóbulo da orelha. Oximetria
  • 16. As radiografias do tórax são normalmente tiradas de trás ou da frente, mas por vezes esta vista é complementada por uma projeção lateral. As radiografias do tórax mostram muito bem o contorno do coração e dos principais vasos sanguíneos e podem normalmente detectar doenças graves nos pulmões, espaços adjacentes e parede torácica, incluindo as costelas. Por exemplo, as radiografias do tórax podem mostrar claramente pneumonia, tumores pulmonares, um pulmão colapsado (pneumotórax), fluido nos pulmões, e uma cavidade pulmonar (pneumotórax). Exame radiográfico do tórax
  • 18. Estes fornecem mais detalhes do que um raio X comum. Na varredura TAC, uma série de raios X são analisados por um computador, que depois exibe várias projeções transversais. Durante o TAC, um corante pode ser injetado na corrente sanguínea ou administrado por via oral. Este corante ajuda a clarificar certas alterações no tórax. Tomografia computorizada (TAC)
  • 20. Estas dão imagens muito detalhadas, especialmente úteis quando o médico pensa que pode haver anomalias nos vasos sanguíneos do tórax, tais como um aneurisma da aorta. Ao contrário da TC, a RM não utiliza radiação. Em vez disso, regista as características magnéticas dos átomos no interior do corpo. Ressonância magnética (MR)
  • 21. Cria uma imagem num monitor, que é formada pelo reflexo das ondas sonoras de certas partes do corpo. O ultrassom é frequentemente utilizado para detectar fluido na cavidade pleural (o espaço entre as duas camadas de pleura que revestem o pulmão). O ultrassom também pode ser utilizado como guia ao aspirar o fluido com uma agulha. Ultrassom ( Ecografia)
  • 22. A exploração pulmonar com isotópico radioativo dos pulmões utiliza quantidades muito pequenas de material radioativo de curta duração para mostrar o fluxo de ar e sangue através dos pulmões. Este tipo de exame é particularmente útil para detectar coágulos de sangue nos pulmões (embolias pulmonares); também pode ser utilizado durante a avaliação pré- operatória em doentes com cancro do pulmão. Gamagrafia
  • 23. Mostra em detalhe o fornecimento de sangue aos pulmões. A angiografia é mais frequentemente utilizada quando se suspeita de embolia pulmonar, geralmente baseada em resultados anormais de um exame pulmonar. A angiografia das artérias pulmonares é considerada o teste definitivo (padrão ouro) para o diagnóstico e exclusão de embolia pulmonar. Angiografia pulmonar
  • 24. Toracocentese é a remoção de uma acumulação anormal de fluido na cavidade pleural (derrame pleural) através de uma agulha inserida através da parede torácica, a fim de analisar o fluido. Toracocentese
  • 25. ❑ O paciente senta-se confortavelmente e inclina-se para a frente, descansando os braços sobre suportes apropriados. ❑ Uma pequena área de pele nas costas é limpa e anestesiada com um anestésico local. ❑ O médico insere então uma agulha entre duas costelas e retira uma pequena quantidade de líquido com a seringa. ❑ O fluido recolhido é analisado para avaliar a sua composição química e para determinar a presença de bactérias ou células cancerosas. Durante o procedimento
  • 26. Por vezes, o paciente pode sentir alguma dor à medida que o pulmão se enche de ar novamente e se expande contra a parede torácica. A tonturas e asfixia podem também ocorrer brevemente. Outras possíveis complicações podem incluir um pulmão colapsado (devido a um pneumotórax), sangramento na cavidade pleural ou parede torácica, desmaios, infecção, perfuração do baço ou fígado e, raramente, entrada acidental de bolhas de ar na corrente sanguínea (embolia). Depois do procedimento ✓ Realizar um raio-x torácico para apreciar o volume de fluido removido, para obter uma imagem mais detalhada do pulmão que anteriormente estava obscurecido pelo fluido, ✓ finalmente para se certificar de que o procedimento não causou outras complicações. O risco de complicações é baixo durante e após a toracocentese.
  • 27. É realizada uma biopsia quando os resultados da toracocentese não conseguem determinar a causa do derrame pleural ou quando é necessária uma amostra de tecido de um tumor. Primeiro, a pele é anestesiada utilizando o mesmo procedimento utilizado para a toracocentese. Depois, usando uma agulha maior, um pedaço de tecido é retirado da pleura e enviado para o laboratório para verificar se há sinais de cancro ou tuberculose. A biopsia pleural é um teste muito preciso que pode diagnosticar estas doenças em 85 a 90 por cento dos casos. As complicações são semelhantes às da toracocentese. Biópsia pleural com agulha
  • 28. Para olhar diretamente para as vias respiratórias, o médico utiliza um broncoscópio de fibra óptica flexível de uma das narinas do paciente para as vias respiratórias. O círculo mostra o que o médico vê. Utiliza-se para a obtenção de amostras em pessoas que sofrem de SIDA ou outras deficiências do sistema imunitário. Para pessoas com queimaduras ou que tenham inalado fumo, a broncoscopia ajuda a avaliar o estado da laringe e das vias respiratórias. Broncoscopia
  • 29. ✓ Para obtenção de amostras em pessoas que sofrem de SIDA ou outras deficiências do sistema imunitário. ✓ Para pessoas com queimaduras ou que tenham inalado fumo, a broncoscopia ajuda a avaliar o estado da laringe e das vias respiratórias. Utilidade do broncoscópio
  • 30. 1. Mencione as ações de enfermagem antes, durante e depois da toracocentese. 2. Que patologias podem ser diagnosticadas com uma radiografia ao tórax? 3. Qual é a utilidade dos testes de função pulmonar? Verificação
  • 32. BIBLIOGRAFIA − UGARTE, J. C. : Manual para eleição de técnicas imagiológicas na prática clínica. Editorial Centro de Investigações Médico- Cirúrgicas (CIMEQ). Cidade de Havana, 1997. (Versão eletrônica no Infomed) − SILVA, M. M DA. et, al. Radiologia e diagnóstico por imagem. — 2021. 53 f. Disponível em: manual_de_rm_radiologia.pdf (unifipa.edu.br) − BRANT, W. E.; HELMS C. A. Fundamentos de radiologia. Diagnóstico por imagem. Rio de Janeiro, 2015 − HIDALGO, N. R. et, al. Patologia general. Editora ciências médicas. Havana, 2014 − SUARDÍAZ J. et, al. Laboratório clínico. Editora ciências médicas. Havana, 2004 − WILLIAMSON A. M.; SNYDER L. M. Interpretação de exames laboratoriais. Eitora guanabara Koogan Ltda. Brazil, Rio de Janeiro. 2016