O documento descreve a confraternização espontânea entre soldados inimigos de Alemanha, França e Reino Unido durante o Natal de 1914 na Frente Ocidental da Primeira Guerra Mundial. Alemães começaram a cantar "Silent Night" em alemão nas trincheiras e os britânicos, embora não entendessem a letra, reconheceram a mensagem de paz. Os dois lados gritaram saudações de Natal um para o outro e concordaram em não atirar durante a noite de Natal, celebrando uma pequena trégua apesar da
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atividades sobre a Primeira Guerra Mundial
1. ATIVIDADES sobre a Primeira Guerra Mundial
1) Encontre no caça palavras os temos correspondentes as definições abaixo
a)______________ _______________ foi o herdeiro do trono austríaco assassinado por um jovem
terrorista, com apoio de uma sociedade secreta nacionalista da Sérvia.
b) Os alemães repudiaram o ____________ ___ __________. Consideram seus termos humilhantes e
vingativos.
c) O _____________ era um movimento político e sociocultural do século XIX. Buscava a união de
todos os povos eslavos. Foi também uma das causas da Primeira Guerra Mundial
d) Em 8 de agosto de 1918 os ingleses, auxiliadas pelos franceses e usando _______com grande
eficácia, romperam as defesas alemãs.
e) Grupo formado por Inglaterra, França e Rússia eradenominado ______________ _____________
e) acordo militar entre o Império Alemão, o Império Austro-Húngaro e o Reino de Itália formando
assim um grande bloco de países aliados no centro da Europa era denominado __________
____________
f) Tentativa de criar uma “paz sem vencedores” do presidente norte americana foi os ___
__________ ____ _________
g) Piloto de destaque no conflito ao vencer 80 combates aéreos: ________ _______________.
i) Nome dado a dominação política, cultural e econômica da Europa na África e na Ásia era o chamado
___________________ e foi justificado pelo _______________________________. Trata-se de
uma tentativa de se aplicar o darwinismo nas sociedades humanas.
P A N E S L A V I S M O A D G H H J J G H F
P F D F F A A S D F J K W S D G G S W Y K W
S T R A T A D O D E V E R S A L H E S S D L
A Z D A D D R T R Í P L I C E E N T E N T E
A D G B N D A R W I M O S O C A D D S S S A
D D S A D C I M P E R I A L I S M O N D A R
T N D A R W I N D A R W A D G H H J J G H F
N A N D A R W S D A D G H H J J G H F A D N
N F N N D A R W C N D A R W I M O S O C A N
N H I Q N D A R W O N D A R W I M O S O C N
N N D A U N D A R W F E R D I N A N D O G N
N N D A R E D A R W I N I S M O S O C I A L
N D G H H D S N D A R W I M O S O C A D D S
N N D A R A Ç N A I L A E C I L P I R T F H
Q U A T O R Z E P O N T O S D E W I L S O N
N U A T O R B A R A O V E R M E L H O A D R
Noite felizna terra de ninguém: Natal de 1914
Finalmente parou de chover. A noite estáclara, com céu limpo, estrelado, como os soldados não
viam há muito tempo. Ao contrário da chuva, porém, o frio segue sem dar trégua. Normal nesta época
do ano. O que não serianormal em outros anos é o fedor no ar. Cheiro de morte, que invade as narinas e
mexe com a cabeça dos vivos – alemães e britânicos, inimigos separados por 80, 100 metros no
máximo. Entre eles está a “terra de ninguém”, assim chamada porque não se sobreviveria ali muito
tempo. Cadáveres de combatentes de ambos os lados compõem a paisagem com cercas de arame
farpado, troncos de árvores calcinadas e crateras abertas pelas explosões de granadas. O barulho delas é
ensurdecedor, mas no momento não se ouve nada. Nenhuma explosão, nenhum tiro. Nenhum recruta
agonizante gritando por socorro ou chamando pela mãe. Nada.
E de repente o silêncio é quebrado. Das trincheiras alemãs, ouve-se alguém cantando. Os
companheiros fazem coro e logo há dezenas, talvez centenas de vozes no escuro. Cantam “Stille Nacht,
Heilige Nacht”. Atônitos, os britânicos escutam a melodia sem compreender o que diz a letra. Mas nem
2. precisam: mesmo quem jamais a tivesse escutado descobriria que a música fala de paz. Em inglês, ela é
conhecida como “Silent Night”; em português, foi batizada de “Noite Feliz”. Quando a música acaba, o
silêncio retorna. Por pouco tempo. “Good, old Fritz!”, gritam os britânicos. Os “Fritz” respondem com
“Merry Christmas, Englishmen!”, seguido de palavras num inglês arrastado: “We not shoot, you not
shoot!”(“Nós não atiramos, vocês também não”).
Estamos em algum lugar de Flandres, na Bélgica, em 24 de dezembro de 1914. E esta históriafaz
parte de um dos mais surpreendentes e esquecidos capítulos da Primeira Guerra Mundial: as
confraternizações entre soldados inimigos no Natal daquele ano. Ao longo de toda a frente ocidental –
que se estendia do mar do Norte aos Alpes suíços, cruzando a França –, soldados cessaram fogo e
deixaram por alguns dias as diferenças para trás. A paz não havia sido acertada nos gabinetes dos
generais;ela surgiu ali mesmo nas trincheiras, de forma espontânea. Jamais acontecera algo igual antes.
É o que diz o jornalista alemão Michael Jürgs em seu livro Der Kleine Frieden im Grossen Krieg –
Westfront 1914: Als Deutsche, Franzosen und Briten Gemeinsam Weihnachten Feierten (“A Pequena
Paz na Grande Guerra – Frente Ocidental 1914: Quando Alemães, Franceses e Britânicos Celebraram
Juntos o Natal”, inédito no Brasil.
a) A qual contexto histórico refere-se o texto?
3. Assinale a alternativa correta.
TEXTO I
Canudosnão se rendeu. Exemplo único em todaa históriaresistiuaté o esgotamento completo. Vencido
palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus
últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma
criança, na frente
dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados
TEXTO II
Na trincheira, no centrodo reduto, permaneciam quatro fanáticos sobreviventes do extermínio. Era um
velho, coxo por ferimento e usando uniforme da Guarda Católica, um rapaz de 16 a 18 anos, um
preto alto e magro, e um caboclo. Ao serem intimados paradeporem as armas, investiram com enorme
fúria. Assim estava terminada e de maneira tão trágica a sanguinosa guerra, que o banditismo e o
fanatismo traziam acesa por longos meses, naquele recanto do território nacional.
Os relatos do último ato da Guerra de Canudos fazem uso de representações que se perpetuariam na
memória construída sobre o conflito. Nesse sentido, cada autor caracterizou a atitude dos sertanejos,
respectivamente, como fruto da
A manipulação e incompetência.
B ignorância e solidariedade.
C hesitação e obstinação.
D esperança e valentia.
E bravura e loucura.