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As reformas na
América Portuguesa
A era pombalina coincidiu com o início do declínio
da mineração no Brasil, o que explica a atenção
dada às Minas Gerais e a adoção de medidas para
aumentar o fluxo de ouro para os cofres
portugueses.
•1750: fixação de uma cota mínima anual de 100
arrobas de ouro e instituição da derrama;
•1763: transferência da capital de Salvador para o
Rio de Janeiro;
•Nas artes, Pombal patrocinou obras de poetas
luso-brasileiros;
Inconfidência ou
conjuração?
Cabe distinguir, porém, os dois termos inconfidência e conjuração,
muitas vezes tratados como sinônimos.
• Inconfidência associa a ideia de traição e infidelidade ao
soberano e à metrópole.
• A Conjuração espelha melhor a perspectiva dos colonos, levados
a urdir conspirações em defesa de seus interesses.
A CONJURAÇÃO MINEIRA
A era pombalina chegou ao fim sem conseguir
alavancar o desenvolvimento da economia
portuguesa;
Queda da produção aurífera;
Em 1788, o Visconde de Barbacena assumiu a
administração da Capitania de Minas Gerais e sua
nova tarefa, era executar a derrama;
Visconde de barbacena
Luís Antônio Furtado de Castro do Rio de
Mendonça e Faro, nasceu em Lisboa no dia
7 de setembro de 1754.
Formou-se em Filosofia e Direito pela
Universidade de Coimbra;
O Plano da Conjuração Mineira foi
denunciado ao próprio visconde de
Barbacena, que coordenou a repressão ao
movimento;
O INÍCIO DA CONSPIRAÇÃO
A notícia da execução da derrama
apavorou a população mineira,
principalmente os grandes devedores que
criticavam o governo.
O descontentamento dos colonos ainda
era agravado pelos altos preços cobrados
por mercadorias importadas como tecidos,
calçados, ferramenta, etc.
Além disso, a coroa portuguesa exercia
severo controle sobre a divulgação de
ideias, proibindo na colônia a impressão
de jornais e livros.
O movimento da elite mineira
“OS CONSPIRADORES PRETENDIAM INSTITUIR UMA REPÚBLICA
NA REGIÃO DAS MINAS GERAIS, CRIAR MANUFATURAS E
FUNDAR UMA UNIVERSIDADE EM VILA RICA.”
O plano também previa o perdão de todas
as dívidas com a Coroa e a libertação do
Distrito Diamantino para toda a população
mineira;
As reivindicações dos conjurados,
refletiam os interesses da elite mineira,
formada de mineradores, contratadores,
fazendeiros e grandes comerciantes;
A participação dos ricos no movimento
mostra que o domínio colonial português
passou a ser um entrave para as elites da
colônia, que desejavam liberdade de
comércio e o fim das taxas reais;
O movimento da elite mineira
“ALGUNS DESSES HOMENS ESTUDARAM NA EUROPA, ONDE ENTRARAM
EM CONTATO COM AS IDEIAS ILUMINISTAS QUE CRITICAVAM O
ABSOLUTISMO MONÁRQUICO E A FALTA DE LIBERDADE.”
O Movimento reunia pessoas
como:
Cláudio Manoel da Costa
Tomás Antônio Gonzaga
José Álvares Maciel
Joaquim José da Silva Xavier
Luiz Vieira da Silva
TRAIÇÃO E REPRESSÃO
O início do levante foi marcado para o dia
previsto da derrama. Um fato imprevisto,
porém, destruiu o plano dos conjurados.
Joaquim Silvério dos Reis, denunciou seus
companheiros em troca do perdão das suas
dívidas.
A partir disso, os envolvidos foram presos e
abriu-se um inquérito para apurar os fatos.
Onze conjurados foram sentenciados à morte
pelo crime de inconfidência, mas a pena capital
só foi aplicada à Tiradentes.
TRAIÇÃO E REPRESSÃO
O Alferes foi enforcado e esquartejado em
21 de abril de 1792, e seus restos mortais foram
expostos em Vila Rica.
Apesar da ousadia, o movimento ficou restrito
à Minas Gerais.
A BANDEIRA
A atual bandeira de Minas Gerais baseia-se na
bandeira dos conspiradores da Conjuração
Mineira, mas seu triângulo é vermelho.
AS MULHERES NA CONJURAÇÃO
MINEIRA
O nome de algumas mulheres também
aparece nos documentos sobre a Conjuração
Mineira. A mineira Bárbara Eliodora
Guilhermina da Silveira é um exemplo. Outra
que se destacou também foi Hipólita Jacinta
Teixeira de Melo.
A CONJURAÇÃO
BAIANA
No final do século XVIII, a Bahia também foi
palco de um revolta contra a dominação
portuguesa.
A população da cidade de Salvador sofria com
a escassez de alimentos, principalmente pelo
aumento da produção açucareira.
Os preços dos alimentos subiram, criando um
ambiente propício para uma rebelião.
O ILUMINISMO EM
SALVADOR
Assim como aconteceu em Minas Gerais, os ideais iluministas também
foram difundidos em Salvador.
1797: alguns intelectuais (Cipriano Barata, Francisco Agostinho Gomes
e Francisco Muniz Barreto) criaram a Sociedade Maçônica
Cavaleiros da Luz.
Os membros reuniam-se para traduzir textos de pensadores franceses
como Voltaire e Rousseau.
O principal objetivo da sociedade era difundir os ideais iluministas da
Revolução Francesa.
ECLOSÃO E DERROTA DO
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Reivindicações dos conspiradores:
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2) Aumento da remuneração dos soldados;
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5) Implantação de uma república democrática, nos moldes da
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As reformas na América Portuguesa e os movimentos da Inconfidência Mineira e Conjuração Baiana

  • 1.
  • 2. As reformas na América Portuguesa A era pombalina coincidiu com o início do declínio da mineração no Brasil, o que explica a atenção dada às Minas Gerais e a adoção de medidas para aumentar o fluxo de ouro para os cofres portugueses. •1750: fixação de uma cota mínima anual de 100 arrobas de ouro e instituição da derrama; •1763: transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro; •Nas artes, Pombal patrocinou obras de poetas luso-brasileiros;
  • 3. Inconfidência ou conjuração? Cabe distinguir, porém, os dois termos inconfidência e conjuração, muitas vezes tratados como sinônimos. • Inconfidência associa a ideia de traição e infidelidade ao soberano e à metrópole. • A Conjuração espelha melhor a perspectiva dos colonos, levados a urdir conspirações em defesa de seus interesses.
  • 4. A CONJURAÇÃO MINEIRA A era pombalina chegou ao fim sem conseguir alavancar o desenvolvimento da economia portuguesa; Queda da produção aurífera; Em 1788, o Visconde de Barbacena assumiu a administração da Capitania de Minas Gerais e sua nova tarefa, era executar a derrama;
  • 5. Visconde de barbacena Luís Antônio Furtado de Castro do Rio de Mendonça e Faro, nasceu em Lisboa no dia 7 de setembro de 1754. Formou-se em Filosofia e Direito pela Universidade de Coimbra; O Plano da Conjuração Mineira foi denunciado ao próprio visconde de Barbacena, que coordenou a repressão ao movimento;
  • 6. O INÍCIO DA CONSPIRAÇÃO A notícia da execução da derrama apavorou a população mineira, principalmente os grandes devedores que criticavam o governo. O descontentamento dos colonos ainda era agravado pelos altos preços cobrados por mercadorias importadas como tecidos, calçados, ferramenta, etc. Além disso, a coroa portuguesa exercia severo controle sobre a divulgação de ideias, proibindo na colônia a impressão de jornais e livros.
  • 7. O movimento da elite mineira “OS CONSPIRADORES PRETENDIAM INSTITUIR UMA REPÚBLICA NA REGIÃO DAS MINAS GERAIS, CRIAR MANUFATURAS E FUNDAR UMA UNIVERSIDADE EM VILA RICA.” O plano também previa o perdão de todas as dívidas com a Coroa e a libertação do Distrito Diamantino para toda a população mineira; As reivindicações dos conjurados, refletiam os interesses da elite mineira, formada de mineradores, contratadores, fazendeiros e grandes comerciantes; A participação dos ricos no movimento mostra que o domínio colonial português passou a ser um entrave para as elites da colônia, que desejavam liberdade de comércio e o fim das taxas reais;
  • 8. O movimento da elite mineira “ALGUNS DESSES HOMENS ESTUDARAM NA EUROPA, ONDE ENTRARAM EM CONTATO COM AS IDEIAS ILUMINISTAS QUE CRITICAVAM O ABSOLUTISMO MONÁRQUICO E A FALTA DE LIBERDADE.” O Movimento reunia pessoas como: Cláudio Manoel da Costa Tomás Antônio Gonzaga José Álvares Maciel Joaquim José da Silva Xavier Luiz Vieira da Silva
  • 9. TRAIÇÃO E REPRESSÃO O início do levante foi marcado para o dia previsto da derrama. Um fato imprevisto, porém, destruiu o plano dos conjurados. Joaquim Silvério dos Reis, denunciou seus companheiros em troca do perdão das suas dívidas. A partir disso, os envolvidos foram presos e abriu-se um inquérito para apurar os fatos. Onze conjurados foram sentenciados à morte pelo crime de inconfidência, mas a pena capital só foi aplicada à Tiradentes.
  • 10. TRAIÇÃO E REPRESSÃO O Alferes foi enforcado e esquartejado em 21 de abril de 1792, e seus restos mortais foram expostos em Vila Rica. Apesar da ousadia, o movimento ficou restrito à Minas Gerais.
  • 11. A BANDEIRA A atual bandeira de Minas Gerais baseia-se na bandeira dos conspiradores da Conjuração Mineira, mas seu triângulo é vermelho.
  • 12. AS MULHERES NA CONJURAÇÃO MINEIRA O nome de algumas mulheres também aparece nos documentos sobre a Conjuração Mineira. A mineira Bárbara Eliodora Guilhermina da Silveira é um exemplo. Outra que se destacou também foi Hipólita Jacinta Teixeira de Melo.
  • 13. A CONJURAÇÃO BAIANA No final do século XVIII, a Bahia também foi palco de um revolta contra a dominação portuguesa. A população da cidade de Salvador sofria com a escassez de alimentos, principalmente pelo aumento da produção açucareira. Os preços dos alimentos subiram, criando um ambiente propício para uma rebelião.
  • 14. O ILUMINISMO EM SALVADOR Assim como aconteceu em Minas Gerais, os ideais iluministas também foram difundidos em Salvador. 1797: alguns intelectuais (Cipriano Barata, Francisco Agostinho Gomes e Francisco Muniz Barreto) criaram a Sociedade Maçônica Cavaleiros da Luz. Os membros reuniam-se para traduzir textos de pensadores franceses como Voltaire e Rousseau. O principal objetivo da sociedade era difundir os ideais iluministas da Revolução Francesa.
  • 15. ECLOSÃO E DERROTA DO MOVIMENTO Reivindicações dos conspiradores: 1) Reforma política e social na Bahia; 2) Aumento da remuneração dos soldados; 3) Liberdade de comércio com outros países; 4) Abolição da escravidão; 5) Implantação de uma república democrática, nos moldes da república francesa.