2. Portugal, oficialmente República Portuguesa, é um Estado da Europa Meridional, fundado em 1143, que
ocupa uma área total de 92.212 Km2. A parte continental situa-se no extremo Sudoeste da Península
Ibérica, fazendo fronteira a norte e a leste com a Espanha, e a oeste e a sul com o Oceano Atlântico. O
território português inclui ainda duas regiões autónomas: os arquipélagos da Madeira e dos Açores,
localizados no Oceano Atlântico. O arquipélago da Madeira é constituído pelas ilhas da Madeira, Porto
Santo, Desertas e Selvagens, e o arquipélago dos Açores é formado por nove ilhas e alguns ilhéus:
Santa Maria, São Miguel, Terceira, Graciosa, São Jorge, Pico, Faial, Flores e Corvo.
Atualmente, existem 18 distritos em Portugal continental: Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco,
Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo,
Vila Real e Viseu.
3.
4. Lisboa é capital e a maior cidade de Portugal. Com mais
de 20 séculos de história, Lisboa está situada sobre sete
colinas, tendo o rio Tejo como pano de fundo. A beleza
e singularidade arquitetónica da capital portuguesa são
aclamadas além-fronteiras. Em Lisboa o histórico e o
moderno convivem a cada esquina, evidenciando a
convivência de diferentes culturas, tendências e estilos
de vida.
5. Curiosidade: Portugal já teve 5 Capitais…
Guimarães
Não é por acaso que Guimarães é apelidado de “Berço de Portugal”. Foi a primeira capital do
Condado Portucalense e do país, sendo um cidade-chave e marcante no que diz respeito à
formação da nacionalidade portuguesa e da sua independência.
Os vestígios dos primeiros passos dos portugueses ainda hoje se mantêm vivos, conferindo a
Guimarães a essência e singularidade tão procuradas e apreciadas pela população e pelos
turistas.
Coimbra
Coimbra surgiu como capital de Portugal após a importância que ganhava a cada dia. Renasceu
e transformou-se na cidade mais importante abaixo do Rio Douro.
Após a formação do Condado Portucalense, D. Henrique e D. Teresa fizeram de Coimbra a sua
casa. Construíram a sua residência e formaram a sua família dentro das muralhas das cidades.
Crê-se que foi aqui que nasceu o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, que fez de
Coimbra a capital do condado, substituindo Guimarães.
Esta mudança trouxe grandes benefícios para a independência do país, quer a nível económico,
como político e social.
Até 1255, Coimbra manteve-se capital de Portugal. Depois, deu lugar a Lisboa.
Lisboa
Lisboa é capital de Portugal, pela segunda vez. Tudo começou, com a mudança da família real
para esta cidade, que se tornava cada vez mais próspera.
Com o desenvolvimento notório do estuário, D. Afonso III conseguiu ver oportunidades para
fazer o condado crescer, nomeadamente a facilidade em receber navios de mercadorias.
Apesar de não ter sido oficializado por escrito, Lisboa era considerada capital uma vez que a
corte lá vivia permanentemente
Rio de Janeiro
Durante as invasões francesas, a família real sentiu necessidade de se mudar para o
Brasil, onde escolheu a cidade do Rio de Janeiro para ser a nova capital de Portugal.
Alguns historiadores consideram este marco histórico como uma “inversão
metropolitana”, pois a governação do império ultramarino português passou a ser
exercida a partir da antiga colónia portuguesa.
Angra do Heroísmo
Angra do Heroísmo foi escolhida capital de Portugal por duas vezes.
A primeira ocorreu entre agosto de 1580 e agosto de 1582, aquando a fundação do
governo de D. António, Prior do Crato.
A segunda deu-se uns anos mais tarde, em 1830, devido ao facto da cidade açoriana se
ter tornado o centro do movimento liberal português, abraçando a causa institucional
aqui estabelecida em nome de Maria II de Portugal, a Junta Provisória, em 1828.
Atualmente a capital de Portugal é Lisboa, a cidade mais populosa do país e uma das
principais cidades portuguesas escolhidas pelos turistas.
6. Presidente de Portugal
Marcelo Rebelo de Sousa é o Presidente de Portugal. E vive
na capital (Lisboa) no Palácio Nacional de Belém
Curiosidade: Se a Bandeira de Portugal estiver hasteada
quer dizer que o presidente se encontra em casa, caso
contrário, encontra-se ausente.
8. Símbolos Nacionais
A Bandeira Nacional, símbolo da soberania da
República, da independência, unidade e integridade
de Portugal, é a adotada pela República instaurada
pela Revolução de 5 de Outubro de 1910.
O Hino Nacional é A Portuguesa
9. A língua oficial de Portugal é o português, uma das
primeiras línguas cultas da Europa medieval a par do
provençal, sendo a sua escrita influenciada por esta última.
Há um município onde algumas pessoas nas aldeias falam
uma língua derivada de uma língua de um antigo reino, o
Reino de Leão, chama-se mirandês (lhéngua mirandesa em
mirandês).
12. Geografia
Portugal continental está separado em duas partes por seu principal rio: o
Tejo. Dentre os maiores rio portugueses, podemos citar o Minho, o Douro e o
Guadiana. Outro rio importante é o Mondego que se origina na Serra da
Estrela, maior serra portuguesa, cuja altura atinge os 1993 m.
Ao norte, o relevo é montanhoso, no centro do país há planaltos onde é
possível o desenvolvimento da agricultura. Em direção ao sul, até o Algarve,
existem planícies com um clima mais cálido e seco do que o do norte, que é
mais frio e húmido. A estrutura do relevo português abarca três grandes
unidades geomorfológicas, que formam parte do relevo peninsular: o maciço
antigo, as orlas meridional e ocidental e a depressão do Tejo-Sado. O maciço
antigo ocupa 70% do território português, as orlas são terrenos irregulares
que abarcam desde a desembocadura do rio Douro à do Sado, e as zonas do
Alentejo e do Algarve. A depressão do Tejo-Sado está delimitada pelas bacias
inferiores de ambos os rios.
Existem várias lagoas em Portugal, na Serra da Estrela estão localizadas as
lagoas Escura e Comprida, e foram formadas por geleiras antigas. Algumas
lagoas têm como origem o oceano ou algum rio, exemplo disso são as lagoas
Albufeira e Óbidos. Outras foram originadas entre as dunas (Braças e Vela).
13. FAUNA E FLORA
A vegetação de Portugal é composta por uma
diversidade de espécies atlânticas,
europeias, mediterrânicas e africanas. No
vale a norte do Mondego, 57% das plantas
são de origem europeia (mais de 86% no
interior norte) e apenas 26% são espécies
mediterrânicas. No sul, as percentagens são
inversas – 29 e 46%, respectivamente.
A fauna de Portugal é, mais uma vez, uma
combinação de espécies europeias e do
Norte de África. O javali, porco e veado
abundam no interior. Ainda existem lobos nas
zonas mais remotas da Serra da Estrela e o
lince pode ser encontrado no Alentejo. A
raposa, o coelho e a lebre são presenças
constantes. As aves são muito abundantes e
variadas, já que a Península Ibérica se situa
em plena rota de migração de espécies da
Europa Central e Ocidental, que se dirigem
sobretudo para os sapais algarvios. Os
peixes prosperam nas águas do Atlântico,
especialmente a sardinha, o robalo e a
dourada. Os crustáceos são comuns nas
costas rochosas do norte do país.
14. Gastronomia
COSTAVERDE
Na região da Costa Verde, podemos encontrar todos os deliciosos pratos do norte,comoo caldo verde, obacalhau, os rojões, opato com
arroz, entre outros pratos regionais. Em Viana do Castelo, oarroz com bacalhaue o polvoà Margarida da Praça. Em Caminha, oeiroz
cozidoe o sargo. Em Paredes de Coura, obacalhau à Miquelina; em Monção,o cabrito assado, osável e a lampreia; em Melgaço, os
presuntos; noPorto, a famosatripa.
Em relação às sobremesas,podemos saborear ricos e variados doces confeccionados, tradicionalmente,pelas freiras -"São Gonçalo" e
"papos de anjo", o"doce de travessa", o"arroz doce" e a "aletria", as "rabanadas",os "sonhos" e os "mexidos", odelicioso "pão deló" (o de Ovar é
especialmente reputado)e os doces à base de gemade ovoe demassadeamêndoa. Quantos a bebidas, os vinhos doPorto e os vinhos Verdes sãoo máximo.
15. COSTA DE PRATA
Os peixes frescos e os crustáceos fazem parte de todos os pratos regionais, como a popular
"caldeirada" mas, poderá também desfrutar das sardinhas e dos mariscos de Peniche, das amêijoas e
dos berbigões da Lagoa de Óbidos e da "caldeirada" de enguias de
Aveiro. Poderá, também, provar os deliciosos pratos de carne, como as
espetadas de porco grelhadas da Bairrada, a "chanfana" de cabrito de
Coimbra e a típica galinha guisada de Alcobaça.
A pastelaria regional também goza de uma muito merecida reputação. Existe o "pão
de ló" de Alfeizerão e de Ovar, as "arrufadas" de Coimbra e de Aveiro, os deliciosos
pastéis de Tentugal ou as famosas "cavacas" e "trouxas de ovos" das Caldas da Rainha. Não esquecendo de
mencionar os "ovos moles" e o pão de "S. Bernardo" de Aveiro, o doce de amêndoa de Arouca, as "brisas", uma
tarte de Aljubarrota, os deliciosos "pastéis de feijão" de Torres Vedras e os frutos secos e cozidos de Alcobaça.
Quanto a vinhos, poderá escolher entre os vários licores, a famosa "ginjinha" de Alcobaça, os vinhos da
Bairrada, os vinhos do Buçaco e os vinhos de Cantanhede, Óbidos, Rio Maior e Torres Vedras.
Gastronomia
16. MONTANHAS
Aqui encontrará uma cozinha rica e deliciosa. Como se pode ver pelas
"alheiras" de Bragança, particularmente populares no Inverno e a "feijoada à
transmontana" de Vila Real ou pela muito famosa "bola de carne" de
Lamego. Não deixe de provar os excelentes presuntos e perdizes do Pinhel
e as enguias e trutas do Sabugal. O cabrito cozido no forno com arroz sobre
o molho da carne e as "morcelas" são muito típicos das zonas baixas da
região das montanhas, assim como os "maranhos" são típicos da zona da Sertã.
Deve provar também os famosos queijos de ovelha da Serra da Estrela e as
"tortas" da Beira Alta. E não se esqueça de colocar no topo da lista, os vinhos mais
populares da região, como os do Porto na província do Alto Douro, ou os do Dão
das zonas a sul do rio Douro
Bola de Carne
Maranhos
Gastronomia
18. PLANICIES
Nesta região, a comida é também muito variada e saborosa. Pode escolher entre as enguias guisadas, a sopa de sável ou a lampreia do Tejo, os chouriços de Castelo
de Vide, de Nisa, de Arronches ou de Arraiolos, ou o cabrito guisado, a lebre com feijões vermelhose o coelho frito em azeite do Alentejo.
Prove os deliciosos pães da região, que pode comer com os queijos de ovelha de Serpa, de Nisa e de Évora ou com o queijo de cabra do
Alandroal. Nesta região encontrará também, uma pastelaria muito variada, como as "celestes" de Santarém, a "palha" de Abrantes, os
bolos "imperiais" de Almeirim, os de Évora confeccionados à base de ovos e de massa de amêndoa e os doces dos conventos de
Portalegre e de Beja.
Não esquecer a fruta: os melões de Almeirim e de Alpiarça são muito famosos. Prove também os vinhos do Cartaxo, de Almeirim, de Borba, de
Reguengos e da Vidigueira.
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Gastronomia
19. ALGARVE
Além de uma cozinha internacional de grande qualidade que provém da expansão da
indústria turística, esta região também tem para oferecer muitos e deliciosos pratos
regionais - sopas de mariscos, caracóis com oregãos, carnes de porco e amêijoas na
cataplana, polvo seco assado no forno (Lagos) e lulas grelhadas. Uma referência
especial aos pastéis de figo, aos pastéis de ovos e amêndoas, em forma de pequenos
animais e frutas, aos famosos "D. Rodrigo" e "morgado" de Lagos, aos folhados de
Olhão e aos pastéis de gema de ovos, de massa de amêndoa e de caramelo de Tavira. Não
deve deixar de provar os vinhos da Lagoa, conhecidos internacionalmente, assim como os de
Lagos e de Tavira e os vários licores regionais.
Gastronomia
22. História
Em 1143 Portugal torna-se um reino independente e D. Afonso Henriques é o seu 1º Rei.
A conquista de vários territórios aos Mouros aumentam o território português até á conquista definitiva do Algarve pelo rei D. Afonso III (1267).
Portugal teve 4 Dinastias entre 1143 e 1910:
Dinastia Afonsina – 1143 a 1383: Nasceu Portugal!/Conquista de terras ao Mouros.
Dinastia de Avis – 1385 a 1580: Á Descoberta de Novos Mundos.
Dinastia Filipina – 1580 a 1640: Domínio Espanhol
Dinastia de Bragança – 1640 a 1910: Restauração da Independência/ Terramoto de Lisboa (1755) Invasões Francesas (1807; 1809;1810) / Independência do Brasil (1822)
Em 5 de outubro de 1910 foi proclamada a República. D. Manuel II, último Rei de Portugal, exila-se em Inglaterra.
1910 a 1926 – Primeira República Portuguesa (também referida como República Parlamentar)
1933 a 1974 – Estado Novo (com uma política de ditadura)
25 de abril 1974 até á atualidade – República a Democrática
Cem anos de República em Portugal: No dia 5 de outubro de 2010 celebra-se o Primeiro Centenário da República Portuguesa.
História