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Módulo I.3
___________
Fertilidade e
Fertilização
do solo
(parte I)
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Colher amostras de terra, de folhas, de águas e planear a respetiva frequência e
oportunidade;
• Elaborar um plano de fertilização;
• Relacionar as características físicas, químicas e biológicas de um solo com o
desenvolvimento das plantas;
• Referir as práticas fundamentais da fertilização no modo de produção biológico e
planear a sua aplicação;
• Controlar um processo de compostagem;
• Reconhecer a necessidade de utilização de um composto e determinar as
condições da sua aplicação;
• Reconhecer as causas de erosão de um solo e ativar os meios para a minimizar.
Fertilidade e fertilização do solo
“As bases da Agricultura biológica”, 2009, Edibio
A base para a produção biológica é o solo, a sua fertilidade, o
ecossistema e respetiva biodiversidade, num compromisso entre o
ecologicamente possível e o economicamente viável.
O solo é a base da produção e é considerado como um sistema vivo,
com muitos organismos em interacção com as plantas e com as
componentes física (argila, limo, areia) e química (nutrientes solúveis
no solo).
O solo, para além da cultura, tem de ser alimentado.
Alimenta-se o solo que alimentará a planta.
Conceitos básicos da fertilidade do solo em AB
O solo serve de suporte às plantas terrestres que nele
desenvolvem as suas raízes, e dele obtêm grande parte dos
elementos nutritivos de que necessitam.
Um solo fértil é aquele que é capaz de fornecer à planta os
nutrientes em quantidades e proporções adequadas ao seu bom
crescimento e desenvolvimento em consonância com o clima.
Então o que será um solo fértil?
Traduz-se na aptidão para proporcionar a uma cultura a expressão do seu
potencial produtivo.
Esta exprime-se sob a forma:
(textura, estrutura, permeabilidade, etc.) – manifestando-se ao
nível da circulação da água e do ar, da capacidade de retenção da
água, da facilidade de penetração das raízes e da maior ou menor
resistência ao trabalho mecânico;
Física
(pH, nutrientes disponíveis, etc.) – manifestando-se ao nível da
disponibilidade de nutrientes, bem como da sua mobilidade no solo
e da absorção pelas raízes;
Química
(microorganismos e outros seres vivos, raízes) – manifestando-se
ao nível da sua aptidão para decompor as matérias orgânicas e
para manter associações nutritivas benéficas com a planta.
Biológica
A importância da matéria orgânica
A matéria orgânica do solo é constituída
principalmente por húmus resultante da
decomposição de resíduos e fertilizantes de
origem animal e vegetal. Esses resíduos são
transformados pela ação dos organismos do
solo .
Parte mineraliza-se e transforma-se em nutrientes
solúveis (azoto, fósforo, potássio, cálcio e outros)
alimentando as plantas.
A parte restante sofre um processo de humificação
e transforma-se em húmus. É a parte estável da
matéria orgânica que também se mineraliza mas
muito mais lentamente (cerca de 2% ao ano,
conforme as condições).
A importância da matéria orgânica
O húmus tem características de grande
interesse para a produção agrícola.
Influencia a fertilidade do solo e as suas
características físicas, químicas e biológicas.
A importância da matéria orgânica
a1) Cor e aquecimento (+ húmus > cor escura > aquecimento > absorção radiação solar)
a) Influência sobre as propriedades físicas:
a2) Coesão (+ ligeiros os argilosos e pesados “dá corpo” aos arenosos)
a3) Estabilidade estrutural (torna os agregados mais estáveis em relação à ação destrutiva da chuva,
vento e outros agentes)
a4) Permeabilidade (> permeabilidade do solo á agua e ao ar, pelo aumento da porosidade e da
atividade da fauna do solo, minhocas)
a5) Retenção de água o húmus retém cerca de 15 x o seu peso em água + que a argila, seca e
humedece mais devagar, contribuindo para a estabilidade e resistência à chuva)
A importância da matéria orgânica
b1) O pH (o húmus tem poder tampão, i.é., evita grandes variações de pH, o que é vantajoso
para as culturas)
b) Influência sobre as propriedades químicas:
b2) A capacidade de troca catiónica (a capacidade de retenção e troca de elementos
de carga positiva [K, Ca, Mg, Na, Amónio] entre o solo e a planta é aumentada pelo
húmus, em 5 x + que as argilas)
b3) Teor de nutrientes (a m. o. acumula grandes Qts de nutrientes, principal/e N e P)
A importância da matéria orgânica
c1) Aumento da atividade biológica (a m. o. é alimento para os organismos do solo; um solo
biologicamente ativo tem grande quantidade de vitaminas (B6 e B12), fatores naturais de crescimento
(auxinas, giberelinas) e até antibióticos (penicilina, terramicina)
c) Influência sobre as propriedades biológicas:
c2) Regulação do estado óxido-redutor do solo (quando o oxigénio falta o húmus facilita a
respiração da raiz (propriedades físicas))
c3) Aumento das trocas gasosas (2 gases têm grande importância, o Oxigénio – condiciona a respiração
das raízes e organismos do solo; e o CO2 – resultante da atividade respiratória desses organismos, também
necessário a outros organismos do solo)
c4) Aumento da produção de CO2 (a produção deste gás no solo acidifica-o favorecendo a
solubilização de alguns compostos pouco solúveis, aumentando a sua absorção pelas plantas)
A importância da matéria orgânica
Font.e:
Manual de
Agricultura
biológica,
AGROBIO, pg 44
Atividade biológica do solo
O solo é “habitado” por uma enorme variedade de organismos,
possuindo uma importância fundamental na sua fertilidade, na
nutrição das plantas e na prevenção de pragas e doenças.
Um solo fértil é um mundo vivo com milhões de organismos, numa
quantidade que pode chegar a várias toneladas por hectare.
Um hectare de solo pode conter, em termos médios, entre 2,5 a 5
toneladas de seres vivos, sendo os fungos, as bactérias e também as
minhocas as maiores frações. (As bases da Agricultura Biológica ,
2009, Edibio)
FRACÇÃO MO de um solo
Humus
85.0%
SERES VIVOS
5.0%
M.O.frescas+Transitori
10.0%
Constituída por (ex: solo de prado)
Fonte: “ As bases da Agricultura
Biológica ”, 2009, Edibio
FRACÇÃO SERES VIVOS de um solo
Constituída por Fungos+Algas
40.0%
Bacterias
40.0% Minhocas
12.0%
Microfauna
3.0%
Macrofauna
5.0%
Fonte: “ As bases da Agricultura
Biológica ”, 2009, Edibio
BIOMASSA DOS SERES VIVOS DO SOLO
DEPENDE
 presença de matéria orgânica
 humidade
 arejamento, pH, temperatura,...
 tipo de solo
 salinidade
 nível de substâncias poluentes
 ...
FRACÇÃO SERES VIVOS de um solo
BACTÉRIAS autotróficas
 Nitrosomonas, Nitrosococcus, Nitrobacter, ...
(aeróbias), Bacillus, ...
BACTÉRIAS semi-autotróficas
 Azotobacter (aeróbia), Clostridium (anaeróbia),
Rhizobium (simbionte), ...
BACTÉRIAS heterotróficas
 a maioria (decompõem, humificam, mineralizam, …)
“FAUNA” de um solo – reino MONERA
CIANOFÍCEAS
 algas azuis, quase todas fotossintéticas, capazes de
colonizar áreas nuas de rocha e solo
• muitas fixam N (ex.: Anabaena )
outras são mais conhecidas: Nostoc, Oscillatoria, ...
“FLORA” de um solo – reino MONERA
ACTINOMYCETES
 corpo unicelular como as bactérias e aspeto
ramificado dos fungos
• atacam a lenhina e o húmus (Nocardia,
Streptomyces, ...)
alguns são simbiontes (Frankia, fixador de N nas
raízes de amieiros)
“FLORA” de um solo – reino MONERA
FUNGOS
• todos heterotróficos, talvez os mais importantes
decompositores
• libertam enzimas específicas na degradação de MO
pouco degradáveis
 lenhinas, celuloses, ...
• excretam metabolitos importantes
• simbiontes com raízes de plantas: micorrizas
“FLORA” de um solo – reino FUNGI
PROTOZOÁRIOS
• seleção reguladora na composição da flora
microbiana (bactérias)
flagelados com clorofila (Euglena)
rizópodes (Amiba)
ciliados (Paramécia)
“FAUNA” de um solo – reino PROTISTA
filo Rotifera – ROTÍFEROS
animáculos microscópicos, com coroa de cílios
no cimo
filo Nematoda – NEMÁTODOS
espécies detritívoras, predadores e parasitas
“FAUNA” de um solo – reino ANIMALIA
filo Rotifera – ROTÍFEROS
Filo Nematoda – NEMÁTODOS
filo arthropoda – ARTRÓPODES
CLASSE ARACHNIDA : Ácaros, falsos escorpiões, ...
CLASSE INSECTA : larvas de dípteros, lepismas, colembola,
formigas, coleópteros ...
CLASSE DIPLOPODA : milípedes
CLASSE CRUSTACEA : isópodes
CLASSE CHILOPODA : centípedes
filo arthropoda – ARTRÓPODES
CLASSE DIPLOPODA : milípedes
filo arthropoda – ARTRÓPODES
CLASSE CRUSTACEA : isópodes
filo arthropoda – ARTRÓPODES
CLASSE CHILOPODA : centípedes
filo mollusca – MOLUSCOS
CLASSE GASTROPODA : caracóis, lesmas, …
filo annelida – ANELÍDEOS
CLASSE OLIGOCHAETA : minhocas
MICROFLORA DE DECOMPOSIÇÃO
camada de MO fresca junto à superfície do solo

FAUNA 
fragmentos
 FUNGOS,
 ACTINOMICETES,
 BACTÉRIAS

decomposição intensa
TRABALHO DA MICROFLORA
MICROFLORA DE DECOMPOSIÇÃO
 inibe as raízes e a germinação de sementes
 solo subjacente enriquece em partículas orgânicas e
em micróbios  adquire estrutura
IMPLICAÇÕES PRÁTICAS
► não semear ou colocar as raízes junto com M.O.
Frescas
MICROFLORA DE ASSIMILAÇÃO
RIZOSFERA  microrganismos concentrados em torno
das raízes
Bactérias (principalmente): Pseudomonas, Arthrobacter,
Bacillus, …
também fungos e actinomicetes
Os micróbios do solo são intermediários quase
obrigatórios entre as matérias orgânicas e minerais do
solo e a planta
MINHOCAS
Filo ANNELIDA - classe OLIGOCHAETA
3 grupos segundo a sua especialização ecológica :
► EPÍGEAS
► ANÉCICAS
► ENDÓGEAS
EPÍGEAS  vivem junto à superfície, pouco musculadas,
muito móveis, mais adaptadas aos substratos em
decomposição (composto de minhoca)
ex.: Eisenia fetida (minhoca do estrume),
Lumbricus sp
ANÉCICAS  fossadoras musculadas, migração profunda,
temem a luz e a secura
ex.: Eophila gigas
ENDÓGEAS  fossadoras musculadas no interior do solo,
geófagas
HÁBITOS DE VIDA
► fragmentam e alimentam-se de MO que transportam
em profundidade
► mastigam M.O. e a terra que ingerem e cimentam-nas
em dejetos
 agregados muito estáveis
► dejecções muito mais ricas em K, P e Mg assimiláveis
 ataque a minerais e MO pelas enzimas digestivas
HÁBITOS DE VIDA
► cavam redes de galerias (4.000 Km/ha)
 circulação de ar e água
► “em 10 anos toda a camada humífera de um prado
passa pelo tubo digestivo das minhocas”
CONDIÇÕES FAVORÁVEIS
 pH próx. neutralidade  humidade moderada
 oxigénio  detritos vegetais
 presença de Ca (essencial ao funcionamento
das glândulas)
Processos de avaliação do estado de fertilidade do solo
A avaliação do estado de fertilidade do solo pode ser feita através de vários
processos:
Observação visual da cultura (sintomas de carências, …)
Observação do solo, exterior e interior (perfil cultural) (camadas, compactação,
circulação de água, coloração, pedregosidade, revestimento do solo, …)
Análise de terra (As análises de terra (físicas, químicas e biológicas) permitem
conhecer melhor o solo, a sua capacidade produtiva, e ainda realizar uma
fertilização mais correta, sem excessos ou faltas)
Análise de folhas e frutos (podem existir determinados nutrientes no solo
(revelados pela análise de terra), que não estejam a ser absorvidos pela planta,
torna-se portanto necessário recorrer às análise foliares, como complemento
das de terra, pois estas permitem-nos detetar com maior precisão eventuais
carências nutricionais).
pH, MO, P2O5 e K2O
Processos de
avaliação do
estado de
fertilidade
do solo
Catiões de troca: Ca2+, Mg2+, K+ e Na+
Metais pesados: Cu, Zn, Cd, Cr, Pb e Ni
Plantas indicadoras da fertilidade do solo (ervas
“infestantes” ou “daninhas”)
Processos de avaliação do estado de fertilidade do solo
Nesta unidade vamos apenas tratar o ultimo ponto “Plantas indicadoras da
fertilidade do solo”, uma vez que alguns destes aspetos serão abordados noutras
unidades mais à frente, e porque estamos a falar de Agricultura Biológica.
Em agricultura biológica recomenda-se, entre outras, a utilização da análise da
composição florística.
Uma espécie de planta será indicadora da área imediata onde vive. A abundância e o
porte de certas espécies, podem igualmente ser indicadores.
Processos de avaliação do estado de fertilidade do solo
No terreno onde vegeta o dente-de-leão, Taraxacacum officinale, o solo é
suficientemente bom para a maioria dos legumes.
O taráxaco transporta os minerais, (cálcio) desde o níveis mais profundos do solo
para a superfície.
O saramago, Raphanaus raphanistrum, transporta os minerais, (potássio) para a
superfície.
Tradicionalmente em Trás-os-Montes os agricultores utilizavam as giestas para
seleccionar os terrenos destinados à oliveira (giesta-amarela, Cytisus striatus,
desenvolve-se em terrenos mais profundos e ricos) e para a amendoeira (giesta-
branca, Cytisus multiflorus, em terrenos mais delgados e pobres, eram destinados
à amendoeira).
Processos de avaliação do estado de fertilidade do solo
No quadro seguinte encontram-se algumas plantas que
se podem encontrar em diferentes tipos de solo. De
referir que algumas não são exclusivas do tipo de solo
indicado, contudo têm preferência por esse.
Fonte: “ As bases da Agricultura Biológica ”, 2009, Edibio
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  • 2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Colher amostras de terra, de folhas, de águas e planear a respetiva frequência e oportunidade; • Elaborar um plano de fertilização; • Relacionar as características físicas, químicas e biológicas de um solo com o desenvolvimento das plantas; • Referir as práticas fundamentais da fertilização no modo de produção biológico e planear a sua aplicação; • Controlar um processo de compostagem; • Reconhecer a necessidade de utilização de um composto e determinar as condições da sua aplicação; • Reconhecer as causas de erosão de um solo e ativar os meios para a minimizar. Fertilidade e fertilização do solo
  • 3. “As bases da Agricultura biológica”, 2009, Edibio A base para a produção biológica é o solo, a sua fertilidade, o ecossistema e respetiva biodiversidade, num compromisso entre o ecologicamente possível e o economicamente viável. O solo é a base da produção e é considerado como um sistema vivo, com muitos organismos em interacção com as plantas e com as componentes física (argila, limo, areia) e química (nutrientes solúveis no solo). O solo, para além da cultura, tem de ser alimentado. Alimenta-se o solo que alimentará a planta.
  • 4. Conceitos básicos da fertilidade do solo em AB O solo serve de suporte às plantas terrestres que nele desenvolvem as suas raízes, e dele obtêm grande parte dos elementos nutritivos de que necessitam. Um solo fértil é aquele que é capaz de fornecer à planta os nutrientes em quantidades e proporções adequadas ao seu bom crescimento e desenvolvimento em consonância com o clima. Então o que será um solo fértil?
  • 5. Traduz-se na aptidão para proporcionar a uma cultura a expressão do seu potencial produtivo. Esta exprime-se sob a forma: (textura, estrutura, permeabilidade, etc.) – manifestando-se ao nível da circulação da água e do ar, da capacidade de retenção da água, da facilidade de penetração das raízes e da maior ou menor resistência ao trabalho mecânico; Física (pH, nutrientes disponíveis, etc.) – manifestando-se ao nível da disponibilidade de nutrientes, bem como da sua mobilidade no solo e da absorção pelas raízes; Química
  • 6. (microorganismos e outros seres vivos, raízes) – manifestando-se ao nível da sua aptidão para decompor as matérias orgânicas e para manter associações nutritivas benéficas com a planta. Biológica
  • 7. A importância da matéria orgânica A matéria orgânica do solo é constituída principalmente por húmus resultante da decomposição de resíduos e fertilizantes de origem animal e vegetal. Esses resíduos são transformados pela ação dos organismos do solo .
  • 8. Parte mineraliza-se e transforma-se em nutrientes solúveis (azoto, fósforo, potássio, cálcio e outros) alimentando as plantas. A parte restante sofre um processo de humificação e transforma-se em húmus. É a parte estável da matéria orgânica que também se mineraliza mas muito mais lentamente (cerca de 2% ao ano, conforme as condições). A importância da matéria orgânica
  • 9. O húmus tem características de grande interesse para a produção agrícola. Influencia a fertilidade do solo e as suas características físicas, químicas e biológicas. A importância da matéria orgânica
  • 10. a1) Cor e aquecimento (+ húmus > cor escura > aquecimento > absorção radiação solar) a) Influência sobre as propriedades físicas: a2) Coesão (+ ligeiros os argilosos e pesados “dá corpo” aos arenosos) a3) Estabilidade estrutural (torna os agregados mais estáveis em relação à ação destrutiva da chuva, vento e outros agentes) a4) Permeabilidade (> permeabilidade do solo á agua e ao ar, pelo aumento da porosidade e da atividade da fauna do solo, minhocas) a5) Retenção de água o húmus retém cerca de 15 x o seu peso em água + que a argila, seca e humedece mais devagar, contribuindo para a estabilidade e resistência à chuva) A importância da matéria orgânica
  • 11. b1) O pH (o húmus tem poder tampão, i.é., evita grandes variações de pH, o que é vantajoso para as culturas) b) Influência sobre as propriedades químicas: b2) A capacidade de troca catiónica (a capacidade de retenção e troca de elementos de carga positiva [K, Ca, Mg, Na, Amónio] entre o solo e a planta é aumentada pelo húmus, em 5 x + que as argilas) b3) Teor de nutrientes (a m. o. acumula grandes Qts de nutrientes, principal/e N e P) A importância da matéria orgânica
  • 12. c1) Aumento da atividade biológica (a m. o. é alimento para os organismos do solo; um solo biologicamente ativo tem grande quantidade de vitaminas (B6 e B12), fatores naturais de crescimento (auxinas, giberelinas) e até antibióticos (penicilina, terramicina) c) Influência sobre as propriedades biológicas: c2) Regulação do estado óxido-redutor do solo (quando o oxigénio falta o húmus facilita a respiração da raiz (propriedades físicas)) c3) Aumento das trocas gasosas (2 gases têm grande importância, o Oxigénio – condiciona a respiração das raízes e organismos do solo; e o CO2 – resultante da atividade respiratória desses organismos, também necessário a outros organismos do solo) c4) Aumento da produção de CO2 (a produção deste gás no solo acidifica-o favorecendo a solubilização de alguns compostos pouco solúveis, aumentando a sua absorção pelas plantas) A importância da matéria orgânica
  • 14. Atividade biológica do solo O solo é “habitado” por uma enorme variedade de organismos, possuindo uma importância fundamental na sua fertilidade, na nutrição das plantas e na prevenção de pragas e doenças. Um solo fértil é um mundo vivo com milhões de organismos, numa quantidade que pode chegar a várias toneladas por hectare. Um hectare de solo pode conter, em termos médios, entre 2,5 a 5 toneladas de seres vivos, sendo os fungos, as bactérias e também as minhocas as maiores frações. (As bases da Agricultura Biológica , 2009, Edibio)
  • 15. FRACÇÃO MO de um solo Humus 85.0% SERES VIVOS 5.0% M.O.frescas+Transitori 10.0% Constituída por (ex: solo de prado) Fonte: “ As bases da Agricultura Biológica ”, 2009, Edibio
  • 16. FRACÇÃO SERES VIVOS de um solo Constituída por Fungos+Algas 40.0% Bacterias 40.0% Minhocas 12.0% Microfauna 3.0% Macrofauna 5.0% Fonte: “ As bases da Agricultura Biológica ”, 2009, Edibio
  • 17. BIOMASSA DOS SERES VIVOS DO SOLO DEPENDE  presença de matéria orgânica  humidade  arejamento, pH, temperatura,...  tipo de solo  salinidade  nível de substâncias poluentes  ... FRACÇÃO SERES VIVOS de um solo
  • 18. BACTÉRIAS autotróficas  Nitrosomonas, Nitrosococcus, Nitrobacter, ... (aeróbias), Bacillus, ... BACTÉRIAS semi-autotróficas  Azotobacter (aeróbia), Clostridium (anaeróbia), Rhizobium (simbionte), ... BACTÉRIAS heterotróficas  a maioria (decompõem, humificam, mineralizam, …) “FAUNA” de um solo – reino MONERA
  • 19. CIANOFÍCEAS  algas azuis, quase todas fotossintéticas, capazes de colonizar áreas nuas de rocha e solo • muitas fixam N (ex.: Anabaena ) outras são mais conhecidas: Nostoc, Oscillatoria, ... “FLORA” de um solo – reino MONERA
  • 20. ACTINOMYCETES  corpo unicelular como as bactérias e aspeto ramificado dos fungos • atacam a lenhina e o húmus (Nocardia, Streptomyces, ...) alguns são simbiontes (Frankia, fixador de N nas raízes de amieiros) “FLORA” de um solo – reino MONERA
  • 21. FUNGOS • todos heterotróficos, talvez os mais importantes decompositores • libertam enzimas específicas na degradação de MO pouco degradáveis  lenhinas, celuloses, ... • excretam metabolitos importantes • simbiontes com raízes de plantas: micorrizas “FLORA” de um solo – reino FUNGI
  • 22. PROTOZOÁRIOS • seleção reguladora na composição da flora microbiana (bactérias) flagelados com clorofila (Euglena) rizópodes (Amiba) ciliados (Paramécia) “FAUNA” de um solo – reino PROTISTA
  • 23. filo Rotifera – ROTÍFEROS animáculos microscópicos, com coroa de cílios no cimo filo Nematoda – NEMÁTODOS espécies detritívoras, predadores e parasitas “FAUNA” de um solo – reino ANIMALIA
  • 24. filo Rotifera – ROTÍFEROS
  • 25. Filo Nematoda – NEMÁTODOS
  • 26. filo arthropoda – ARTRÓPODES CLASSE ARACHNIDA : Ácaros, falsos escorpiões, ... CLASSE INSECTA : larvas de dípteros, lepismas, colembola, formigas, coleópteros ... CLASSE DIPLOPODA : milípedes CLASSE CRUSTACEA : isópodes CLASSE CHILOPODA : centípedes
  • 27. filo arthropoda – ARTRÓPODES CLASSE DIPLOPODA : milípedes
  • 28. filo arthropoda – ARTRÓPODES CLASSE CRUSTACEA : isópodes
  • 29. filo arthropoda – ARTRÓPODES CLASSE CHILOPODA : centípedes
  • 30. filo mollusca – MOLUSCOS CLASSE GASTROPODA : caracóis, lesmas, … filo annelida – ANELÍDEOS CLASSE OLIGOCHAETA : minhocas
  • 31. MICROFLORA DE DECOMPOSIÇÃO camada de MO fresca junto à superfície do solo  FAUNA  fragmentos  FUNGOS,  ACTINOMICETES,  BACTÉRIAS  decomposição intensa TRABALHO DA MICROFLORA
  • 32. MICROFLORA DE DECOMPOSIÇÃO  inibe as raízes e a germinação de sementes  solo subjacente enriquece em partículas orgânicas e em micróbios  adquire estrutura IMPLICAÇÕES PRÁTICAS ► não semear ou colocar as raízes junto com M.O. Frescas
  • 33. MICROFLORA DE ASSIMILAÇÃO RIZOSFERA  microrganismos concentrados em torno das raízes Bactérias (principalmente): Pseudomonas, Arthrobacter, Bacillus, … também fungos e actinomicetes Os micróbios do solo são intermediários quase obrigatórios entre as matérias orgânicas e minerais do solo e a planta
  • 34. MINHOCAS Filo ANNELIDA - classe OLIGOCHAETA 3 grupos segundo a sua especialização ecológica : ► EPÍGEAS ► ANÉCICAS ► ENDÓGEAS
  • 35. EPÍGEAS  vivem junto à superfície, pouco musculadas, muito móveis, mais adaptadas aos substratos em decomposição (composto de minhoca) ex.: Eisenia fetida (minhoca do estrume), Lumbricus sp ANÉCICAS  fossadoras musculadas, migração profunda, temem a luz e a secura ex.: Eophila gigas ENDÓGEAS  fossadoras musculadas no interior do solo, geófagas
  • 36. HÁBITOS DE VIDA ► fragmentam e alimentam-se de MO que transportam em profundidade ► mastigam M.O. e a terra que ingerem e cimentam-nas em dejetos  agregados muito estáveis ► dejecções muito mais ricas em K, P e Mg assimiláveis  ataque a minerais e MO pelas enzimas digestivas
  • 37. HÁBITOS DE VIDA ► cavam redes de galerias (4.000 Km/ha)  circulação de ar e água ► “em 10 anos toda a camada humífera de um prado passa pelo tubo digestivo das minhocas” CONDIÇÕES FAVORÁVEIS  pH próx. neutralidade  humidade moderada  oxigénio  detritos vegetais  presença de Ca (essencial ao funcionamento das glândulas)
  • 38. Processos de avaliação do estado de fertilidade do solo A avaliação do estado de fertilidade do solo pode ser feita através de vários processos: Observação visual da cultura (sintomas de carências, …) Observação do solo, exterior e interior (perfil cultural) (camadas, compactação, circulação de água, coloração, pedregosidade, revestimento do solo, …) Análise de terra (As análises de terra (físicas, químicas e biológicas) permitem conhecer melhor o solo, a sua capacidade produtiva, e ainda realizar uma fertilização mais correta, sem excessos ou faltas) Análise de folhas e frutos (podem existir determinados nutrientes no solo (revelados pela análise de terra), que não estejam a ser absorvidos pela planta, torna-se portanto necessário recorrer às análise foliares, como complemento das de terra, pois estas permitem-nos detetar com maior precisão eventuais carências nutricionais). pH, MO, P2O5 e K2O
  • 39. Processos de avaliação do estado de fertilidade do solo
  • 40. Catiões de troca: Ca2+, Mg2+, K+ e Na+ Metais pesados: Cu, Zn, Cd, Cr, Pb e Ni Plantas indicadoras da fertilidade do solo (ervas “infestantes” ou “daninhas”) Processos de avaliação do estado de fertilidade do solo
  • 41. Nesta unidade vamos apenas tratar o ultimo ponto “Plantas indicadoras da fertilidade do solo”, uma vez que alguns destes aspetos serão abordados noutras unidades mais à frente, e porque estamos a falar de Agricultura Biológica. Em agricultura biológica recomenda-se, entre outras, a utilização da análise da composição florística. Uma espécie de planta será indicadora da área imediata onde vive. A abundância e o porte de certas espécies, podem igualmente ser indicadores. Processos de avaliação do estado de fertilidade do solo
  • 42. No terreno onde vegeta o dente-de-leão, Taraxacacum officinale, o solo é suficientemente bom para a maioria dos legumes. O taráxaco transporta os minerais, (cálcio) desde o níveis mais profundos do solo para a superfície. O saramago, Raphanaus raphanistrum, transporta os minerais, (potássio) para a superfície. Tradicionalmente em Trás-os-Montes os agricultores utilizavam as giestas para seleccionar os terrenos destinados à oliveira (giesta-amarela, Cytisus striatus, desenvolve-se em terrenos mais profundos e ricos) e para a amendoeira (giesta- branca, Cytisus multiflorus, em terrenos mais delgados e pobres, eram destinados à amendoeira). Processos de avaliação do estado de fertilidade do solo
  • 43. No quadro seguinte encontram-se algumas plantas que se podem encontrar em diferentes tipos de solo. De referir que algumas não são exclusivas do tipo de solo indicado, contudo têm preferência por esse.
  • 44. Fonte: “ As bases da Agricultura Biológica ”, 2009, Edibio
  • 45. Fonte: “ As bases da Agricultura Biológica ”, 2009, Edibio