O documento discute a fertilidade do solo e nutrição de plantas em agricultura biológica. Aborda a importância da matéria orgânica e atividade biológica no solo para manter a fertilidade, decompor resíduos e fornecer nutrientes para as plantas. Também descreve os processos de avaliação da fertilidade do solo, incluindo análises de terra, folhas e frutos.
O documento discute a fertilidade e fertilização do solo em agricultura biológica, abordando conceitos como: 1) A importância da matéria orgânica no solo e suas propriedades físicas, químicas e biológicas; 2) A atividade biológica do solo e os diferentes organismos presentes; 3) Processos de avaliação da fertilidade do solo como análises de solo e foliares.
Este documento discute o que é solo e suas importantes funções. Ele define solo e explica que solo é formado na interface entre a litosfera, atmosfera, hidrosfera e biosfera. O documento também descreve três funções ecológicas chave do solo (suporte para produção de biomassa, regulador ambiental, reserva de biodiversidade) e três funções sócio-econômicas (suporte de infraestrutura, fonte de matérias-primas, suporte de patrimônio natural e cultural).
microrganismos do solo formacao do solo, microrganismos e funcoesEditecminas
O documento discute a microbiologia do solo, incluindo a formação do solo, os microrganismos presentes e suas funções. Apresenta a composição típica de um solo, as interações entre os microrganismos e as plantas, e os processos biológicos importantes realizados pelos microrganismos, como a decomposição da matéria orgânica, ciclagem de nutrientes e controle biológico de patógenos.
O documento discute o ambiente das plantas, descrevendo as esferas terrestres onde vivem (atmosfera, hidrosfera, litosfera), a rizosfera e os processos biogeoquímicos nela ocorrendo. Também aborda as interações químicas entre plantas através de substâncias bioativas e os mecanismos de defesa contra herbívoros e patógenos.
O documento discute a formação e composição dos solos, incluindo como são formados através da ação da chuva, vento e seres vivos sobre as rochas, e como contêm matéria orgânica e minerais. Também descreve cuidados com o solo como adubação e irrigação para mantê-lo fértil, e os perigos da poluição do solo por lixo e produtos químicos.
O documento discute diferentes conceitos de solo. O solo pode ser visto como meio de produção agrícola, como material inerte ou como sistema vivo e dinâmico. A definição de solo depende da perspectiva e nível de conhecimento de quem o estuda. O documento também descreve as principais funções do solo para a vida humana e ambientes naturais.
O documento discute a horta biológica, incluindo o que as plantas necessitam para crescimento, o que é o solo, e sua formação e composição. Detalha os componentes do solo, como água, ar, matéria orgânica e minerais, e processos como compostagem que melhoram a fertilidade do solo.
O documento discute a fertilidade e fertilização do solo em agricultura biológica, abordando conceitos como: 1) A importância da matéria orgânica no solo e suas propriedades físicas, químicas e biológicas; 2) A atividade biológica do solo e os diferentes organismos presentes; 3) Processos de avaliação da fertilidade do solo como análises de solo e foliares.
Este documento discute o que é solo e suas importantes funções. Ele define solo e explica que solo é formado na interface entre a litosfera, atmosfera, hidrosfera e biosfera. O documento também descreve três funções ecológicas chave do solo (suporte para produção de biomassa, regulador ambiental, reserva de biodiversidade) e três funções sócio-econômicas (suporte de infraestrutura, fonte de matérias-primas, suporte de patrimônio natural e cultural).
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O documento discute a microbiologia do solo, incluindo a formação do solo, os microrganismos presentes e suas funções. Apresenta a composição típica de um solo, as interações entre os microrganismos e as plantas, e os processos biológicos importantes realizados pelos microrganismos, como a decomposição da matéria orgânica, ciclagem de nutrientes e controle biológico de patógenos.
O documento discute o ambiente das plantas, descrevendo as esferas terrestres onde vivem (atmosfera, hidrosfera, litosfera), a rizosfera e os processos biogeoquímicos nela ocorrendo. Também aborda as interações químicas entre plantas através de substâncias bioativas e os mecanismos de defesa contra herbívoros e patógenos.
O documento discute a formação e composição dos solos, incluindo como são formados através da ação da chuva, vento e seres vivos sobre as rochas, e como contêm matéria orgânica e minerais. Também descreve cuidados com o solo como adubação e irrigação para mantê-lo fértil, e os perigos da poluição do solo por lixo e produtos químicos.
O documento discute diferentes conceitos de solo. O solo pode ser visto como meio de produção agrícola, como material inerte ou como sistema vivo e dinâmico. A definição de solo depende da perspectiva e nível de conhecimento de quem o estuda. O documento também descreve as principais funções do solo para a vida humana e ambientes naturais.
O documento discute a horta biológica, incluindo o que as plantas necessitam para crescimento, o que é o solo, e sua formação e composição. Detalha os componentes do solo, como água, ar, matéria orgânica e minerais, e processos como compostagem que melhoram a fertilidade do solo.
O documento discute o solo, definindo-o como a parte superficial da crosta terrestre composta por minerais, matéria orgânica e gases, essencial para a vida. Descreve os componentes do solo, incluindo areia, argila e húmus, e diferentes tipos de solo. Também aborda processos como intemperismo, erosão, desertificação e formas de conservar e proteger os solos.
O documento discute a relação entre solo e comunidades aquáticas. Apresenta conceitos sobre formação do solo e fatores que influenciam, como clima, relevo e organismos. Detalha as funções do solo para ecossistemas aquáticos, fornecendo nutrientes e matéria orgânica. Explora a interface solo-água e como a interferência humana pode impactar a biodiversidade aquática através da contaminação e erosão do solo.
Este documento fornece uma introdução abrangente sobre os fundamentos da nutrição do solo, incluindo definições de solo, perfil do solo, textura do solo, componentes do solo, e os papéis dos organismos e nutrientes no solo. Ele discute os horizontes do solo, classes de textura, estrutura, cor, matéria orgânica, argila e húmus, e como esses fatores afetam a fertilidade e produtividade do solo.
1) O solo é a camada superficial da terra constituída por zonas sobrepostas que suportam o crescimento de plantas e vida.
2) O solo é composto por matéria mineral, orgânica, ar, água e seres vivos e sua textura, porosidade e permeabilidade afetam a retenção de água e presença de vida.
3) Diferentes tipos de solo retêm água de maneiras diferentes e os sais minerais no solo também afetam o crescimento de plantas.
O documento discute a macrofauna do solo, incluindo exemplos como cupins, formigas e minhocas. Estes organismos desempenham funções ecológicas vitais como a decomposição da matéria orgânica, ciclagem de nutrientes e manutenção da estrutura do solo. A coleta e identificação destes organismos fornecem informações sobre a qualidade do solo e dos ecossistemas.
Este documento discute a formação dos solos, incluindo os fatores (material de origem, clima, organismos, relevo e tempo) e processos (intemperismo, lixiviação, ganho de material) que influenciam as propriedades e características dos solos. A pedogênese é definida como a formação do solo através destes fatores e processos, resultando em solos com propriedades únicas. O clima tem grande influência na formação do solo, com solos sob climas quentes sendo mais intemperizados.
Ciencias os tipos de solos e suas caracteristicasGustavo Soares
O documento descreve os diferentes tipos de solo e suas características. Ele explica que o solo é formado por três fases - mineral, orgânica e gasosa - e que as proporções variam de acordo com o tipo de solo. Alguns tipos de solo descritos incluem solo arenoso, argiloso, calcário, humífero e lixiviado.
Importância das propriedades do solo para sua fertilidadeAmanda Rocha
A fertilidade do solo depende de suas propriedades físicas, químicas e biológicas. A estrutura e textura do solo afetam o movimento da água e penetração de raízes, enquanto a decomposição da matéria orgânica libera nutrientes. Os organismos do solo, como bactérias e fungos, reciclam esses nutrientes e mantêm o solo fértil, com suas atividades variando de acordo com a temperatura.
O documento descreve os tipos de solo e suas características. Explica que o solo é formado principalmente por minerais, matéria orgânica e ar, e que sua composição varia de acordo com o tipo, como solo arenoso, argiloso, humífero ou calcário. Também aborda os processos de formação do solo, como o intemperismo, e a importância das minhocas na criação do húmus.
O documento discute a decomposição no solo e a vida no solo. Ele explica que a decomposição começa quando organismos morrem e converte matéria orgânica em inorgânica através de fungos, bactérias e outros decompositores. Estes decompositores reciclam nutrientes no solo e desempenham um papel essencial no equilíbrio dos ecossistemas terrestres.
Batista2018 [capítulo][obs. título - Princípios de fertilidade do solo, aduba...VeryTrue1
O documento discute princípios de fertilidade do solo, adubação e nutrição mineral para hortaliças-fruto. Aborda conceitos sobre as três fases do solo e classificação de partículas, além de macro e micronutrientes essenciais para as plantas. Explica que as plantas obtêm carbono, hidrogênio e oxigênio da fotossíntese, enquanto os demais nutrientes vêm do solo, sendo necessária adubação para suprir a alta demanda das hortaliças-fruto.
O documento descreve a organização dos seres vivos, desde as moléculas até a biosfera, e os principais componentes da Terra. Também aborda conceitos como mimetismo, população, comunidade e ecossistema, além de fatores naturais e antrópicos que afetam o meio ambiente, como erupções vulcânicas, chuvas, poluição e desmatamento. Por fim, fornece dicas para a conservação ambiental, como separação e reciclagem do lixo.
O documento descreve a formação e classificação dos solos, bem como os processos de degradação como erosão. Os solos se formam pela desintegração das rochas e incorporação de matéria orgânica. São classificados em zonais, interzonais e azonais. A erosão representa uma ameaça e técnicas como terraceamento, curvas de nível e associação de culturas podem promover a conservação dos solos.
O documento discute a formação do solo, incluindo sua composição de matéria inorgânica e orgânica, assim como os principais componentes encontrados no solo como quartzo, feldspato e mica. Também aborda as funções do solo como sustentar a vida, manter o ciclo da água e nutrientes, e produzir alimentos.
O documento discute o solo, definindo-o como a parte superficial da crosta terrestre composta por minerais, matéria orgânica e gases, fundamental para a vida. Descreve os componentes do solo, incluindo areia, argila e matéria orgânica, e diferentes tipos de solo. Também aborda a conservação, degradação e poluição dos solos.
O documento discute três tópicos principais: 1) a influência da salinidade nos seres vivos aquáticos, especialmente os marinhos, que precisam regular os níveis de sais em seu corpo; 2) como o tipo de solo afeta a existência e modo de vida dos seres vivos, considerando fatores como quantidade de água, textura e composição química; 3) como animais e plantas se adaptaram às condições do solo, com exemplos de adaptações físicas.
O documento discute a formação do solo, sua importância para o crescimento de plantas e como a ação humana pode afetar sua fertilidade. Ele explica que o solo é formado pela decomposição de rochas e matéria orgânica e contém camadas com diferentes características. A vegetação ajuda a manter a fertilidade do solo ao devolver nutrientes, mas práticas como queimadas podem esgotar os nutrientes e prejudicar o equilíbrio ecológico.
O documento discute os processos de formação de solos e sua relação com fatores como clima e relevo. Especificamente, aborda (1) como o clima temperado favorece a ocorrência de solos férteis na Ucrânia e Rússia, (2) como o intemperismo físico e químico modifica as rochas de acordo com fatores climáticos, e (3) como declives íngremes podem levar a solos semelhantes a regiões semiáridas.
Leitura 25 comportamento dos herbicidas no soloFellipe Lousada
1. O capítulo discute o comportamento de herbicidas no ambiente, incluindo processos como retenção no solo, lixiviação, volatilização e decomposição.
2. É explicado que a composição do solo, incluindo frações minerais, matéria orgânica e solução do solo, afetam como os herbicidas se comportam no ambiente.
3. Diferentes tipos de argila como caulinita, montmorilonita e vermiculita são descritos em detalhe por terem papel importante na retenção de herbicidas
O documento descreve as etapas da formação do solo a partir da rocha, incluindo a fragmentação da rocha, acumulação de matéria orgânica e colonização por plantas e animais menores, levando à formação de um solo maduro com diferentes camadas. Também discute a composição e tipos de solo, assim como a importância dos microrganismos e animais no solo.
Este curso visa capacitar os participantes a identificar, monitorizar e combater pragas e doenças em povoamentos florestais, cobrindo tópicos como a ecologia das pragas e doenças, métodos de monitorização e controle, e o Programa Operacional de Sanidade Florestal. O curso é composto por seis módulos e avaliação formativa e sumativa, com 54 horas no total, incluindo 21 horas síncronas e 33 horas assíncronas.
Este curso visa capacitar participantes em auditoria florestal de acordo com os esquemas FSC e PEFC. O curso abrange nove módulos sobre os sistemas de certificação FSC e PEFC, legislação aplicável, normas técnicas, métodos de auditoria e especificações para alegações e uso de logos. Inclui 27 horas síncronas e 39 horas assíncronas, com avaliação formativa módulo a módulo e teste sumativo final abrangendo todos os conteúdos.
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1) O solo é a camada superficial da terra constituída por zonas sobrepostas que suportam o crescimento de plantas e vida.
2) O solo é composto por matéria mineral, orgânica, ar, água e seres vivos e sua textura, porosidade e permeabilidade afetam a retenção de água e presença de vida.
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O documento discute os processos de formação de solos e sua relação com fatores como clima e relevo. Especificamente, aborda (1) como o clima temperado favorece a ocorrência de solos férteis na Ucrânia e Rússia, (2) como o intemperismo físico e químico modifica as rochas de acordo com fatores climáticos, e (3) como declives íngremes podem levar a solos semelhantes a regiões semiáridas.
Leitura 25 comportamento dos herbicidas no soloFellipe Lousada
1. O capítulo discute o comportamento de herbicidas no ambiente, incluindo processos como retenção no solo, lixiviação, volatilização e decomposição.
2. É explicado que a composição do solo, incluindo frações minerais, matéria orgânica e solução do solo, afetam como os herbicidas se comportam no ambiente.
3. Diferentes tipos de argila como caulinita, montmorilonita e vermiculita são descritos em detalhe por terem papel importante na retenção de herbicidas
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Este curso visa capacitar participantes em auditoria florestal de acordo com os esquemas FSC e PEFC. O curso inclui nove módulos sobre os sistemas de certificação FSC e PEFC, legislação aplicável, normas técnicas, métodos de auditoria e especificações para alegações e uso de logos. Os participantes serão avaliados através de testes módulo a módulo e um teste final online abrangendo todos os módulos.
I-Introdução à Agricultura Biológica.pptjuditesilva10
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2. Colher amostras de terra, de folhas, de águas e planear a respetiva
frequência e oportunidade;
Elaborar um plano de fertilização;
Relacionar as características físicas, químicas e biológicas de um solo
com o desenvolvimento das plantas;
Referir as práticas fundamentais da fertilização no modo de produção
biológico e planear a sua aplicação;
Controlar um processo de compostagem;
Reconhecer a necessidade de utilização de um composto e determinar
as condições da sua aplicação;
Reconhecer as causas de erosão de um solo e ativar os meios para a
minimizar.
Objetivos específicos:
3. “As bases da Agricultura biológica”, 2009, Edibio
A base para a produção biológica é o solo, a sua fertilidade, o
ecossistema e respetiva biodiversidade, num compromisso entre o
ecologicamente possível e o economicamente viável.
O solo é a base da produção e é considerado como um sistema
vivo, com muitos organismos em interação com as plantas e com
as componentes física (argila, limo, areia) e química (nutrientes
solúveis no solo).
O solo, para além da cultura, tem de ser alimentado. Alimenta-se
o solo que alimentará a planta.
Fertilidade do solo e nutrição vegetal em AB
4. Conceitos básicos da fertilidade do solo em AB
O solo serve de suporte às plantas terrestres que nele
desenvolvem as suas raízes, e dele obtêm grande parte
dos elementos nutritivos de que necessitam.
Um solo fértil é aquele que é capaz de fornecer à planta
os nutrientes em quantidades e proporções adequadas ao
seu bom crescimento e desenvolvimento em consonância
com o clima.
Então o que será um solo fértil?
5. Traduz-se na aptidão para proporcionar a uma cultura a expressão do seu
potencial produtivo. Esta exprime-se sob a forma:
(textura, estrutura, permeabilidade, etc.) – manifestando-se ao
nível da circulação da água e do ar, da capacidade de retenção da
água, da facilidade de penetração das raízes e da maior ou menor
resistência ao trabalho mecânico;
Física
(pH, nutrientes disponíveis, etc.) – manifestando-se ao nível da
disponibilidade de nutrientes, bem como da sua mobilidade no solo
e da absorção pelas raízes;
Química
6. (micro-organismos e outros seres vivos, raízes) –
manifestando-se ao nível da sua aptidão para decompor as
matérias orgânicas e para manter associações nutritivas
benéficas com a planta.
Biológica
7. A importância da matéria orgânica
A matéria orgânica do solo é constituída
principalmente por húmus resultante da
decomposição de resíduos e fertilizantes de
origem animal e vegetal. Esses resíduos são
transformados pela ação dos organismos do
solo.
8. Parte mineraliza-se e transforma-se em nutrientes
solúveis (azoto, fósforo, potássio, cálcio e outros)
alimentando as plantas.
A parte restante sofre um processo de humificação e
transforma-se em húmus. É a parte estável da
matéria orgânica que também se mineraliza, mas
muito mais lentamente (cerca de 2% ao ano,
conforme as condições).
9. O húmus tem características de grande interesse
para a produção agrícola. Influencia a fertilidade do
solo e as suas características físicas, químicas e
biológicas.
10. a) Cor e aquecimento (+ húmus > cor escura > aquecimento > absorção radiação solar)
Influência do húmus sobre as propriedades físicas:
b) Coesão (+ ligeiros os argilosos e pesados “dá corpo” aos arenosos)
c) Estabilidade estrutural (torna os agregados mais estáveis em relação à ação
destrutiva da chuva, vento e outros agentes)
d) Permeabilidade (> permeabilidade do solo à agua e ao ar, pelo aumento da porosidade
e da atividade da fauna do solo, minhocas)
e) Retenção de água (o húmus retém cerca de 15 x o seu peso em água + que a argila,
seca e humedece mais devagar, contribuindo para a estabilidade e resistência à chuva)
11. a) O pH (o húmus tem poder tampão, i.e., evita grandes variações de pH, o que é vantajoso
para as culturas)
Influência do húmus sobre as propriedades químicas:
b) A capacidade de troca catiónica (a capacidade de retenção e troca de elementos
de carga positiva [K, Ca, Mg, Na, Amónio] entre o solo e a planta é aumentada pelo
húmus, em 5 x mais que as argilas)
c) Teor de nutrientes (a matéria orgânica acumula grandes quantidades de nutrientes,
principalmente N e P)
12. a) Aumento da atividade biológica (a matéria orgânica é alimento para os organismos
do solo; um solo biologicamente ativo tem grande quantidade de vitaminas (B6 e B12),
fatores naturais de crescimento (auxinas, giberelinas) e até antibióticos (penicilina,
terramicina)
Influência sobre as propriedades biológicas:
b) Regulação do estado óxido-redutor do solo (quando o oxigénio falta, o
húmus facilita a respiração da raiz (propriedades físicas))
c) Aumento das trocas gasosas (2 gases têm grande importância, o Oxigénio –
condiciona a respiração das raízes e organismos do solo; e o CO2 – resultante da atividade
respiratória desses organismos, também necessário a outros organismos do solo)
d) Aumento da produção de CO2 (a produção deste gás no solo acidifica-o,
favorecendo a solubilização de alguns compostos pouco solúveis, aumentando a sua
absorção pelas plantas)
14. Atividade biológica
O solo é “habitado” por uma enorme variedade de organismos,
possuindo uma importância fundamental na sua fertilidade, na
nutrição das plantas e na prevenção de pragas e doenças.
Um solo fértil é um mundo vivo com milhões de organismos,
numa quantidade que pode chegar a várias toneladas por
hectare.
Um hectare de solo pode conter, em termos médios, entre 2,5 a
5 toneladas de seres vivos, sendo os fungos, as bactérias e
também as minhocas as maiores frações.
As bases da Agricultura Biológica, 2009, Edibio
15. Fração de matéria orgânica de um solo
Humus
85.0%
SERES VIVOS
5.0%
M.O.frescas+Transitori
10.0%
exemplo: solo de um prado
Fonte: “ As bases da Agricultura
Biológica ”, 2009, Edibio
16. Fração de seres vivos de um solo
Fungos+Algas
40.0%
Bacterias
40.0% Minhocas
12.0%
Microfauna
3.0%
Macrofauna
5.0%
Constituintes
Fonte: “ As bases da Agricultura
Biológica ”, 2009, Edibio
17. Fração de seres vivos de um solo
A biomassa dos seres vivos do solo depende de:
presença de matéria orgânica
humidade
arejamento, pH, temperatura,...
tipo de solo
salinidade
nível de substâncias poluentes
etc.
18. “FAUNA” de um solo – reino MONERA
- BACTÉRIAS autotróficas
Nitrosomonas, Nitrosococcus, Nitrobacter, ...
(aeróbias), Bacillus, ...
- BACTÉRIAS semi-autotróficas
Azotobacter (aeróbia), Clostridium (anaeróbia),
Rhizobium (simbionte), ...
- BACTÉRIAS heterotróficas
a maioria (decompõem, humificam, mineralizam, …)
19. “FLORA” de um solo – reino MONERA
CIANOFÍCEAS
Algas azuis, quase todas fotossintéticas, capazes de colonizar
áreas nuas de rocha e solo
Muitas fixam N (ex.: Anabaena ) e outras são
mais conhecidas: Nostoc, Oscillatoria, ...
20. “FLORA” de um solo – reino MONERA
ACTINOMYCETES
corpo unicelular como as bactérias e aspeto ramificado dos
fungos
• atacam a lenhina e o húmus (Nocardia, Streptomyces, ...)
• alguns são simbiontes (Frankia, fixador de N nas raízes de
amieiros)
21. “FLORA” de um solo – reino FUNGI
FUNGOS
•todos heterotróficos, talvez os mais importantes
decompositores
•libertam enzimas específicas na degradação de
matéria orgânica pouco degradáveis
- lenhinas, celuloses, ...
•excretam metabolitos importantes
•simbiontes com raízes de plantas: micorrizas
22. “FAUNA” de um solo – reino PROTISTA
PROTOZOÁRIOS
•seleção reguladora na composição da flora
microbiana (bactérias)
-flagelados com clorofila (Euglena)
-rizópodes (Amiba)
- ciliados (Paramécia)
23. “FAUNA” de um solo – reino ANIMALIA
- filo Rotifera – ROTÍFEROS
animáculos microscópicos, com coroa de cílios no cimo
- filo Nematoda – NEMÁTODOS
espécies detritívoras, predadores e parasitas
24. “FAUNA” de um solo – reino ANIMALIA
filo Rotifera – ROTÍFEROS
25. “FAUNA” de um solo – reino ANIMALIA
filo Nematoda – NEMÁTODOS
26. “FAUNA” de um solo – reino ANIMALIA
filo arthropoda – ARTRÓPODES
CLASSE ARACHNIDA : Ácaros, falsos escorpiões, ...
CLASSE INSECTA : larvas de dípteros, lepismas, colembola,
formigas, coleópteros...
CLASSE DIPLOPODA : milípedes
CLASSE CRUSTACEA : isópodes
CLASSE CHILOPODA : centípedes
27. “FAUNA” de um solo – reino ANIMALIA
filo arthropoda – ARTRÓPODES
CLASSE DIPLOPODA : milípedes
28. “FAUNA” de um solo – reino ANIMALIA
filo arthropoda – ARTRÓPODES
CLASSE CRUSTACEA : isópodes
29. “FAUNA” de um solo – reino ANIMALIA
filo arthropoda – ARTRÓPODES
CLASSE CHILOPODA : centípedes
30. “FAUNA” de um solo – reino ANIMALIA
- filo mollusca – MOLUSCOS
CLASSE GASTROPODA : caracóis, lesmas, …
- filo annelida – ANELÍDEOS
CLASSE OLIGOCHAETA : minhocas
31. TRABALHO DA MICROFLORA
MICROFLORA DE DECOMPOSIÇÃO
camada de matéria orgânica fresca junto à superfície
do solo
FAUNA
fragmentos
FUNGOS,
ACTINOMICETES,
BACTÉRIAS
decomposição intensa
32. TRABALHO DA MICROFLORA
MICROFLORA DE DECOMPOSIÇÃO
inibe as raízes e a germinação de sementes
solo subjacente enriquece em partículas orgânicas e
em micróbios adquire estrutura
IMPLICAÇÕES PRÁTICAS
► não semear ou colocar as raízes junto com M.O.
Frescas
33. TRABALHO DA MICROFLORA
MICROFLORA DE ASSIMILAÇÃO
-RIZOSFERA microrganismos concentrados em
torno das raízes
-Bactérias (principalmente): Pseudomonas,
Arthrobacter, Bacillus, … também
fungos e actinomicetes
Os micróbios do solo são intermediários quase obrigatórios
entre as matérias orgânicas e minerais do solo e a
planta.
36. Filo ANNELIDA - classe OLIGOCHAETA
3 grupos segundo a sua especialização ecológica:
► EPÍGEAS
► ANÉCICAS
► ENDÓGEAS
MINHOCAS
37. -EPÍGEAS vivem junto à superfície, pouco musculadas,
muito móveis, mais adaptadas aos substratos em
decomposição (composto de minhoca) ex.: Eisenia
fetida (minhoca do estrume), Lumbricus sp
-ANÉCICAS fossadoras musculadas; migração profunda;
temem a luz e a secura
ex: Eophila gigas
-ENDÓGEAS fossadoras musculadas no interior do solo,
geófagas
MINHOCAS
38. HÁBITOS DE VIDA
► fragmentam e alimentam-se de M.O que transportam
em profundidade
► mastigam M.O e a terra que ingerem e cimentam-nas
em dejetos agregados
muito estáveis
► dejeções muito mais ricas em K, P e Mg assimiláveis
ataque a minerais e M.O pelas enzimas
digestivas
MINHOCAS
39. HÁBITOS DE VIDA
► cavam redes de galerias (4.000 Km/ha)
circulação de ar e água
► “em 10 anos toda a camada humífera de um prado
passa pelo tubo digestivo das minhocas”
CONDIÇÕES FAVORÁVEIS
pH próx. neutralidade humidade moderada
oxigénio detritos vegetais
presença de Ca (essencial ao funcionamento das
glândulas)
MINHOCAS
40. Processos de avaliação do estado de fertilidade do solo
A avaliação pode ser feita através de vários processos:
o Observação visual da cultura (sintomas de carências, …)
o Observação do solo, exterior e interior (perfil cultural) (camadas,
compactação, circulação de água, coloração, pedregosidade,
revestimento do solo, …)
o Análise de terra (As análises de terra (físicas, químicas e biológicas)
permitem conhecer melhor o solo, a sua capacidade produtiva, e
ainda realizar uma fertilização mais correta, sem excessos ou faltas)
o Análise de folhas e frutos (podem existir determinados nutrientes no
solo (revelados pela análise de terra), que não estejam a ser
absorvidos pela planta, torna-se portanto necessário recorrer às
análise foliares, como complemento das de terra, pois estas
permitem-nos detetar com maior precisão eventuais carências
nutricionais).
o pH, MO, P2O5 e K2O
41. Processos de avaliação do estado de fertilidade do solo
42. Catiões de troca: Ca2+, Mg2+, K+ e Na+
Metais pesados: Cu, Zn, Cd, Cr, Pb e Ni
Plantas indicadoras da fertilidade do solo (ervas
“infestantes” ou “daninhas”)
Processos de avaliação do estado de fertilidade do solo
43. Em agricultura biológica recomenda-se, entre outras, a
utilização da análise da composição florística.
Uma espécie de planta será indicadora da área imediata onde
vive. A abundância e o porte de certas espécies, podem
igualmente ser indicadores.
Processos de avaliação do estado de fertilidade do solo
44. - No terreno onde vegeta o dente-de-leão, Taraxacacum officinale,
o solo é suficientemente bom para a maioria dos legumes.
- O taráxaco transporta os minerais, (cálcio) desde o níveis mais
profundos do solo para a superfície.
- O saramago, Raphanaus raphanistrum, transporta os minerais,
(potássio) para a superfície.
45. - Tradicionalmente, em Trás-os-Montes, os agricultores utilizavam
as giestas para selecionar os terrenos destinados à oliveira (giesta-
amarela, Cytisus striatus, desenvolve-se em terrenos mais
profundos e ricos);
Para a amendoeira utilizavam a giesta-branca, Cytisus multiflorus,
que se desenvolve em terrenos mais delgados e pobres.
46. Processos de avaliação do estado de fertilidade do solo
• No quadro seguinte indicam-se algumas plantas
que podem ser encontradas em diferentes tipos
de solo. De referir que algumas não são
exclusivas do tipo de solo indicado, contudo têm
preferência por esse.
47. Fonte: “ As bases da Agricultura Biológica ”, 2009, Edibio
48. Fonte: “ As bases da Agricultura Biológica ”, 2009, Edibio
49. A erosão do solo e as medidas para o seu controlo
O solo é uma fina camada à superfície da Terra que demora
milhares de anos a formar-se.
É um recurso não renovável a curto e médio prazo e, mesmo a
longo prazo, situações há em que muito dificilmente voltará a haver
solo – caso dos desertos que já foram terra fértil.
A taxa média de formação de solo é de 1 cm por um período de
100 a 400 anos. A tais taxas são necessários 3000 a 12000 anos
para formar solo suficiente para um terreno produtivo (Daily, 1995).
Erosão do solo
50. Na Europa os principais problemas de degradação do solo decorrem da
impermeabilização, erosão, contaminação, salinização, compactação,
perda de matéria orgânica e perda de vida.
Estima-se que 12 % da área do continente europeu se encontre afetada
pela erosão hídrica e 4% pela erosão eólica (oldeman et al., cit. Raposo,
2006).
Em França, cerca de 60% dos solos agrícolas estão ameaçados de
erosão com perdas médias anuais de 40 ton/ha (cultura da beterraba
sacarina).
Em Espanha, a situação não é melhor. A Andaluzia é a região mais
afetada, olival com perdas na ordem de 80 ton/há (Pastor et al., 1997).
Segundo Laguna (cit. Pastor et al., 1999), na província de Córdoba, as
perdas anuais de solo estão compreendidas entre 60 e 105 ton/ha.
51.
52. A erosão é agravada pela atividade agrícola, como consequência da
aplicação de práticas culturais incorretas, algumas das quais se
enumeram a seguir:
- Rotações culturais desajustadas às características do solo e/ou do
clima, inexistência de rotações ou permanência do solo nu durante a
época das chuvas. Esta situação é mais grave nos sistemas de
monocultura intensiva;
- Excesso de mobilização do solo - operações demasiado frequentes
ou utilização de equipamentos que pulverizam excessivamente o
solo e não deixam resíduos da cultura anterior na superfície;
- Mobilização do solo segundo a linha de maior declive em terrenos
declivosos;
- Execução de operações culturais quando o solo apresenta
condições de humidade inadequadas;
53.
54. Deve ainda aqui fazer-se referência ao contributo que os fogos
florestais, nas últimas décadas, têm dado para o aumento dessa
área erodida.
- Instalação “ao alto” de pomares, olivais ou vinhas em terrenos de
declive acentuado, sem proteção do solo durante a época das
chuvas;
- Uso de métodos de rega inadequados às condições do terreno e
má gestão da água, sobretudo em parcelas onduladas;
- Deficiente distribuição das culturas pelas diferentes parcelas da
exploração agrícola.
- A conversão de solos florestais, pobres e declivosos sem aptidão
para a agricultura, em solos agrícolas.
55.
56. Conservação do solo
A conservação dos solos agrícolas depende, em primeiro lugar, dos
agricultores. As principais causas de erosão têm a ver com as práticas
agrícolas. HÁ QUE MUDÁ-LAS.
As principais medidas de defesa do solo, que podem ser de natureza
biológica (principalmente as práticas agrícolas) e mecânicas, são
referidas de seguida.
E devem ser postas em práticas principalmente nos períodos de maior
risco de erosão hídrica, entre OUTUBRO e MARÇO.
A erosão do solo e as medidas para o seu controlo
57.
58. Medidas de natureza biológica:
- Distribuição das culturas e cobertura vegetal do solo
- Culturas em contorno (em curvas de nível)
- Cultivo em faixas
- Barreiras vivas ou sebes (faixas de contenção)
59. Medidas de natureza biológica (cont.):
- Rotação de culturas
- Coberto vegetal (espontâneo, temporário e permanente)
- Controlo do coberto vegetal (corte ou pastoreio)
60. Medidas de natureza mecânica:
- Canais de desvio
- Valas de escoamento
- Valados
- Muretes e pequenas barragens
- Proteção dos cursos de água
61. Medidas de natureza mecânica (cont.):
- Socalcos (patamares)
- Racionalizar a mobilização do solo
- Adaptar as técnicas de regadio
- Evitar a compactação do solo
65. “Pode parecer uma surpresa para o homem moderno que a
vida humana dependa para a sua existência de menos de
um metro de uma mistura de detritos orgânicos e
inorgânicos.”
“Contudo assim é!”
(…)
“O solo é o mais precioso recurso natural no mundo. No
entanto, não valorizado como devia ser. O ouro, petróleo,
os minerais e as pedras preciosas atingem preços tais que
nos levam a tratar o solo como mero lixo!”
Edouard Saouma
Director Geral da FAO