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A IMPORTÂNCIA
DO SOLO PARA AS
COMUNIDADES
AQUÁTICAS
Profª Viviane Bernardes S. Miranda
v.bernardesbio@gmail.com
INTRODUÇÃO
Disponibilizar informações sobre a relação
Solo – Comunidades Aquáticas, visando os
ecossistemas continentais, dentro de um
contexto ecológico e ambiental.
PARTE 1. SOLO
1.1 ESTUDO DO SOLO. CONCEITO
“ Solo é o meio natural
para o desenvolvimento e
crescimento de diversos
organismos vivos, sejam
eles terrestres ou
aquáticos.”
(CURI et al., 1993)
Segundo a PEDOGÊNESE:
Solo é a camada viva que recobre a superfície da terra, em
evolução permanente, formada por meio da ação do
intemperismo nas rochas fontes.
 As alterações são lentas;
 O intemperismo inclui forças físicas, que desintegram a rocha;
 Reações químicas alteram a composição das rocha e dos minerais;
 O intemperismo inclui forças biológicas, que intensificam as forças físicas e
químicas.
1.2 FORMAÇÃO
SOLOCLIMA
TEMPO
RELEVO
ORGANISMOS
MATÉRIA
ORGÂNICA
1.3 FATORES QUE DETERMINAM A
FORMAÇÃO DOS SOLOS
CLIMA
 A umidade e a variação de temperatura
interferem na intensidade e na velocidade do
intemperismonas rochas;
 Clima quente e úmido - a ação do
intemperismoé intensae rápida;
 A umidade é um fator importante – reação
com os minerais, dando origem a ácidos, que
provocam a corrosão das rochas.
1.3 FATORES QUE DETERMINAM A
FORMAÇÃO DOS SOLOS
MATERIAL DE ORIGEM
 Rocha matriz;
 Em condições climáticas idênticas,
cada tipo de rocha origina um tipo
diferente de solo, o que varia de
acordocomasuaconstituição.
1.3 FATORES QUE DETERMINAM A
FORMAÇÃO DOS SOLOS
RELEVO
 Diferença de topografia favorece a distribuição
irregular da água das chuvas, do calor e da luz;
 Favorece também a ocorrência de reações
químicas responsáveis pela sua degradação;
 Em regiões de maior declive, a exposição da rocha
à água da chuva é menor;
 O nível de exposição aos raios solares também
influi no intemperismo da rocha.
1.3 FATORES QUE DETERMINAM A
FORMAÇÃO DOS SOLOS
PRESENÇA DE ORGANISMOS VIVOS
 A decomposição de restos animais e
vegetais realizada por microrganismos
(bactérias, fungos e algas) influi na
quantidade de matéria orgânica do
solo.
1.3 FATORES QUE DETERMINAM A
FORMAÇÃO DOS SOLOS
TEMPO CRONOLÓGICO
 O período de exposição do solo à
atmosfera;
 Os solos mais velhos, em geral,
são mais profundos que os solos
mais novos.
1.4 HORIZONTES DOS SOLOS
1.5 COMPOSIÇÃO DOS SOLOS
1.6 TAMANHO DAS
PARTÍCULAS
1.7 TIPO DE SOLO
1.8 FUNÇÕES DO SOLO
 Armazenamento, escoamento e infiltração da água da
chuva e irrigação;
 Armazenamento e fornecimento de nutrientes para as
comunidades terrestres e aquáticas;
 Ação filtrante e protetora de qualidade da água;
1.9COLORAÇÃODOSOLO
1.10 MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO
 Embora um solo produtivo seja composto de menos que
5% de matéria orgânica esta determina em grande parte
a produtividade do solo;
 Serve como uma fonte de alimento para microrganismos
através de reações químicas, influenciando nas
propriedades físicas do solo.
TIPO DE COMPONENTE COMPOSIÇÃO SIGNIGICADO
Húmus
Resíduo da degradação do
apodrecimento de plantas, em
grande parte C, H e O.
Componente orgânico mais
abundante, melhora propriedades
físicas do solo, troca de nutrientes,
reservatório de N fixo.
Gorduras, resinas e
ceras
Extraídos de lipídios através de
solventes orgânicos.
Pequena parte da matéria
orgânica do solo, pode afetar as
propriedades físicas do solo
repelindo água, pode
ser fitotóxico.
Sacarídeos
Celulose, amido, hemicelulose,
gomas.
Principal fonte de alimento para
microrganismos do solo, ajuda na
estabilização de agregados do solo.
Nitrogênio orgânico
Nitrogênio ligado ao húmus,
aminoácidos e outras
composições.
Fornece nitrogênio para
fertilidade do solo e água
Compostos de fósforo
Éster fosfatos, inositol fosfatos
(ácido fítico), fosfolipídios.
Fonte de fosfato para a planta e
água
PARTE 2.
A COMUNIDADE
AQUÁTICA DE
ECOSSISTEMAS
CONTINENTAIS
2.1 BACTERIOPLÂNCTON
 Bactérias existentes no ambiente aquático;
 Relativamente mais abundante na superfície;
 De vida livre;
 Associadas em matéria orgânica;
 Maioria heterotrófica (substâncias orgânicas);
 Decompositores, fotoautotróficas ou quimiautotróficas;
2.2 PROTOZOOPLÂNCTON
 Grande parte da biomassa zooplanctônica (BUECHLER
& DILLON, 1974, BEAVER & CRISMAN, 1982);
 Dificuldades metodológicas negligenciaram esta
comunidade;
 Maiores representantes: flagelados, sarcodinos,
ciliados.
2.3 FITOPLÂNCTON
 Indicadores de qualidade biológica ;
 Responsáveis por grande parte da produção primária, principalmente
nos oceanos;
 Sintetiza matéria orgânica através da fotossíntese;
 Constituição marinha mais comum: cianobactérias, diatomáceas,
dinoflagelados, cocolitoforídeos,
silicoflagelados, clorofíceas;
 Constituição dulcícola mais comum: cianobactérias, clorofíceas,
zygnemafíceas, euglenofíceas, diatomáceas,dinoflagelados, rodofíceas e
xantofíceas.
2.4 PERIFÍTON
 É representado por uma fina camada (biofilme) variando em alguns
milímetros
 Atua na interface entre o substrato e a água circundante.
 São observados como manchas verdes ou pardas aderidos a objetos
submersos na água como rochas, troncos, objetos artificiais (inertes) e
a vegetação aquática.
 O termo perifíton foi consagrado e definido como uma complexa
comunidade de microrganismos (algas, bactérias, fungos e animais),
detritos orgânicos e inorgânicos aderidos a substratos inorgânicos ou
orgânicos vivos ou mortos (Wetzel, 1983a).
2.5 MACRÓFITAS AQUÁTICAS
 Vegetais adaptados ao ambiente aquático;
 O termo macrófitas aquáticas pode ser considerado de uso mais corrente;
 Assimilam os nutrientes presentes no sedimento;
 Durante a decomposição ou mediante a excreção de compostos orgânicos os
liberam para a coluna de água;
 Também se constituem em importante microhabitat para muitos organismos
 Em virtude do intenso crescimento as macrófitas aquáticas flutuantes podem ser
os principais produtores de matéria orgânica do sistema.
2.6 ZOOPLÂNCTON
 Organismos pertencentes ao reino animal;
 Maior diversidade no ambiente continental;
 Maiores grupos no ambiente costeiro;
2.7 MACROINVERTEBRADOS
 Constituem uma importante fonte alimentar para os peixes;
 São valiosos indicadores da degradação ambiental;
 Habitam o substrato de fundo (sedimentos, detritos, troncos,
macrófitas aquáticas, algas filamentosas e etc.) de hábitat de água
doce, em pelo menos uma fase de seu ciclo vital;
 São representados por vários grupos taxonômicos, como -
Platyhelminthes, Annelida, Crustacea, Mollusca, Insecta, sendo este
último, o mais diversificado e abundante.
2.8 Bentos
 Organismos que vivem no substrato;
 Fixos ou não;
 Marinhos ou dulcícolas.
Podem ser divididos em:
 Fitobentos - as macroalgas, algumas microalgas e
as plantas aquáticas enraizadas;
 Zoobentos - os animais e muitos protistas bentônicos.
2.9 NÉCTON
 Animais vertebrados, aquáticos;
 Tipicamente ectodérmicos;
 Corpo fusiforme;
 Membros transformados em barbatanas ou nadadeiras;
 Ósseos ou cartilaginosos;
 Guelras ou brânquias com que respiram o oxigênio na água (embora
os dipnóicos usem pulmões);
 Corpo coberto de escamas.
PARTE 3.
INTERFACE SOLO-
ÁGUA-
DIODIVERSIDADE
AQUÁTICA
3.1ZONASRIPÁRIAS
 Manutenção da integridade da Bacia Hidrográfica
 Filtro natural para águas superficiais
 Controle e erosão de margens
 Importante corredor ecológico
 Fornecimento de energia em forma de material alóctone para os
ecossistemas aquáticos
Processo de
Urbanização
Redução
das zonas
ripárias
Impacto no
ecossistem
a aquático
3.2MATASCILIARES
3.3 IMPORTÂNCIA DO SOLO NO ECOSSISTEMA
AQUÁTICO:
Fonte de matéria orgânica para os organismos
aquáticos
IMPORTÂNCIA DA MATÉRIA ORGÂNICA PARA OS
ORGANISMOS AQUÁTICOS:
Libera lentamente nutrientes para o ecossistema
aquático, que serão assimilados na cadeia trófica
3.4 NUTRIENTES ESSENCIAIS PARA A BIOTA AQUÁTICA
MACRONUTRIENTES
 CARBONO
 HIDROGÊNIO
 OXIGÊNIO
 NITROGÊNIO
 FÓSFORO
NUTRIENTES ESSENCIAIS PARA A BIOTA AQUÁTICA
MICRONUTRIENTES
 BORO
 FERRO
 MANGANÊS
 CLORO
3.5 A INTERFERÊNCIA HUMANA NA INTERFACE SOLO-
ÁGUA-BIODIVERSIDADE AQUÁTICA
 Com o aumento da população mundial, ocorre o aumento das
práticas agrícolas e da ocupação desordenada do solo;
 Impacto direto na fertilidade do solo;
 Diminuição da matéria orgânica, conseqüentemente diminuição
da transferência para o ambiente aquático;
 Perda do solo por erosão;
 Contaminação do solo por efluentes industriais e domésticos,
seguido da contaminação aquática;
 Alteração do solo para a atividades da construção civil.
3.5 CONTAMINAÇÃO
SOLO-ÁGUA
Fertilizantes
Efluentes
industriais
Pesticidas
Esgoto
Combustão
3.6 EROSÃO DO SOLO
 Chuvas;
 Infiltração;
 Topografia (declividade);
 Cobertura vegetal.
3.8 PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS ENTRE SOLO E ÁGUA
 O sistema de manejo do solo assegura a utilização racional do
solo, sem diminuir a sua fertilidade (BERTONI & LOMARBI
NETO, 1993);
 Uma vez solos fertéis, os ecossistemas aquáticos encontraram
recursos necessários para a estabilidade e equilíbrio de sua biota;
 A oferta de nutrientes vindos do solo em todos os níveis da cadeia
trófica permitirão o desenvolvimento e sucesso dos organismos
nos diversos biótopos aquáticos;
 A relação ecossistema terrestre – aquático (solo-água-biota
aquática), permite o equilíbrio ecológicos das comunidades
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A importância do solo para as comunidades aquáticas

  • 1. A IMPORTÂNCIA DO SOLO PARA AS COMUNIDADES AQUÁTICAS Profª Viviane Bernardes S. Miranda v.bernardesbio@gmail.com
  • 2. INTRODUÇÃO Disponibilizar informações sobre a relação Solo – Comunidades Aquáticas, visando os ecossistemas continentais, dentro de um contexto ecológico e ambiental.
  • 4. 1.1 ESTUDO DO SOLO. CONCEITO “ Solo é o meio natural para o desenvolvimento e crescimento de diversos organismos vivos, sejam eles terrestres ou aquáticos.” (CURI et al., 1993)
  • 5. Segundo a PEDOGÊNESE: Solo é a camada viva que recobre a superfície da terra, em evolução permanente, formada por meio da ação do intemperismo nas rochas fontes.  As alterações são lentas;  O intemperismo inclui forças físicas, que desintegram a rocha;  Reações químicas alteram a composição das rocha e dos minerais;  O intemperismo inclui forças biológicas, que intensificam as forças físicas e químicas. 1.2 FORMAÇÃO
  • 6.
  • 8. 1.3 FATORES QUE DETERMINAM A FORMAÇÃO DOS SOLOS CLIMA  A umidade e a variação de temperatura interferem na intensidade e na velocidade do intemperismonas rochas;  Clima quente e úmido - a ação do intemperismoé intensae rápida;  A umidade é um fator importante – reação com os minerais, dando origem a ácidos, que provocam a corrosão das rochas.
  • 9. 1.3 FATORES QUE DETERMINAM A FORMAÇÃO DOS SOLOS MATERIAL DE ORIGEM  Rocha matriz;  Em condições climáticas idênticas, cada tipo de rocha origina um tipo diferente de solo, o que varia de acordocomasuaconstituição.
  • 10. 1.3 FATORES QUE DETERMINAM A FORMAÇÃO DOS SOLOS RELEVO  Diferença de topografia favorece a distribuição irregular da água das chuvas, do calor e da luz;  Favorece também a ocorrência de reações químicas responsáveis pela sua degradação;  Em regiões de maior declive, a exposição da rocha à água da chuva é menor;  O nível de exposição aos raios solares também influi no intemperismo da rocha.
  • 11. 1.3 FATORES QUE DETERMINAM A FORMAÇÃO DOS SOLOS PRESENÇA DE ORGANISMOS VIVOS  A decomposição de restos animais e vegetais realizada por microrganismos (bactérias, fungos e algas) influi na quantidade de matéria orgânica do solo.
  • 12. 1.3 FATORES QUE DETERMINAM A FORMAÇÃO DOS SOLOS TEMPO CRONOLÓGICO  O período de exposição do solo à atmosfera;  Os solos mais velhos, em geral, são mais profundos que os solos mais novos.
  • 16. 1.7 TIPO DE SOLO
  • 17. 1.8 FUNÇÕES DO SOLO  Armazenamento, escoamento e infiltração da água da chuva e irrigação;  Armazenamento e fornecimento de nutrientes para as comunidades terrestres e aquáticas;  Ação filtrante e protetora de qualidade da água;
  • 19. 1.10 MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO  Embora um solo produtivo seja composto de menos que 5% de matéria orgânica esta determina em grande parte a produtividade do solo;  Serve como uma fonte de alimento para microrganismos através de reações químicas, influenciando nas propriedades físicas do solo.
  • 20. TIPO DE COMPONENTE COMPOSIÇÃO SIGNIGICADO Húmus Resíduo da degradação do apodrecimento de plantas, em grande parte C, H e O. Componente orgânico mais abundante, melhora propriedades físicas do solo, troca de nutrientes, reservatório de N fixo. Gorduras, resinas e ceras Extraídos de lipídios através de solventes orgânicos. Pequena parte da matéria orgânica do solo, pode afetar as propriedades físicas do solo repelindo água, pode ser fitotóxico. Sacarídeos Celulose, amido, hemicelulose, gomas. Principal fonte de alimento para microrganismos do solo, ajuda na estabilização de agregados do solo. Nitrogênio orgânico Nitrogênio ligado ao húmus, aminoácidos e outras composições. Fornece nitrogênio para fertilidade do solo e água Compostos de fósforo Éster fosfatos, inositol fosfatos (ácido fítico), fosfolipídios. Fonte de fosfato para a planta e água
  • 21. PARTE 2. A COMUNIDADE AQUÁTICA DE ECOSSISTEMAS CONTINENTAIS
  • 22. 2.1 BACTERIOPLÂNCTON  Bactérias existentes no ambiente aquático;  Relativamente mais abundante na superfície;  De vida livre;  Associadas em matéria orgânica;  Maioria heterotrófica (substâncias orgânicas);  Decompositores, fotoautotróficas ou quimiautotróficas;
  • 23.
  • 24. 2.2 PROTOZOOPLÂNCTON  Grande parte da biomassa zooplanctônica (BUECHLER & DILLON, 1974, BEAVER & CRISMAN, 1982);  Dificuldades metodológicas negligenciaram esta comunidade;  Maiores representantes: flagelados, sarcodinos, ciliados.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28. 2.3 FITOPLÂNCTON  Indicadores de qualidade biológica ;  Responsáveis por grande parte da produção primária, principalmente nos oceanos;  Sintetiza matéria orgânica através da fotossíntese;  Constituição marinha mais comum: cianobactérias, diatomáceas, dinoflagelados, cocolitoforídeos, silicoflagelados, clorofíceas;  Constituição dulcícola mais comum: cianobactérias, clorofíceas, zygnemafíceas, euglenofíceas, diatomáceas,dinoflagelados, rodofíceas e xantofíceas.
  • 29.
  • 30.
  • 31. 2.4 PERIFÍTON  É representado por uma fina camada (biofilme) variando em alguns milímetros  Atua na interface entre o substrato e a água circundante.  São observados como manchas verdes ou pardas aderidos a objetos submersos na água como rochas, troncos, objetos artificiais (inertes) e a vegetação aquática.  O termo perifíton foi consagrado e definido como uma complexa comunidade de microrganismos (algas, bactérias, fungos e animais), detritos orgânicos e inorgânicos aderidos a substratos inorgânicos ou orgânicos vivos ou mortos (Wetzel, 1983a).
  • 32.
  • 33. 2.5 MACRÓFITAS AQUÁTICAS  Vegetais adaptados ao ambiente aquático;  O termo macrófitas aquáticas pode ser considerado de uso mais corrente;  Assimilam os nutrientes presentes no sedimento;  Durante a decomposição ou mediante a excreção de compostos orgânicos os liberam para a coluna de água;  Também se constituem em importante microhabitat para muitos organismos  Em virtude do intenso crescimento as macrófitas aquáticas flutuantes podem ser os principais produtores de matéria orgânica do sistema.
  • 34.
  • 35. 2.6 ZOOPLÂNCTON  Organismos pertencentes ao reino animal;  Maior diversidade no ambiente continental;  Maiores grupos no ambiente costeiro;
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  • 37.
  • 38. 2.7 MACROINVERTEBRADOS  Constituem uma importante fonte alimentar para os peixes;  São valiosos indicadores da degradação ambiental;  Habitam o substrato de fundo (sedimentos, detritos, troncos, macrófitas aquáticas, algas filamentosas e etc.) de hábitat de água doce, em pelo menos uma fase de seu ciclo vital;  São representados por vários grupos taxonômicos, como - Platyhelminthes, Annelida, Crustacea, Mollusca, Insecta, sendo este último, o mais diversificado e abundante.
  • 39.
  • 40. 2.8 Bentos  Organismos que vivem no substrato;  Fixos ou não;  Marinhos ou dulcícolas. Podem ser divididos em:  Fitobentos - as macroalgas, algumas microalgas e as plantas aquáticas enraizadas;  Zoobentos - os animais e muitos protistas bentônicos.
  • 41.
  • 42. 2.9 NÉCTON  Animais vertebrados, aquáticos;  Tipicamente ectodérmicos;  Corpo fusiforme;  Membros transformados em barbatanas ou nadadeiras;  Ósseos ou cartilaginosos;  Guelras ou brânquias com que respiram o oxigênio na água (embora os dipnóicos usem pulmões);  Corpo coberto de escamas.
  • 43.
  • 46.  Manutenção da integridade da Bacia Hidrográfica  Filtro natural para águas superficiais  Controle e erosão de margens  Importante corredor ecológico  Fornecimento de energia em forma de material alóctone para os ecossistemas aquáticos
  • 48.
  • 50.
  • 51.
  • 52. 3.3 IMPORTÂNCIA DO SOLO NO ECOSSISTEMA AQUÁTICO: Fonte de matéria orgânica para os organismos aquáticos IMPORTÂNCIA DA MATÉRIA ORGÂNICA PARA OS ORGANISMOS AQUÁTICOS: Libera lentamente nutrientes para o ecossistema aquático, que serão assimilados na cadeia trófica
  • 53. 3.4 NUTRIENTES ESSENCIAIS PARA A BIOTA AQUÁTICA MACRONUTRIENTES  CARBONO  HIDROGÊNIO  OXIGÊNIO  NITROGÊNIO  FÓSFORO
  • 54. NUTRIENTES ESSENCIAIS PARA A BIOTA AQUÁTICA MICRONUTRIENTES  BORO  FERRO  MANGANÊS  CLORO
  • 55. 3.5 A INTERFERÊNCIA HUMANA NA INTERFACE SOLO- ÁGUA-BIODIVERSIDADE AQUÁTICA  Com o aumento da população mundial, ocorre o aumento das práticas agrícolas e da ocupação desordenada do solo;  Impacto direto na fertilidade do solo;  Diminuição da matéria orgânica, conseqüentemente diminuição da transferência para o ambiente aquático;  Perda do solo por erosão;  Contaminação do solo por efluentes industriais e domésticos, seguido da contaminação aquática;  Alteração do solo para a atividades da construção civil.
  • 57. 3.6 EROSÃO DO SOLO  Chuvas;  Infiltração;  Topografia (declividade);  Cobertura vegetal.
  • 58. 3.8 PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS ENTRE SOLO E ÁGUA  O sistema de manejo do solo assegura a utilização racional do solo, sem diminuir a sua fertilidade (BERTONI & LOMARBI NETO, 1993);  Uma vez solos fertéis, os ecossistemas aquáticos encontraram recursos necessários para a estabilidade e equilíbrio de sua biota;  A oferta de nutrientes vindos do solo em todos os níveis da cadeia trófica permitirão o desenvolvimento e sucesso dos organismos nos diversos biótopos aquáticos;  A relação ecossistema terrestre – aquático (solo-água-biota aquática), permite o equilíbrio ecológicos das comunidades viventes