O documento discute a proposta do Programa Aliança, que tem como objetivo implantar uma cultura de eficiência energética na indústria brasileira através de acordos voluntários com empresas. O programa usa uma abordagem integrada técnica e cultural para melhorar o consumo de energia em pelo menos 5% nas empresas participantes em 24 meses. A metodologia inclui workshops, treinamentos e acompanhamento para identificar e implementar melhorias operacionais e de investimento.
2. Principais Causas:
• Eficiência energética ainda não
percebida como um valor enraizado
na cultura industrial brasileira.
• As politicas publicas não consideram
a inserção de cultura de eficiência
energética.
• Há grandes oportunidades de
aumento da competitividade por meio
de ações de eficiência.
• Programas existentes não atendem às
necessidades da indústria.
MOTIVAÇÕES
ACEEE (American Council for an Energy Efficient Economy 2016)
traz o Brasil na penúltima posição dentre as 23 maiores economias em eficiência energética.
6. Agenda da Apresentação
1. Histórico de construção da proposta
2. O que é o programa:
• Fundamentos do Acordo Voluntário
• Missão, Visão e Valores
• Governança do Programa
3. Seus objetivos e benefícios
4. Como vamos implantar
5. Resultados comprovados
7. 2011
CRIAÇÃO GRUPO
DE TRABALHO
CNI / ABRACE
2012
MISSÃO COM
EMBAIXADA UK
2013
CRIAÇÃO GRUPO
DE TRABALHO
CNI / ABRACE
2014
DESENVOLVIMENTO DA PROPOSTA E
ALINHAMENTO COM STAKEHOLDERS
(MDIC, MME E PARCEIROS
INTERNACIONAIS US DOE, UK DOE,
JAPÃO)
2015 2016
INTEGRAÇÃO
CULTURA +
TÉCNICA
OBTENÇÃO
PARCIAL DE
RECURSOS E
LANÇAMENTO DO
PROGRAMA
Histórico de Construção da Proposta
1.
8. O que é o
PROGRAMA ALIANÇA
Compromisso formal assinado entre a indústria e
CNI, válido por um período de 24 meses, com
benefícios e obrigações para cada parte.
Acordo Voluntário Metodologia Inovadora
Técnicas e ações que abordam, de forma
sistêmica e planejada, pontos essenciais para a
melhoria do consumo energético dos
participantes, tornando-a sustentável no tempo.
Programa implantado nas indústrias que busca instalar uma cultura sustentável
de eficiência energética no setor produtivo por meio de acordos voluntários
9. OBJETIVO
“Implantar cultura de eficiência energética na indústria nacional
e melhorá-la em média 5% nas plantas participantes
dentro do período de 24 meses do acordo voluntário.”
Metas do Ciclo 2016-2020
Contribuir para a meta de intensidade econômico-energética do PDE 2015-2024 (de
142 tep/MR$ em 2015 para 135 tep/MR$ em 2024)
Reduzir em 1,0 M teqCO2 no período piloto 2016-2018
Implantar em 100 plantas industriais o PROGRAMA ALIANÇA por meio de Acordos
Voluntários
Implantar ações de melhorias operacionais que levem a uma redução de custos da ordem
de R$ 500 milhões / ano. Identificar R$ 1 bilhão em potenciais projetos de eficiência
10. Programa Aliança como o principal veículo de
fomento à cultura da eficiência energética
para melhorar a competitividade e a
sustentabilidade da indústria nacional
NOSSA VISÃO
Trabalhamos para promover a
competitividade da indústria brasileira,
com foco em eficiência energética
industrial, pessoas engajadas, visando a
sustentabilidade do planeta
NOSSA MISSÃO
NOSSOS VALORES
ALTA
QUALIDADE
EXCELÊNCIA
OPERACIONAL
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
MELHORIA CONTÍNUA
CONFIABILIDADE
INOVAÇÃO COM DISCIPLINA OPERACIONAL
COMUNICAÇÃO ABERTA, PESSOAS
DESENVILVIDAS, RESPEITO E COOPERAÇÃO
RENTABILIDADE
SUSTENTABILIDADE
11. Fundamentos do Acordo VoluntárioCNI
Disponibiliza, capacita e
apoia técnica e
financeiramente a
implantação do
PROGRAMAALIANÇA
no parceiro.
INDÚSTRIA
Assume um conjunto de
compromissos para tornar
eficiência energética um
VALOR e cultura
sustentável na companhia
12. FOMENTADORES
PARCEIROS
INTERNACIONAIS
GOVERNO
PARCEIROS
INDUSTRIAIS
ASSOCIAÇÕES
SETORIAS
INTERAÇÃO E
SUPORTE INTERNACIONAL
MULTIPLICADORES
DA CULTURA DE
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
IMPLANTADORES
DA CULTURA DE
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
ELABORADORES DE POLÍTICAS E
REGULAÇÃO PARA FOMENTAR CULTURA
UNIVERSIDADE
FORTALECIMENTO E
DISSEMINAÇÃO DO CONHECIMENTO
PATROCINADORES DA EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA COMO UMA CAUSA NO MUNDO
GOVERNANÇA DO PROGRAMA ALIANÇA
Fase Piloto
GRUPO
ACOMPANHAMENTO
Parceiros e Apoiadores
SPONSORS
MÔNICA MENSENBERG
Luciano Pacheco
CNI /ABRACE
TIME EXECUÇÃO
TIME
COORDENAÇÃO
TÉCNICA
Paulo Miotto / Joel Câmara
GRUPO CORE
RODRIGO GARCIA
HELDER SOUSA
PAULO MIOTTO
JOEL CÂMARA
15. MODELO INTEGRADO DE ATUAÇÃO
FECHAMENTO GAPS OPERACIONAIS
IDENTIFICAÇÃO GAPS TECNOLOGIA
OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS
SOLUÇÕES DE INVESTIMENTOS
ABORDAGEM COMPORTAMENTAL
GAP INDENTIDADE ORGANIZACIONAL
GAPS DA LIDERANÇA
CONSTRUÇÃO COMPORTAMENTO
BASEADO EM VALORES
TÉCNICA CULTURAL
16. Empresa parte de sua própria estratégia e metas estabelecidos...
COMPORTAMENTO
PROCESSO OPERAÇÃORECURSOS
INTEGRAÇÃO
CULTURA & TÉCNICA
FOCO AÇÕES OPEX
“Implantar cultura de eficiência energética na indústria nacional
e melhorá-la em média 5% nas plantas participantes
dentro do período de 24 meses do acordo voluntário.”
17. 24 meses
Fase 0.
Prospecção:
1 mês
Adesão:
1 mês
1 a 2 meses
Fase 1.
Implantação: 3meses
Trabalhos de campo +
Workshops+
Validação
Fase 2.
Educação e Verificação Continuada
Assistência trimestral: 1 dia
FASES DO PROGRAMA
Assinatura do
Acordo Voluntário
18. • DEFINIÇÃO DAS
FRONTEIRAS E
PARTICIPANTES
• CONSTRUÇÃO DO
ESBOÇO DO PLANO
ESTRATÉGICO
INTEGRADO (PEI)
• DEFINIÇÃO DA
LOGÍSTICA
• PLANO DE
COMUNICAÇÃO E
CAMPANHA
• PLANO DE MEDIÇÕES
• OBTENÇÃO DE
DADOS
• SENSIBILIZAÇÃO
PARA EE COMO
VALOR,
ENGAJAMENTO DA
LIDERANÇA E DA
ORGANIZAÇÃO
• PREPARAÇÃO
SEMANA DE
EFICIÊNCIA
ADESÃOAO
PROGRAMA
WORKSHOPFINAL
INTEGRADO
• VALIDAÇÃO DAS
RECOMENDAÇÕES E
ACORDO FINAL COM A
LIDERANÇA SOBRE O PEI
( AÇÕES TÉCNICAS E
ESTRUTURANTES DE
CULTURA)
• MENTORING E COACHING
DA LIDERANÇA DO
PARCEIRO INDUSTRIAL
PLANEJAMENTO PRE-WORK VALIDAÇÃO
SEMANA ANUAL DA
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
WORKSHOP
CULTURAL
• ESCOLHA DOS
FATORES
ESTRUTURANTES
DE CULTURA PELA
LIDERANÇA
• ELABORAÇÃO DA
VISÃO, MISSÃO,
VALORES E DO 1º
DRAFT DO PEI
ETAPAS DA FASE 1
24 meses
Fase 0.
Prospecção: 1M
Adesão: 1M
1 a 2 meses
Fase 1.
Implantação
(3 MESES)
Fase 2.
Educação e Verificação Continuada
(assistência trimestral)
19. Semana Anual da Eficiência Energética
-- Lançamento da Campanha de Comunicação --
DOMINGO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
• Abertura pela
LIDERANÇA
• Apresentação CNI /
Abrace
• Apresentação
Agenda, Times e
Equipes
• Divisão dos Times
• Início dos trabalhos
de campo
•Trabalho de campo
• Mentoring
• Trabalho de campo
• Sessão de
Treinamento
• Mentoring
• Reunião intermediária
com Liderança
• Trabalho de campo
• Sessão de
Treinamento
• Mentoring
• Fechamento da
apresentação final
• Fechamento com
LIDERANÇA
ManhãTarde
Jantar de
integração
• Trabalho de campo;
cada time em seu HQ
• Mentoring
• Wrap up
• Trabalho de campo
• Mentoring
• Wrap up
• Trabalho de campo
• Sessão de
Treinamento
• Mentoring
• Wrap up
• Trabalho de campo
• Preparação das
apresentações pelos
times e validação das
recomendações
• Mentoring
• Partida dos
especialistas
20. Exemplos de Semana Anual da Eficiência Energética
-- Lançamento da Campanha de Comunicação --
21. VERTENTE TÉCNICA
Os melhores
softwares
As melhores
metodologias Sessões de
treinamentos
Os melhores
especialistas
Os melhores
programas de
referência
Os melhores
instrumentos de medição
22. John Clark
Especialista em energia
em troca de calor e fornos
Bill Turpish
Especialista em energia
em sistemas de
resfriamento
Bruce Bremer
Especialista em
metodologias de EE
BSc. Paulo Yamada
Especialista em energia
em combustão e
queimadores
PhD. Glenn Cunningham
Especialista em energia em
ar comprimido e sistema
de bombeamento
PhD. Greg Harrell
Especialista energia
em vapor e
cogeração
Joel Camara
Ex-DI e Ex-presidente em
multinacionais
Executive Coach (ICF)
PhD. Romildo Brito
Especialista em
energia em
processos químicos
Fred Schoeneborn
Especialista em
metodologias de EE
PhD. Alan Rossiter
Especialista em energia
em sistemas quimicos
Dagoberto Severo
Especialista em
simulações CFD
+
Rede Nacional e Internacional com
mais de 200 especialistas em
energia em processos industriais
Equipe Técnica de Altíssimo Nível
PhD’s e Altos Ex-Executivos da Indústria
23. CULTURA ORGANIZACIONAL?
• “It is the way we do things here!”
• É a resultante da soma vetorial de
forças internas geradas por
indivíduos e pela interação dos
mesmos em grupos e subgrupos
(subculturas) no embate das razões
e emoções: RVf(i,n)
PERGUNTAS CHAVE
• Por que existem verdes, azuis,
vermelhos pretos, amarelos?
• Pode-se ajustar o gap vetorial
(ângulo e intensidade da força
resultante)?
• Fazendo o quê?
VERTENTE CULTURAL
Fdd
RVf(i,n)
24. CULTURA ORGANIZACIONAL: PODE
SER CRIADA E INSTALADA BY
DESIGN?
• Pressuposto chave:
• Posso me manter azul, amarelo,
vermelho, preto- as diferenças são boas
para as organizações- e me comportar
verde....
...Desde que:
Eu seja envolvido em uma causa que em
significado e sentido...
Tem significado: faz sentido...
Faz sentido: tem significado pra mim...
Criar e instalar cultura “by design”
significa
articular e sistematizar, a partir da
liderança,
movimentos integrativos e mobilizantes,
porque geradores de significado e
sentido
para indivíduos, grupos e para a
organização inteira
VERTENTE CULTURAL
25. COMO INSTALAR BY DESIGN?
PDCA
EXECUTAR
PLANEJAR
IMPLANTAÇÃO DA
ESTRUTURA
CULTURAL
PROCESSO DE
INTERNALIZAÇÃO PELA
LIDERANÇA
ESCOLHER A ESTRUTURA
CULTURAL
PARA IMPLANTAR O VVMP
ESCOLHER VALORES, VISÃO ,
MISSÃO E PRESSUPOSTOS
(VVMP)
PROCESSO DE CRIAÇÃO E
INSTALAÇÃO DE VALOR NA
LIDERANÇA
26. COMO INSTALAR BY DESIGN?
ENVOLVER
ENGAJARALINHAR
COMPARTILHAR
SENSO DE URGÊNCIA
SIGNIFICADO
SENTIDO
PERTENCIMENTO
DIREÇÃO
SENSO DE
PROPRIEDADE
COMPROTIMENTO
PROCESSO DE
INSTALAÇÃO DE VALOR
NA ORGANIZAÇÃO
28. Companhia Baseline
Melhoria no Indicador de Energia
IE
Melhor Prática
3M 2005 17.9 %
CEO participa do programa de eficiência
energética
Gerentes responsáveis por energia
Remuneração baseada em performance
energética
Verba dedicada para eficiência energética
Novos produtos e novos projetos com
avaliação energética obrigatória
Gestão de fornecedores que englobe
eficiência energética
Estudos de caso para melhores práticas
Network global com membros de energia
Sustentabilidade como aliado
Alcoa Inc. 2005 14.4 %
Briggs & Stratton Corp. 2007 20.2 %
Cummins, Inc. 2005 34.5 %
Eastman Chemical Corp. 2008 8.9%
Ford Motor, Co. 2011 NA
General Motors 2008 12.2%
Harbec Plastics 2010 16.5 %
J.R. Simplot (Food Group) 2008 9.1 %
Johnson Controls 2009 12.7 %
Legrand North America 2009 32.3 %
Nissan North America, Inc. 2008 8.3 %
Saint-Gobain Corporation 2009 10.4 %
Schneider Electric 2008 17.8 %
Volvo Group NA 2009 16.8 %
Programa “Better Plants”
US DOE 2013
CASOS DE SUCESSO E REFERÊNCIAS
31. CUSTOS DO PROGRAMA
Preço de Mercado de Programas Similares
R$ 1,0 a 2,0 milhões por planta industrial
Custo Padrão do Programa
R$ 500 mil
Contrapartida da Indústria
R$ 250 mil (Despesas Opex)
Fontes de recursos para aporte à CNI:
Fomentadores privados e possibilidade de aporte via Lei 13.280
PROGRAMA INCENTIVADO
(Com o objetivo de criar e instalar cultura de EE na indústria nacional)
32. Contatos:
ABRACE
Associação Brasileira de Grandes Consumidores
Industriais de Energia e de Consumidores Livres
Camila Schoti
camila@abrace.org.br
+55 (61) 3878 3510
+55 (61) 8413 6493
Coordenadores de Implantação:
Paulo Miotto
Paulo.miotto@ecoeficienciaenergia.com.br
Fone: +55 (11) 97411 1977
Joel Câmara
joel@coachange42.com
Fone: +55 (11) 95619 7592