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A Relação entre as Cadeias Globais de Valor e o
     Desenvolvimento Econômico Local:
        Considerações Sócio-Laborais


                   Anne Caroline Posthuma
       Especialista de Emprego e Mercado de Trabalho
                  Escritório da OIT no Brasil

                 Brasília, 7 de março de 2012
ESQUEMA DA APRESENTAÇÃO
1. Sinergias entre as abordagens de desenvolvimento
   local e cadeias globais de valor (CGVs).

4. Conceitos de upgrading econômico e upgrading
   sócio-laboral nas CGVs.

7. Crescimento inclusivo no Brasil e implicações para
   o Trabalho Decente no desenvolvimento local e nas
   CGVs.


                                                   2
I. Sinergias entre as abordagens de
   Desenvolvimento Local e CGVs
Desenvolvimento Local
 Foco no território: as instituições, “endowments”, recursos,
  competências, conhecimentos, setores e mercados.
 Mobilização e interação das instituições, políticas e stakeholders
  (público e privado), para fortalecer do fatores econômicos locais.

 Objetivo: estimular a competitividade, inovação e dinamismo das
  atividades econômicos (produtos e serviços), e geração de
  emprego e renda, levando à inclusão social.

 Conceito das eficiências coletivas enfatiza a importância de ações
  conjuntas e coordenadas – reduzir os custos de transação
 Cooperação competitiva – ajuda a superar a falta de conhecimento
  especializado, insumos, informação sobre mercados, etc.
   Externalidades positivas
Desenvolvimento Local
 Fontes locais de competitividade (relações horizontais e verticais
  dentro do território).
   Potencializa a especialização (fator chave)

 Associações de empresários – oferecem serviços de negócios,
  disseminação e troca de informação, articulação e representação
  de interesses comuns, etc, para o APL

 Difusão de novas tecnologias e técnicas (qualidade, gestão, etc),
  acesso a insumos, etc. para as empresas fornecedoras da APL

 Capacidade de responder às mudanças em design, tecnologia e
  técnicas e às oportunidades do mercado
Arranjos Produtivos Locais (APLs)

 Visão dinâmica e sistêmica
   Integrando os diversos fatores, funções e dimensões (econômica,
     social, cultural, institucional e ambiental)
   Coordenação para maior eficiência e competividade

 Enfoque de APLs foi incorporado nas políticas e planos de
  desenvolvimento desde 2003
   Grupo de Trabalho – APLs criado em 2004, coordenado pelo MDIC
   Secretaria de Arranjos Produtivos, Inovativos e Desenvolvimento
    Local, criada em 2007, no BNDES

 Politicas para sistemas produtivos e inovativos
 Inclusão produtiva e inovativa de populações de baixa renda
 Nova geração de políticas para APLs
   Com novas demandas para políticas, instituições de apoio
Cadeias Globais de Valor (CGVs)

 Dimensão setorial
 Dimensão internacional
 Relações nos níveis da cadeia produtiva
   Ferramenta estratégica para mapear e analisar a
    estrutura das atividades de empresas para levar um
    produto desde sua concepção, pela produção,
    comercialização, ao uso final.
   Escopo geográfico
   Análise do papel das empresas líderes e a governança
    da cadeia
   Marco institucional e dos atores-chave (internacional e
    nacional).
Cadeias Globais de Valor (CGVs)

 Identificar as oportunidades para upgrading na cadeia

 Requerimentos para apoiar o upgrading e
  competitividade.

 Upgrading deve englobar os 3 pilares do
  desenvolvimento sustentável: econômico, sócio-laboral e
  ambiental
Upgrading nas CGVs
 Formas de upgrading
   Produto – melhorias na operação ou desenho do produto
    - Exige M.O. mais qualificada

   Processo – melhorias no processo produtivo para tornar-se
    mais eficiente e produtivo
    - Substituição de trabalho por capital, redução de
    trabalho de baixa qualificação

   Funcional – mudanças no leque de atividades efetuadas
    pela firma ou território para aumentar o valor adicionado
    (P&D, design, marketing, coordenação dos fornecedores)
    - Surgem novas competências e demandas para M.O.
    qualificada
Elementos-chave: Micro, Pequena e
Média Empresas (MPMEs)
 Fonte significativa de emprego e renda
 Baixa contribuição proporcionalmente ao PIB, devido
  à baixa produtividade e competitividade
 Ineficiência de gestão, tecnologias desatualizadas...

 Informalidade limita acesso ao crédito, mercados,
  associações formais e informações, baixo nível de
  cooperação entre MPMEs do setor

   Ciclo vicioso: informalidade e baixa qualificação da
    M.O. - - rotatividade e inserção no M.T. de forma
    precária - - baixos salários e rendimento dos
    trabalhadores informais e pouco qualificados
Elementos-chave: Micro, Pequena e
Média Empresas (MPMEs)
 Estimular as relações de cooperação e competição
  entre os MPMEs

 Fortalecer as externalidades positivas

 Papel crucial de programas e políticas publicas,
  bem como iniciativas do setor privado, para
  aumentar a competitividade das MPMEs
   - adequadas às caraterísticas e necessidades
    setoriais
Elementos-chave: Formação Profissional,
Skills e Conhecimento
 Capacidade de especialização e inovação:
   Estimula o compartilhamento de conhecimento (knowledge
    spillovers)
   Fomenta a demanda pelas competências, reforçando a
    valorização de M.O. qualificada e estimulando uma cultura
    de qualificação
   Visão setorial – foco na demanda, eficiência, impacto

 Desafio: a valorização de M.O. qualificada estimula mais
  investimentos em atividades de capacitação
   Risco de “poaching” de M.O. qualificada

 Desafio: Identificar e traduzir as demandas setoriais em
  cursos de capacitação ministrados em nível local
2. Conceitos de upgrading econômico e
    upgrading sócio-laboral nas CGVs
Programa “Capturing the Gains”
 Rede internacional e multidisciplinar de pesquisa, examinando a
  dinâmica entre o upgrading econômico e upgrading sócio-laboral
  nas CGVs.
 Seminário Internacional, realizado em 2008, colaboração OIT -
  Univ. Manchester - IPEA - BNDES.
   Acadêmicos (USP, UNICAMP, UFRJ, COPPE)
   Formadores de política (BNDES, IPEA)
   Representantes de associações do setor privado (CNI,
     SENAI)
 Estudos sendo realizados na ALC, África e Ásia. Apresentação
  dos resultados principais e implicações para política em Cidade
  do Cabo em dezembro de 2012.
 Website: http://www.capturingthegains.org
 Material disponível.
Definição de upgrading econômico e
upgrading sócio-laboral
 Upgrading econômico:
   Produto
   Processo
   Funcional
 Upgrading social: Envolve componentes de Trabalho Decente
   Dimensão quantitativa:
     Oportunidades de emprego para homens e mulheres.
   Dimensão qualitativa:
     Salários, condições de trabalho, saúde e segurança,
       oportunidades de formação e crescimento profissional,
       direitos.
Convergência de 4 objetivos
    estratégicos
                             A geração de
Multidimensionalidade:
Multidimensionalidade       mais e melhores
dimensões quantitativas
e     qualitativas   do    EMPREGOS
emprego



 A promoção dos           TRABALHO              A extensão da
                                                PROTEÇÃO
   DIREITOS
    no trabalho            DECENTE                SOCIAL


                          O fortalecimento do
                            DIÁLOGO
                             SOCIAL
Relação entre upgrading econômico e
upgrading sócio-laboral
 Pesquisa: Correlação entre liberalização comercial
  e upgrading econômico. Relação menos forte com
  upgrading sócio-laboral.
 Conclusão: Upgrading econômico é necessário,
  mas insuficiente, para garantir upgrading social e
  laboral. (Milberg e Winkler, 2011)
 Portanto, as políticas, instituições e ação de
  stakeholders no território e na cadeia de valor têm
  um papel fundamental em garantir um
  desenvolvimento sustentável.
Estudos setoriais na Índia:
Auto, Software, Têxtil, Agro-
 Beneficiadas: Empresas maiores, com capital de giro,
Indústriafatia importante do mercado doméstico,
  tendo uma
  competência produtiva, domínio tecnológico (processo e
  produto) e M.O. capacitada

 Prejudicadas e excluídas: Empresas menores,
  descapitalizadas, operando no setor informal,
  trabalhadores não registrados, com equipamento
  inadequado, técnicas artesanais
   Terceirização (oportunista, não estratégica)
   Tendência de passar as externalidades negativas
    (riscos e custos) para a cadeia de fornecedores,
    enfraquecendo os PMEs e gerando formas de
    trabalho mais precárias, menos qualificadas, e
    empobrecendo o território.
Lições dos estudos setoriais na Índia

 Abertura econômica e engajamento nas cadeias globais
  de produção trouxeram oportunidades para upgrading
  de setores e territórios onde operam.

 Riscos de se engajar na concorrência internacional
  baseado nas vantagens comparativas, ao invés de
  vantagens competitivas, baseadas na inovação,
  especialização e conhecimento
 Apoio aos MPMEs, para captarem as externalidades positivas
  na cadeia produtiva.
   Importante atuação de associações de empresários ao
    nível setorial e territorial
   Instituições de formação profissional - papel fundamental,
    dirigidas para atender as demandas dos setores
      Agilidade, eficiência, cursos desenhados para
       atender necessidades de vários níveis de M.O. e
       especializações, oferta em horário e duração
       diferentes
 Foco na qualificação e na inovação, visando a vantagem
  competitiva.
 Formulação de políticas estratégicas.
 Coordenação das políticas, instituições e stakeholders
  (públicos e privados) - identificar oportunidades, mitigar riscos
3. Crescimento inclusivo no Brasil e
implicações para o Trabalho Decente no
    desenvolvimento local e nas CGVs
Redução das desigualdades
 8.0                                                                   0.62

          0,602
 6.0                                                                   0.6


 4.0                                                                   0.58


 2.0                                                                   0.56


 0.0                                                                   0.54
     90

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        19

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        20

        20

        20

        20

        20

        20

        20

        20

        20
 -2.0                                                                  0.52

                                                               0,521
 -4.0                                                                  0.5


 -6.0                                                                  0.48

                  Crecimiento real PIB   Coeficiente de Gini
Queda significativa do desemprego
                (Brasil, 2003 a 2010)

    13
              12.4
    12
                        11.5
    11

    10                            9.9      10
                                                   9.3
     9
                                                                  8.1
     8
                                                          7.9
     7
                                                                           6.7
     6
           2003      2004      2005     2006    2007     2008   2009    2010




Fonte: PME/IBGE.
Aumento da Taxa de Formalidade
   Taxa de Formalidade da População Ocupada de 16 a 64 anos de
   idade Brasil, 2004-2009
        %
 55,0
                                                                    54,3

                                                       53,3
 52,5

                                             51,6


 50,0                              50,4


                         49,1
              48,4
 47,5
Fonte: PME/IBGE.
            2004      2005      2006      2007      2008         2009

  Fonte: PNAD/IBGE.
Crescimento da proporção de trabalhadores
       que contribuem à previdência
      População Ocupada de 16 anos ou mais de idade que Contribui à
      Previdência Social
      Brasil, 2004-2009
   55,0
                                                                      54,4

                                                         53,0
   52,5
                                               51,9

   50,0
                                    49,8

                         48,5
   47,5
               47,6


   45,0
            2004      2005       2006       2007      2008       2009




  Fonte: PNAD/IBGE.
Evolução do salário mínimo real
(1990-2010)
550

                                                                                                                           510
500
                                                                                                                         484

450

                                                                                                                   419
                                                                                                             409
400

                                                                                                       361
350
         335           R$331
                                                                                                 323
                                                                                           317
300            298             300                                             297
                                                             271         278         281
                       290
                 280                                               266
250                                                    258
                                           245   252
                                     213
200


150
      1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996     1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010




Valores em R$ de janeiro de 2010. Fonte: DIEESE.
O modelo brasileiro de
  crescimento inclusivo
 O efeito da crise internacional econômico-financeiro continua
  nos EUA e na Europa. Em contraste, o Brasil retomou níveis de
  crescimento pré-crise.

 A crise afirmou a eficácia das políticas anti-cíclicas do Brasil
  frente aos desafios da globalização:
   Investimentos produtivos em setores geradores de emprego
   Manter a demanda agregada – liderada pelas Classes C e D
   Fortalecimento dos sistemas de proteção social (programas
     sociais e seguro-desemprego)
   Salário mínimo
   Políticas ativas de mercado de trabalho
   Geração de empregos verdes
   Diálogo social
Refletido nas políticas do G-20
 Pittsburgh Summit 2009: lancou o “Marco para
  Crescimento Forte, Sustentável e Equilibrado”
   O G20 aprovou o Trabalho Decente como
    resposta para sair da crise
   Trabalho Decente também nas ODMs, e no
    ECOSOC

 Estratégia de Capacitação para o G20:
  “A prosperidade de cada país depende de quantas
  pessoas estão trabalhando e sua produtividade – que
  por sua vez, depende das competências que têm e da
  eficácia com a qual suas competências são utilizadas.”
Trabalho Decente como Agenda
Nacional e Sub-Nacional
 Agenda Nacional de Trabalho Decente - lançada em
  2006

 Agendas Sub-Nacionais de Trabalho Decente (inédito):
   Bahia (2007), Mato Grosso (2009), Região do
    Grande ABC Paulista (2010, 7 munícipios),
    Curitiba (2011)

 Em 2011, foram realizadas 25 Conferências Estaduais
  (+ Distrito Federal) de Trabalho Decente
   11 compromissos novos de elaborar uma Agenda
    Estadual de Trabalho Decente
 Empregadores têm tido uma participação
  muito ativa neste processo de construção
  das AETDs, refletindo a eficácia do
  processo de diálogo social.

 Um marco interessante para dialogar sobre como
  enraizar os processos de crescimento inclusivo e
  sustentável nos APLs e CGVs.
Muito Obrigada!




  Escritório da OIT no Brasil:
     www.oitbrasil.org.br

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O impacto das cadeias globais de valor no desenvolvimento econômico local

  • 1. A Relação entre as Cadeias Globais de Valor e o Desenvolvimento Econômico Local: Considerações Sócio-Laborais Anne Caroline Posthuma Especialista de Emprego e Mercado de Trabalho Escritório da OIT no Brasil Brasília, 7 de março de 2012
  • 2. ESQUEMA DA APRESENTAÇÃO 1. Sinergias entre as abordagens de desenvolvimento local e cadeias globais de valor (CGVs). 4. Conceitos de upgrading econômico e upgrading sócio-laboral nas CGVs. 7. Crescimento inclusivo no Brasil e implicações para o Trabalho Decente no desenvolvimento local e nas CGVs. 2
  • 3. I. Sinergias entre as abordagens de Desenvolvimento Local e CGVs
  • 4. Desenvolvimento Local  Foco no território: as instituições, “endowments”, recursos, competências, conhecimentos, setores e mercados.  Mobilização e interação das instituições, políticas e stakeholders (público e privado), para fortalecer do fatores econômicos locais.  Objetivo: estimular a competitividade, inovação e dinamismo das atividades econômicos (produtos e serviços), e geração de emprego e renda, levando à inclusão social.  Conceito das eficiências coletivas enfatiza a importância de ações conjuntas e coordenadas – reduzir os custos de transação  Cooperação competitiva – ajuda a superar a falta de conhecimento especializado, insumos, informação sobre mercados, etc.  Externalidades positivas
  • 5. Desenvolvimento Local  Fontes locais de competitividade (relações horizontais e verticais dentro do território).  Potencializa a especialização (fator chave)  Associações de empresários – oferecem serviços de negócios, disseminação e troca de informação, articulação e representação de interesses comuns, etc, para o APL  Difusão de novas tecnologias e técnicas (qualidade, gestão, etc), acesso a insumos, etc. para as empresas fornecedoras da APL  Capacidade de responder às mudanças em design, tecnologia e técnicas e às oportunidades do mercado
  • 6. Arranjos Produtivos Locais (APLs)  Visão dinâmica e sistêmica  Integrando os diversos fatores, funções e dimensões (econômica, social, cultural, institucional e ambiental)  Coordenação para maior eficiência e competividade  Enfoque de APLs foi incorporado nas políticas e planos de desenvolvimento desde 2003  Grupo de Trabalho – APLs criado em 2004, coordenado pelo MDIC  Secretaria de Arranjos Produtivos, Inovativos e Desenvolvimento Local, criada em 2007, no BNDES  Politicas para sistemas produtivos e inovativos  Inclusão produtiva e inovativa de populações de baixa renda  Nova geração de políticas para APLs  Com novas demandas para políticas, instituições de apoio
  • 7. Cadeias Globais de Valor (CGVs)  Dimensão setorial  Dimensão internacional  Relações nos níveis da cadeia produtiva  Ferramenta estratégica para mapear e analisar a estrutura das atividades de empresas para levar um produto desde sua concepção, pela produção, comercialização, ao uso final.  Escopo geográfico  Análise do papel das empresas líderes e a governança da cadeia  Marco institucional e dos atores-chave (internacional e nacional).
  • 8. Cadeias Globais de Valor (CGVs)  Identificar as oportunidades para upgrading na cadeia  Requerimentos para apoiar o upgrading e competitividade.  Upgrading deve englobar os 3 pilares do desenvolvimento sustentável: econômico, sócio-laboral e ambiental
  • 9. Upgrading nas CGVs  Formas de upgrading  Produto – melhorias na operação ou desenho do produto - Exige M.O. mais qualificada  Processo – melhorias no processo produtivo para tornar-se mais eficiente e produtivo - Substituição de trabalho por capital, redução de trabalho de baixa qualificação  Funcional – mudanças no leque de atividades efetuadas pela firma ou território para aumentar o valor adicionado (P&D, design, marketing, coordenação dos fornecedores) - Surgem novas competências e demandas para M.O. qualificada
  • 10. Elementos-chave: Micro, Pequena e Média Empresas (MPMEs)  Fonte significativa de emprego e renda  Baixa contribuição proporcionalmente ao PIB, devido à baixa produtividade e competitividade  Ineficiência de gestão, tecnologias desatualizadas...  Informalidade limita acesso ao crédito, mercados, associações formais e informações, baixo nível de cooperação entre MPMEs do setor  Ciclo vicioso: informalidade e baixa qualificação da M.O. - - rotatividade e inserção no M.T. de forma precária - - baixos salários e rendimento dos trabalhadores informais e pouco qualificados
  • 11. Elementos-chave: Micro, Pequena e Média Empresas (MPMEs)  Estimular as relações de cooperação e competição entre os MPMEs  Fortalecer as externalidades positivas  Papel crucial de programas e políticas publicas, bem como iniciativas do setor privado, para aumentar a competitividade das MPMEs  - adequadas às caraterísticas e necessidades setoriais
  • 12. Elementos-chave: Formação Profissional, Skills e Conhecimento  Capacidade de especialização e inovação:  Estimula o compartilhamento de conhecimento (knowledge spillovers)  Fomenta a demanda pelas competências, reforçando a valorização de M.O. qualificada e estimulando uma cultura de qualificação  Visão setorial – foco na demanda, eficiência, impacto  Desafio: a valorização de M.O. qualificada estimula mais investimentos em atividades de capacitação  Risco de “poaching” de M.O. qualificada  Desafio: Identificar e traduzir as demandas setoriais em cursos de capacitação ministrados em nível local
  • 13. 2. Conceitos de upgrading econômico e upgrading sócio-laboral nas CGVs
  • 14. Programa “Capturing the Gains”  Rede internacional e multidisciplinar de pesquisa, examinando a dinâmica entre o upgrading econômico e upgrading sócio-laboral nas CGVs.  Seminário Internacional, realizado em 2008, colaboração OIT - Univ. Manchester - IPEA - BNDES.  Acadêmicos (USP, UNICAMP, UFRJ, COPPE)  Formadores de política (BNDES, IPEA)  Representantes de associações do setor privado (CNI, SENAI)  Estudos sendo realizados na ALC, África e Ásia. Apresentação dos resultados principais e implicações para política em Cidade do Cabo em dezembro de 2012.  Website: http://www.capturingthegains.org  Material disponível.
  • 15. Definição de upgrading econômico e upgrading sócio-laboral  Upgrading econômico:  Produto  Processo  Funcional  Upgrading social: Envolve componentes de Trabalho Decente  Dimensão quantitativa:  Oportunidades de emprego para homens e mulheres.  Dimensão qualitativa:  Salários, condições de trabalho, saúde e segurança, oportunidades de formação e crescimento profissional, direitos.
  • 16. Convergência de 4 objetivos estratégicos A geração de Multidimensionalidade: Multidimensionalidade mais e melhores dimensões quantitativas e qualitativas do EMPREGOS emprego A promoção dos TRABALHO A extensão da PROTEÇÃO DIREITOS no trabalho DECENTE SOCIAL O fortalecimento do DIÁLOGO SOCIAL
  • 17. Relação entre upgrading econômico e upgrading sócio-laboral  Pesquisa: Correlação entre liberalização comercial e upgrading econômico. Relação menos forte com upgrading sócio-laboral.  Conclusão: Upgrading econômico é necessário, mas insuficiente, para garantir upgrading social e laboral. (Milberg e Winkler, 2011)  Portanto, as políticas, instituições e ação de stakeholders no território e na cadeia de valor têm um papel fundamental em garantir um desenvolvimento sustentável.
  • 18. Estudos setoriais na Índia: Auto, Software, Têxtil, Agro-  Beneficiadas: Empresas maiores, com capital de giro, Indústriafatia importante do mercado doméstico, tendo uma competência produtiva, domínio tecnológico (processo e produto) e M.O. capacitada  Prejudicadas e excluídas: Empresas menores, descapitalizadas, operando no setor informal, trabalhadores não registrados, com equipamento inadequado, técnicas artesanais  Terceirização (oportunista, não estratégica)  Tendência de passar as externalidades negativas (riscos e custos) para a cadeia de fornecedores, enfraquecendo os PMEs e gerando formas de trabalho mais precárias, menos qualificadas, e empobrecendo o território.
  • 19. Lições dos estudos setoriais na Índia  Abertura econômica e engajamento nas cadeias globais de produção trouxeram oportunidades para upgrading de setores e territórios onde operam.  Riscos de se engajar na concorrência internacional baseado nas vantagens comparativas, ao invés de vantagens competitivas, baseadas na inovação, especialização e conhecimento
  • 20.  Apoio aos MPMEs, para captarem as externalidades positivas na cadeia produtiva.  Importante atuação de associações de empresários ao nível setorial e territorial  Instituições de formação profissional - papel fundamental, dirigidas para atender as demandas dos setores  Agilidade, eficiência, cursos desenhados para atender necessidades de vários níveis de M.O. e especializações, oferta em horário e duração diferentes  Foco na qualificação e na inovação, visando a vantagem competitiva.  Formulação de políticas estratégicas.  Coordenação das políticas, instituições e stakeholders (públicos e privados) - identificar oportunidades, mitigar riscos
  • 21. 3. Crescimento inclusivo no Brasil e implicações para o Trabalho Decente no desenvolvimento local e nas CGVs
  • 22. Redução das desigualdades 8.0 0.62 0,602 6.0 0.6 4.0 0.58 2.0 0.56 0.0 0.54 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 20 20 20 20 20 20 20 20 20 -2.0 0.52 0,521 -4.0 0.5 -6.0 0.48 Crecimiento real PIB Coeficiente de Gini
  • 23. Queda significativa do desemprego (Brasil, 2003 a 2010) 13 12.4 12 11.5 11 10 9.9 10 9.3 9 8.1 8 7.9 7 6.7 6 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Fonte: PME/IBGE.
  • 24. Aumento da Taxa de Formalidade Taxa de Formalidade da População Ocupada de 16 a 64 anos de idade Brasil, 2004-2009 % 55,0 54,3 53,3 52,5 51,6 50,0 50,4 49,1 48,4 47,5 Fonte: PME/IBGE. 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Fonte: PNAD/IBGE.
  • 25. Crescimento da proporção de trabalhadores que contribuem à previdência População Ocupada de 16 anos ou mais de idade que Contribui à Previdência Social Brasil, 2004-2009 55,0 54,4 53,0 52,5 51,9 50,0 49,8 48,5 47,5 47,6 45,0 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Fonte: PNAD/IBGE.
  • 26. Evolução do salário mínimo real (1990-2010) 550 510 500 484 450 419 409 400 361 350 335 R$331 323 317 300 298 300 297 271 278 281 290 280 266 250 258 245 252 213 200 150 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Valores em R$ de janeiro de 2010. Fonte: DIEESE.
  • 27. O modelo brasileiro de crescimento inclusivo  O efeito da crise internacional econômico-financeiro continua nos EUA e na Europa. Em contraste, o Brasil retomou níveis de crescimento pré-crise.  A crise afirmou a eficácia das políticas anti-cíclicas do Brasil frente aos desafios da globalização:  Investimentos produtivos em setores geradores de emprego  Manter a demanda agregada – liderada pelas Classes C e D  Fortalecimento dos sistemas de proteção social (programas sociais e seguro-desemprego)  Salário mínimo  Políticas ativas de mercado de trabalho  Geração de empregos verdes  Diálogo social
  • 28. Refletido nas políticas do G-20  Pittsburgh Summit 2009: lancou o “Marco para Crescimento Forte, Sustentável e Equilibrado”  O G20 aprovou o Trabalho Decente como resposta para sair da crise  Trabalho Decente também nas ODMs, e no ECOSOC  Estratégia de Capacitação para o G20: “A prosperidade de cada país depende de quantas pessoas estão trabalhando e sua produtividade – que por sua vez, depende das competências que têm e da eficácia com a qual suas competências são utilizadas.”
  • 29. Trabalho Decente como Agenda Nacional e Sub-Nacional  Agenda Nacional de Trabalho Decente - lançada em 2006  Agendas Sub-Nacionais de Trabalho Decente (inédito):  Bahia (2007), Mato Grosso (2009), Região do Grande ABC Paulista (2010, 7 munícipios), Curitiba (2011)  Em 2011, foram realizadas 25 Conferências Estaduais (+ Distrito Federal) de Trabalho Decente  11 compromissos novos de elaborar uma Agenda Estadual de Trabalho Decente
  • 30.  Empregadores têm tido uma participação muito ativa neste processo de construção das AETDs, refletindo a eficácia do processo de diálogo social.  Um marco interessante para dialogar sobre como enraizar os processos de crescimento inclusivo e sustentável nos APLs e CGVs.
  • 31. Muito Obrigada! Escritório da OIT no Brasil: www.oitbrasil.org.br 31