Veja a apresentação de Solange Leite, da Renova Energia, sobre o monitoramento e avaliação do Programa Catavento, no encontro “Diálogos transversais 2 | Desenvolvimento de territórios: a relevância do monitoramento e avaliação”, ocorrido em 17/09/2015, na Casa Una, em Belo Horizonte.
Os “Diálogos Transversais” são uma série de encontros promovidos pela Herkenhoff & Prates e seus parceiros com o objetivo de discutir estratégias de avaliação e sua aplicação.
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3. ROTEIRO
1. A Renova Energia
2. O Programa Catavento
3. A experiência de M&A no Programa Catavento
4. Novas Estratégias de M&A
5. Questões para discussão
8. Modelo de atuação com objetivo de contribuir com desenvolvimento das
comunidades locais e do território
• Manutenção do homem no campo
• Integração da geração de energia com
ambiente
• Geração de renda na região de atuação
• Atuação como vetor de desenvolvimento
sustentável de longo prazo para região
Princípios Exemplo de Ações
• Regularização fundiária
• Arrendamento de propriedades
• Busca de convivência dos parques
com demais atividades
socioeconômicas
• Mais de 70% da mão de obra direta é
de moradores das regiões de atuação
• Iniciativa de Investimento Social
Privado - Programa Catavento
1. A Renova Energia
9. Cultura, sustentabilidade e desenvolvimento territorial
Sustentabilidade – Renova possui em seu DNA a valorização da vida e o foco nas pessoas.
•É a base do sentimento de
pertencimento, onde as
comunidades, através de suas
representações, se definem e
se reconhecem.
Cultura
•É que dá a força, a “liga” para
que as pessoas pensem,
decidam e ajam conjuntamente
para o bem da coletividade –
vetor de desenvolvimento
sustentável
Pertencimento
•O negócio da Renova é a
geração de energias
renováveis, com projetos que
buscam a rentabilidade e o
desenvolvimento de uma
matriz energética mais
diversificada e segura para o
Brasil
Sustentabilidade
12. Programa de investimento social privado da Renova Energia, que
tem como missão contribuir para o desenvolvimento territorial
sustentável.
Formado por conjunto de projetos propostos pelas comunidades e
diversas organizações parceiras, planejado, focado em resultados
e em sinergia com o seu negócio.
OBJETIVO
2. O Catavento
2. O Catavento
13. É o repasse voluntário de recursos privados, de forma
planejada, monitorada e sistemática, para projetos sociais
de interesse público.
INVESTIMENTO SOCIAL PRIVADO
2. O Catavento
2. O Catavento
14. Desenvolvimento Local Sustentável
Mobilização da Sociedade Civil, em parceria com o Estado (nos
seus três níveis de governo) e com o Mercado;
Dinamização da economia local;
Sustentabilidade para garantir às gerações futuras qualidade
de vida;
Governança territorial;
Ações culturalmente diversas, inclusivas e não concentradoras.
2. O Catavento
2. O Catavento
15. PROGRAMA
CATAVENTO:
Abrangência
ÁREA DE ATUAÇÃO:
Municípios de Caetité,
Guanambi, Igaporã e Pindaí
PRINCIPAIS QUESTÕES
AMBIENTAIS:
• Escassez de Recursos hídricos;
• Baixo incentivo à agricultura
familiar e orgânica
PRINCIPAIS QUESTÕES
SOCIAIS:
• Baixo IDHM;
• Baixos índices na educação;
• Baixa produtividade rural;
• Baixa eficiência da Gestão
Pública
2. O Catavento
16. LEGADO
gerar benefícios sólidos e irreversíveis para
ao longo do prazo de permanência no
território;
INTERESSES DAS COMUNIDADES
esforços no campo do ISP (financeiros e
intelectuais) são dirigidos a ações que
resultem no atendimento às demandas das
comunidades, evitando iniciativas
“fabricadas” em seu escritório;
PROTAGONISMO
ser um ator relevante no desenvolvimento
local e trabalhar para que os investimentos
venham, de fato, dar a resolução esperada;
SUSTENTABILIDADE
encontrar estratégias e modos de operação
que sejam financeiramente viáveis.
PREMISSAS
RENOVA
2. O Catavento
24. Conservatório de Música Anísio Teixeira
Objetivo
Promover formação e experiências de apreciação musical buscando
conexões entre o público alvo e a identidade cultural local.
Realização de 21
eventos de formação
de público e
apresentações dos
grupos musicais.
FORMAÇÃO MUSICAL
para 150 crianças,
jovens e adultos.
Parceria com o NEOJIBA como
ESTRATÉGIAS DE SUSTENTABILIDADE
2. O Catavento
25. Conservatório de Música Anísio Teixeira
Um Conservatório de território
Um legado cultural para região
INTERCÂMBIO
COM OUTRAS
INSTITUIÇÕES
Capacitação técnica de professores
Formar multiplicadores
Orquestra regional
Coral regional
2. O Catavento
26. Cadeias Produtivas
4 MUNICÍPIOS CONTEMPLADOS
Objetivo
Prestar assistência técnica e extensão
rural e fortalecer o empreendedorismo
(coletivo e familiar).
2. O Catavento
28. Água no Semiárido
Objetivo
Recuperar e preservar os mananciais naturais e artificiais,
aumentando a segurança hídrica das comunidades rurais.
2. O Catavento
31. Experiência de M&A no Catavento
Etapa 1- Fase de Implantação - 2012 a 2013
SISTEMA DE GESTÃO DE PROJETOS – SGP com base na metodologia do Project Management Institute
(PMI)
Organizado nas áreas de:
1. Gerenciamento da Implantação -regulamenta as transações operacionais estabelecendo as
regras para as relações entre cada agente envolvido.
2. Gerenciamento dos Riscos -define os procedimentos mínimos de gerenciamento de riscos
aplicáveis.
3. Gerenciamento da Comunicação -trata de forma estruturada a comunicação interna entre os
envolvidos; contém as ferramentas de comunicação interna estabelecidas para cada público
com suas respectivas finalidades.
4. Gerenciamento de Parceiros -estabelecimento de diretrizes para a relação entre a empresa e os
Parceiros, que são fornecedores de serviços estratégicos, de forma a construir uma parceria
capaz de assegurar a missão do Catavento.
5. Gerenciamento do Desempenho – apresenta a metodologia para definição de Indicadores de
Projetos e Indicadores do Programa
3. Experiência de M&A
32. O Plano de Gerenciamento do Desempenho (PGD)
OBJETIVO GERAL Estabelecer processos para o controle, monitoramento e melhoria da implantação dos
projetos socioambientais do Programa Catavento, contribuindo para o desenvolvimento dos processos e das
pessoas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Estabelecer diretrizes para a criação de indicadores do processo de implantação dos projetos do Programa
Catavento e dos seus resultados;
Estabelecer mecanismos de avaliação e monitoramento dos indicadores propostos;
Estabelecer ferramentas de controle de ações preventivas e corretivas ;
Criar histórico dos resultados dos indicadores para a melhoria contínua dos resultados de implantação.
Experiência de M&A no Catavento
Etapa 1- Fase de Implantação - 2012 a 2013 (Continuação)
3. Experiência de M&A
33. O Plano de Gerenciamento do Desempenho (PGD)
METODOLOGIA
Definição dos indicadores de projetos: cada organização proponente deve selecionar os
indicadores mais adequados à avaliação dos resultados dos projetos, segundo critérios
objetivos e mensuráveis (ausência de capacidade técnica)
Elaboração de ferramentas de acompanhamento e controle: a coordenação do projeto deve
propor modelos e instrumentos de monitoramento
Monitoramento, controle e avaliação de resultados: uma vez definidos os indicadores e as
ferramentas de medição, os responsáveis devem monitorar os seus resultados de forma
individual. A avaliação destes resultados é feita em grupo, com uma análise coletiva que
contribua para o desenvolvimento de todos os envolvidos e enriqueça o processo de tomada
de decisão
3. Experiência de M&A
34. Sistema de Gestão de Projetos
Principais Aprendizados
O programa Catavento foi sendo estruturado aos poucos, a partir de um conjunto de projetos apresentados pela
comunidade, sem articulação entre si;
SGP - é um sistema de gerenciamento de projetos;
O foco é na gestão e não nos resultados e impactos;
Não foi realizado medição de marco zero (Diagnóstico Inicial);
O monitoramento é feito sob o ponto de vista do executor do projeto;
Os resultados da avaliação são utilizados como estratégia de capacitação e subsidio para a tomada de decisão
pelos atores envolvidos na execução dos projetos
3. Experiência de M&A
35. Experiência de M&A no Catavento
Etapa 2 – Final da Etapa de Implantação - 2013
Construção de uma sistemática de monitoramento para acompanhar as ações dos diversos parceiros do
Programa objetivando possíveis correções de rumo e replanejamento;
A avaliação foi feita por uma organização externa às organizações executoras;
Construção de matriz avaliativa dos projetos ;
Definição de indicadores quantitativos e qualitativos mensuráveis
Avaliação dos resultados por projeto sob o ponto de vista dos beneficiários;
Permitiu identificar alguns resultados dos projetos.
3. Experiência de M&A
36. Etapa 3 – Ciclo II do Catavento
Momento da Empresa
Parques Eólicos em fase de operação – presença no território por mais de 30 anos
Relação com o território por longo tempo, que transcende os projetos
Expansão dos negócios da empresa para outros territórios
O legado pretendido pela RENOVA só será alcançado se a empresa estruturar uma forma de investimento social
que possa, no longo prazo, impactar e ajudar a “puxar para cima” o IDHM desses municípios
Com o aprendizado dos 2 Ciclos do Catavento (4 anos), a Renova decidiu por conferir um grau de
institucionalidade maior ao seu ISP;
Revisão da Sistemática de M&A para que a aferição não seja apenas dos resultados dos projetos, mas
principalmente, em torno das estratégias escolhidas pela empresa para impactar na dinâmica do território
3. Experiência de M&A
37. Etapa 3 – Ciclo II do Catavento
Momento da Empresa
O Sistema avaliará 3 grandes elementos:
• O ISP do ponto de vista estratégico
• Os projetos do ponto de vista dos resultados (partindo do princípio que os resultados é que levam ao
impacto das estratégias escolhidas)
• O estágio da solidez de gestão das organizações sociais apoiadas neste processo que são os atores do
território que devem ser empoderados rumo à autonomia local.
Necessidade de um sistema de M&A como Instrumento de Gestão que permita:
• Compreender, analisar e aumentar o impacto dos programas e projetos apoiados pela Renova;
• Aperfeiçoar os métodos empregados para aumentar a eficiência, eficácia e efetividade das ações;
• Facilitar a gestão e o estabelecimento de novas diretrizes de trabalho;
• Produzir informações que possam ser utilizadas junto à sociedade, gestores, diretora da empresa,
financiadores e outros parceiros. 3. Experiência de M&A
38. Etapa 3 – Ciclo II do Catavento
Momento da Empresa
O sistema de M&A Avaliação com Foco na Utilização
• Parte da premissa de que as avaliações devem ser julgadas pela sua utilidade e uso real
• O foco da metodologia está no futuro uso das informações, conforme definido pelos principais clientes
da avaliação.
• Parte da definição dos principais clientes e o uso das informações geradas pela avaliação
• Os principais clientes de uma avaliação são as pessoas e grupos que são afetados pelos seus
resultados, estão em posição de tomar decisões sobre a avaliação, e pretendem usar as informações
sobre o processo e os resultados da avaliação para definir futuras ações.
3. Experiência de M&A
39. QUESTÕES PARA DISCUSSÃO
Premissa:
Para superar os desafios e identificar soluções na direção da qualidade de vida e
preservação ambiental, é preciso conhecer a realidade de maneira sistêmica e
democrática, envolvendo os três setores da sociedade: setor público, setor privado e
sociedade civil.
o monitoramento e a avaliação de informações sobre a realidade social, cultural,
ambiental e econômicas do território são meios indispensáveis para garantir uma
intervenção assertiva, com entendimento facilitado para os diferentes públicos
envolvidos.
5. Questões para Discussão
40. QUESTÕES PARA DISCUSSÃO
Desafios:
o A empresa sair do lugar de executora de projetos para articuladora de diferentes
atores;
o Pressão das comunidades para atendimento a necessidades imediatas;
o A comunidade nem sempre tem uma visão de território;
o Diferentes níveis de maturidade e competência técnica dos parceiros locais;
o Iniciativas pontuais chegar a ações estruturantes;
o Concertação entre diferentes atores locais;
o Diferentes concepções de ISP entre as empresas que atuam no território
5. Questões para Discussão