O documento discute o envelhecimento da população portuguesa e suas implicações. De acordo com projeções do INE:
- A população total de Portugal diminuirá e envelhecerá, com mais idosos e menos jovens;
- Em 2080, Portugal terá entre 5.8-9.5 milhões de habitantes, dependendo do cenário;
- O índice de envelhecimento mais do que duplicará até 2080.
2. De acordo com o teor do “Destaque” publicado pelo
INE, o ENVELHECIMENTO da população portuguesa
tornar-se-á uma realidade que se agravará
inexoravelmente qualquer que seja o cenário
previamente selecionado.
Fecundidade, mortalidade e migrações são as três
variáveis principais consideradas nesta antevisão
para as próximas décadas. De um modo simplista
poder-se-á dizer que, comportem-se estas variáveis
num ou noutro dos cenários admitidos, três factos irão
suceder:
- Em 2080, seremos entre 5,8 milhões (cenário
mais pessimista) e 9,5 milhões (cenário mais
otimista). Logo,
- A população total diminuirá, seremos menos
- O envelhecimento aumentará, seremos mais
idosos.
Dado o carácter condicional dos resultados estes
deverão ser lidos como “se x então y”.
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_destaques&DESTAQUESdest_boui=
277695619&DESTAQUESmodo=2
3. Considerando o cenário central:
- Índice sintético de fecundidade igual a 1,55 filhos
por mulher em 2080
- Melhorias na mortalidade e manutenção do ritmo
de crescimento da esperança média de vida
- Saldos migratórios positivos e um saldo de
12 442 indivíduos
De 2015 para 2080, a pirâmide etária
sofrerá:
q Uma redução acentuada na base
(baixa natalidade e baixa fecundidade -
ISF<2,1 filhos)
q Um alargamento significativo no topo
(elevado envelhecimento, aumento da
esperança média de vida, maior
longevidade)
5. As migrações internacionais (emigração e
imigração, definitivas e/ou temporárias)
influenciam diretamente o crescimento
real da população portuguesa. Não é fácil
antever o que se irá passar ao nível
destes movimentos pois são diversos os
acontecimentos que podem surgir fora
das nossas “fronteiras”. País pequeno e
aberto ao exterior, Portugal é facilmente
afetado por contingências de ordem
política, económica e sociodemográfica. A
análise dos fluxos migratórios desde os
anos 50 do século XX apontam para as
vicissitudes que marcaram as décadas
seguintes. Todavia, houve dois factos que
não se devem repetir: o enorme saldo
migratório negativo dos anos 60 do século
passado e o curto e intenso movimento
dos retornados das ex-colónias.
6. http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-04-04-Numero-de-centenarios-vai-subir-cinco-vezes-2
De acordo com dados do
INE, o peso dos
centenários ( número de
residentes com 100 ou
mais anos por cada 100
mil habitantes) vai
disparar dos atuais 41,5
para 283. Na viragem do
milénio, não
ultrapassava os 5,6.
(...) até 2080 a
esperança de vida dos
portugueses ganhará
um bónus de dez anos...
(...) o índice de
envelhecimento mais do
que duplicará, passando
de 147 para 317 idosos
por cada 100 jovens”
7. A importância da língua portuguesa
ultrapassa o peso dos seus cerca de 10
milhões de habitantes.
- É a terceira língua europeia mais falada
no mundo, a seguir ao inglês e
espanhol
- É, das línguas oficiais da UE, a que
ocupa o décimo lugar (depois do alemão,
francês, inglês, italiano, espanhol, polaco, romeno,
neerlandês e grego)
- É, globalmente, a sexta língua mais
falada, a terceira do ocidente, a
primeira do hemisfério sul, a terceira de
África e do continente americano, a
segunda das línguas românicas, latinas
ou neolatinas
- Está dispersa mundialmente, tem
futuro, impondo-se por si mesma como
fator demográfico e geopolítico.
Adaptado de Joaquim Miguel De Morgado Patrício
8.
9. Este serviço da OMM, Hydrohub,
aborda questões relacionadas
com a água, ajudando a
operacionalizar toda a cadeia de
valor, desde a recolha de dados
até à partilha de conhecimento. O
que nos diz neste cartaz?
- A crise da água potável é o
terceiro risco global que
enfrentamos em termos de
impacto
- A procura crescente de água
pode levar a uma diferença de
40% entre a oferta e a procura
de água até 2030
- 60% dos países relatam um
número decrescente de
estações de observação.
- Dados fiáveis são essenciais
para tomar decisões eficazes e
oportunas
10. 2016 registou vários records
climáticos a nível mundial:
- Foi o mais quente
- Aquele em que o dióxido
de carbono na atmosfera
foi máximo
- Em que a redução da
extensão do gelo marinho
atingiu mais de 4 milhões
de Km2
- No qual houve uma
elevação exponencial do
nível do mar
- Em que o aquecimento do
mar tropical está a
branquear e levar à morte
os corais
- Em que as graves secas e
inundações levaram à
deslocações de milhares
de afetados
11. Segundo a
ONU, a
pecuária é
talvez a maior
fonte de
poluição de
água:
eutrofização de
ecossistemas,
problemas de
saúde humana,
resistência a
antibióticos,
são algumas
das
consequências
http://www.svb.org.br/vegetarianismo1/meio-ambiente
12.
13. Fonte – Instituto Português do Mar e da Atmosfera, Boletim Climatológico Sazonal – Inverno 2016/2017
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14. Do texto do Boletim publicado pelo IPMA,
extrai-se que, o inverno 2016/2017:
- Foi normal em relação à temperatura
- A temperatura média foi superior em
+0,30ºC relativamente ao normal (0,0ºC)
- Desde 1931 apenas 20% dos anos
registaram valores da temperatura
média superiores ao deste inverno
- Foi seco quanto à precipitação
registada no trimestre invernal
- O valor médio de 242,5 mm, nos meses
de dezembro, janeiro e fevereiro,
correspondeu a 69% do valor normal
- Desde 1931 só 30% dos anos
registaram valores de quantidade de
precipitação inferiores.
Nota: No gráfico o trimestre em causa está
representado pelo círculo laranja escuro.
Boletim Climatológico Sazonal – Inverno
2016/2017
Um gráfico que nos informa sobre o comportamento médio de
duas variáveis – temperatura do ar e precipitação – em função de
quatro caraterísticas – quente e frio (temperatura) ; seco e húmido
(precipitação)- ao longo de 85 anos.
15. O inverno de 2017 registou uma
temperatura com um valor médio
superior ao valor médio no período
1971-2000.
A variabilidade da temperatura ao
longo do tempo patente no gráfico
justifica a necessidade imperiosa
de ter valores médios ao longo de
pelo menos 30 anos para se
descobrirem tendências
estatísticas.
Daí, a diferença entre os conceitos
de tempo e clima.
Boletim Climatológico Sazonal – Inverno 2016/2017
http://www.ipma.pt/resources.www/docs/im.publicacoes/edicoes.online/201
70317/QezFfVmspOrixAJgBdxJ/cli_20170101_20170228_pcl_sz_co_pt.pdf
16. A evolução da temperatura máxima e
mínima do ar no inverno em Portugal
Continental entre 1931/32 e 2016/17
mostra que:
- O valor médio da temperatura máxima
em 2016/17 – 14,86ºC - foi o 4º mais
alto desde 1931 (valores mais altos em
1949, 2016 e 2008, respetivamente, 15,08ºC,
14,99ºC e 14,98ºC)
- O valor médio da temperatura mínima
em 2016/17 – cerca de 5ºC - foi inferior
ao valor médio no período 1971-2000
(5,5ºC)
- É evidente a variabilidade da
temperatura, quer a máxima, quer a
mínima
Boletim Climatológico Sazonal – Inverno 2016/2017
17. A distribuição temporal das anomalias
da quantidade de precipitação total no
inverno ao longo dos 85 anos a que
respeita mostra que:
- Existe uma grande variabilidade na
quantidade de precipitação registada,
tal como com a temperatura
- Cerca de 55% dos anos no intervalo
considerado houve um total de
precipitação inferior ao normal (0
mm)
- O total de precipitação no inverno
2016/2017 , por exemplo, foi inferior
ao normal – menos cerca de 100
mm.
Boletim Climatológico Sazonal – Inverno 2016/2017
18. Uma pequeníssima
amostra do poder que as
novas tecnologias de
comunicação encerram: o
volume e a rapidez dos dados
que são capazes de
“trabalhar” em 60 segundos
na internet. Por exemplo, mais
de 20 milhões de mensagens
no WhatsApp, mais de 38 mil
horas no Spotifv, quase 70 mil
horas de conteúdo assistido na
Netflix
https://canaltech.com.br/noticia/internet/o-que-acontece-na-internet-em-apenas-60-segundos-62953/