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TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA: GUIA PRÁTICO PARA QUEBRA DE DORMÊNCIA
DE SEMENTES DE ESPÉCIES FLORESTAIS NATIVAS
Maria Teresa Vilela Nogueira Abdo
Engª Agrª, Doutora, Pesquisadora Científica do Pólo Centro Norte/APTA
mtvilela@apta.sp.gov.br
Eliane Gomes Fabri
Engº Agrº, Doutora, Pesquisadora Científico do Centro de Horticultura/IAC/APTA
efabri@apta.sp.gov.br
O interesse por espécies florestais nativas brasileiras tem demandado uma quantidade
grande de pesquisa e dados técnicos que viabilizem a produção de mudas adequadas para
diversos usos, sendo que a grande diversidade de espécies florestais nativas presentes em
nossas matas tem sido um desafio a ser vencido. Com uma grande heterogeneidade de
fatores necessários na germinação e o processo fisiológico, denominado de dormência, são
necessários conhecimentos específicos para produção de mudas de qualidade com
eficiência e agilidade.
Para Carvalho & Nakagawa (2000) a germinação é o fenômeno pelo qual, sob condições
apropriadas, o eixo embrionário dá prosseguimento ao seu desenvolvimento resultando no
rompimento do tegumento e na emergência da plântula, com possibilidade de sobreviver e
gerar novo indivíduo à partir de sementes viáveis.
A dormência é um processo que retarda ou impede a germinação das sementes e consiste
num mecanismo evolutivo que procura resguardar a perpetuação da espécie, mantendo-as
viáveis por longos períodos de tempo, germinando de forma esparsa sob determinadas
condições. A maiorias das espécies florestais nativas necessitam de quebra de dormência
para que haja germinação, mesmo em condições ambientais favoráveis.
Os tipos dormência são divididos em: tegumentar (resistência das partes externas da
semente ou do fruto à entrada de gases e líquidos); fisiológica (embrião bem desenvolvido e
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a dormência é provocada por processos fisiológicos e ausência de substâncias essenciais);
morfológica (embrião pouco desenvolvido, exigindo condições especiais para seu
desenvolvimento) ou ainda combinada (um ou mais fatores podem estar presentes)
No campo muitas situações se encarregam de eliminar os fatores que induzem a dormência,
como a passagem pelo trato digestivo de aves e/ou outros animais, formação de clareiras
com entrada de luz e o frio do inverno. Mas, para a produção de mudas comerciais esse
processo natural pode inviabilizar a atividade e deve-se acelerar a germinação com as
chamadas técnicas de quebra de dormência sendo as mais usuais:
Escarificação química – a imersão das sementes em substâncias abrasivas, que
promovam a corrosão do tegumento sem danificá-las como ácido sulfúrico, água oxigenada
e acido muriático por um período e temperatura variável conforme o tipo de semente.
Escarificação mecânica – Processo de abrasão ou raspagem da sementes para que o
tegumento seja desgastado, tornando-se permeável à água e ao oxigênio.
Imersão em água quente ou choque térmico – sementes colocadas em água quente; A
temperatura e o tempo de imersão são determinados de acordo com a espécie.
Imersão em água fria – imersão em água à temperatura ambiente por um período de 24
horas facilita e homogeneíza a germinação, empregado com germinação lenta.
Imersão em água corrente – lavagem e remoção de substâncias químicas que inibem a
germinação seguida de imersão em água por em fluxo corrente 12 a 48 horas,.
Estratificação a frio – o método é utilizado em casos de dormência em que o embrião se
encontra imaturo onde as sementes são mantidas a temperaturas baixas (5°C a 10°C) por
15 dias a 6 meses para estimular a produção do hormônio de crescimento.
Alternância de temperatura – germinação de sementes em substrato umedecido em
temperaturas alternadas: 20°C por 8 horas e 30°C ou 35°C por 16 horas.
Quebra de dormência combinada – para dormência tegumentar e embrionária submeter
as sementes a dois processos de quebra de dormência, iniciando-se pela quebra da
dormência tegumentar.
Os dados aqui compilados visam contribuir para atividades práticas de produtores e
viveiristas da área de espécies florestais. São apresentadas algumas espécies florestais
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nativas mais comuns e processos de quebra de dormência sugeridos por diferentes autores
listados a seguir. As ações recomendadas são muitas vezes complementares e/ou
semelhantes e para que a quebra de dormência seja eficiente na maioria das vezes apenas
um dos processos já é suficiente. A escolha do procedimento deve ficar a cargo do viveirista
que precisa avaliar as condições disponíveis no seu ambiente de trabalho.
Tabela 1: Espécies florestais nativas, seus respectivos nomes populares e científicos e
algumas técnicas sugeridas para quebra de dormência segundo diferentes autores.
Nome Popular Nome científico Técnicas para quebra de dormência de acordo com diferentes
autores *(fonte)
Alecrim de campinas Holocalyx balansae -Imersão em água a 80ºC - 90o
C até atingir temperatura ambiente(2)
-Escarificação mecânica(2)
Amburana, cerejeira Amburana cearensis -Água a 80ºC e após atingir temperatura ambiente deixar por 24h(3)
Amendoim do campo Pterogyne nitens - Imersão em ácido sulfúrico por 5min. (1)
- Escarificação mecânica ou imersão água a 70ºC por 3 min ou
imersão em água a 65o
C até atingir temperatura ambiente por 12h(2)
Anda-assú, boleira Joannesia princeps - Trincagem do tegumento da semente(3)
Angá Tachigali rugosa - Escarificação mecânica(2)
Angélica Guettarda pohliana - Corte na região basal(2)
Angelim do cerrado Vatairea macrocarpa - Escarificação mecânica(2)
Angelim pedra Dinizia excelsa - Imersão em ácido sulfúrico por 30 min e lavagem em água corrente(3)
Angico branco Albizia Polycephala - Imersão em água a 25o
C por 24h(2)
Araribá Centrolobium tomentosum - Imersão em água a temperatura ambiente por 24h a 48h(2), (3)
Araticum Annona coriacea - Imersão em água a temperatura ambiente por 24h (2)
Araticum Duguetia lanceolata - Escarificação mecânica(2)
Aroeira branca Lithrea molleoides - Imersão em água a 70 ºC até atingir temperatura ambiente por 24h(2)
Aroeira preta Myracrodruon urundeuva - Imersão em água a 25ºC por 48h(2), (3)
- Imersão em água a temperatura ambiente ou água 2ºC - 5ºC por 6
dias(2)
Bálsamo Myroxylon balsamum - Desponte com tesoura de poda manual(1)
Baculba Virola gardneri - Estratificação em meio úmido (190 g de vermiculita, 500 ml de água e
25 sementes) a 10°C por 60 dias(2)
Barbatimão Stryphnodendron
adstringens
- Escarificação mecânica seguida de imersão em água ambiente por
12h(2)
- Imersão em ácido sulfúrico por 5 min, depois lavagem em água
corrente e permanência em água, por 24 h(3)
Baru Dipteryx alata - Imersão em água a 100°C por 15 a 30 min.(2)
Bicuíba Virola gardneri - Escarificação em meio úmido (190 g de vermiculita/500 ml de
água/25 sementes) a 10ºC, por 60 dias(3)
Biriba Annona mucosa - Escarificação mecânica seguida de imersão em água a temperatura
ambiente por 24h(2)
Bracatinga Mimosa scabrella - Imersão em água a 70ºC por 5 min(1), (2)
- Imersão em água a 80ºC e repouso por 18h(2), (3)
Bracatinga Mimosa flocculosa - Imersão em água a 60ºC e 70ºC até temperatura ambiente por 18h(3)
Bracatinga miúda Mimosa pilulifera - Imersão em água a 75ºC e 96ºC por 18h(3)
Bugreiro Lithrea brasiliensis - Imersão em água a 80ºC por 3 min(2)
Cabreúva,cabreúva
vermelha
Myroxylon peruiferum - Imersão em água a 50ºC e rápida imersão em água temperatura
ambiente(2)
- Corte da ponta da semente(2)
Cagaita Eugenia dysenterica - Escarificação mecânica(2)
- Remoção completa do tegumento(2)
Canafístula Peltophorum dubium - Imersão em água a 80ºC por 5 min(1)
Candíuva Trema micrantha - Imersão em água a 50ºC por 5 min(1)
Candíuva Trema micrantha - Imersão em ácido sulfúrico por 5 min(1)
Canela do cerrado Ocotea corymbosa - Imersão em água ambiente por 48h(2)
Canela embuia Ocotea porosa - Escarificação mecânica e estratificação em areia ou serragem úmida
por 60 a 120 dias(2)
- Escarificação solar - sementes molhadas colocadas sob insolação
direta. Após a secagem, o tegumento rompe-se (2)
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Canela guaicá Ocotea puberula - Escarificação mecânica seguida de estratificação em areia ou
serragem úmida por 60 a 120 dias(2)
- Imersão em Ácido Sulfúrico por 5 min imersão em água corrente e
estratificação em areia por 150 dias em ambiente natural(3)
Canafístula Peltophorum dubium - Água a 95ºC até atingir temperatura ambiente por 24h(2)
- Água a 80 ºC por 5 min.(2)
- Escarificação mecânica e imersão em Ácido Sulfúrico concentrado
por 8 min. e água corrente(3)
Canafístula Cassia ferruginea - Escarificação em ácido sulfúrico por 60 a 90 min seguido de lavagem
em água corrente(3)
Canela-noz-moscada Cryptocaria aschersoniana - Escarificação mecânica e quebra do tegumento com alicate ou
martelo (2), (3)
Canjarana Cabralea canjerana - Remoção da polpa e lavagem em água corrente(3)
Capitão do campo Termin.alia argentea - Escarificação mecânica com corte região basal(2)
Capororoca Myrsine coriacea - Imersão em água em temperatura alternada 20 ºC por 12 h e 30ºC
por 12h(2)
- Estratificação em areia úmida por 30 dias(2)
Carne-de-vaca Styrax leprosus - Escarificação mecânica com esmeril(2), (3)
- Imersão em ácido sulfúrico (75%) por 30 min A em água corrente
Caroba brava Dalbergia brasiliensis - Imersão em água fria por 48h(2)
Carvoeiro Tachigali aurea - Escarificação mecânica(2)
ou imersão em água a 80ºC - 90ºC até
atingir temperatura ambiente(2)
Carvalho-do-brasil Roupala montana - Imersão em água a temperatura ambiente por 24h a 48h
Casca d’anta Dimorphandra mollis - Escarificação mecânica(2)
Casca d’anta Drimys brasiliensis - Estratificação em meio úmido - 60 dias(2)
Cássia grandis ou
rósea
Cassia grandis - Imersão em ácido sulfúrico por 30 min e após lavagem em água
corrente(3)
Cassia carnaval Senna spectabilis - Imersão em ácido sulfúrico concentrado por 5 min, água
corrente por uma hora e deixar em imersão em água à temperatura
ambiente por 24h.(3)
Caviúna Machaerium scleroxylon - Imersão em água a temperatura ambiente por 24h a 48h(2)
Chapada Leptolobium dasycarpum - Escarificação mecânica(2)
Chicha do cerrado Sterculia striata - Escarificação mecânica(2)
Chuva de ouro Cassia ferruginea - Escarificação mecânica(2)
-
Escarificação em ácido sulfúrico por 60 a 90 min. e após lavagem em
água corrente(3)
Copaíba Copaifera languisdorffii - Escarificação mecânica(1)
- Imersão em água a temperatura ambiente por 96h (2), (3)
- Imersão em água temperatura ambiente por 72h trocando a água a
cada 6h a 12h(2)
- Estratificação em areia por 15 dias, ou imersão em água fria por
96h(3)
Cortiça Duguetia lanceolata - Escarificação mecânica(3)
Corticeira da serra Erythrina falcata -Imersão em água a 80ºC até atingir temperatura ambiente por 24h(2),(3)
- Imersão em água a temperatura ambiente por 48 h(2), (3)
Corticeira banhado Erythrina crista-galli - Escarificação mecânica(2)
Crindiúva, grão de uva Trema micrantha - Imersão em água a 50ºC por 5min(2)
-
Imersão em ácido sulfúrico por 10 min, seguida de lavagem em água
corrente(3)
Dendê Elaeis guimeensis - Secagem até 17% de umidade e armazenamento por 80 dias em
embalagem plástica hermética a 40ºC. Após, reidratar as sementes
até 25% umidade(3)
Embaúba branca Cecropia pachystachya - Exposição à luz direta (± 30ºC) ou uso de Clarite (tela branca
plástica), para máxima iluminação(2)
Erva Mate Ilex parÀguariensis - Estratificação em areia úmida-150 dias(2)
Espinho de Jerusalém Parkinsonia aculeata - Escarificação mecânica por 1 min e depois imersão em água a 80 ºC
- 90 ºC por 2 min(3)
Falso barbatimão Cassia leptophylla - Escarificação mecânica(2)
Falso pau-brasil Caesalpinia spinosa - Imersão em água a 80ºC até temperatura ambiente por 24h(3)
- Escarificação mecânica(3)
Farinha seca Albizia niopoides - Imersão em água a 80°C por 3 min (2)
- Imersão em ácido sulfúrico concentrado por 1 a 3 min seguido de
lavagem em água corrente(3)
Flamboyant Delonix regia - Imersão em água a 80 ºC por 5 min(1)
Fava barbatimão Stryphnodendron
adstringens
- Imersão em ácido sulfúrico por 15 min(1)
- Imersão em água a temperatura ambiente por 12 h(1)
Faveira camuzé Stryphnodendron
pulcherrimum
- Imersão em ácido sulfúrico por 5 min. , seguida de lavagem em água
corrente, ou escarificação manual e imersão em água, por 6 h(3)
Fruta do conde, pinha Annona squamosa - Imersão em água a temperatura ambiente por 24 h (3)
Grapia Apuleia leiocarpa - Imersão em água a 80ºC até temperatura ambiente por 12h(2)
- Imersão em ácido sulfúrico concentrado por 6 a 20 min, seguida de
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lavagem em água corrente(3)
Grão de galo Cordia superba - Escarificação mecânica(2)
Guabiroba Syagrus oleracea - Despolpar frutos recém colhidos (2), (3)
Guanandi Calophyllum brasiliense - Estratificação em areia úmida em local sombreado por 60 dias(2), (3)
Guapuruvu Schizolobium parahyba - Imersão em água a 90ºC por 1 min. ou escarificação mecânica(1)
- Imersão em água a 96 ºC até temperatura ambiente por 48h(2)
- Imersão em água a 80ºC - 90ºC por 2 min depois até lavagem em
água na temperatura ambiente por 12h(2)
Guaraná Paulinia cupana - Imersão em água a temperatura ambiente por 48h(3)
Guaricica Vochysia bifalcata - Imersão em água a temperatura ambiente por 24h(2)
Guatambu Aspidosperma ramiforum - Imersão em água parada por 4h(1)
Imbuia, canela imbuia Ocotea porosa - Escarificação mecânica ou estratificação em areia úmida, à sombra,
por 60 dias(3)
Imburana de cambão Commiphora leptophloes - Secagem por 168h em câmara com 15% de umidade relativa do ar(3)
Ipê-felpudo Zeyhera tuberculosa - Imersão em água a temperatura ambiente parada por 15h(1), (2)
Jacarandá do cerrado Dalbergia miscolobium - Escarificação mecânica(2)
Jacatirão Miconia cinnamomifolia - germinação em luz branca contínua (2), (3)
Jatobá Hymenaea courbaril - Escarificação com lixa(1)
- Imersão em água a 80ºC - 90o
C até temperatura ambiente(2)
- Escarificação mecânica(2)
- Escarificação em ácido sulfúrico comercial por 35 min seguida de
lavagem em água corrente e imersão em água por 12h (3)
Jatobá do cerrado Hymenaea stignocarpa - Imersão em água a temperatura ambiente por 48h(2), (3)
Jenipapo Genipa americana - Imersão em água a temperatura ambiente por 48h(2), (3)
Jerivá Syagrus romanzoffiana - Imersão em água a temperatura ambiente por 96h(2), (3)
Jucá Caesalpinia ferrea - Escarificação mecânica(3)
Jurema preta Mimosa hostilis - Escarificação mecânica com lixa nº100, por 40 segundos(3)
Jussara, palmito
jussara
Euterpe edulis - Escarificação mecânica(2)
- Despolpar frutos e após imersão em água por 24h(2)
- Escarificação mecânica e germinação e a 25ºC(3)
Leucena Leucena leucocephala - Imersão em água a temperatura ambiente por 12h(1)
- Imersão em ácido sulfúrico por 20 min.(1)
Lixeira Curatella americana - Imersão em água a 50ºC por 2 min. seguida de imersão em água
temperatura ambiente(2)
Lobeira Solanum lycocarpum - Escarificação mecânica(2)
Louro pardo Cordia trichotoma - Escarificação mecânica(2), (3)
Macaúba Acrocomia aculeata (Jacq.) - Escarificação mecânica na região do hilo das sementes(2)
Manduirana Senna macranthera - Imersão em água a 70ºC por 3 min(2)
Manduirana Cassia speciosa - Imersão em ácido sulfúrico concentrado por 2h lavagem em água
corrente ou escarificação manual(3)
Maricá Mimosa bimucronata - Imersão em água a 80 ºC seguida de imersão em água na
temperatura ambiente por 18h(2), (3)
- Escarificação mecânica(2)
Monjoleiro Senegalia polyphylla - Imersão em água a temperatura ambiente por 2h(2)
Morototó Schefflera morototoni - Imersão em água a temperatura ambiente por 12h ou imersão em
água a 65ºC até temperatura ambiente por 12h(2)
Mulungu coral Erythrina verna - Imersão em água a 90ºC por 10 min(2)
- Escarificação mecânica(2)
Mulungu do litoral,suinã Erythrina speciosa - Escarificação mecânica (2), (3)
Murici Byrsonima basiloba - Corte na região basal(2)
Murici-pitanga Byrsonima crassifolia - Escarificação mecânica(2)
Mutambo Guazuma ulmifolia - Imersão em ácido sulfúrico por 5 min.(1)
e imersão em água a 90ºC
por 1 min(1), (2)
- Escarificação em ácido sulfúrico concentrado por 50 min. seguida de
lavagem em água corrente e imersão em água por 12h(3)
Olho-de-dragão Adenanthera pavonina - Escarificação mecânica(1)
e imersão em ácido sulfúrico por 35 min(1)
Olho-de-cabra Ormosia arborea - Imersão em ácido sulfúrico por 35 min(1)
e escarificação mecânica(1)
- Escarificação mecânica ou imersão água (80ºC - 90ºC) - 48 h(2)
Orelha de negro Enterolobium
contortisiliquum
- Imersão ácido sulfúrico por 90 min(1)
e escarificação mecânica(1)
; - -
Imersão em ácido sulfúrico (75%) por 30 min seguida de lavagem em
água corrente(3)
Paineira Ceiba speciosa - Água temperatura ambiente por 24h a 48h(2)
Palmeira inajá Maximiliana regia - Despolpamento dos frutos(3)
Pata de vaca Bauhinia forficata - Imersão em água a 80°C por 10 min2)
Pau de pombo Tapirira guianensis - Extração do pericarpo(3)
Pau-cigarra Senna multijuga - Imersão em água a 100°C por 24-48 h(2)
Pau-de-tucano Vochysia tucanorum - Escarificação mecânica(2)
Pau ferro Caesalpinia leiostachya - Imersão em ácido sulfúrico por 45 segundos(1)
- Imersão em Ácido Sulfúrico por 40 min seguido de lavagem em água
corrente(3)
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Pau jacaré Piptadenia gonoacantha - Imersão em água a 25ºC por 48h.(3)
Pau marfim Balfourodendron riedelianum - Escarificação mecânica(1)
- Retirar as alas dos fruto e depois imersão em água a temperatura
ambiente por 24h(2)
Pau marfim do cerrado Agonandra brasiliensis - Escarificação mecânica(2)
Pau- pilão Buchenavia tomentosa - Escarificação mecânica(2)
Pau tanino Maquira sclerophylla - Extração do pericarpo (3)
Pau viola Citharexylum myrianthum - Escarificação mecânica ou corte no pirenio(2)
Pente de macaco Apeiba tibourbou - Imersão em água a 90ºC por 10 min(2)
Pequizeiro Caryocar brasiliense - Imersão em água a 50ºC por 2 min e imersão em água a temperatura
ambiente por 48h (2)
Pessegueiro bravo Prunus myrtifolia - Semeadura em canteiro sombreado (60% a 70% sombra a 20ºC e
25ºC constante) ou pré-germinação no escuro a 35ºC (2)
Pimenta de macaco Xylopia aromatica - Imersão em água a 50ºC por 1 min. depois imersão em água à
temperatura ambiente trocando a água diariamente até incharem(2)
Pindaíba preta Xylopia emarginata - Escarificação mecânica(2)
Pinha do brejo Magnolia ovata - Imersão em água a temperatura ambiente por 24h a 48h(2)
Pinheirinho Podocarpus lambertii - Escarificação mecânica(2)
Quina Strychnos pseudoquina - Imersão em água a temperatura ambiente por 12h a 24h(2)
Sabão-de-soldado Sapindus saponaria - Imersão em ácido sulfúrico por 1 h(1)
Sabiá Mimosa caesalpiniaefolia - Escarificação mecânica com lixa, e imersão em água a 60ºC por 3
min(3)
SÀguaragi, sobrasil Colubrina glandulosa - Imersão em água a 90ºC por 1 min(1), (2)
- Imersão em água a temperatura ambiente por 24h(2)
- Imersão em ácido sulfúrico concentrado por 2h seguida de lavagem
em água corrente(3)
Sangra D'Água Croton urucurana - Choque térmico(1)
e imersão em água a 50°C por 2min
- Imersão em água a temperatura ambiente(2)
Sapucaia Lecythis pisonis - Retirar o arilo(1)
Sobrasil Colubrina glandulosa - Imersão em ácido sulfúrico concentrado por 2h e água corrente(3)
Sucupira branca Pterodon emarginatus - Cortar o tegumento na extremidade onde é emitida a radícula(2)
Sucupira preta Bowdichia virgilioides - Imersão em água a 50°C por 2 min. ou lixar a beirada da semente(2)
- Imersão em ácido sulfúrico por 10 min. seguida de lavagem em água
corrente(3)
Tamarindo Tamarindus indica - Escarificação manual com lixa e imersão em água, por 48h(3)
Tamboril, orelha de
negro
Enterolobium
contortisiliquum
- Imersão em água a 80ºC seguida de imersão em água na
temperatura ambiente por 12h(2)
- Escarificação mecânica(2)
Tapiá Alchornea triplinervia - Alternância na temperatura de germinação 20ºC por 8h e 30ºC por
16h(2)
- Imersão em água a 80ºC até atingir temperatura ambiente deixando
por 24h(2)
Tapirirá, peito de
pomba
Tapirira guianensis - Extração do pericarpo(2)
Tarumã-azeitona Vitex megapotamica - Remoção da polpa em seguida imersão em água a temperatura
ambiente por 12h(2)
Tarumã Vitex polygama - Imersão em água em temperaturas alternadas a 80ºC - 90ºC e água
temperatura ambiente (2)
Timboril Enterolobium gummiferum - Escarificação mecânica(2)
Tipuana Tipuana tipu - Imersão das sementes em água à temperatura ambiente a 25ºC por
48h(3)
Topa, pau de balsa Ochroma pyramidales - Imersão em água a 80ºC por 15 segundos(1)
- Escarificação manual e imersão em água a 80ºC por 6 h(3)
Ucuúba de sangue Virola sebifera - Escarificação mecânica com remoção do tegumento(2)
Umbu Spondias tuberosa - Imersão em água a 50ºC por 21 min(3)
Vinhático Plathymenia reticulata - Escarificação mecânica ou imersão água a 70ºC por 1 a 3 min(2)
Virola Virola surinamensis - Imersão em água corrente por 7 dias(3)
Fontes: (1) Vieira & Fernandes, 1997; (2) Martins et al., 2012; (3) Fowler & Bianchetti, 2000
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Considerações finais
A reposição da vegetação nativa nos mais diversos biomas que ocorrem no Estado de São
Paulo e nas demais regiões do país, é extremamente urgente e necessária devido aos
desmatamentos ocorridos por longos períodos.
Métodos que possam acelerar o processo germinativo de sementes de espécies florestais
nativas, para atender a demanda, devem considerar a grande variedade de espécies
florestais nativas suas exigências e a quantidade de mudas exigidas.
Referências
BEWLEY, J.D.; BLACK, M. Dormancy and the control of germin.ation. In: BEWLEY, J.D.;
BLACK, M. Seeds: physiology of development and germin.ation. NY Plenum Press, 1994.
CARVALHO, N.M.; NAKAGAWA, J. Sementes: Ciência, tecnologia e produção. Jaboticabal:
Funep, 2000. 588p.
FERREIRA, G.A. & BORGHETTI, F. Germin.ação: do básico ao aplicado.Artmed
Editora.Porto Alegre- RS, 2004.323 p.
FOWLER, A.J.P.; BIANCHETTI, A. Dormência em sementes florestais. Colombo: Embrapa
Florestas, 2000. 27p. (Embrapa Florestas. Documentos, 40)
MARTINS, R.B.(Org.); MORI,E.S.; PIÑA-RODRIGUES, F.C.M.; FREITAS,N.P. Sementes
florestais : Guia para germin.ação de 100 espécies nativas. São Paulo. Instituto Refloresta,
2012. 159 p.
VIEIRA, I.G.; FERNADES, G.D. Métodos de Quebra de Dormência de Sementes.
Piracicaba: IPEF-LCF/ESALQ/USP, Informativo Sementes IPEF, nov-1997. Disponível
em:<http://www.ipef.br/tecsementes/dormencia.asp>. Acesso em: 23/abr/2015.

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Guia prático para quebra de dormência de sementes florestais de espécies nativas

  • 1. TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA: GUIA PRÁTICO PARA QUEBRA DE DORMÊNCIA DE SEMENTES DE ESPÉCIES FLORESTAIS NATIVAS Maria Teresa Vilela Nogueira Abdo Engª Agrª, Doutora, Pesquisadora Científica do Pólo Centro Norte/APTA mtvilela@apta.sp.gov.br Eliane Gomes Fabri Engº Agrº, Doutora, Pesquisadora Científico do Centro de Horticultura/IAC/APTA efabri@apta.sp.gov.br O interesse por espécies florestais nativas brasileiras tem demandado uma quantidade grande de pesquisa e dados técnicos que viabilizem a produção de mudas adequadas para diversos usos, sendo que a grande diversidade de espécies florestais nativas presentes em nossas matas tem sido um desafio a ser vencido. Com uma grande heterogeneidade de fatores necessários na germinação e o processo fisiológico, denominado de dormência, são necessários conhecimentos específicos para produção de mudas de qualidade com eficiência e agilidade. Para Carvalho & Nakagawa (2000) a germinação é o fenômeno pelo qual, sob condições apropriadas, o eixo embrionário dá prosseguimento ao seu desenvolvimento resultando no rompimento do tegumento e na emergência da plântula, com possibilidade de sobreviver e gerar novo indivíduo à partir de sementes viáveis. A dormência é um processo que retarda ou impede a germinação das sementes e consiste num mecanismo evolutivo que procura resguardar a perpetuação da espécie, mantendo-as viáveis por longos períodos de tempo, germinando de forma esparsa sob determinadas condições. A maiorias das espécies florestais nativas necessitam de quebra de dormência para que haja germinação, mesmo em condições ambientais favoráveis. Os tipos dormência são divididos em: tegumentar (resistência das partes externas da semente ou do fruto à entrada de gases e líquidos); fisiológica (embrião bem desenvolvido e
  • 2. www.aptaregional.sp.gov.br ISSN 2316-5146 Pesquisa & Tecnologia, vol. 12, n. 2, Jul- Dez 2015 a dormência é provocada por processos fisiológicos e ausência de substâncias essenciais); morfológica (embrião pouco desenvolvido, exigindo condições especiais para seu desenvolvimento) ou ainda combinada (um ou mais fatores podem estar presentes) No campo muitas situações se encarregam de eliminar os fatores que induzem a dormência, como a passagem pelo trato digestivo de aves e/ou outros animais, formação de clareiras com entrada de luz e o frio do inverno. Mas, para a produção de mudas comerciais esse processo natural pode inviabilizar a atividade e deve-se acelerar a germinação com as chamadas técnicas de quebra de dormência sendo as mais usuais: Escarificação química – a imersão das sementes em substâncias abrasivas, que promovam a corrosão do tegumento sem danificá-las como ácido sulfúrico, água oxigenada e acido muriático por um período e temperatura variável conforme o tipo de semente. Escarificação mecânica – Processo de abrasão ou raspagem da sementes para que o tegumento seja desgastado, tornando-se permeável à água e ao oxigênio. Imersão em água quente ou choque térmico – sementes colocadas em água quente; A temperatura e o tempo de imersão são determinados de acordo com a espécie. Imersão em água fria – imersão em água à temperatura ambiente por um período de 24 horas facilita e homogeneíza a germinação, empregado com germinação lenta. Imersão em água corrente – lavagem e remoção de substâncias químicas que inibem a germinação seguida de imersão em água por em fluxo corrente 12 a 48 horas,. Estratificação a frio – o método é utilizado em casos de dormência em que o embrião se encontra imaturo onde as sementes são mantidas a temperaturas baixas (5°C a 10°C) por 15 dias a 6 meses para estimular a produção do hormônio de crescimento. Alternância de temperatura – germinação de sementes em substrato umedecido em temperaturas alternadas: 20°C por 8 horas e 30°C ou 35°C por 16 horas. Quebra de dormência combinada – para dormência tegumentar e embrionária submeter as sementes a dois processos de quebra de dormência, iniciando-se pela quebra da dormência tegumentar. Os dados aqui compilados visam contribuir para atividades práticas de produtores e viveiristas da área de espécies florestais. São apresentadas algumas espécies florestais
  • 3. www.aptaregional.sp.gov.br ISSN 2316-5146 Pesquisa & Tecnologia, vol. 12, n. 2, Jul- Dez 2015 nativas mais comuns e processos de quebra de dormência sugeridos por diferentes autores listados a seguir. As ações recomendadas são muitas vezes complementares e/ou semelhantes e para que a quebra de dormência seja eficiente na maioria das vezes apenas um dos processos já é suficiente. A escolha do procedimento deve ficar a cargo do viveirista que precisa avaliar as condições disponíveis no seu ambiente de trabalho. Tabela 1: Espécies florestais nativas, seus respectivos nomes populares e científicos e algumas técnicas sugeridas para quebra de dormência segundo diferentes autores. Nome Popular Nome científico Técnicas para quebra de dormência de acordo com diferentes autores *(fonte) Alecrim de campinas Holocalyx balansae -Imersão em água a 80ºC - 90o C até atingir temperatura ambiente(2) -Escarificação mecânica(2) Amburana, cerejeira Amburana cearensis -Água a 80ºC e após atingir temperatura ambiente deixar por 24h(3) Amendoim do campo Pterogyne nitens - Imersão em ácido sulfúrico por 5min. (1) - Escarificação mecânica ou imersão água a 70ºC por 3 min ou imersão em água a 65o C até atingir temperatura ambiente por 12h(2) Anda-assú, boleira Joannesia princeps - Trincagem do tegumento da semente(3) Angá Tachigali rugosa - Escarificação mecânica(2) Angélica Guettarda pohliana - Corte na região basal(2) Angelim do cerrado Vatairea macrocarpa - Escarificação mecânica(2) Angelim pedra Dinizia excelsa - Imersão em ácido sulfúrico por 30 min e lavagem em água corrente(3) Angico branco Albizia Polycephala - Imersão em água a 25o C por 24h(2) Araribá Centrolobium tomentosum - Imersão em água a temperatura ambiente por 24h a 48h(2), (3) Araticum Annona coriacea - Imersão em água a temperatura ambiente por 24h (2) Araticum Duguetia lanceolata - Escarificação mecânica(2) Aroeira branca Lithrea molleoides - Imersão em água a 70 ºC até atingir temperatura ambiente por 24h(2) Aroeira preta Myracrodruon urundeuva - Imersão em água a 25ºC por 48h(2), (3) - Imersão em água a temperatura ambiente ou água 2ºC - 5ºC por 6 dias(2) Bálsamo Myroxylon balsamum - Desponte com tesoura de poda manual(1) Baculba Virola gardneri - Estratificação em meio úmido (190 g de vermiculita, 500 ml de água e 25 sementes) a 10°C por 60 dias(2) Barbatimão Stryphnodendron adstringens - Escarificação mecânica seguida de imersão em água ambiente por 12h(2) - Imersão em ácido sulfúrico por 5 min, depois lavagem em água corrente e permanência em água, por 24 h(3) Baru Dipteryx alata - Imersão em água a 100°C por 15 a 30 min.(2) Bicuíba Virola gardneri - Escarificação em meio úmido (190 g de vermiculita/500 ml de água/25 sementes) a 10ºC, por 60 dias(3) Biriba Annona mucosa - Escarificação mecânica seguida de imersão em água a temperatura ambiente por 24h(2) Bracatinga Mimosa scabrella - Imersão em água a 70ºC por 5 min(1), (2) - Imersão em água a 80ºC e repouso por 18h(2), (3) Bracatinga Mimosa flocculosa - Imersão em água a 60ºC e 70ºC até temperatura ambiente por 18h(3) Bracatinga miúda Mimosa pilulifera - Imersão em água a 75ºC e 96ºC por 18h(3) Bugreiro Lithrea brasiliensis - Imersão em água a 80ºC por 3 min(2) Cabreúva,cabreúva vermelha Myroxylon peruiferum - Imersão em água a 50ºC e rápida imersão em água temperatura ambiente(2) - Corte da ponta da semente(2) Cagaita Eugenia dysenterica - Escarificação mecânica(2) - Remoção completa do tegumento(2) Canafístula Peltophorum dubium - Imersão em água a 80ºC por 5 min(1) Candíuva Trema micrantha - Imersão em água a 50ºC por 5 min(1) Candíuva Trema micrantha - Imersão em ácido sulfúrico por 5 min(1) Canela do cerrado Ocotea corymbosa - Imersão em água ambiente por 48h(2) Canela embuia Ocotea porosa - Escarificação mecânica e estratificação em areia ou serragem úmida por 60 a 120 dias(2) - Escarificação solar - sementes molhadas colocadas sob insolação direta. Após a secagem, o tegumento rompe-se (2)
  • 4. www.aptaregional.sp.gov.br ISSN 2316-5146 Pesquisa & Tecnologia, vol. 12, n. 2, Jul- Dez 2015 Canela guaicá Ocotea puberula - Escarificação mecânica seguida de estratificação em areia ou serragem úmida por 60 a 120 dias(2) - Imersão em Ácido Sulfúrico por 5 min imersão em água corrente e estratificação em areia por 150 dias em ambiente natural(3) Canafístula Peltophorum dubium - Água a 95ºC até atingir temperatura ambiente por 24h(2) - Água a 80 ºC por 5 min.(2) - Escarificação mecânica e imersão em Ácido Sulfúrico concentrado por 8 min. e água corrente(3) Canafístula Cassia ferruginea - Escarificação em ácido sulfúrico por 60 a 90 min seguido de lavagem em água corrente(3) Canela-noz-moscada Cryptocaria aschersoniana - Escarificação mecânica e quebra do tegumento com alicate ou martelo (2), (3) Canjarana Cabralea canjerana - Remoção da polpa e lavagem em água corrente(3) Capitão do campo Termin.alia argentea - Escarificação mecânica com corte região basal(2) Capororoca Myrsine coriacea - Imersão em água em temperatura alternada 20 ºC por 12 h e 30ºC por 12h(2) - Estratificação em areia úmida por 30 dias(2) Carne-de-vaca Styrax leprosus - Escarificação mecânica com esmeril(2), (3) - Imersão em ácido sulfúrico (75%) por 30 min A em água corrente Caroba brava Dalbergia brasiliensis - Imersão em água fria por 48h(2) Carvoeiro Tachigali aurea - Escarificação mecânica(2) ou imersão em água a 80ºC - 90ºC até atingir temperatura ambiente(2) Carvalho-do-brasil Roupala montana - Imersão em água a temperatura ambiente por 24h a 48h Casca d’anta Dimorphandra mollis - Escarificação mecânica(2) Casca d’anta Drimys brasiliensis - Estratificação em meio úmido - 60 dias(2) Cássia grandis ou rósea Cassia grandis - Imersão em ácido sulfúrico por 30 min e após lavagem em água corrente(3) Cassia carnaval Senna spectabilis - Imersão em ácido sulfúrico concentrado por 5 min, água corrente por uma hora e deixar em imersão em água à temperatura ambiente por 24h.(3) Caviúna Machaerium scleroxylon - Imersão em água a temperatura ambiente por 24h a 48h(2) Chapada Leptolobium dasycarpum - Escarificação mecânica(2) Chicha do cerrado Sterculia striata - Escarificação mecânica(2) Chuva de ouro Cassia ferruginea - Escarificação mecânica(2) - Escarificação em ácido sulfúrico por 60 a 90 min. e após lavagem em água corrente(3) Copaíba Copaifera languisdorffii - Escarificação mecânica(1) - Imersão em água a temperatura ambiente por 96h (2), (3) - Imersão em água temperatura ambiente por 72h trocando a água a cada 6h a 12h(2) - Estratificação em areia por 15 dias, ou imersão em água fria por 96h(3) Cortiça Duguetia lanceolata - Escarificação mecânica(3) Corticeira da serra Erythrina falcata -Imersão em água a 80ºC até atingir temperatura ambiente por 24h(2),(3) - Imersão em água a temperatura ambiente por 48 h(2), (3) Corticeira banhado Erythrina crista-galli - Escarificação mecânica(2) Crindiúva, grão de uva Trema micrantha - Imersão em água a 50ºC por 5min(2) - Imersão em ácido sulfúrico por 10 min, seguida de lavagem em água corrente(3) Dendê Elaeis guimeensis - Secagem até 17% de umidade e armazenamento por 80 dias em embalagem plástica hermética a 40ºC. Após, reidratar as sementes até 25% umidade(3) Embaúba branca Cecropia pachystachya - Exposição à luz direta (± 30ºC) ou uso de Clarite (tela branca plástica), para máxima iluminação(2) Erva Mate Ilex parÀguariensis - Estratificação em areia úmida-150 dias(2) Espinho de Jerusalém Parkinsonia aculeata - Escarificação mecânica por 1 min e depois imersão em água a 80 ºC - 90 ºC por 2 min(3) Falso barbatimão Cassia leptophylla - Escarificação mecânica(2) Falso pau-brasil Caesalpinia spinosa - Imersão em água a 80ºC até temperatura ambiente por 24h(3) - Escarificação mecânica(3) Farinha seca Albizia niopoides - Imersão em água a 80°C por 3 min (2) - Imersão em ácido sulfúrico concentrado por 1 a 3 min seguido de lavagem em água corrente(3) Flamboyant Delonix regia - Imersão em água a 80 ºC por 5 min(1) Fava barbatimão Stryphnodendron adstringens - Imersão em ácido sulfúrico por 15 min(1) - Imersão em água a temperatura ambiente por 12 h(1) Faveira camuzé Stryphnodendron pulcherrimum - Imersão em ácido sulfúrico por 5 min. , seguida de lavagem em água corrente, ou escarificação manual e imersão em água, por 6 h(3) Fruta do conde, pinha Annona squamosa - Imersão em água a temperatura ambiente por 24 h (3) Grapia Apuleia leiocarpa - Imersão em água a 80ºC até temperatura ambiente por 12h(2) - Imersão em ácido sulfúrico concentrado por 6 a 20 min, seguida de
  • 5. www.aptaregional.sp.gov.br ISSN 2316-5146 Pesquisa & Tecnologia, vol. 12, n. 2, Jul- Dez 2015 lavagem em água corrente(3) Grão de galo Cordia superba - Escarificação mecânica(2) Guabiroba Syagrus oleracea - Despolpar frutos recém colhidos (2), (3) Guanandi Calophyllum brasiliense - Estratificação em areia úmida em local sombreado por 60 dias(2), (3) Guapuruvu Schizolobium parahyba - Imersão em água a 90ºC por 1 min. ou escarificação mecânica(1) - Imersão em água a 96 ºC até temperatura ambiente por 48h(2) - Imersão em água a 80ºC - 90ºC por 2 min depois até lavagem em água na temperatura ambiente por 12h(2) Guaraná Paulinia cupana - Imersão em água a temperatura ambiente por 48h(3) Guaricica Vochysia bifalcata - Imersão em água a temperatura ambiente por 24h(2) Guatambu Aspidosperma ramiforum - Imersão em água parada por 4h(1) Imbuia, canela imbuia Ocotea porosa - Escarificação mecânica ou estratificação em areia úmida, à sombra, por 60 dias(3) Imburana de cambão Commiphora leptophloes - Secagem por 168h em câmara com 15% de umidade relativa do ar(3) Ipê-felpudo Zeyhera tuberculosa - Imersão em água a temperatura ambiente parada por 15h(1), (2) Jacarandá do cerrado Dalbergia miscolobium - Escarificação mecânica(2) Jacatirão Miconia cinnamomifolia - germinação em luz branca contínua (2), (3) Jatobá Hymenaea courbaril - Escarificação com lixa(1) - Imersão em água a 80ºC - 90o C até temperatura ambiente(2) - Escarificação mecânica(2) - Escarificação em ácido sulfúrico comercial por 35 min seguida de lavagem em água corrente e imersão em água por 12h (3) Jatobá do cerrado Hymenaea stignocarpa - Imersão em água a temperatura ambiente por 48h(2), (3) Jenipapo Genipa americana - Imersão em água a temperatura ambiente por 48h(2), (3) Jerivá Syagrus romanzoffiana - Imersão em água a temperatura ambiente por 96h(2), (3) Jucá Caesalpinia ferrea - Escarificação mecânica(3) Jurema preta Mimosa hostilis - Escarificação mecânica com lixa nº100, por 40 segundos(3) Jussara, palmito jussara Euterpe edulis - Escarificação mecânica(2) - Despolpar frutos e após imersão em água por 24h(2) - Escarificação mecânica e germinação e a 25ºC(3) Leucena Leucena leucocephala - Imersão em água a temperatura ambiente por 12h(1) - Imersão em ácido sulfúrico por 20 min.(1) Lixeira Curatella americana - Imersão em água a 50ºC por 2 min. seguida de imersão em água temperatura ambiente(2) Lobeira Solanum lycocarpum - Escarificação mecânica(2) Louro pardo Cordia trichotoma - Escarificação mecânica(2), (3) Macaúba Acrocomia aculeata (Jacq.) - Escarificação mecânica na região do hilo das sementes(2) Manduirana Senna macranthera - Imersão em água a 70ºC por 3 min(2) Manduirana Cassia speciosa - Imersão em ácido sulfúrico concentrado por 2h lavagem em água corrente ou escarificação manual(3) Maricá Mimosa bimucronata - Imersão em água a 80 ºC seguida de imersão em água na temperatura ambiente por 18h(2), (3) - Escarificação mecânica(2) Monjoleiro Senegalia polyphylla - Imersão em água a temperatura ambiente por 2h(2) Morototó Schefflera morototoni - Imersão em água a temperatura ambiente por 12h ou imersão em água a 65ºC até temperatura ambiente por 12h(2) Mulungu coral Erythrina verna - Imersão em água a 90ºC por 10 min(2) - Escarificação mecânica(2) Mulungu do litoral,suinã Erythrina speciosa - Escarificação mecânica (2), (3) Murici Byrsonima basiloba - Corte na região basal(2) Murici-pitanga Byrsonima crassifolia - Escarificação mecânica(2) Mutambo Guazuma ulmifolia - Imersão em ácido sulfúrico por 5 min.(1) e imersão em água a 90ºC por 1 min(1), (2) - Escarificação em ácido sulfúrico concentrado por 50 min. seguida de lavagem em água corrente e imersão em água por 12h(3) Olho-de-dragão Adenanthera pavonina - Escarificação mecânica(1) e imersão em ácido sulfúrico por 35 min(1) Olho-de-cabra Ormosia arborea - Imersão em ácido sulfúrico por 35 min(1) e escarificação mecânica(1) - Escarificação mecânica ou imersão água (80ºC - 90ºC) - 48 h(2) Orelha de negro Enterolobium contortisiliquum - Imersão ácido sulfúrico por 90 min(1) e escarificação mecânica(1) ; - - Imersão em ácido sulfúrico (75%) por 30 min seguida de lavagem em água corrente(3) Paineira Ceiba speciosa - Água temperatura ambiente por 24h a 48h(2) Palmeira inajá Maximiliana regia - Despolpamento dos frutos(3) Pata de vaca Bauhinia forficata - Imersão em água a 80°C por 10 min2) Pau de pombo Tapirira guianensis - Extração do pericarpo(3) Pau-cigarra Senna multijuga - Imersão em água a 100°C por 24-48 h(2) Pau-de-tucano Vochysia tucanorum - Escarificação mecânica(2) Pau ferro Caesalpinia leiostachya - Imersão em ácido sulfúrico por 45 segundos(1) - Imersão em Ácido Sulfúrico por 40 min seguido de lavagem em água corrente(3)
  • 6. www.aptaregional.sp.gov.br ISSN 2316-5146 Pesquisa & Tecnologia, vol. 12, n. 2, Jul- Dez 2015 Pau jacaré Piptadenia gonoacantha - Imersão em água a 25ºC por 48h.(3) Pau marfim Balfourodendron riedelianum - Escarificação mecânica(1) - Retirar as alas dos fruto e depois imersão em água a temperatura ambiente por 24h(2) Pau marfim do cerrado Agonandra brasiliensis - Escarificação mecânica(2) Pau- pilão Buchenavia tomentosa - Escarificação mecânica(2) Pau tanino Maquira sclerophylla - Extração do pericarpo (3) Pau viola Citharexylum myrianthum - Escarificação mecânica ou corte no pirenio(2) Pente de macaco Apeiba tibourbou - Imersão em água a 90ºC por 10 min(2) Pequizeiro Caryocar brasiliense - Imersão em água a 50ºC por 2 min e imersão em água a temperatura ambiente por 48h (2) Pessegueiro bravo Prunus myrtifolia - Semeadura em canteiro sombreado (60% a 70% sombra a 20ºC e 25ºC constante) ou pré-germinação no escuro a 35ºC (2) Pimenta de macaco Xylopia aromatica - Imersão em água a 50ºC por 1 min. depois imersão em água à temperatura ambiente trocando a água diariamente até incharem(2) Pindaíba preta Xylopia emarginata - Escarificação mecânica(2) Pinha do brejo Magnolia ovata - Imersão em água a temperatura ambiente por 24h a 48h(2) Pinheirinho Podocarpus lambertii - Escarificação mecânica(2) Quina Strychnos pseudoquina - Imersão em água a temperatura ambiente por 12h a 24h(2) Sabão-de-soldado Sapindus saponaria - Imersão em ácido sulfúrico por 1 h(1) Sabiá Mimosa caesalpiniaefolia - Escarificação mecânica com lixa, e imersão em água a 60ºC por 3 min(3) SÀguaragi, sobrasil Colubrina glandulosa - Imersão em água a 90ºC por 1 min(1), (2) - Imersão em água a temperatura ambiente por 24h(2) - Imersão em ácido sulfúrico concentrado por 2h seguida de lavagem em água corrente(3) Sangra D'Água Croton urucurana - Choque térmico(1) e imersão em água a 50°C por 2min - Imersão em água a temperatura ambiente(2) Sapucaia Lecythis pisonis - Retirar o arilo(1) Sobrasil Colubrina glandulosa - Imersão em ácido sulfúrico concentrado por 2h e água corrente(3) Sucupira branca Pterodon emarginatus - Cortar o tegumento na extremidade onde é emitida a radícula(2) Sucupira preta Bowdichia virgilioides - Imersão em água a 50°C por 2 min. ou lixar a beirada da semente(2) - Imersão em ácido sulfúrico por 10 min. seguida de lavagem em água corrente(3) Tamarindo Tamarindus indica - Escarificação manual com lixa e imersão em água, por 48h(3) Tamboril, orelha de negro Enterolobium contortisiliquum - Imersão em água a 80ºC seguida de imersão em água na temperatura ambiente por 12h(2) - Escarificação mecânica(2) Tapiá Alchornea triplinervia - Alternância na temperatura de germinação 20ºC por 8h e 30ºC por 16h(2) - Imersão em água a 80ºC até atingir temperatura ambiente deixando por 24h(2) Tapirirá, peito de pomba Tapirira guianensis - Extração do pericarpo(2) Tarumã-azeitona Vitex megapotamica - Remoção da polpa em seguida imersão em água a temperatura ambiente por 12h(2) Tarumã Vitex polygama - Imersão em água em temperaturas alternadas a 80ºC - 90ºC e água temperatura ambiente (2) Timboril Enterolobium gummiferum - Escarificação mecânica(2) Tipuana Tipuana tipu - Imersão das sementes em água à temperatura ambiente a 25ºC por 48h(3) Topa, pau de balsa Ochroma pyramidales - Imersão em água a 80ºC por 15 segundos(1) - Escarificação manual e imersão em água a 80ºC por 6 h(3) Ucuúba de sangue Virola sebifera - Escarificação mecânica com remoção do tegumento(2) Umbu Spondias tuberosa - Imersão em água a 50ºC por 21 min(3) Vinhático Plathymenia reticulata - Escarificação mecânica ou imersão água a 70ºC por 1 a 3 min(2) Virola Virola surinamensis - Imersão em água corrente por 7 dias(3) Fontes: (1) Vieira & Fernandes, 1997; (2) Martins et al., 2012; (3) Fowler & Bianchetti, 2000
  • 7. www.aptaregional.sp.gov.br ISSN 2316-5146 Pesquisa & Tecnologia, vol. 12, n. 2, Jul- Dez 2015 Considerações finais A reposição da vegetação nativa nos mais diversos biomas que ocorrem no Estado de São Paulo e nas demais regiões do país, é extremamente urgente e necessária devido aos desmatamentos ocorridos por longos períodos. Métodos que possam acelerar o processo germinativo de sementes de espécies florestais nativas, para atender a demanda, devem considerar a grande variedade de espécies florestais nativas suas exigências e a quantidade de mudas exigidas. Referências BEWLEY, J.D.; BLACK, M. Dormancy and the control of germin.ation. In: BEWLEY, J.D.; BLACK, M. Seeds: physiology of development and germin.ation. NY Plenum Press, 1994. CARVALHO, N.M.; NAKAGAWA, J. Sementes: Ciência, tecnologia e produção. Jaboticabal: Funep, 2000. 588p. FERREIRA, G.A. & BORGHETTI, F. Germin.ação: do básico ao aplicado.Artmed Editora.Porto Alegre- RS, 2004.323 p. FOWLER, A.J.P.; BIANCHETTI, A. Dormência em sementes florestais. Colombo: Embrapa Florestas, 2000. 27p. (Embrapa Florestas. Documentos, 40) MARTINS, R.B.(Org.); MORI,E.S.; PIÑA-RODRIGUES, F.C.M.; FREITAS,N.P. Sementes florestais : Guia para germin.ação de 100 espécies nativas. São Paulo. Instituto Refloresta, 2012. 159 p. VIEIRA, I.G.; FERNADES, G.D. Métodos de Quebra de Dormência de Sementes. Piracicaba: IPEF-LCF/ESALQ/USP, Informativo Sementes IPEF, nov-1997. Disponível em:<http://www.ipef.br/tecsementes/dormencia.asp>. Acesso em: 23/abr/2015.