2. • Classificação dos tratores: (basicamente
dois critérios)
• 1. De acordo com o tipo de rodado;
• 2. De acordo com a conformação geral do
chassi.
3. 1. De acordo com o tipo de rodado
(predominante para uso agrícola)
Tratores de rodas (de duas, três ou de quatro
rodas): os de 2 rodas possuem um par de
rabiças; os de 4 rodas são aqueles que
possuem 2 rodas motrizes na parte posterior
e 2 rodas movidas na frente (Figuras a
seguir).
4. De duas Rodas: motocultivador ou trator de
rabiças
Agricultor caminha atrás do implemento;
Montado com diferentes implementos;
Executa mesmas tarefas realizadas por
tratores maiores;
7. De quatro rodas (2 RM) - Tipo mais comum de trator
Nestes tratores as duas Rodas Motrizes têm diâmetro bastante superior às
rodas dianteiras que tem apenas a função de direção. Podem apresentar
tração dianteira auxiliar (TDA) e neste caso, tanto as rodas traseiras quanto as
dianteiras apresentam garras, mas o diâmetro da rodas traseiras é maior que o
diâmetro das rodas dianteiras
8. DE QUATRO RODAS - 4 x 4 (4 RM)
Tração é sempre exercida pelos dois eixos - Quatro rodas de mesmo ø
Direcionamento articulação do chassi, rodas dianteiras ou pelas quatro
rodas
9. Nestes tratores (slide anterior) as rodas
motrizes podem apresentar o mesmo
diâmetro ou as posteriores serem maiores.
Quando as rodas são diferentes é
necessário que a transmissão permita obter
um sincronismo no movimento das rodas; a
distribuição de massas nos eixos destes
tratores é mais equitativa que nos tratores
de rodas iguais, em que ± 2/3 recaem no
eixo dianteiro e ± 1/3 no traseiro. Nestes
tratores a direção é geralmente assegurada
pelo eixo dianteiro, podendo, no entanto,
todas as rodas serem de direção ou o trator
ser articulado
10. TRATORES DE QUATRO RODAS MOTRIZES.
As vantagens dos tratores de 4RM em
relação aos de duas destacam-se:
maior coeficiente de aderência;
necessitarem menos 30 a 35% de
massa, para desenvolverem a mesma
força de tração.
11. TRATORES DE QUATRO RODAS MOTRIZES.
Como principais desvantagens tem-se:
preço de aquisição mais elevado;
maior perda de potência a nível da
transmissão, o que faz com que, para dois
tratores cujos motores têm as mesmas
características, o trator de tração simples
tenha mais potência;
maior raio de giro;
custos de manutenção e consumo específico
mais elevados.
12. Tratores de semi-esteiras (conjugados esteiras e rodas): existe a
necessidade de adaptar-se, de cada lado do trator – entre a roda frontal e a
traseira - , uma roda guia da semi-esteira.
13. Tratores de esteiras: Estes tratores possuem como órgãos de propulsão duas sapatas,
metálicas ou de borracha, montadas em duas rodas, uma das quais motoras,
funcionando a outra como reguladora da tensão da esteira, que se designa por roda
guia.
14. 2. De acordo com a conformação do chassi
a) tratores Industrial: para fins industriais
como algumas etapas de produção
agrícola; Para movimentação de terra e
desmatamento (?).
b) Devido as suas relações de transmissão
e peso é pouco adequado para trabalho
agrícola. Barra de tração é o único órgão
de acoplamento
15.
16. b) Tratores florestais: (restringe ao abate e
retirada de madeira das florestal artificiais).
cortador-abatedor: equipado com munck
operação de carregamento e transporte
(carregadores -transportadores e
transportadores: equipados com munck
processador: visa retirada das partes
indesejáveis do tronco e corta-os em
pedaços.
17. TRATORES FLORESTAIS
Devido às condições de trabalho impostas pelo
setor, um trator florestal deve ser uma máquina
de grande massa, capaz de transitar em
terrenos de grande declive, solos de
consistência muito variada e com muitos
obstáculos, e desenvolver grande força de
tração, necessitando portanto, de grande
disponibilidade de potência. Além disso, o trator
florestal deve possuir boa aderência,
estabilidade e manobrabilidade e oferecer
comodidade e segurança para o operador
(ergonomia).
18. TRATORES FLORESTAIS
Os tratores de esteiras apresentam a maioria
destas condições mas, devido aos aspectos
econômicos e à sua reduzida polivalência,
têm sido substituídos por tratores florestais
de quatro rodas motrizes iguais, geralmente
articulados.
19.
20.
21.
22. c) Tratores agrícolas:
Utilitário com tração nas 4 rodas (4X4): surgiram
como uma tentativa de se aumentar o rendimento
da conversão da potencia do motor em potencia
na barra-de-tração.
Transportador de implementos, com motor traseiro:
e um amplo chassi frontal para abrigar os mais
variados tipos de implementos.
Transportado de maquinas, com chassi deslocado:
e rodas motrizes frontais.
25. FUNÇÃO DAS PRINCIPAIS PARTES CONSTITUINTES
Motor do trator: é a fonte de potencia
mecânica do trator. O combustível é
queimado no interior do cilindro. A pressão
originada dessa expansão é recebida pela
cabeça de um êmbolo, contido no interior de
um cilindro e conectado através de uma
biela, à árvore de manivelas, transformando-
se em movimento de rotação por meio do
mecanismo biela-manivela.
26. Nos motores diesel o ar é succionado, através
de um filtro, para o interior dos cilindros, cuja
parte superior denomina-se câmara de
combustão.
O volante do motor é uma massa metálica,
cilíndrica, montada numa das extremidades
da árvore de manivelas e que permite a
continuidade do movimento rotativo.
27. Embreagem: tem por função efetuara
conexão entre o volante do motor e a
árvore primaria da caixa de mudança
de marchas.
28. Caixa de mudança de marchas: nos tratores
agrícolas a velocidade de deslocamento é
controlada, principalmente pela caixa de
mudança de marchas e, secundariamente ,
pelo acelerador do motor. Essa caixa serve
para determinar a velocidade de
deslocamento do trator e aumentar o
conjugado de força desenvolvido pelo motor,
o que se ganha em velocidade, perde-se em
força, e o que se ganha em força, perde-se
em velocidade.
29. Diferencial e transmissão final: São os
órgãos que transmitem o movimento do
motor, modificado pela caixa de mudanças
de marchas, para as rodas motrizes do
trator. O diferencial consta de um pinhão e
de uma coroa que, além de produzirem uma
redução de velocidade, permitem uma
mudança de direção de 90º na árvore de
transmissão de movimento. No interior da
coroa localiza-se o diferencial.