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Planejamento
da Comunicação
   Integrada

   AULA 7
Prevenção e Gestão de Crises II
Fases da crise
Crises têm 5 fases:

■ Latência: está sendo gerada por riscos inerentes à atividade ou por
  ações (reestruturação, ações judiciais etc.)

■ Eclosão: repentina. Posicionamentos construídos devem antever as
  mais prováveis. Dura horas ou até 5 dias, em média, no noticiário.

■ Perversão: aparecem novos atores em cena. Prevalece o
  oportunismo: ecologistas, científicos, políticos, anônimos,
  apresentadores de rádio e TV. Objetivo é manter o assunto no ar.

■ Síntese: revistas semanais e jornais de domingo resumem o
  acontecido, já de maneira um pouco mais sóbria e analítica.

■ Renovação: assunto volta a cada aniversário, a cada situação
  parecida, semelhante ou ocorrida com empresas do setor. Internet
  não se apaga.
Erros em uma situação de crise
1. Pensar que não nos ocorrerá
    • Listamos as situações que poderiam nos afetar?

    • Contamos com procedimentos específicos para reagir a uma
    crise em cada uma dessas situações?

    • Instituímos um Comitê de Crise?

    • Temos porta-vozes definidos e preparados?

    • Contamos com Posicionamentos que incluam as perguntas
    previsíveis que os jornalistas poderiam fazer-nos e suas
    respectivas repostas?

    • Temos em mãos uma lista atualizada dos meios de
    comunicação mais importantes?
2. Esperar que o fogo apague sozinho



• Lei fundamental: agir com rapidez, imediatamente
Ex: Petroleiro Exxon Valdez derramou 40 milhões de litros de óleo no
  Alaska: empresa demorou uma semana para explicar

• Negar-se a falar não é recomendável

• Público considera o silêncio como prova de culpa
3. Convocar uma coletiva de imprensa
    imediatamente

• Nos primeiros momentos, o melhor é divulgar um comunicado por
  escrito, básico.

• Se não temos todas as repostas, melhor não ouvirmos todas as
  perguntas

• Importância dos comunicados pré-redigidos com os dados principais:
        o O que ocorreu
        o O que a empresa está fazendo (em geral, investigando)
        o A posição da empresa (lamentando ou pedindo
          desculpas)
        o Empresa se compromete a seguir dando informações
4. Guiar-se pelos fatos e não pelas
     percepções

• Uma crise grave, do ponto de vista técnico, não necessariamente o é
  do ponto de vista da repercussão sobre a reputação da empresa. E
  vice-versa.

• Ex: Espuma no rio

• Para a maioria do público, detalhes técnicos são difíceis de entender
5. Trabalhar sozinho


• Importância da existência do Comitê

• Benefícios das avaliações prévias de risco pelos Grupos de Trabalho
  e sua convocação nas Crises

• Evitar o improviso
6. Mentir


• Além de falar, é preciso mostrar-se presente e atuante. A empresa
  deve reconhecer os erros: todos a compreenderão

• É mais fácil que a perdoem por seus erros do que por mentir ou
  omitir
7. Não tomar decisões custosas
  imediatamente

• Agilidade é fundamental

    Ex: Contaminação de Tylenol (1982 e 1986) - Johnson& Johnson
    Retirou imediatamente milhões de comprimidos do mercado -
      custo de US$ 100 milhões.
    Instituiu central de emergência para atendimento ao consumidor
    Suspendeu campanhas publicitárias
    Ofereceu recompensa por informações sobre a sabotagem
    Presidente disponível para a mídia
    Reintroduziu produto no mercado com cápsulas com tripla
      proteção nas embalagens
8. Contra-atacar


• Contra-atacar só é indicado quando nossos argumentos e símbolos
  são mais fortes que o dos acusadores

• Nem sempre a legitimidade legal e técnica garante a eficácia do
  argumento

• Percepção x fatos
9. Não colaborar com quem nos acusa


• Cooperar sempre e não somente quando o dano esperado por fazê-lo é
  maior que o custo.

• Custos de uma campanha contra de uma ONG, por exemplo, pode ser
  medido pela variação das ações, mas é intangível para a marca.

• Importância de estabelecer boas relações de convivência que evitem
  problemas posteriores

• Porém: quando uma empresa coopera, a tendência é que a ONG peça cada
  vez mais.
10. Ter obsessão com os meios de
     comunicação

• Importância da rápida comunicação aos trabalhadores: são
integrantes da comunidade, formadores de opinião

• Instrução aos trabalhadores para não falar com imprensa,
somente os porta-vozes autorizados

• Instrução à portaria e à telefonista

• Mensagem-chave unificada para todos os públicos: clientes,
fornecedores, comunidade
11. Não recorrer aos amigos

• Importância da rede de relacionamentos: amizades em temos de paz

• Não se importar em acionar a rede

• Comitê da Comunidade
12. Não comunicar os riscos para não
    assustar

Ao comunicar:
• Tratar o público como gente madura

• O público aceita um acidente e suas consequências, mas não admite que não
  tenha sido informado previamente sobre os riscos e probabilidades de um
  acidente

• O emocional pesa mais do que racional na “leitura” dos riscos pelo público

• Contar com a credibilidade dos testemunhos técnicos de terceiros
  (especialistas, entidades)

• As pessoas não querem ser recordadas o tempo todo que sua vida está em
  perigo, portanto, não exagerar nas ações de comunicação, pois serão tão
  contraproducentes quanto não informar
13. Seguir o conselho dos advogados ao pé
    da letra

• O conflito se produz entre o direito (e a conveniência legal de permanecer
em silêncio) e a pressão da mídia para saber de tudo

• Existem dois tribunais: o da Justiça e o da Opinião Pública

• O TJ se baseia na presunção da inocência

• O da Opinião Pública tende a pensar que qualquer acusação é verdadeira
14. Mostrar orgulho

• Não se mostrar como um gigante impassível e brutal para não
  proporcionar o embate Davi x Golias na mídia

• Greenpeace força que os desatem, transportem, agarrem. Força da
  imagem e noticiabilidade do conflito

• Não se esquecer de lamentar, e desculpar-se pelos problemas que a
  empresa está causando
15. Não contar com procedimentos escritos



• Manual de Crise

• Processos para riscos e crises

• Lições aprendidas
16. Esquecer-se da Internet e das Redes Sociais


■ Ágil, alcance global: sociedade em rede

■ É a grande aliada da comunicação de crises de nosso tempo

■ Ainda que os internautas sejam em menor número que em relação à
  audiência de rádio e TV, são formadores de opinião
17. Não levar a sério a Responsabilidade Social
  Empresarial


  • Sustentabilidade previne das pressões de ONGs, sociedade em geral

  • Em situações de crise, com um impacto intangível, ajuda a
    contrabalançar os prejuízos de reputação
1. Pensar que não nos ocorrerá
2. Esperar que o fogo apague sozinho
3. Convocar uma coletiva de imprensa imediatamente
4. Guiar-se pelos fatos e não pelas percepções
5. Trabalhar sozinho
6. Mentir
7. Não tomar decisões custosas imediatamente
8. Contra-atacar
9. Não colaborar com quem nos acusa
10.Ter obsessão com os meios de comunicação
11. Não recorrer aos amigos
12. Não comunicar os riscos para não assustar
13. Seguir o conselho dos advogados ao pé da letra
14. Mostrar orgulho
15. Não contar com procedimentos escritos
16. Esquecer-se da Internet
17. Não levar a sério a Responsabilidade Social Empresarial
Imprensa
Características

• Informação à sociedade

• Agilidade e Penetração: fontes primárias

• Credibilidade (ex: WikiLeaks)

• Difusão pela Internet e Redes Sociais

• Quarto Poder: tribunal da opinião pública

• Importância da mídia local e regional
Jornalismo não é
uma ciência exata.
Cada veículo tem seu estilo
Jornais e revistas                                  TV

• Circulação de estável para declínio     • Audiência heterogênea
• Alcance delimitado e público mais       • Linguagem simples
  capacitado                                e compreensível para todos os
• Têm condições de produzir reportagens     públicos
  mais aprofundadas                       • Matérias curtas e superficiais
• Fechamento é à noite                    • Imagem - recurso imbatível
• Contextualizam e dão continuidade ao    • Descentralização da audiência
  assunto                                 da TV Globo
Rádio                                Internet

                     • Audiência em ascensão
• É o mais rápido,
  eficiente e        • Agilidade e maior taxa de erros (equipes Jr)
  abrangente         • Pauta outros veículos
• Tem audiência      • Criadora de um novo perfil de formador de
  rotativa             opinião
                     • Redes sociais - constante crescimento de
                       audiência
Compreendê-los é
tarefa especializada.
Associação Brasileira
das Agências de Comunicação
       (Abracom) tem
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ASSESSORIA DE IMPRENSA


• Elo entre empresas e imprensa: transparência e diligência

• Facilitador de relacionamentos

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• Selecionador da relevância: o importante e o interessante

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ASSESSORIA DE IMPRENSA
•   Leitura e antecipação de cenários, acompanhamento do mercado e
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•   Preparo de porta-vozes: por que falar, como falar, o que falar, quando falar

•   Eventos de relacionamento (almoços, falar sobre o setor, tendências e não
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RBS (afiliado da TV Globo, Rádio Gaúcha), tiragem de 120 mil exemplares
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PERFIL DO JORNALISTA: Maria da Silva tem 33 anos, é repórter de
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PRAZO: quarta-feira, 28/03.
OPORTUNIDADE/RISCOS PARA FOX SPORTS: É uma ótima oportunidade
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Profº Uilson - 7ª Aula - Planejamento Comunicação Integrada

  • 1. Planejamento da Comunicação Integrada AULA 7
  • 2. Prevenção e Gestão de Crises II
  • 4. Crises têm 5 fases: ■ Latência: está sendo gerada por riscos inerentes à atividade ou por ações (reestruturação, ações judiciais etc.) ■ Eclosão: repentina. Posicionamentos construídos devem antever as mais prováveis. Dura horas ou até 5 dias, em média, no noticiário. ■ Perversão: aparecem novos atores em cena. Prevalece o oportunismo: ecologistas, científicos, políticos, anônimos, apresentadores de rádio e TV. Objetivo é manter o assunto no ar. ■ Síntese: revistas semanais e jornais de domingo resumem o acontecido, já de maneira um pouco mais sóbria e analítica. ■ Renovação: assunto volta a cada aniversário, a cada situação parecida, semelhante ou ocorrida com empresas do setor. Internet não se apaga.
  • 5. Erros em uma situação de crise
  • 6. 1. Pensar que não nos ocorrerá • Listamos as situações que poderiam nos afetar? • Contamos com procedimentos específicos para reagir a uma crise em cada uma dessas situações? • Instituímos um Comitê de Crise? • Temos porta-vozes definidos e preparados? • Contamos com Posicionamentos que incluam as perguntas previsíveis que os jornalistas poderiam fazer-nos e suas respectivas repostas? • Temos em mãos uma lista atualizada dos meios de comunicação mais importantes?
  • 7. 2. Esperar que o fogo apague sozinho • Lei fundamental: agir com rapidez, imediatamente Ex: Petroleiro Exxon Valdez derramou 40 milhões de litros de óleo no Alaska: empresa demorou uma semana para explicar • Negar-se a falar não é recomendável • Público considera o silêncio como prova de culpa
  • 8. 3. Convocar uma coletiva de imprensa imediatamente • Nos primeiros momentos, o melhor é divulgar um comunicado por escrito, básico. • Se não temos todas as repostas, melhor não ouvirmos todas as perguntas • Importância dos comunicados pré-redigidos com os dados principais: o O que ocorreu o O que a empresa está fazendo (em geral, investigando) o A posição da empresa (lamentando ou pedindo desculpas) o Empresa se compromete a seguir dando informações
  • 9. 4. Guiar-se pelos fatos e não pelas percepções • Uma crise grave, do ponto de vista técnico, não necessariamente o é do ponto de vista da repercussão sobre a reputação da empresa. E vice-versa. • Ex: Espuma no rio • Para a maioria do público, detalhes técnicos são difíceis de entender
  • 10. 5. Trabalhar sozinho • Importância da existência do Comitê • Benefícios das avaliações prévias de risco pelos Grupos de Trabalho e sua convocação nas Crises • Evitar o improviso
  • 11. 6. Mentir • Além de falar, é preciso mostrar-se presente e atuante. A empresa deve reconhecer os erros: todos a compreenderão • É mais fácil que a perdoem por seus erros do que por mentir ou omitir
  • 12. 7. Não tomar decisões custosas imediatamente • Agilidade é fundamental Ex: Contaminação de Tylenol (1982 e 1986) - Johnson& Johnson Retirou imediatamente milhões de comprimidos do mercado - custo de US$ 100 milhões. Instituiu central de emergência para atendimento ao consumidor Suspendeu campanhas publicitárias Ofereceu recompensa por informações sobre a sabotagem Presidente disponível para a mídia Reintroduziu produto no mercado com cápsulas com tripla proteção nas embalagens
  • 13. 8. Contra-atacar • Contra-atacar só é indicado quando nossos argumentos e símbolos são mais fortes que o dos acusadores • Nem sempre a legitimidade legal e técnica garante a eficácia do argumento • Percepção x fatos
  • 14. 9. Não colaborar com quem nos acusa • Cooperar sempre e não somente quando o dano esperado por fazê-lo é maior que o custo. • Custos de uma campanha contra de uma ONG, por exemplo, pode ser medido pela variação das ações, mas é intangível para a marca. • Importância de estabelecer boas relações de convivência que evitem problemas posteriores • Porém: quando uma empresa coopera, a tendência é que a ONG peça cada vez mais.
  • 15. 10. Ter obsessão com os meios de comunicação • Importância da rápida comunicação aos trabalhadores: são integrantes da comunidade, formadores de opinião • Instrução aos trabalhadores para não falar com imprensa, somente os porta-vozes autorizados • Instrução à portaria e à telefonista • Mensagem-chave unificada para todos os públicos: clientes, fornecedores, comunidade
  • 16. 11. Não recorrer aos amigos • Importância da rede de relacionamentos: amizades em temos de paz • Não se importar em acionar a rede • Comitê da Comunidade
  • 17. 12. Não comunicar os riscos para não assustar Ao comunicar: • Tratar o público como gente madura • O público aceita um acidente e suas consequências, mas não admite que não tenha sido informado previamente sobre os riscos e probabilidades de um acidente • O emocional pesa mais do que racional na “leitura” dos riscos pelo público • Contar com a credibilidade dos testemunhos técnicos de terceiros (especialistas, entidades) • As pessoas não querem ser recordadas o tempo todo que sua vida está em perigo, portanto, não exagerar nas ações de comunicação, pois serão tão contraproducentes quanto não informar
  • 18. 13. Seguir o conselho dos advogados ao pé da letra • O conflito se produz entre o direito (e a conveniência legal de permanecer em silêncio) e a pressão da mídia para saber de tudo • Existem dois tribunais: o da Justiça e o da Opinião Pública • O TJ se baseia na presunção da inocência • O da Opinião Pública tende a pensar que qualquer acusação é verdadeira
  • 19. 14. Mostrar orgulho • Não se mostrar como um gigante impassível e brutal para não proporcionar o embate Davi x Golias na mídia • Greenpeace força que os desatem, transportem, agarrem. Força da imagem e noticiabilidade do conflito • Não se esquecer de lamentar, e desculpar-se pelos problemas que a empresa está causando
  • 20. 15. Não contar com procedimentos escritos • Manual de Crise • Processos para riscos e crises • Lições aprendidas
  • 21. 16. Esquecer-se da Internet e das Redes Sociais ■ Ágil, alcance global: sociedade em rede ■ É a grande aliada da comunicação de crises de nosso tempo ■ Ainda que os internautas sejam em menor número que em relação à audiência de rádio e TV, são formadores de opinião
  • 22. 17. Não levar a sério a Responsabilidade Social Empresarial • Sustentabilidade previne das pressões de ONGs, sociedade em geral • Em situações de crise, com um impacto intangível, ajuda a contrabalançar os prejuízos de reputação
  • 23. 1. Pensar que não nos ocorrerá 2. Esperar que o fogo apague sozinho 3. Convocar uma coletiva de imprensa imediatamente 4. Guiar-se pelos fatos e não pelas percepções 5. Trabalhar sozinho 6. Mentir 7. Não tomar decisões custosas imediatamente 8. Contra-atacar 9. Não colaborar com quem nos acusa 10.Ter obsessão com os meios de comunicação 11. Não recorrer aos amigos 12. Não comunicar os riscos para não assustar 13. Seguir o conselho dos advogados ao pé da letra 14. Mostrar orgulho 15. Não contar com procedimentos escritos 16. Esquecer-se da Internet 17. Não levar a sério a Responsabilidade Social Empresarial
  • 24.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29. Características • Informação à sociedade • Agilidade e Penetração: fontes primárias • Credibilidade (ex: WikiLeaks) • Difusão pela Internet e Redes Sociais • Quarto Poder: tribunal da opinião pública • Importância da mídia local e regional
  • 30. Jornalismo não é uma ciência exata.
  • 31. Cada veículo tem seu estilo
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38. Jornais e revistas TV • Circulação de estável para declínio • Audiência heterogênea • Alcance delimitado e público mais • Linguagem simples capacitado e compreensível para todos os • Têm condições de produzir reportagens públicos mais aprofundadas • Matérias curtas e superficiais • Fechamento é à noite • Imagem - recurso imbatível • Contextualizam e dão continuidade ao • Descentralização da audiência assunto da TV Globo
  • 39. Rádio Internet • Audiência em ascensão • É o mais rápido, eficiente e • Agilidade e maior taxa de erros (equipes Jr) abrangente • Pauta outros veículos • Tem audiência • Criadora de um novo perfil de formador de rotativa opinião • Redes sociais - constante crescimento de audiência
  • 40.
  • 42. Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom) tem 326 associados
  • 43. ASSESSORIA DE IMPRENSA • Elo entre empresas e imprensa: transparência e diligência • Facilitador de relacionamentos • Caráter cada vez mais estratégico e menos tático • Selecionador da relevância: o importante e o interessante • Gestor e “fiel depositário” de informações estratégicas • Trata de assuntos críticos ou confidenciais: gestão de crises
  • 44. ASSESSORIA DE IMPRENSA • Leitura e antecipação de cenários, acompanhamento do mercado e concorrentes • Perfil dos jornalistas e veículos • Preparo de porta-vozes: por que falar, como falar, o que falar, quando falar • Eventos de relacionamento (almoços, falar sobre o setor, tendências e não só sobre a empresa) • Do telefone para o programa de visita • Clipagem • Da centimetragem ao IPEM
  • 45. SOLICITAÇÕES DE IMPRENSA - modelo PAUTA: SOLICITAÇÃO: VEÍCULO: PERFIL DO VEÍCULO: PERFIL DO JORNALISTA: PRAZO: OPORTUNIDADES / RISCOS:
  • 46. SOLICITAÇÕES DE IMPRENSA - modelo PAUTA: Transmissão da Copa Libertadores pelo Fox Sports em todas as operadoras SOLICITAÇÃO: Entrevistar diretor-presidente do Fox Sports, José Santos VEÍCULO: Zero Hora – RS PERFIL DO VEÍCULO: Principal jornal do Sul do País, pertence ao Grupo RBS (afiliado da TV Globo, Rádio Gaúcha), tiragem de 120 mil exemplares (semana) e 180 mil (domingos). PERFIL DO JORNALISTA: Maria da Silva tem 33 anos, é repórter de economia, escreve sobre temas como finanças, investimentos, publicidade e imprensa. Fez recentemente matéria sobre os bastidores da TV Bandeirantes PRAZO: quarta-feira, 28/03. OPORTUNIDADE/RISCOS PARA FOX SPORTS: É uma ótima oportunidade de repercutirmos entre os leitores do Sul do País a disponibilidade em todas as operadoras e a cobertura completa da Copa Santander Libertadores. Matéria pode ser expandida nas rádios e TVs do grupo RBS