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Profa. Carolina T N Lanfranchi
PSICOLOGIA
COMUNITÁRIA
AULAS ONLINE AO VIVO: Aula 7
Profa. Carolina T N Lanfranchi
Aula 7 - A desigualdade social brasileira
◦ Texto Obrigatório:
a) SANTOS, L.N. A desigualdade social brasileira: uma questão em debate. In:
NEVES, Luane Santos. A psicologia na assistência social: convivendo com a
desigualdade. São Paulo/SP: Cortez, 2014, pp. 25-50.
◦ Texto Complementar:
a) SCALON, C. Desigualdade, pobreza e políticas públicas: notas para um debate.
In: Contemporânea - Revista de Sociologia da UFSCar. Dossiê Diferenças e
(Des)Igualdades, São Carlo/SP: UFCar, v.1, n. 1, p. 49-68, Jan.–Jun. 2011.
b) SANTOS, Luane Neves; MOTA; Alessivânia Márcia Assunção; SILVA, Marcus
Vinícius de Oliveira. A dimensão subjetiva da subcidadania: considerações sobre
a desigualdade social brasileira. In: Psicol. cienc. prof. [online], v.33, n.3, p. 700-715,
2013.
30/04/2020
Profa. Carolina T N Lanfranchi
Profa. Carolina T N Lanfranchi
O que é DESIGUALDADE?
◦A DESIGUALDADE é definida pelo acesso diferenciado a
recursos tanto de ordem material como simbólica,
caracterizando o contexto no qual sujeitos se
desenvolvem e constroem objetiva e subjetivamente.
◦Representa uma construção coletiva-histórica do
acesso diferenciado aos recursos materiais e simbólicos
e, ao mesmo tempo, moldam de forma diferenciada
as relações sociais, os comportamentos, as identidades
e as soluções para o enfrentamento.
Profa. Carolina T N Lanfranchi
O que é DESIGUALDADE?
◦ A naturalização da desigualdade implica uma hierarquia valorativa das pessoas dentro
de determinada sociedade, o que leva a acessos diferenciados aos recursos materiais e
simbólicos o que a faz opaca e de difícil percepção na vida cotidiana.
◦ Quanto mais profunda e persistente for mais compromete o devido funcionamento das
instituições e a coesão social, pois inibe a construção de relações de reciprocidade,
dificultando que as pessoas se vejam em condição de igualdade/humanidade.
◦ Segundo critérios contingentes e culturalmente assentados define-se quem pode e quem
não pode ter acesso a determinados direitos, que na prática representam recursos
simbólicos e materiais que se traduzem não como direitos, mas como privilégios.
o Implica na ideia de habitus: dispositivos sociais que cada ser interioriza -
como indivíduos percebem o seu entorno e reagem nele. Onde o lugar
social dos sujeitos lhes inculca determinados valores e práticas, ou seja,
implica-os numa visão de mundo, numa hierarquia dos gostos, dos
valores, de práticas, de saberes, de habilidades. Por estarem em disputa
são elementos de distinção social (Pierre Bourdieu).
Profa. Carolina T N Lanfranchi
A História Da
Pobreza
POR QUE
POBREZA?
(Documentário)
Director: Ben Lewis
Producer: Femke
Volting & Bruno
Felix
Produced: Subma-
rine & Steps
International
Link:
https://www.youtu
be.com/watch?v=
1Dbm6URc668
30/04/2020
Profa. Carolina T N Lanfranchi
Condição de Miséria e Subcidadania
◦ECONÔMICO VS SOCIAL (construção histórica como
contradição)
◦ Crescimento VS Desenvolvimento Econômico:
◦ Inclusão econômica não acompanha inclusão no plano social e moral
◦ Recursos Objetivos e Subjetivos = Estrutura Social e Capital relacional e
Cultural
◦ Indicadores:
◦ Crescimento Econômico (PIB)
◦ ≠ Desenvolvimento Econômico (IDH)
◦ ≠ Desigualdade = Índice de Gini (distância entre o mais rico o mais pobre)
Profa. Carolina T N Lanfranchi
Condição de Miséria e Subcidadania
◦ Mecanismos mantenedores da desigualdade
◦ NATURALIZAÇÃO (invisibilidade) – consolidação e reiteração cotidiana de
crenças, valores, gostos, etc. (Habitus)
◦ Heranças Coloniais – escravocrata, patriarcal, excludente/exclusiva
◦ Desigualdade de gênero – diferença salarial, precariedade/informalidade,
acesso, etc.
◦ Segregação racial – segregação espacial (favelas), acesso à serviços
públicos e bens culturais, diferença salarial, etc.
◦ Acesso à Educação – diferença salarial, estabilidade emprego, etc.
◦ Participação Política – exclusão tem sido sinônimo de desigual possibilidade
e acesso.
Profa. Carolina T N Lanfranchi
O Espaço Cidadão (Milton Santos, 2014)
◦ A condição de Cidadania Mutilada e de Não-Cidadão no Brasil:
◦ “No Brasil, em nome do avanço e desenvolvimento econômico “a noção de direitos políticos e de
direitos individuais teve que ser desrespeitada, se não frequentemente pisoteada e anulada” (Santos,
2014, p15).
◦ “O modelo político e o modelo cívico foram instrumentais ao modelo econômico [...], e estas massas
eram despertadas para a necessidade, o interesse, a vantagem de ampliação do consumo, mas não
para o exercício da cidadania, que era cada vez mais amputada” (Santos, 2014, p. 16).
◦ “Cidadania, sem dúvida, se aprende” (Santos, 2014, p.20)
◦ Aqui processos, que levaram séculos em outros países, ocorreram de uma só vez (concomitante:
desruralização, migrações brutais, urbanização galopante e concentradora, expansão do consumo
de massa, crescimento econômico, concentração da mídia, degradação das escolas, instalação do
regime repressivo, supressão dos direitos elementares, substituição rápida e brutal de uma filosofia que
privilegia o status como busca de ascensão social) refletindo na ideia de cidadania e da realidade do
cidadão.
◦ “Em lugar do cidadão formou-se um consumidor, que aceita ser chamado de usuário” (Santos, 2014,
p.25)
30/04/2020
Profa. Carolina T N Lanfranchi 30/04/2020
Fonte: Paulo Gala/ Economia & Finanças
O PIB é a soma de todos os bens e serviços
finais produzidos por um país, estado ou
cidade, geralmente em um ano.
O PIB mede apenas os bens e serviços
finais para evitar dupla contagem. Se um
país produz R$ 100 de trigo, R$ 200 de
farinha de trigo e R$ 300 de pão, por
exemplo, seu PIB será de R$ 300, pois os
valores da farinha e do trigo já estão
embutidos no valor do pão.
Os bens e serviços finais que compõem o
PIB são medidos no preço em que
chegam ao consumidor. Dessa forma,
levam em consideração também os
impostos sobre os produtos
comercializados.
O PIB não é o total da riqueza existente em
um país. Esse é um equívoco muito
comum, pois dá a sensação de que o PIB
seria um estoque de valor que existe na
economia, como uma espécie de tesouro
nacional.
Na realidade, o PIB é um indicador de
fluxo de novos bens e serviços finais
produzidos durante um período. Se um
país não produzir nada em um ano, o seu
PIB será nulo. (IBGE)
Profa. Carolina T N Lanfranchi 30/04/2020
Os dados do IDH variam de 0 (país sem nenhum desenvolvimento humano) a 1 (país que possui o maior
desenvolvimento humano).
Fonte: Rodolfo F. Alves Pena
- Nível de alfabetização: obtido
através da média de anos de
estudo da população adulta e
número esperado de anos de
estudos.
- Renda: Renda Nacional Bruta
(RNB) per capita, que avalia
praticamente os mesmos
aspectos que o PIB per capita,
no entanto, a RNB também
considera os recursos
financeiros oriundos do exterior.
Esse dado é calculado através
da paridade de poder de
compra da população.
- Nível de saúde: baseia-se na
expectativa de vida da
população; é consequência
das condições de saúde e dos
serviços de saneamento
ambiental.
Profa. Carolina T N Lanfranchi
Índice de Gini
É um instrumento para medir o grau de
concentração de renda em determinado
grupo.
Ele aponta a diferença entre os rendimentos
dos mais pobres e dos mais ricos.
Numericamente, varia de zero a um (alguns
apresentam de zero a cem). O valor zero
representa a situação de igualdade, ou seja,
todos têm a mesma renda. O valor um (ou
cem) está no extremo oposto, isto é, uma só
pessoa detém toda a riqueza.
Na prática, o Índice de Gini costuma
comparar os 20% mais pobres com os 20%
mais ricos.
Estudos recentes revelam o Brasil em 2º lugar
de desigualdade no mundo, só perdendo para
o Qatar.
Renda Mensal (PNAD/IBGE, PNADC 2019).
a) 50% ganha até R$2.400 (=pobre)
b) 40% ganha de R$ 2.400-8.400. (=classe média)
c) 9% ganha de R$8.400-41.700. (=ricos)
d) 1% acima de R$ 41.700 (=muito ricos).
Profa. Carolina T N Lanfranchi
1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Brazil 58,0 58,4 59,0 58,4 55,6 58,5 59,7 61,4 63,3 60,5 53,2 60,1 59,6 59,9 59,8 59,6 59,0 58,4 58,1 57,6 56,5 56,3 55,6 54,9 54,0 53,7 52,9 52,7 52,8 51,5 51,3 53,7 53,3
45
47
49
51
53
55
57
59
61
63
65
Índice Gini
SARNEY COLLOR FHC LULA DILMA
Fonte:
World
Bank
Estimate
-
GINI
index
TEMER
TENDÊNCIA DE QUEDA –
DESIGUALDADE
Profa. Carolina T N Lanfranchi
1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Argentina 40,8 42,8 45,3 46,8 45,5 44,9 45,9 48,9 49,5 49,1 50,7 49,8 51,1 53,3 53,8 50,7 48,3 47,7 46,6 46,3 44,5 43,9 43,0 42,3 41,2 41,0 41,4 42,4 40,6
Brazil 58,0 58,4 59,0 58,4 55,6 58,5 59,7 61,4 63,3 60,5 53,2 60,1 59,6 59,9 59,8 59,6 59,0 58,4 58,1 57,6 56,5 56,3 55,6 54,9 54,0 53,7 52,9 52,7 52,8 51,5 51,3 53,7 53,3
Chile 56,2 57,2 54,8 56,4 54,9 55,5 52,8 51,5 48,2 49,0 47,6 47,3 47,7 46,6
China 32,3 35,3 38,7 42,1 41,0 42,9 43,7 42,4 42,2 39,7 39,1 38,6
United States 34,6 37,5 38,2 40,2 40,8 40,4 40,5 41,1 40,4 41,0 41,5
30,0
35,0
40,0
45,0
50,0
55,0
60,0
65,0
Índice Gini
Fonte:
World
Bank
Estimate
-
GINI
index
China
USA
Argentina
Brasil
Chile
Profa. Carolina T N Lanfranchi
1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Brazil 21,4 21,7 27,7 26,9 23,1 10,5 17,8 20,1 18,3 21,6 20,9 19,9 13 14,2 14 12,7 13,4 11,6 10,3 11,1 9,7 8,6 7,2 6,8 5,6 5,4 4,7 3,8 3,8 2,8 3,4 4,3 4,8
-5
0
5
10
15
20
25
30
Índice de incidência de pobreza em US $ 1,90 por dia (% da população)
SARNEY COLLOR FHC LULA DILMA
TENDÊNCIA DE QUEDA –
REDUÇÃO DA MISÉRIA
Fonte:
World
Bank
Estimate
-
Poverty
headcount
ratio
at
$1.90
a
day
(2011
PPP)
(%
of
population)
TEMER
Profa. Carolina T N Lanfranchi
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Projeção Pop (IBGE) 196.526.293,00 198.043.320,00 199.492.433,00 200.881.685,00 202.219.061,00 203.510.422,00 204.759.993,00 205.970.182,00
CadÚnico 81.322.507 85.057.820 88.339.340 80.954.053 77.878.526 76.539.470 73.635.046 75.733.164
-
50.000.000,00
100.000.000,00
150.000.000,00
200.000.000,00
250.000.000,00
Projeção Populacional e Pessoas Cadastradas no CadÚnico
Fonte:
IBGE,
Séries
Históricas
-
Projeção
da
População
do
Brasil
por
Sexo
e
Idade
para
o
Período
1980-2050
-
Revisão
2008.
Pessoas
Cadastradas
no
CadÚnico
(CECAD
2.0
-
SAGI/MDS)
41,4% 42,9% 44,3% 40,3% 38,5% 37,6% 36,0% 36,6%
Profa. Carolina T N Lanfranchi
◦ 1960-1980 = CRESCIMENTO COM CONCENTRAÇÃO DE RENDA
◦ 1981-2003 = CONTROLE DA INFLAÇÃO, VALORIZAÇÃO DA
MOEDA E MANUTENÇÃO DAS DESIGUALDADES
◦ 2004-2016 = CRESCIMENTO ECONÔMICO E MITIGAR OS EFEITOS
DA DESIGUALDADE
enfrentamento DAS ÚLTIMAS DÉCADAS
Profa. Carolina T N Lanfranchi
◦ Nega o direito e responsabiliza os sujeitos pelos “infortúnios”.
◦ A noção moderna de cidadania jurídica e política (onde todos são naturalmente livres e iguais
perante a lei) ocultou a busca por igualdade social para além do aspecto econômico
◦ No Ajuste entre Democracia e Liberalismo Econômico (Norberto Bobbio)
◦ a igualdade ficou restrita ao Estado de Direito.
◦ desigualdades econômicas representam também desigualdades políticas (capacidade de representar-se,
de ser representado, minoria políticas/mobilização, de recursos/propriedade, etc.)
◦ Por isso, também deve ser entendida em termos de oportunidades políticas, ou seja, significa
compreender a busca por justiça social (onde se trata o diferente diferentemente).
= subcidadania (A população periférica vive essa condição, pois não tem na pratica direito
assegurados pelo Estado como educação de qualidade, saneamento, saúde, etc.)
Política – Estado Nação e
Democracia Liberal
Profa. Carolina T N Lanfranchi
◦ A dicotomia – corroboram com a naturalização
1. cruzada contra a corrupção desconsiderando que é inerente às sociedades modernas;
2. foco nas reformas administrativas como se o problema fosse de gestão;
3. diferenças regionais (também históricas – Oligarquia SP/MG);
4. A crença na “fetichista” na capacidade da economia em dar respostas
◦ Como fenômeno complexo e multifacetado
1. As opiniões emitidas encontram substrato na história, na cultura, processo de socialização,
subjetividade, etc.
2. A tolerância às desigualdade é maior quando determinantes de estratificação são percebidos
como justos e éticos (meritocracia - ensino)
3. A distribuição desigual de renda é justificada pela “incompetente” atuação governamental (a
elite contrária a políticas de descriminação positiva e medidas de ação afirmativa, destacando a
primazia de iniciativas universalistas)
Discursos - reiterados
Profa. Carolina T N Lanfranchi
◦ Produzem dor, desrespeito, não reconhecimento e humilhação para uns e
legitimação, prazer e saúde para outros (Jessé Souza)
◦ Reportando-se à noção moderna de cidadania jurídica e política, cabe
identificar a hierarquia valorativa dos habitus, que também vão imprimir regras
de comportamento nas instituições
◦ A falta de reconhecimento implica tanto no devido respeito, como produz
feridas profundas nas vítimas (também por meio de autodesprezo).
◦ “trata-se do encontro diário entre a ficção jurídica da igualdade e sujeitos
concretos claramente desiguais socialmente”
◦ Isso implica na dificuldade de operar no mundo reconhecendo suas implicações
e desdobramentos cotidianos da desigualdade (“tratar como supostamente
igual o desigual pobre, e privilegiar o desigual rico a partir dos critérios de
distinção).
Subjetividade
Profa. Carolina T N Lanfranchi
◦ “Má-fé institucional” (violência simbólica)
◦ Escola - reforça capitais culturais herdados da classe hegemônica, reforça
desigualdade sociais pré-existentes, ausência de referencial em geracional,
etc., premia e cria critérios de seleção desiguais/injustos
◦ Saúde - público v.s. privado – ausência do reconhecimento da cidadania, ,
condições estressantes que são submetidos, etc.
◦ Justiça – Estado não está separado da sociedade (isenção), encarceramento
em massa de pobres, negros, favelados, etc.
◦ Habitus – como sistema hierarquizado de disposições (gostos,
práticas, etc.) e fatores de distinção (identidade, inadaptação
social, etc.) que constante disputa entre grupos e dentro do grupo.
Ralé – Constructos (Modelo criado mentalmente que estabelece um paralelo entre uma observação idealizada e uma teoria.)
Profa. Carolina T N Lanfranchi
CRONOGRAMA DAS PRÓXIMAS AULAS (quarta)
◦ Aula 8 – A desigualdade social brasileira (cont.) 29/04 =
semana 11
◦ Aula 9 – Psicologia e os desafios do desenvolvimento social –
06/05 = semana 12
◦ Aula 10 – A psicóloga (comunitária) na Assistência Social –
13/05 = semana 13
◦ Aula 11 – Atuação da psicóloga no SUAS – 20/05 = semana 14
◦ Aula 12 – Revisão e Discussão coletiva – 27/05
30/04/2020
Profa. Carolina T N Lanfranchi
CRONOGRAMA DAS PRÓXIMAS AULAS (quinta)
◦ Aula 8 – A desigualdade social brasileira (cont.) - 30/04 =
semana 11
◦ Aula 9 – Psicologia e os desafios do desenvolvimento social –
07/04 = semana 12
◦ Aula 10 – A psicóloga (comunitária) na Assistência Social –
14/05 = semana 13
◦ Aula 11 – Atuação da psicóloga no SUAS – 21/05 = semana 14
◦ Aula 12 – Revisão e Discussão coletiva – 28/05
30/04/2020
Profa. Carolina T N Lanfranchi
CRONOGRAMA DAS PRÓXIMAS AULAS (sexta)
◦ Aula 7 – A desigualdade social brasileira - 24/04 = semana 11
◦ Aula 9 – Psicologia e os desafios do desenvolvimento social –
08/05 = semana 12
◦ Aula 10 – A psicóloga (comunitária) na Assistência Social –
15/05 = semana 13
◦ Aula 11 – Atuação da psicóloga no SUAS – 22/05 = semana 14
◦ Aula 12 – Revisão e Discussão coletiva – 29/05
30/04/2020

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  • 1. Profa. Carolina T N Lanfranchi PSICOLOGIA COMUNITÁRIA AULAS ONLINE AO VIVO: Aula 7
  • 2. Profa. Carolina T N Lanfranchi Aula 7 - A desigualdade social brasileira ◦ Texto Obrigatório: a) SANTOS, L.N. A desigualdade social brasileira: uma questão em debate. In: NEVES, Luane Santos. A psicologia na assistência social: convivendo com a desigualdade. São Paulo/SP: Cortez, 2014, pp. 25-50. ◦ Texto Complementar: a) SCALON, C. Desigualdade, pobreza e políticas públicas: notas para um debate. In: Contemporânea - Revista de Sociologia da UFSCar. Dossiê Diferenças e (Des)Igualdades, São Carlo/SP: UFCar, v.1, n. 1, p. 49-68, Jan.–Jun. 2011. b) SANTOS, Luane Neves; MOTA; Alessivânia Márcia Assunção; SILVA, Marcus Vinícius de Oliveira. A dimensão subjetiva da subcidadania: considerações sobre a desigualdade social brasileira. In: Psicol. cienc. prof. [online], v.33, n.3, p. 700-715, 2013. 30/04/2020
  • 3. Profa. Carolina T N Lanfranchi
  • 4. Profa. Carolina T N Lanfranchi O que é DESIGUALDADE? ◦A DESIGUALDADE é definida pelo acesso diferenciado a recursos tanto de ordem material como simbólica, caracterizando o contexto no qual sujeitos se desenvolvem e constroem objetiva e subjetivamente. ◦Representa uma construção coletiva-histórica do acesso diferenciado aos recursos materiais e simbólicos e, ao mesmo tempo, moldam de forma diferenciada as relações sociais, os comportamentos, as identidades e as soluções para o enfrentamento.
  • 5. Profa. Carolina T N Lanfranchi O que é DESIGUALDADE? ◦ A naturalização da desigualdade implica uma hierarquia valorativa das pessoas dentro de determinada sociedade, o que leva a acessos diferenciados aos recursos materiais e simbólicos o que a faz opaca e de difícil percepção na vida cotidiana. ◦ Quanto mais profunda e persistente for mais compromete o devido funcionamento das instituições e a coesão social, pois inibe a construção de relações de reciprocidade, dificultando que as pessoas se vejam em condição de igualdade/humanidade. ◦ Segundo critérios contingentes e culturalmente assentados define-se quem pode e quem não pode ter acesso a determinados direitos, que na prática representam recursos simbólicos e materiais que se traduzem não como direitos, mas como privilégios. o Implica na ideia de habitus: dispositivos sociais que cada ser interioriza - como indivíduos percebem o seu entorno e reagem nele. Onde o lugar social dos sujeitos lhes inculca determinados valores e práticas, ou seja, implica-os numa visão de mundo, numa hierarquia dos gostos, dos valores, de práticas, de saberes, de habilidades. Por estarem em disputa são elementos de distinção social (Pierre Bourdieu).
  • 6. Profa. Carolina T N Lanfranchi A História Da Pobreza POR QUE POBREZA? (Documentário) Director: Ben Lewis Producer: Femke Volting & Bruno Felix Produced: Subma- rine & Steps International Link: https://www.youtu be.com/watch?v= 1Dbm6URc668 30/04/2020
  • 7. Profa. Carolina T N Lanfranchi Condição de Miséria e Subcidadania ◦ECONÔMICO VS SOCIAL (construção histórica como contradição) ◦ Crescimento VS Desenvolvimento Econômico: ◦ Inclusão econômica não acompanha inclusão no plano social e moral ◦ Recursos Objetivos e Subjetivos = Estrutura Social e Capital relacional e Cultural ◦ Indicadores: ◦ Crescimento Econômico (PIB) ◦ ≠ Desenvolvimento Econômico (IDH) ◦ ≠ Desigualdade = Índice de Gini (distância entre o mais rico o mais pobre)
  • 8. Profa. Carolina T N Lanfranchi Condição de Miséria e Subcidadania ◦ Mecanismos mantenedores da desigualdade ◦ NATURALIZAÇÃO (invisibilidade) – consolidação e reiteração cotidiana de crenças, valores, gostos, etc. (Habitus) ◦ Heranças Coloniais – escravocrata, patriarcal, excludente/exclusiva ◦ Desigualdade de gênero – diferença salarial, precariedade/informalidade, acesso, etc. ◦ Segregação racial – segregação espacial (favelas), acesso à serviços públicos e bens culturais, diferença salarial, etc. ◦ Acesso à Educação – diferença salarial, estabilidade emprego, etc. ◦ Participação Política – exclusão tem sido sinônimo de desigual possibilidade e acesso.
  • 9. Profa. Carolina T N Lanfranchi O Espaço Cidadão (Milton Santos, 2014) ◦ A condição de Cidadania Mutilada e de Não-Cidadão no Brasil: ◦ “No Brasil, em nome do avanço e desenvolvimento econômico “a noção de direitos políticos e de direitos individuais teve que ser desrespeitada, se não frequentemente pisoteada e anulada” (Santos, 2014, p15). ◦ “O modelo político e o modelo cívico foram instrumentais ao modelo econômico [...], e estas massas eram despertadas para a necessidade, o interesse, a vantagem de ampliação do consumo, mas não para o exercício da cidadania, que era cada vez mais amputada” (Santos, 2014, p. 16). ◦ “Cidadania, sem dúvida, se aprende” (Santos, 2014, p.20) ◦ Aqui processos, que levaram séculos em outros países, ocorreram de uma só vez (concomitante: desruralização, migrações brutais, urbanização galopante e concentradora, expansão do consumo de massa, crescimento econômico, concentração da mídia, degradação das escolas, instalação do regime repressivo, supressão dos direitos elementares, substituição rápida e brutal de uma filosofia que privilegia o status como busca de ascensão social) refletindo na ideia de cidadania e da realidade do cidadão. ◦ “Em lugar do cidadão formou-se um consumidor, que aceita ser chamado de usuário” (Santos, 2014, p.25) 30/04/2020
  • 10. Profa. Carolina T N Lanfranchi 30/04/2020 Fonte: Paulo Gala/ Economia & Finanças O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano. O PIB mede apenas os bens e serviços finais para evitar dupla contagem. Se um país produz R$ 100 de trigo, R$ 200 de farinha de trigo e R$ 300 de pão, por exemplo, seu PIB será de R$ 300, pois os valores da farinha e do trigo já estão embutidos no valor do pão. Os bens e serviços finais que compõem o PIB são medidos no preço em que chegam ao consumidor. Dessa forma, levam em consideração também os impostos sobre os produtos comercializados. O PIB não é o total da riqueza existente em um país. Esse é um equívoco muito comum, pois dá a sensação de que o PIB seria um estoque de valor que existe na economia, como uma espécie de tesouro nacional. Na realidade, o PIB é um indicador de fluxo de novos bens e serviços finais produzidos durante um período. Se um país não produzir nada em um ano, o seu PIB será nulo. (IBGE)
  • 11. Profa. Carolina T N Lanfranchi 30/04/2020 Os dados do IDH variam de 0 (país sem nenhum desenvolvimento humano) a 1 (país que possui o maior desenvolvimento humano). Fonte: Rodolfo F. Alves Pena - Nível de alfabetização: obtido através da média de anos de estudo da população adulta e número esperado de anos de estudos. - Renda: Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, que avalia praticamente os mesmos aspectos que o PIB per capita, no entanto, a RNB também considera os recursos financeiros oriundos do exterior. Esse dado é calculado através da paridade de poder de compra da população. - Nível de saúde: baseia-se na expectativa de vida da população; é consequência das condições de saúde e dos serviços de saneamento ambiental.
  • 12. Profa. Carolina T N Lanfranchi Índice de Gini É um instrumento para medir o grau de concentração de renda em determinado grupo. Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de zero a um (alguns apresentam de zero a cem). O valor zero representa a situação de igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda. O valor um (ou cem) está no extremo oposto, isto é, uma só pessoa detém toda a riqueza. Na prática, o Índice de Gini costuma comparar os 20% mais pobres com os 20% mais ricos. Estudos recentes revelam o Brasil em 2º lugar de desigualdade no mundo, só perdendo para o Qatar. Renda Mensal (PNAD/IBGE, PNADC 2019). a) 50% ganha até R$2.400 (=pobre) b) 40% ganha de R$ 2.400-8.400. (=classe média) c) 9% ganha de R$8.400-41.700. (=ricos) d) 1% acima de R$ 41.700 (=muito ricos).
  • 13. Profa. Carolina T N Lanfranchi 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Brazil 58,0 58,4 59,0 58,4 55,6 58,5 59,7 61,4 63,3 60,5 53,2 60,1 59,6 59,9 59,8 59,6 59,0 58,4 58,1 57,6 56,5 56,3 55,6 54,9 54,0 53,7 52,9 52,7 52,8 51,5 51,3 53,7 53,3 45 47 49 51 53 55 57 59 61 63 65 Índice Gini SARNEY COLLOR FHC LULA DILMA Fonte: World Bank Estimate - GINI index TEMER TENDÊNCIA DE QUEDA – DESIGUALDADE
  • 14. Profa. Carolina T N Lanfranchi 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Argentina 40,8 42,8 45,3 46,8 45,5 44,9 45,9 48,9 49,5 49,1 50,7 49,8 51,1 53,3 53,8 50,7 48,3 47,7 46,6 46,3 44,5 43,9 43,0 42,3 41,2 41,0 41,4 42,4 40,6 Brazil 58,0 58,4 59,0 58,4 55,6 58,5 59,7 61,4 63,3 60,5 53,2 60,1 59,6 59,9 59,8 59,6 59,0 58,4 58,1 57,6 56,5 56,3 55,6 54,9 54,0 53,7 52,9 52,7 52,8 51,5 51,3 53,7 53,3 Chile 56,2 57,2 54,8 56,4 54,9 55,5 52,8 51,5 48,2 49,0 47,6 47,3 47,7 46,6 China 32,3 35,3 38,7 42,1 41,0 42,9 43,7 42,4 42,2 39,7 39,1 38,6 United States 34,6 37,5 38,2 40,2 40,8 40,4 40,5 41,1 40,4 41,0 41,5 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0 55,0 60,0 65,0 Índice Gini Fonte: World Bank Estimate - GINI index China USA Argentina Brasil Chile
  • 15. Profa. Carolina T N Lanfranchi 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Brazil 21,4 21,7 27,7 26,9 23,1 10,5 17,8 20,1 18,3 21,6 20,9 19,9 13 14,2 14 12,7 13,4 11,6 10,3 11,1 9,7 8,6 7,2 6,8 5,6 5,4 4,7 3,8 3,8 2,8 3,4 4,3 4,8 -5 0 5 10 15 20 25 30 Índice de incidência de pobreza em US $ 1,90 por dia (% da população) SARNEY COLLOR FHC LULA DILMA TENDÊNCIA DE QUEDA – REDUÇÃO DA MISÉRIA Fonte: World Bank Estimate - Poverty headcount ratio at $1.90 a day (2011 PPP) (% of population) TEMER
  • 16. Profa. Carolina T N Lanfranchi 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Projeção Pop (IBGE) 196.526.293,00 198.043.320,00 199.492.433,00 200.881.685,00 202.219.061,00 203.510.422,00 204.759.993,00 205.970.182,00 CadÚnico 81.322.507 85.057.820 88.339.340 80.954.053 77.878.526 76.539.470 73.635.046 75.733.164 - 50.000.000,00 100.000.000,00 150.000.000,00 200.000.000,00 250.000.000,00 Projeção Populacional e Pessoas Cadastradas no CadÚnico Fonte: IBGE, Séries Históricas - Projeção da População do Brasil por Sexo e Idade para o Período 1980-2050 - Revisão 2008. Pessoas Cadastradas no CadÚnico (CECAD 2.0 - SAGI/MDS) 41,4% 42,9% 44,3% 40,3% 38,5% 37,6% 36,0% 36,6%
  • 17. Profa. Carolina T N Lanfranchi ◦ 1960-1980 = CRESCIMENTO COM CONCENTRAÇÃO DE RENDA ◦ 1981-2003 = CONTROLE DA INFLAÇÃO, VALORIZAÇÃO DA MOEDA E MANUTENÇÃO DAS DESIGUALDADES ◦ 2004-2016 = CRESCIMENTO ECONÔMICO E MITIGAR OS EFEITOS DA DESIGUALDADE enfrentamento DAS ÚLTIMAS DÉCADAS
  • 18. Profa. Carolina T N Lanfranchi ◦ Nega o direito e responsabiliza os sujeitos pelos “infortúnios”. ◦ A noção moderna de cidadania jurídica e política (onde todos são naturalmente livres e iguais perante a lei) ocultou a busca por igualdade social para além do aspecto econômico ◦ No Ajuste entre Democracia e Liberalismo Econômico (Norberto Bobbio) ◦ a igualdade ficou restrita ao Estado de Direito. ◦ desigualdades econômicas representam também desigualdades políticas (capacidade de representar-se, de ser representado, minoria políticas/mobilização, de recursos/propriedade, etc.) ◦ Por isso, também deve ser entendida em termos de oportunidades políticas, ou seja, significa compreender a busca por justiça social (onde se trata o diferente diferentemente). = subcidadania (A população periférica vive essa condição, pois não tem na pratica direito assegurados pelo Estado como educação de qualidade, saneamento, saúde, etc.) Política – Estado Nação e Democracia Liberal
  • 19. Profa. Carolina T N Lanfranchi ◦ A dicotomia – corroboram com a naturalização 1. cruzada contra a corrupção desconsiderando que é inerente às sociedades modernas; 2. foco nas reformas administrativas como se o problema fosse de gestão; 3. diferenças regionais (também históricas – Oligarquia SP/MG); 4. A crença na “fetichista” na capacidade da economia em dar respostas ◦ Como fenômeno complexo e multifacetado 1. As opiniões emitidas encontram substrato na história, na cultura, processo de socialização, subjetividade, etc. 2. A tolerância às desigualdade é maior quando determinantes de estratificação são percebidos como justos e éticos (meritocracia - ensino) 3. A distribuição desigual de renda é justificada pela “incompetente” atuação governamental (a elite contrária a políticas de descriminação positiva e medidas de ação afirmativa, destacando a primazia de iniciativas universalistas) Discursos - reiterados
  • 20. Profa. Carolina T N Lanfranchi ◦ Produzem dor, desrespeito, não reconhecimento e humilhação para uns e legitimação, prazer e saúde para outros (Jessé Souza) ◦ Reportando-se à noção moderna de cidadania jurídica e política, cabe identificar a hierarquia valorativa dos habitus, que também vão imprimir regras de comportamento nas instituições ◦ A falta de reconhecimento implica tanto no devido respeito, como produz feridas profundas nas vítimas (também por meio de autodesprezo). ◦ “trata-se do encontro diário entre a ficção jurídica da igualdade e sujeitos concretos claramente desiguais socialmente” ◦ Isso implica na dificuldade de operar no mundo reconhecendo suas implicações e desdobramentos cotidianos da desigualdade (“tratar como supostamente igual o desigual pobre, e privilegiar o desigual rico a partir dos critérios de distinção). Subjetividade
  • 21. Profa. Carolina T N Lanfranchi ◦ “Má-fé institucional” (violência simbólica) ◦ Escola - reforça capitais culturais herdados da classe hegemônica, reforça desigualdade sociais pré-existentes, ausência de referencial em geracional, etc., premia e cria critérios de seleção desiguais/injustos ◦ Saúde - público v.s. privado – ausência do reconhecimento da cidadania, , condições estressantes que são submetidos, etc. ◦ Justiça – Estado não está separado da sociedade (isenção), encarceramento em massa de pobres, negros, favelados, etc. ◦ Habitus – como sistema hierarquizado de disposições (gostos, práticas, etc.) e fatores de distinção (identidade, inadaptação social, etc.) que constante disputa entre grupos e dentro do grupo. Ralé – Constructos (Modelo criado mentalmente que estabelece um paralelo entre uma observação idealizada e uma teoria.)
  • 22. Profa. Carolina T N Lanfranchi CRONOGRAMA DAS PRÓXIMAS AULAS (quarta) ◦ Aula 8 – A desigualdade social brasileira (cont.) 29/04 = semana 11 ◦ Aula 9 – Psicologia e os desafios do desenvolvimento social – 06/05 = semana 12 ◦ Aula 10 – A psicóloga (comunitária) na Assistência Social – 13/05 = semana 13 ◦ Aula 11 – Atuação da psicóloga no SUAS – 20/05 = semana 14 ◦ Aula 12 – Revisão e Discussão coletiva – 27/05 30/04/2020
  • 23. Profa. Carolina T N Lanfranchi CRONOGRAMA DAS PRÓXIMAS AULAS (quinta) ◦ Aula 8 – A desigualdade social brasileira (cont.) - 30/04 = semana 11 ◦ Aula 9 – Psicologia e os desafios do desenvolvimento social – 07/04 = semana 12 ◦ Aula 10 – A psicóloga (comunitária) na Assistência Social – 14/05 = semana 13 ◦ Aula 11 – Atuação da psicóloga no SUAS – 21/05 = semana 14 ◦ Aula 12 – Revisão e Discussão coletiva – 28/05 30/04/2020
  • 24. Profa. Carolina T N Lanfranchi CRONOGRAMA DAS PRÓXIMAS AULAS (sexta) ◦ Aula 7 – A desigualdade social brasileira - 24/04 = semana 11 ◦ Aula 9 – Psicologia e os desafios do desenvolvimento social – 08/05 = semana 12 ◦ Aula 10 – A psicóloga (comunitária) na Assistência Social – 15/05 = semana 13 ◦ Aula 11 – Atuação da psicóloga no SUAS – 22/05 = semana 14 ◦ Aula 12 – Revisão e Discussão coletiva – 29/05 30/04/2020