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Cultura, desenvolvimento e
diversidade
José Marcio Barros –
PUC Minas/UEMG/Observatório da Diversidade Cultural
josemarciobarros@gmail.com
Apresentação
Professor e Pesquisador do PPG em Comunicação da
PUC Minas
Coordenador do Curso de Pós Graduação em Gestão
Cultural da FAPP/UEMG
Coordenador do Observatório da Diversidade Cultural –
ODC – www.observatoriodadiversidade.org.br
Consultor na área de políticas culturais e formação de
gestores culturais (MINC/UNB/UFBa)
Apresentação
Consultor do Centro de Formação e Pesquisa em
Desenvolvimento Criativo do SESC MG
Professor do Curso de Gestão Cultural do SESC SP
EMENTA
Como pensar a articulação entre a cultura e o
desenvolvimento humano, de forma a proteger e
promover a diversidade?
Mais além da geração de renda e tributos, como
a cultura pode produzir, fazer circular riquezas e
contribuir para o enfrentamento das desigualdades?
I
Cultura:
de que estamos falando?
Cultura
Simbólica
Econômica
Cidadã
Modos de viver, fazer e criar
que inauguram referencias,
identidades
A cultura como direito:
criação, fruição, difusão,
identidade, cooperação e
participação
Produção de riquezas
materiais
Tridimensionalidade da Cultura
• As 3 dimensões não são naturais e nem
espontâneas, resultam de nossas trocas
e experiências
• Dependem dos sistemas de produção,
reprodução e circulação dos bens
simbólicos
Mas...
A cultura não pode ser tratada como mero
instrumento.
O desenvolvimento cultural é um fim em si
mesmo.
O que essa visão demanda dos agentes,
produtores e gestores culturais ?
reconhecer que para além das artes, dos
circuitos instituídos e dos sujeitos produtores de
bens artísticos, as políticas, os programas, os
projetos de cultura devem se voltar a todos os
sujeitos e cidadãos produtores de bens
simbólicos
II
O que é Diversidade
Cultural ?
um projeto político a
partir de uma realidade
antropológica
» Visão Romântica
A Diversidade Cultural como característica natural das
formas de vida e das manifestações culturais.
Prefiro pensar como…
» dinâmicas sócio-políticas de interação entre os
diferentes.
Diferenças
• Realidade antropológica;
Diversidade
• Resultado das interações e
trocas;
Pluralidade
• Construção política da equidade;
POR QUE TRATAR DA
DIVERSIDADE CULTURAL É TÃO
IMPORTANTE ?
Porque as diferenças
são constitutivas da
condição humana
Porque o diverso supõe a
troca e é isso que
assegura à cultura
importância e
centralidade no
desenvolvimento humano
Porque não existe
democracia sem
pluralidade cultural,
portanto, sem um
pluralismo patrimonial
» A diversidade cultural não se renova naturalmente.
» A diversidade cultural é dinâmica precisa ser pensada
conjugando proteção e promoção.
» A diversidade cultural encerra um conjunto de
tensões e não pode ser pensada como um mosaico
harmônico de diferenças.
(François de Bernard)
» A diversidade cultural convoca sempre ao diálogo, à
troca e ao respeito mútuo.
» Não se conjuga a Diversidade Cultural na primeira
pessoa do singular mas na sua intersecção
TU
NÓS
EU
DC
O que é proteger e promover
a diversidade cultural ?
» Desenvolver políticas, programas e ações
transversais que afetem a dimensão
antropológica da cultura e não apenas sua
dimensão artística
» Isso é importante para garantir as
condições de continuarmos diferentes.
» desencadear por meio de políticas,
programas e projetos, processos dialógicos
em 3 dimensões:
X
• Reafirmação identitária e
política de si e dos iguais
• A descoberta do outro e a
troca que permite a
fertilização de uma cultura
pela outra
• A construção do nós, que
assegura a tradução de uma
cultura para várias outras
culturas e, assim, a descoberta
da universalidade.
Como fazer para articular a diversidade cultural e
o desenvolvimento humano?
Toma-la como como BEM mas também como
RECURSO.
O que isso implica ?
2
III
Como realidade dinâmica, diversidade nos
remete a permanências, mas também a
mudanças.
1 2
Como mostra o Relatório da
Unesco (Investir na diversidade
e no diálogo intercultural) as
tradições reinventam a si
mesmas.
Daí a necessidade de se
pensar a diversidade
cultural em suas relações
com as mudanças, as
inovações e as trocas e
influencias mútuas.
A articulação proposta impõe a
necessidade de articular a proteção,
especialmente das práticas e
expressões em perigo de extinção,
com
a promoção especialmente sensível
às
mudanças.
A experiência cultural contemporânea é
marcada pelo deslocamento, pela
mistura, pelo hibridismo.
Promover a diversidade é promover a
relação entre polos e processos e não a
conservação do passado.
Articular diversidade cultural e o
desenvolvimento, é enfrentar o
desafio de relacionar nossas
raízes e nossas antenas de forma
a equilibrar contextos de
inovação e tradições.
Tanto o novo quanto o tradicional
são fontes que alimentam a
diversidade.
Essa articulação deve considerar novos
modelos de criação, produção, circulação e
consumo de bens culturais que não mais
cabem na equação centro e periferia,
popular e erudito, tradicional e
contemporâneo
Mas é preciso ter cuidado...
» Uma face aponta para a riqueza da
interculturalidade;
» Outra para os perigos da padronização e
exotização das diferenças pelo mercado,
seja ele convencional ou não;
IV
Mas o que é desenvolvimento humano ?
• Processo de mudança social e econômica em termos de
potencialidades e capacidades do ser humano;
• Que assegura liberdade social, econômica e política;
• Que garante oportunidades de saúde, educação,
criação;
• Que assegura os direitos humanos.
Desenvolvimento que articula e equilibra
Capital Natural
Capital
Construído
Capital
Humano
Capital Social
Fonte Banco Mundial
Um conjunto de valores e atitudes que se revelam através:
• do grau de confiança existente entre os atores sociais de
uma sociedade;
• das atitudes e valores que auxiliam as pessoas a superar
relações conflituosas e competitivas para conformar
relações de cooperação e ajuda mútua, ou seja, de
reciprocidade;
• e das atitudes cidadãs praticadas que fazem a sociedade
mais coesiva e mais do que uma soma de indivíduos
Pensar a diversidade cultural e o
desenvolvimento pressupõe:
SUSTENTABILIDADE,
ou seja, desenvolvimento
que busca integrar
passado, presente e
perspectiva de futuro
EQUILIBRIO entre as
lógicas do simbólico e as
razões de mercado.
Relacioná-las de forma
produtiva, criativa e
respeitosa
REDUÇÃO das
desigualdades locais,
regionais e mundiais e
RESPEITO aos direitos
humanos
CONSOLIDAÇÃO de um
modelo democrático de
participação e decisão
COMPROMISSOS
Novas Práticas:
Redes e trabalhos
colaborativos são
possibilidades ?
falar de trabalho em rede não é uma questão de
desenvolver uma técnica de entrelaçamento e
conexão, é adotar um novo paradigma.
Trabalho colaborativo é mais do que o uso de
redes sociais
Mas o que é REDE ?
(segundo Cássio Martinho, especialista brasileiro no assunto)
• É um modo de organização constituído,
necessariamente, de agentes autônomos que,
interligados, cooperam entre si. São os elementos da
rede.
• Rede é um modelo de organização de pessoas (físicas e
jurídicas) que, em nome de algo superior, um objetivo
consensual, realizam trabalho coletivo, cooperando entre
si.
• A ordem em uma Rede é horizontal, portanto, não
comporta coexistência com hierarquia. A base conceitual
de Rede se funda na contraposição à hierarquia. Este é o
aspecto mais desafiante.
• A Rede é um meio de interligar elementos diferentes,
mas a interligação não é gratuita, nem suficiente para
que ela se constitua.
• O que torna a Rede uma realidade é a
horizontalidade e a convergência.
• Toda Rede deve ser uma rede de informação,
intercâmbio de informações e práticas : uma
comunidade de práticas...
• O pressuposto básico da Rede, segundo Cassio
Martinho, é que a união de esforços individuais criará
um conjunto mais forte do que a mera soma dos
esforços individuais, ocorrendo sinergia.
• À medida que os atores trocam informação e
compartilham capacidades, a rede se torna mais
poderosa e os processos fluem melhor por ela.
Redes efetivas realizam a experiência de:
• Substituir a hierarquia pela horizontalidade
• Potencializar a emergência de novos talentos e
valores
• Fomentar a inovação e a criatividade
• Reunir diferentes que pactuam objetivos e métodos
comuns
• Redes não são realidades naturais,
mas projetos construídos através de
pactos e informação, mas também
de atitudes e práticas.
Protagonismo com ética
Penso que o modelo econômico que melhor se adequa a este
projeto de articulação entre cultura, diversidade e
desenvolvimento é o da economia solidária
• Um conjunto de atividades econômicas – de produção,
distribuição, consumo, poupança e crédito – organizadas e
realizadas solidariamente sob a forma coletiva e
autogestionária.
• Possui 4 importantes características:
Cooperação
Existência de interesses e objetivos comuns,
união dos esforços e capacidades,
propriedade coletiva parcial ou total de bens,
partilha dos resultados e responsabilidade
solidária diante das dificuldades.
Autogestão
Exercício de práticas participativas de
autogestão nos processos de trabalho, nas
definições estratégicas e cotidianas dos
empreendimentos, na direção e coordenação
das ações nos seus diversos graus e interesses.
Viabilidade Econômica
Agregação de esforços, recursos e
conhecimentos para viabilizar as iniciativas
coletivas de produção, prestação de serviços,
beneficiamento, crédito, comercialização e
consumo.
Solidariedade
Preocupação permanente com a justa
distribuição dos resultados e a melhoria das
condições de vida de participantes.
Comprometimento com o meio ambiente
saudável e com a comunidade, com
movimentos emancipatórios e com o bem
estar de quem produz e quem consome.
Como ensina Edgard Morin,
vivemos num tempo onde o
cheio provoca o oco, a
saciedade gera a angústia, o
permanente é trocado pelo
atual, o "mais novo".
Quais são os compromissos e
desafios de um agente,
produtor, gestor cultural ?
Referências
BARROS, José Marcio, OLIVEIRA JR. Pensar e Agir com a Cultura –
Desafios da gestão cultural. BH: Observatório da Diversidade
Cultural, 2011.
KLIKSBERG, Bernardo; VALENZUELA, Sandra Trabucco Falácias e
mitos do desenvolvimento social Editora Cortez, 2001,
MARTINHO, Cássio. Redes: uma introdução às dinâmicas da
conectividade e da auto-organização. WWF-Brasil, 2003.
UNESCO, Relatório Investir na diversidade e no diálogo
intercultural, 2012

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Cultura, desenvolvimento e diversidade: redes e economia solidária

  • 1. Cultura, desenvolvimento e diversidade José Marcio Barros – PUC Minas/UEMG/Observatório da Diversidade Cultural josemarciobarros@gmail.com
  • 2. Apresentação Professor e Pesquisador do PPG em Comunicação da PUC Minas Coordenador do Curso de Pós Graduação em Gestão Cultural da FAPP/UEMG Coordenador do Observatório da Diversidade Cultural – ODC – www.observatoriodadiversidade.org.br Consultor na área de políticas culturais e formação de gestores culturais (MINC/UNB/UFBa)
  • 3. Apresentação Consultor do Centro de Formação e Pesquisa em Desenvolvimento Criativo do SESC MG Professor do Curso de Gestão Cultural do SESC SP
  • 4. EMENTA Como pensar a articulação entre a cultura e o desenvolvimento humano, de forma a proteger e promover a diversidade? Mais além da geração de renda e tributos, como a cultura pode produzir, fazer circular riquezas e contribuir para o enfrentamento das desigualdades?
  • 6. Cultura Simbólica Econômica Cidadã Modos de viver, fazer e criar que inauguram referencias, identidades A cultura como direito: criação, fruição, difusão, identidade, cooperação e participação Produção de riquezas materiais Tridimensionalidade da Cultura
  • 7. • As 3 dimensões não são naturais e nem espontâneas, resultam de nossas trocas e experiências • Dependem dos sistemas de produção, reprodução e circulação dos bens simbólicos
  • 8. Mas... A cultura não pode ser tratada como mero instrumento. O desenvolvimento cultural é um fim em si mesmo.
  • 9. O que essa visão demanda dos agentes, produtores e gestores culturais ? reconhecer que para além das artes, dos circuitos instituídos e dos sujeitos produtores de bens artísticos, as políticas, os programas, os projetos de cultura devem se voltar a todos os sujeitos e cidadãos produtores de bens simbólicos
  • 10. II O que é Diversidade Cultural ?
  • 11. um projeto político a partir de uma realidade antropológica
  • 12. » Visão Romântica A Diversidade Cultural como característica natural das formas de vida e das manifestações culturais. Prefiro pensar como… » dinâmicas sócio-políticas de interação entre os diferentes.
  • 13. Diferenças • Realidade antropológica; Diversidade • Resultado das interações e trocas; Pluralidade • Construção política da equidade;
  • 14. POR QUE TRATAR DA DIVERSIDADE CULTURAL É TÃO IMPORTANTE ?
  • 15. Porque as diferenças são constitutivas da condição humana Porque o diverso supõe a troca e é isso que assegura à cultura importância e centralidade no desenvolvimento humano Porque não existe democracia sem pluralidade cultural, portanto, sem um pluralismo patrimonial
  • 16. » A diversidade cultural não se renova naturalmente. » A diversidade cultural é dinâmica precisa ser pensada conjugando proteção e promoção. » A diversidade cultural encerra um conjunto de tensões e não pode ser pensada como um mosaico harmônico de diferenças. (François de Bernard)
  • 17. » A diversidade cultural convoca sempre ao diálogo, à troca e ao respeito mútuo. » Não se conjuga a Diversidade Cultural na primeira pessoa do singular mas na sua intersecção
  • 19. O que é proteger e promover a diversidade cultural ?
  • 20. » Desenvolver políticas, programas e ações transversais que afetem a dimensão antropológica da cultura e não apenas sua dimensão artística » Isso é importante para garantir as condições de continuarmos diferentes.
  • 21. » desencadear por meio de políticas, programas e projetos, processos dialógicos em 3 dimensões: X
  • 22. • Reafirmação identitária e política de si e dos iguais • A descoberta do outro e a troca que permite a fertilização de uma cultura pela outra • A construção do nós, que assegura a tradução de uma cultura para várias outras culturas e, assim, a descoberta da universalidade.
  • 23. Como fazer para articular a diversidade cultural e o desenvolvimento humano? Toma-la como como BEM mas também como RECURSO. O que isso implica ? 2 III
  • 24. Como realidade dinâmica, diversidade nos remete a permanências, mas também a mudanças. 1 2
  • 25. Como mostra o Relatório da Unesco (Investir na diversidade e no diálogo intercultural) as tradições reinventam a si mesmas. Daí a necessidade de se pensar a diversidade cultural em suas relações com as mudanças, as inovações e as trocas e influencias mútuas.
  • 26. A articulação proposta impõe a necessidade de articular a proteção, especialmente das práticas e expressões em perigo de extinção, com a promoção especialmente sensível às mudanças.
  • 27. A experiência cultural contemporânea é marcada pelo deslocamento, pela mistura, pelo hibridismo. Promover a diversidade é promover a relação entre polos e processos e não a conservação do passado.
  • 28. Articular diversidade cultural e o desenvolvimento, é enfrentar o desafio de relacionar nossas raízes e nossas antenas de forma a equilibrar contextos de inovação e tradições. Tanto o novo quanto o tradicional são fontes que alimentam a diversidade.
  • 29. Essa articulação deve considerar novos modelos de criação, produção, circulação e consumo de bens culturais que não mais cabem na equação centro e periferia, popular e erudito, tradicional e contemporâneo
  • 30. Mas é preciso ter cuidado... » Uma face aponta para a riqueza da interculturalidade; » Outra para os perigos da padronização e exotização das diferenças pelo mercado, seja ele convencional ou não;
  • 31. IV Mas o que é desenvolvimento humano ? • Processo de mudança social e econômica em termos de potencialidades e capacidades do ser humano; • Que assegura liberdade social, econômica e política; • Que garante oportunidades de saúde, educação, criação; • Que assegura os direitos humanos.
  • 32. Desenvolvimento que articula e equilibra Capital Natural Capital Construído Capital Humano Capital Social Fonte Banco Mundial
  • 33. Um conjunto de valores e atitudes que se revelam através: • do grau de confiança existente entre os atores sociais de uma sociedade; • das atitudes e valores que auxiliam as pessoas a superar relações conflituosas e competitivas para conformar relações de cooperação e ajuda mútua, ou seja, de reciprocidade; • e das atitudes cidadãs praticadas que fazem a sociedade mais coesiva e mais do que uma soma de indivíduos
  • 34. Pensar a diversidade cultural e o desenvolvimento pressupõe:
  • 35. SUSTENTABILIDADE, ou seja, desenvolvimento que busca integrar passado, presente e perspectiva de futuro EQUILIBRIO entre as lógicas do simbólico e as razões de mercado. Relacioná-las de forma produtiva, criativa e respeitosa REDUÇÃO das desigualdades locais, regionais e mundiais e RESPEITO aos direitos humanos CONSOLIDAÇÃO de um modelo democrático de participação e decisão COMPROMISSOS
  • 36. Novas Práticas: Redes e trabalhos colaborativos são possibilidades ?
  • 37. falar de trabalho em rede não é uma questão de desenvolver uma técnica de entrelaçamento e conexão, é adotar um novo paradigma. Trabalho colaborativo é mais do que o uso de redes sociais
  • 38. Mas o que é REDE ? (segundo Cássio Martinho, especialista brasileiro no assunto) • É um modo de organização constituído, necessariamente, de agentes autônomos que, interligados, cooperam entre si. São os elementos da rede. • Rede é um modelo de organização de pessoas (físicas e jurídicas) que, em nome de algo superior, um objetivo consensual, realizam trabalho coletivo, cooperando entre si. • A ordem em uma Rede é horizontal, portanto, não comporta coexistência com hierarquia. A base conceitual de Rede se funda na contraposição à hierarquia. Este é o aspecto mais desafiante.
  • 39. • A Rede é um meio de interligar elementos diferentes, mas a interligação não é gratuita, nem suficiente para que ela se constitua. • O que torna a Rede uma realidade é a horizontalidade e a convergência. • Toda Rede deve ser uma rede de informação, intercâmbio de informações e práticas : uma comunidade de práticas...
  • 40. • O pressuposto básico da Rede, segundo Cassio Martinho, é que a união de esforços individuais criará um conjunto mais forte do que a mera soma dos esforços individuais, ocorrendo sinergia. • À medida que os atores trocam informação e compartilham capacidades, a rede se torna mais poderosa e os processos fluem melhor por ela.
  • 41. Redes efetivas realizam a experiência de: • Substituir a hierarquia pela horizontalidade • Potencializar a emergência de novos talentos e valores • Fomentar a inovação e a criatividade • Reunir diferentes que pactuam objetivos e métodos comuns
  • 42. • Redes não são realidades naturais, mas projetos construídos através de pactos e informação, mas também de atitudes e práticas.
  • 43. Protagonismo com ética Penso que o modelo econômico que melhor se adequa a este projeto de articulação entre cultura, diversidade e desenvolvimento é o da economia solidária • Um conjunto de atividades econômicas – de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito – organizadas e realizadas solidariamente sob a forma coletiva e autogestionária. • Possui 4 importantes características:
  • 44.
  • 45. Cooperação Existência de interesses e objetivos comuns, união dos esforços e capacidades, propriedade coletiva parcial ou total de bens, partilha dos resultados e responsabilidade solidária diante das dificuldades.
  • 46. Autogestão Exercício de práticas participativas de autogestão nos processos de trabalho, nas definições estratégicas e cotidianas dos empreendimentos, na direção e coordenação das ações nos seus diversos graus e interesses.
  • 47. Viabilidade Econômica Agregação de esforços, recursos e conhecimentos para viabilizar as iniciativas coletivas de produção, prestação de serviços, beneficiamento, crédito, comercialização e consumo.
  • 48. Solidariedade Preocupação permanente com a justa distribuição dos resultados e a melhoria das condições de vida de participantes. Comprometimento com o meio ambiente saudável e com a comunidade, com movimentos emancipatórios e com o bem estar de quem produz e quem consome.
  • 49. Como ensina Edgard Morin, vivemos num tempo onde o cheio provoca o oco, a saciedade gera a angústia, o permanente é trocado pelo atual, o "mais novo". Quais são os compromissos e desafios de um agente, produtor, gestor cultural ?
  • 50. Referências BARROS, José Marcio, OLIVEIRA JR. Pensar e Agir com a Cultura – Desafios da gestão cultural. BH: Observatório da Diversidade Cultural, 2011. KLIKSBERG, Bernardo; VALENZUELA, Sandra Trabucco Falácias e mitos do desenvolvimento social Editora Cortez, 2001, MARTINHO, Cássio. Redes: uma introdução às dinâmicas da conectividade e da auto-organização. WWF-Brasil, 2003. UNESCO, Relatório Investir na diversidade e no diálogo intercultural, 2012