2. Descrição Genérica do Método
• A radiografia é um método usado para
inspeção não destrutiva que baseia-se na
absorção diferenciada da radiação penetrante
pela parte que está sendo inspecionada.
3. • A radiografia é então usada para detectar
variação de uma região, de um determinado
material que apresenta uma diferença em
espessura ou densidade comparada com uma
região vizinha, em outras palavras, a
radiografia é um método capaz de detectar
com boas sensibilidade defeitos ou anomalias
volumétricos.
4. A Natureza da Radiação Ionizante
• Com a descoberta dos Raios X pelo físico W. C.
Roentgen em 1895, imediatamente inciaram-
se os estudos sobre as emissões de partículas,
provenientes de corpos radioativos,
observando suas propriedades e
interpretando os resultados.
5. • Nesta época, destacaram-se dois cientistas,
Pierre e Marie Curie, pela descoberta do
polonio e o radium e ainda deve-se a eles a
denominação “Radioatividade” (propriedade
de emissão de radiações por diversas
substâncias).
6. • O nome “Radiação Penetrante” se originou da
propriedade de que certas formas de energia
radiante possui de atravessar materiais opacos
à luz visível. Podemos distinguir dois tipos de
radiação penetrante usados em radiografia
industrial: os Raios X e os Raios Gama.
7. • Por serem de natureza semelhante à luz, os
Raios X e os Raios Gama possuem uma série
de propriedades em comum com a luz entre
as quais podemos citar: possuem mesma
velocidade de propagação (300.000 km/s),
deslocam-se em linha reta, não são afetadas
por campos elétricos ou magnéticos, possuem
a propriedade de impressionar emulsões
fotográficas.
8. • No âmbito dos ensaios não destrutivos devemos
salientar seis propriedades da radiação
penetrante que são de particular importância:
• Deslocam-se em linha reta;
• Podem atravessar materiais opacos a luz, ao faze-
lo, são parcialmente absorvidos por esses
materiais;
• Podem impressionar películas fotográficas,
formando imagens;
• Provocam o fenômeno da fluorescência ;
• Provocam efeitos genéticos ;
• Provocam ionizações nos gases.
9.
10. Terminologia Radiográfica
• Termos comumente usados compatíveis com a
terminologia de posicionamento e incidência
adotada na radiologia médica ou
radiodiagnóstico.
11. RADIOGRAFIA VS . FILME DE RAIOS X
• O filme de raios X refere-se ao material sobre
o qual a imagem radiográfica é exposta.
• O termo “radiografia” inclui o filme de raios X
e a imagem processada de uma parte
anatômica de um paciente nele contida.
12. ANATOMIA SISTEMA ESQUELETICO
• Os ossos são órgãos esbranquiçados, muito
duros, que unindo-se uns aos outros, por
intermédio das junturas ou articulações
constituem o esqueleto. É uma forma
especializada de tecido conjuntivo cuja a
principal característica é a mineralização
(cálcio).
13. • Quanto a irrigação do osso, temos os canais
de Volkman (vasos sangüíneos maiores) e os
canais de Havers (vasos sangüíneos menores).
O tecido ósseo não apresenta vasos linfáticos.
(Ele transporta células que lutam contra
infecções)
14. • FUNÇÃO:
• Sustentação do organismo.
• Proteção de órgãos nobres (coração, pulmões,
cérebro)
• Hematopoiética (produz células sangüíneas) e
armazenamento de cálcio e fosfato.
15. • Quantidade
• É clássico admitir que o corpo humano possui
206 ossos. Mas esse número varia de
indivíduo para individuo, e na mesma pessoa
varia conforme a idade, eles representam 14%
do peso do corpo.
16. • Divisão do esqueleto
• O esqueleto pode ser dividido em esqueleto
apendicular e axial. O Esqueleto axial é composto
pelos ossos da cabeça, pescoço e do tronco.
• O esqueleto apendicular é composto pelos
membros superiores e inferiores, incluindo suas
cinturas.
• Axial: Eixo
• Apendicular: acréscimo, anexado, menbros
17. Classificação dos Ossos
• Os ossos são classificados de acordo com a
sua forma e composição;
• Ossos Longos: São aqueles em que o
comprimento predomina sobre a largura e
espessura. Os ossos longos apresentam uma
escavação central que é o canal medular, onde
se encontra a medula óssea. Os ossos longos
são constituídos por um corpo (diáfise) e 2
extremidades (epífises). Exemplo: Fêmur.
18. • Diáfise: corpo de um osso longo.
• Epífises: A epífise é a parte de um osso longo
que se desenvolve por um centro de
ossificação diferente do corpo do osso
19.
20.
21. • Ossos Laminares ou Planos: São osso finos, em
que o comprimento e a largura predominam
sobre a espessura. Exemplo: Parietal.
22.
23. • Ossos Alongados:São ossos longos, porém
achatados e não apresentam canal central.
Exemplo: Costelas.
24.
25. • Ossos Pneumáticos: São osso ocos, com
cavidades cheias de ar e revestidas por
mucosa (seios), apresentando pequeno peso
em relação ao seu volume.
• Exemplo: Esfenóide, Frontal, Maxilar
26. • Ossos Irregulares: São ossos com
características específicas, apresentam forma
irregular, sem padrões. Exemplo: Vértebras.
27. Coluna Vertebral
• A coluna vertebral se estende desde a base do
crânio até a extremidade caudal do tronco. É
constituída de 33 vértebras superpostas e
intercaladas por discos intervertebrais. As
vértebras sacras soldam-se entre si,
constituindo um único osso sacro, assim como
as coccígeas, que formam o cóccix.
28.
29. FRATURAS
• Uma fratura é uma lesão na qual ocorre a
ruptura do tecido ósseo. È a perda da
continuidade total ou parcial de um osso
quando sua carga é ultrapassada.
• Uma fratura de estresse é uma ruptura
(geralmente pequena) que se desenvolve
devido à ação de forças prolongadas ou
repetidas contra o osso.
30. CAUSAS
• A maioria das fraturas de braços e pernas é provocada
por um golpe, uma queda ou qualquer outro tipo de
trauma:
• acidentes
• abuso de crianças
• osteoporose
• tumores ósseos
• doença metabólica
• fraturas de estresse nos pés ou tornozelos que podem
ser provocadas por longas permanências em pé,
caminhadas ou corridas.
31. TIPOS DE FRATURAS
• As fraturas são classificadas de várias formas.
Mostramos aqui, simplificadamente, as mais
comuns .
• Fratura Simples: Existe apenas um traço de
fratura, separando o osso em 2 pedaços
apenas.
35. • Fratura exposta: Quando uma das pontas
fraturadas pode perfurar a pele expondo o
osso ao ambiente. Daí o nome "fratura
exposta".
36.
37. TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
• O traumatismo cranioencefálico (TCE) é uma
agressão ao cérebro, não de natureza
degenerativa ou congênita, mas causada por uma
força física externa, que pode produzir um estado
diminuído ou alterado de consciência, que resulta
em comprometimento do funcionamento físico.
Pode também resultar no distúrbio do
funcionamento comportamental ou emocional.
Este pode ser temporário ou permanente e
provocar comprometimento funcional parcial ou
total, ou mau ajustamento psicológico
38. • O TCE pode ser provocado por acidente de
trânsito (60 a 70%), quedas (20%) e outras
causas mais raras como agressões e projétil de
arma de fogo.
39. Mecanismos
• Direto- Neste caso a fratura ocorre no mesmo
lugar do impacto,podendo provocar lesões ao
nível do encéfalo.As causas da fratura poderão
ser pancadas na cabeça contra uma superfície
rígida,objetos que golpeiam a cabeça etc.
40. • Indiretos- Ocorre lesões do lado oposto ao do
impacto por deslocamento brusco da massa
encefálica.
41. Tipos de traumas
• Traumatismos Leves: São considerados como
leves os traumatismos que não apresentam
lesão orgânica e aqueles em que a
recuperação da consciência produz em alguns
minutos ou durante as primeiras horas.
42. • Traumatismos moderados ou graves: São
traumatismos onde a lesão compromete a
massa encefálica,a pessoa fica em coma perde
a maioria dos reflexos.
43. • Traumas Torácicos
• Os traumatismos torácicos podem
comprometer a caixa torácica, as visceras que
esta contém ou as duas entidades ao mesmo
tempo; em qualquer caso,o equilíbrio que
existe entre elas ficará alterado, provocando
as consequências repercussões sobre as
funções ventilatórias e cardíacas.
44. • Mecanismos;
• Direto-Produz pela queda sobre uma
superfície angulada ou pelo impacto de um
objeto sobre o tórax.
• Indireto-este mecanismo se origina-se quando
o tórax é submetido as forças de
compressão,fraturando-se pelo ponto maior
de pressão e não pelos pontos de pressão
45. • Classificação;
• De acordo com a gravidade,serão divididos em
leves e graves
• Traumatismos Leves: Quando as fraturas não
provocam problemas funcionais na mecânica
ventila tória.
• Traumatismos Graves:São fraturas múltiplas
lesões pleurais, lesões musculares
(diafragmáticas) e lesões pulmonares,
traumatismos abertos.
46. TRAUMATISMOS DA COLUNA
VERTEBRAL
• As fraturas vertebrais podem ocorrer pelo
traumatismos importantes conseqüências de
quedas golpes diretos em acidentes de
transito,ou por traumatismos mínimos.
• A medula espinhal é protegida pelos ossos da
coluna vertebral, e leva os sinais nervosos do
cérebro para o resto do corpo, distribuindo
estes sinais aos nervos.
47. • O traumatismo de coluna vertebral (traumatismo
raquimedular) pode ser o resultado de várias
lesões, incluindo:
• Acidente automobilístico, motociclístico ou
ciclístico,
• Quedas,
• Ferimentos por arma de fogo,
• Ferimentos por arma branca (ex. faca),
• Agressão física,
• Acidentes na prática desportiva, etc.
48. • A maioria dos traumas raquimedulares
acomete pessoas jovens e do sexo masculino.
A maior parte das lesões acontece na região
cervical (área do pescoço).
50. Artrose
• A artrose é um processo degenerativo de
desgaste da cartilagem, que afeta sobre tudo
as articulações que suportam peso ou as que
fazem movimentos em excesso.Como por
exemplo os quadris e os Joelhos.
51. • Esta doença vincula-se ao envelhecimento das
articulações, ligado ao passar do tempo.
Inicia-se, em geral, a partir dos 40 ou 45 anos.
Porém, também pode aparecer de forma
precoce como conseqüência de traumatismos
ou problemas congênitos que afetem a
articulação.
53. Articulações mais acometidas:
• Coxo-femoral Joelho
Coluna Vertebral Articulaçoes mais poupadas:
• Punho
• Cotovelo
• Ombro
• Tornozelo
54.
55. Artrite Reumatóide
• A artrite reumatóide é uma doença
inflamatória crônica de origem auto-imune
que acomete principalmente articulações
sinoviais, causando dores, deformidades
progressivas e incapacidade funcional
56.
57. • É uma doença muito freqüente,
aproximadamente 10% dos problemas em
articulações são devido à artrite reumatóide.
• As mulheres são duas vezes mais afetadas do
que os homens e sua incidência aumenta com
a idade.
58. • Sintomas da artrite reumatóide são:
• Mal estar;
• Febre baixa;
• Suores;
• Perda de apetite;
• Perda de peso;
• Fraqueza;
• Humor deprimido ou irritado;
• Dores nas articulações, na maioria das vezes de
forma simétrica, ou seja, nos dois lados do corpo;
59. • Com o tempo, os sintomas da artrite tornam-se
mais acentuados:
• Articulações com sinais evidentes de inflamação:
dor, inchaço, calor, vermelhidão, rigidez mais
intensa após despertar;
• A inflamação acomete pelo menos três
articulações;
• Aumento dos gânglios,
• Anemia;
• Nódulos subcutâneos.
60. • Qualquer articulação sinovial pode apresentar a
inflamação da artrite reumatóide, as mais
comuns são:
• Mãos;
• Joelhos;
• Pés;
• Cotovelos;
• Ombros;
• Têmporo-mandibular;
• Coluna cervical.