1. Conceitos básicos de qualidade
de imagemde imagem
4º Período Tec.Rad.
UNCISAL
2009-1
Profa. Maria Lúcia Lima Soares
2. Qualidade de imagem
• Acurácia com a qual as estruturas estudadas
serão reproduzidas na imagem
Densidade / Contraste / Resolução / Distorção
3. Período de transição:
• Filme/ecran → Tecnologia digital
• Processamento quimico/filmes
computadores/detectorescomputadores/detectores
O que não muda:
• Anatomia
• Posicionamento
• Proteção radiológica
7. Radiografia convencional
• “Cópia impressa”
• Deposição de prata metálica sobre uma base• Deposição de prata metálica sobre uma base
de poliéster
• Permanente / Não pode ser alterada
8. FILME
• Fina camada de emulsão fotográfica sobre base plástica
transparente
Emulsão dupla
(a maioria dos filmes –(a maioria dos filmes –
diminui a exposição)
Emulsão simples
(mamografia - necessidade de
maior detalhe)
9. BASE
Sustentação ao material que será sensibilizado
Características físicas :
• Estabilidade (resistência ao calor e a imersão em• Estabilidade (resistência ao calor e a imersão em
químicos)
• Flexíbilidade ( manuseio)
• Adequada absorção de água, facilitando o processo de
revelação
• Transparência
10. EMULSÃO
– Componente de ativação no qual a imagem é formada.
– Cristais de brometo de prata (AgBr) misturados à gelatina que
os mantém em posiçãoos mantém em posição
– Aos microcristais de brometo de prata é adicionada uma
pequena quantidade de iodeto de prata (AgI) (até 10%), para
aumentar a sensibilidade
– A gelatina é transparente, por isto transmite luz, e
suficientemente porosa para permitir que penetrem os
compostos químicos durante a revelação até alcançar os cristais
de prata
11. IMAGEM LATENTE
• A imagem latente é formada pela exposição dos
cristais de prata à luz convertendo os íons de prata
(AgBr,AgI) em prata metálica (Agº). Não é visível até o
filme ser revelado
• Processo químico transforma a imagem latente em
imagem visível.
12. IMAGEM RADIOGRÁFICA
• Quando sensibilizado por um fóton de raio-X
ou pela luz visível, os cátions de prata
presentes na emulsão fotográfica – AgBr, AgI -
(íons positivos) são neutralizados,(íons positivos) são neutralizados,
transformando-se em metal (Ag0) radiopaco
• Os sais de prata que não foram sensibilizados
pelo raio-X ou pela luz são radiotransparentes
13. CHASSI
• Contém o filme e écran
• Protege o filme contra a luz
• Parte anterior - Aluminio - permite a
passagem dos RXpassagem dos RX
• Parte posterior - metal mais resistente
• Interior - écrans intensificadores
• Feltro entre o ecran e a parte posterior -
protege e comprime o filme contra o ecran
• Dimensões: 13x18, 18x24, 24x30, 35x35,
35x43
14. ÉCRAN = TELA INTENSIFICADORA
• Luminescência = emissão de luz por uma
substância quando submetida a estímulo (luz,
reação quimica, radiação ionizante)
• Fluorescência = quando a luz é emitida• Fluorescência = quando a luz é emitida
instantaneamente (10 -8 seg do estímulo)
Convertem por fluorescencia o padrão de RX
emergentes do paciente em um padrão
luminoso com a mesma distribuição espacial
15. ÉCRAN = TELA INTENSIFICADORA
• O filme é mais sensível à luz que aos RX
• Écran transforma os fótons de RX em luz visível através de efeito
fotoelétrico
• Composição: do écran
– Camada plástica: protege a camada de fósforo contra umidade/estática
– Camada de fósforo – emite luz quando excitado por RX
– Camada refletora: óxido de Mg ou dióxido de titânio (redireciona os fótons espalhados)
• Permite reduzir a dose e tempo de exposição
Camada Protetora
Fósforo
Camada refletora
Base plástica
16. • A luz emitida pelo écran ioniza os àtomos de
prata levando a deposição de cristais de prata
metálica formando a imagem latente (nãometálica formando a imagem latente (não
visível ainda) no filme
• No processo de revelação a imagem latente
torna-se visível
17. Tratar o chassi com carinho!
Artefatos
– Inadequada manipulação dos filme
– Sujeira na processadora
– Presença de corpos estranhos dentro do chassi
– Contaminação por químicos– Contaminação por químicos
– corpos estranhos (pó, fios de cabelos, fiapos...)
– bolhas de ar
– Respingos de diversos líquidos
21. • A exposição gerada pelo tubo de RX pode ser
controlada selecionando-se kVp, mA e tempo
• Em tese, uma mesma combinação destes três
parâmetros produziria sempre a mesmaparâmetros produziria sempre a mesma
densidade radiológica, em qualquer situação,
diferentes aparelhos, diferentes pacientes, etc.....
• Mas não é bem assim..........
26. MUITO kVp = BAIXO CONTRASTE
• A imagem tende a ficar
cinza
• Não se distingue
músculos, gordura
• Estruturas ósseas
acinzentadas
27. POUCO kVp = ALTO CONTRASTE
• A imagem tende a ficar
com muito “preto e
branco”
• Não é possível distinguir
tecidos moles
• Estruturas ósseas
muito brancas
28. FATORES DE EXPOSIÇÃO
• Kilovoltagem (kV)
– Controla a energia cinética / penetração do feixe
de RX e o contraste da radiografia
Miliamperagem (mA)• Miliamperagem (mA)
– Controla a intensidade do feixe de RX (nº
elétrons), a densidade da radiografia e a dose para
o paciente
29. MILIAMPERAGEM
Intensidade (número de elétrons) do feixe de RXIntensidade (número de elétrons) do feixe de RX
1 Ampere = 1 C/s = 6.3 x 1018 electrons/ segundo
CONTROLA A DENSIDADE RADIOGRÁFICA
30. A corrente do tubo: miliamperagem
• A “quantidade” de fótons do feixe de RX é
diretamente proporcional ao valor de mA
• O mA não pode ser ajustado independendemente• O mA não pode ser ajustado independendemente
mas em conjunto com kV e tempo e depende do
ponto focal
• Nos aparelhos modernos selecionamos mAs
31. Ao alterar o mAs estamos
afetando o número e não aafetando o número e não a
energia dos elétrons
33. mAs baixo – o enegrecimento do filme diminui
mAs muito baixo – o fundo fica cinza claro
34. FOCO (PONTO FOCAL)
• Foco: ponto no anodo (+) onde os e- colidem e
geram os RX
• Catodo (-): 2 filamentos (FF/FG)
– Cada filamento fica dentro de um corpo focador– Cada filamento fica dentro de um corpo focador
que direciona os elétrons para o foco
• Comutador eletronico seleciona o foco
Anodo Catodo
Anodo Catodo
+
_
FF FG
35. Foco fino / Foco grosso
FF: FEIXE MAIS COMPACTO > DETALHE
– Produz mais calor em uma àrea menor
– Não suporta alto mA / tempo curto
– Aumenta artefatos de movimento
Foco Grosso Foco Fino
– Aumenta artefatos de movimento
FG: PENUMBRA < DETALHE
– Suporta alto mA com tempo curto
– Perde detalhe
Penumbra
Filme Filme
36. FOCO FINO E FOCO GROSSO
• PARA OBSERVAR DETALHES:
– FOCO FINO:
– Baixo mA– Baixo mA
• PACIENTES QUE NÃO PODEM FICAR IMÓVEIS:
– FOCO GROSSO
– Aumentar mA para reduzir o tempo e manter
o produto mAs
37. mAs
• Produto: mA x tempo de exposição
– 100 mA x 0.10 segundos = 10 mAs
– 200 mA x 0.05 segundos = 10 mAs
• Mantendo constante o produto mAs a• Mantendo constante o produto mAs a
exposição será a mesma
• Vale apenas se o mA e o tempo do aparelho
estiverem devidamente calibrados
39. REGRA DO 30 - 50
Para alterar a densidade radiográfica são
necessárias alterações no mAs
• ALGUMA ALTERAÇÃO:
• variação de 20-30% do mAs
• ALTERAÇÃO SIGNIFICATIVA :
• variação de 50% do mAs
40. • Densidade diminuída
(“cinza”)
• Densidade aumentada
MAS X DENSIDADE DA IMAGEM
A B
- 25% mAS + 50%
mAs
• Densidade aumentada
(“preto”)
Ideal
Densidade
diminuida
Densidade
aumentada
42. Densidade/mAs (% de brilho) – exemplo
ilustrativo
base + 10% + 40%+ 20% + 70%
base - 10% - 80%- 40%- 20%
43. SUPER-EXPOSIÇÃO = REDUZIR 50% mAs
• Esta imagem foi obtida com• Esta imagem foi obtida com
60 mAs
• Para clareá-la é necessário
utilizar 30 mAs
44. SUB-EXPOSIÇÃO = DOBRAR mAs
• Esta imagem foi obtida• Esta imagem foi obtida
com 30 mAs.
• Para escurecê-la devemos
usar 60 mAs
45. O que há de errado aqui?
• Fatores técnicos
corretos
• O problema é a
revelação!!revelação!!
46. CALIBRAÇÃO
• Em um aparelho bem calibrado as exposições
com os mesmos fatores produzem imagens
idênticas
Falta calibração – muita variabilidade na
exposição
Calibração adequada - exposição não
varia
48. Pico de kilovoltagem (kVp)
• Corresponde a energia cinética (velocidade) do feixe de
RX → fornece energia para acelerar os elétrons
• GOVERNA A PENETRAÇÃO DO FEIXE DE RX
• Alto kV: feixe “rápido” – penetra profundamente os• Alto kV: feixe “rápido” – penetra profundamente os
tecido e alcança o filme com alta energia
• Baixo kV: feixe “lento” - absorvido pelos tecidos,
alcançando o filme com baixa energia
• RESPONSÁVEL PELO CONTRASTE DA IMAGEM RADIOGRÁFICA
49. Contraste = capacidade de diferenciar as
nuances entre o branco e o preto
• A penetração do feixe de RX controla o
contraste da imagem radiográfica – a escala
de cinza
50. CONTRASTE RADIOGRÁFICO
Uma estrutura só será visibilizada se apresentar
“contraste” em relação as estruturas vizinhas
Radiografias com contraste extremo não tem
utilidade clínicautilidade clínica
52. CONTRASTE
BAIXO CONTRASTE
• O excesso de kVp
“atravessa” as estruturas e
imprime o filme sem
permitir diferenciá-las
ALTO CONTRASTE
• O baixo kVp produz feixe
com baixa energia cinética,
incapaz de atravessar o osso
• PRETO E BRANCOpermitir diferenciá-las
• CINZA
• PRETO E BRANCO
53. kVp ( % de contraste)
base -10% -80%-40%-20%
Alto kV
base + 10% +40%+ 20% +80%
Baixo kV
54. KVP E CONTRASTE RADIOGRÁFICO
MÉDIO A ALTO KV
Escala de cinza mais larga
BAIXO CONTRASTE ALTO CONTRASTE
BAIXO KV
Escala de cinza estreita
BAIXO CONTRASTE
Tórax
ALTO CONTRASTE
Mama
Degraus mais suaves Degraus mais abruptos
55. kVp e radiação espalhada
• kVp e a densidade do tecido ou parte do
corpo tem significativo impacto sobre a
radiação espalhada:
– Alto kVp = mais radiação espalhada
– Baixo kVp = menos radiação espalhada
56. kVp x DOSE
• 50 kV: 79% ef.fotoelétrico, 21% Compton,
< 1% sem interação
• 80 kVp: 46% ef.fotoelétrico, 52% Compton,
2% sem interação2% sem interação
• 110 kVp:23% ef.fotoelétrico, 70% Compton,
7% sem interação
A medida que a porcentagem do feixe sem
interação com os tecidos, o paciente é menos
exposto
57. PICO DE KILOVOLTAGEM (kVp)
• kVp ideal depende àrea do corpo e
dimensões do filme para assegurar adequada
penetraçãopenetração
58. Selecionando a técnica
• Ajustar kv e mAs é um exercício
de equilíbrio
• Quando kVp aumenta o mAs
deve diminuirdeve diminuir
• Estamos equilibrando densidade
e contraste da imagem
radiográfica
59. ESTRUTURAS DENSAS = OSSO/METAL
Absorvem práticamente toda a radiação incidente
A radiação não imprime o filme
61. ESTRUTURAS QUE CONTEM GÁS/AR
Não absorvem a radiação incidente
A radiação incidente imprime o filme
62. Ajustando o kV
• A intensidade (energia cinética) do feixe de RX
aumenta exponencialmente com o aumento
do kVp
• Aumentando o kVp• Aumentando o kVp
• o feixe de RX torna-se mais penetrante
• o contraste radiográfico diminui
• O filme de RX é muito mais sensível às
variações de kVp do que mA e tempo
65. Ajustando o kV
• A radiografia está muito penetrada – tendendo a
diminuir o contraste entre as estruturas torácicas
66. Radiografia muito penetrada
• Baixo contraste
• Não demonstra as estruturas ósseas
• Excesso de kVp
• Imagem “cinza” tendendo ao “preto”• Imagem “cinza” tendendo ao “preto”
(densidade alta)
67. Radiografia muito penetrada
• Baixo contraste
• Estruturas ósseas mal
visibilizadas
• Fundo cinza (mA• Fundo cinza (mA
insuficiente)
• Usar a regra do 50/15
(mA/kV)
68. • A radiografia está pouco penetrada tendendo ao
extremo preto/branco
70. Radiografia pouco penetrada
• Alto contraste
• Estruturas densas pouco penetradas
• Usar a regra do 50/15 (manter a densidade e
diminuir o contraste)diminuir o contraste)
71. Radiografia pouco penetrada
• Alto contraste
• Fundo negro (mA correto)
• Os tecidos moles não são• Os tecidos moles não são
visibilizados
• Usar a regra do 50/15
(manter a densidade e
diminuir o contraste)
72. kVp e TIPO DE TECIDO
• O tipo de tecido vai determinar o quanto de
kVp será necessário
• Ar menos denso
• Gordura intermediário• Gordura intermediário
• Musculo mais denso que gordura
• Osso mais denso
Ossos – são “preto e branco”
Tecidos moles = tem muitas nuances de cinza
73. kVp x TECIDOS
• A medida que envelhecemos, perdemos
massa muscular e osso, o kVp deve ser
reduzido para compensar
• Pacientes musculosos / obesos requerem
mais kVp para assegurar adequada
penetração
• Em suspeita de doenças que alteram a
densidade óssea, o kVp deve ser balanceado
74. Paciente obeso
90 kV 120 kV
+ 25%
Falta penetração Falta penetraçãoPenetração adequada
83. REGRA DOS 15% DA KILOVOLTAGEM:
1. Aumento de 15% no kV
equivale a dobrar o mAsequivale a dobrar o mAs
84. 15% O KVP DOBRA A DENSIDADE RADIOGRÁFICA
– quando o aumento de mAs não é adequado– quando o aumento de mAs não é adequado
– quando o equipamento não permite o aumento do
mAs
85. 2. Reduzir 15% de kVp
equivale a reduzir a densidade
em 50% ( mAs em 50%)em 50% ( mAs em 50%)
87. Para o contraste da imagem e manter a
mesma densidade
Aumento de 15% no kVp• Aumento de 15% no kVp
• Redução de 50% do mAs
88. Para o contraste da imagem e manter
a mesma densidade
• Redução de 15% no kVp• Redução de 15% no kVp
• Aumento de 100% do mAs
89. Para alterar o kV (contraste) sempre
compensar o mA (densidade)
Para 15% kVp, mAs em 50%.
Para 15% kVp, dobrar mAs
Para 8% kVp = mAs em 25%Para 8% kVp = mAs em 25%
Para 8% kVp = mAs em 25%
Entre 60 and 90 kVp ajuste de 10 kVp tem o
mesmo efeito que 15%.
90. Contraste radiográfico
Estruturas com densidades
muito diferentes
Estruturas com densidades
muito próximas
ALTO kV = BAIXO contraste
BAIXO kV = ALTO contraste
Técnica de Alto Contraste
Baixo kV / Alto mAs
Técnica de Baixo Contraste
Alto kV / Baixo mAs
92. Contraste
Um nódulo pulmonar
(branco) contrasta com
“fundo” preto (pulmão)
Um tumor (branco) no mediastino ou atrás dele
não contrasta com “fundo branco” (mediastino)
na radiografia PA pouco penetrada
93. CONTRASTE RADIOGRÁFICO
Menor o kVp maior o contraste
Maior o kVp menor o contraste
Alto kV
Reduz o Contraste
Baixo kV
Aumenta o Contraste
94. CONTRASTE X KVP
• Radiografias alto kV tem pouco contraste
(branco e preto) e tendem a esconder
importantes informações, na imagem.
Baseline Alto kV
Reduz o Contraste
95. Uma radiografia feita com kV e mAs balanceados, adequada à
parte do corpo que se quer examinar, mostra a escala de
cinza, do branco ao preto, produzindo uma maior gama de
informação ao radiologista.
97. MANTER A MESMA DENSIDADE E
AUMENTAR O CONTRASTE
15% no kVp - 50% mAs
15% no kVp - 100% mAs.
98. AJUSTANDO KV E MAS UTILIZANDO A
REGRA DOS 15%
1. O kVp deve ser ajustado para
aumentar o contraste
2. kVp muito baixo = imagem pouco
Baseline + 15% kV
2. kVp muito baixo = imagem pouco
ou sub-penetrada
3. kVp muito alto = imagem muito ou
super-penetrada (sem contraste)
- 15% kV + 30% kV
99. kVp de BASE
• O kVp está adequado para
penetrar o osso e visibilizar os
tecidos molestecidos moles
• Escala de cinza ideal
• Contraste adequado entre ossos e
tecidos moles
• Baixa exposição
100. kVp
• Menos níveis de cinza em relação a imagem de base
• Menos contraste comparado com a imagem de base (preto e
branco)
• Maior exposição do paciente
+ 15% kVpBase + 30 kVp
101. kVp
• Maior contraste que a imagem de base
• Reduz a escala de cinza
• Menor exposição do paciente
Base - 15 kvp
102. Falta kV kV adequado
Reduz a escala de cinza (menos
tons disponíveis)
Alto contraste
Aumenta a escala de cinza (mais
tons disponíveis)
Contraste adequado ( )
104. Combinando kV / mAs
• Os valores de kV e mAs combinados nem sempre
produzirão a mesma densidade radiográfica
• Depende de vários fatores:
1. Tipo de gerador1. Tipo de gerador
2. Tubo de RX
3. Sensibilidade do filme
4. Uso de grades
5. Paciente
6. Distância
105. 1.Geradores Trifásicos (de potencial constante)
• Necessitam de kV e mAs relativamente
menores que os monofásicos para produzir a
mesma densidade radiográfica
• Se usarmos Tabelas Técnicas de Geradores• Se usarmos Tabelas Técnicas de Geradores
monofásicos em sistemas com gerador
trifásico, vamos aumentar a exposição
106. 2.Tubo de RX
• Os tubos de RX não produzem a mesma
quantidade de exposição para um mesmo kV
e mAs
• O processo de filtração do feixe varia• O processo de filtração do feixe varia
dependendo do tipo de tubo
• A exposição pode diminuir com o
envelhecimento do tubo
107. 3.Sensibilidade do filme
• Depende do filme e do écran
• Filmes rápidos são mais sensíveis e necessitam
menos radiação
• A sensibilidade pode variar dependendo da• A sensibilidade pode variar dependendo da
temperatura do revelador e também varia de
um lote para outro
108. 4.Uso de grades
• Ao passar de exame sem grade (fator de
penetração de grade = 1) para exames com
grade (fator de penetração de grade = 0.2), é
necessário multiplicar o mAs por um fator 5necessário multiplicar o mAs por um fator 5
• Lembrar que quanto maior o campo, maior é a
quantidade de radiação espalhada
109. 5.Paciente
• A penetração depende da espessura do corpo do
paciente e também do tipo de tecido que se
deseja examinar
• Mudanças na espessura do corpo de um paciente
para outro podem ser compensadas mudando-separa outro podem ser compensadas mudando-se
kV ou mAs
• Pacientes musculosos requerem nos fatores
de exposição
• Pacientes idosos requerem dos fatores de
exposição
110. Exemplos
• Relação entre kV e espessura do corpo:
kV = 50 + 2x (cm)
• Ex: 15 cm - 80 kV / 20 cm - 90 kV
• Quanto ao mAs
Para cada incremento de 5 cm na espessura é
necessário multiplicar o mAs por 2
111. 6.Distância
MAs novo= [D2 (nova) / D1 (antiga)]
mAs (antigo)
• Ao dobrar a distância foco-filme é necessário
quadriplicar o mAs para manter a mesmaquadriplicar o mAs para manter a mesma
exposição
• Aumentando a distância foco-filme aumenta a
definição, reduz a distorção e a dose,mas
necessita do mAs
112. 7.Tempo de exposição
• A exposição é diretamente proporcional ao
tempo
• O tempo deve ser selecionado junto com mA
• Tempo curto minimiza a distorção decorrente do
movimento
• Tempo curto minimiza a distorção decorrente do
movimento
Erros de Exposição: erro do operador ou o tempo
real não corresponde àquele que o seletor
mostra
115. Conceito
• Quando o feixe de RX atravessa o corpo do paciente
grande parte dos fótons, ao invés de serem absorvidos
pelo efeito Fotoelétrico são desviados por efeito
Comptom para fora do corpo produzindo a indesejável
radiação espalhadaradiação espalhada
• A radiação espalhada segue uma rota diferente do
feixe primário e resulta em perda do contraste e da
definição da imagem
• Parte desta radiação espalhada deixará o corpo do
paciente na mesma direção do feixe primário levando a
uma exposição extra do receptor de imagens
116. Radiação espalhada
• Quando radiografamos partes do corpo mais
longas (> espessura do feixe) ou mais espessas e
quando utilizamos alto kV, produz-se radiação
espalhada
• Quanto mais intenso o feixe, mais radiação
espalhada é produzida
• Com baixo kV, feixe pouco penetrante, a radiação
espalhada é absorvida próximo ao local onde é
produzida
117. Contraste virtual
• Lembrar que o contraste virtual é definido como
o contraste obtido após o feixe ter atravessado o
corpo do paciente ANTES DE ATINGIR O FILME
A radiação espalhada “contamina” o contraste• A radiação espalhada “contamina” o contraste
virtual e impede que seja de 100%
• Quanto mais radiação espalhada,menor será o
contraste da imagem no filme
118. Contraste por radiação espalhada
Sem radiação espalhada
Fator de espalhamento=1
Com radiação espalhada
Fator de espalhamento=4
Sem espalhamento o contraste do filme seria= contraste virtual
122. Grades
• Placas de chumbo (0.05mm de
espessura / 2 a 5 mm de altura)
alinhadas com o feixe primário
• Entre as placas de chumbo são• Entre as placas de chumbo são
interpostas placas de alumínio
ou outro material que permita a
passagem do feixe primário
(espaçadas em torno de 0.25 a
0.40 mm)
• O chumbo absorve a maior parte
da radiação espalhada
123. Tipos de grade
• Focada – linhas
divergentes.
Deve ser usadaDeve ser usada
em distâncias
focais
específicas
• Paralela
• Cruzadas
124. Grade ideal
• Deveria absorver toda a radiação espalhada
• Na prática todas as grades deixam passar um
pouco de radiação secundária e absorvempouco de radiação secundária e absorvem
parte da radiação primária
125. Razão e frequência de grade
• A habilidade da grade em
controlar a radiação espalhada
• Razão de grade : razão entre a
altura das placas e o espaço
entre elas. Quanto maior aentre elas. Quanto maior a
razão, maior é a absorção da
radiação espalhada. Varia de 4 a
16
• Frequencia de grade : numero
de placas por centímetro. Varia
de 1 a 100 linhas por centímetro.
126. Razão e frequência de grade
• Quanto maior a razão e a frequência, mais
radiação é necessária para produzir a imagem
• Grades de baixa razão são limitadas a baixos kVs• Grades de baixa razão são limitadas a baixos kVs
– Grade 5:1 é limitada para fatores de exposição
abaixo de 90 kVp.
• Grades de alta razão podem ser usadas até 125
kVp
127. • Grades estacionárias com baixas razões ( ~6) e
frequencia em torno de 45 são utilizadas nos RX
portáteis pois toleram melhor o desalinhamento
do feixe
• As grades são utilizadas para as partes do corpo• As grades são utilizadas para as partes do corpo
com espessura maior que 12 cm e técnicas acima
de 70 kv
• Em radiografias de extremidades não são
utilizadas pois o espalhamento é desprezível
128. Razão da grade mAs em relação a
técnica sem grade
RX transmitidos a 80 kV
Espalhada Primária
5:1 X 2 18% 75%
6:1 X 3 14% 72%
8:1 X 4 10% 70%
12:1 X 5 5% 68%
Mudando a razão da grade, os fatores de exposição tem que ser alterados para
compensar a absorção da grade
129. • Grades com razão alta requerem aumento de
dose, aumentam o desgaste do tubo e exigem
posicionamento preciso
130. Frequência de grade
Alta frequencia: produzem linhas
quase invisíveis e não há
necessidade de se moverem durante
a exposição
Baixa frequencia: mostram linhas na
imagem . São utilizadas nos “buckies”.
Movem-se durante a exposição para que as
linhas fiquem “borradas” e não distorçam
as imagens
131. Razão de grade e técnica
• 8 mAs e 74 kVp podem ser usados para obter
uma imagem de coluna lombar sem grade.
• para obter uma imagem de coluna lombar
com razão de grade 5:1 podem ser usados 16com razão de grade 5:1 podem ser usados 16
mAs e 74 kVp
• O fator de conversão nesse caso é 2 – dobrar
o mAs
• O Fator de Conversão é obtido dividindo-se o
nôvo mAs pelo antigo
132. Sem grade
• Coluna Lombar necessita
grade
• Há muita radiação espalhada
por ser uma àrea extensa e depor ser uma àrea extensa e de
grande espessura
133. Grade de baixa razão e frequencia
• AP coluna Lombar,
• Razão 5:1 / 80 linhas/cm
remove a maior parte da
radiação espalhadaradiação espalhada
• Da exposição sem grade para
a exposição com grade 5:1 o
mAs deve ser dobrado
• As linhas de grade são visíveis
134. Grade de alta razão e frequência
• Razão 10:1 com 100
linhas /cm
• Práticamente não se
vê as linhas de gradevê as linhas de grade
• Requer radiação 5
vezes maior
135. AIR GAP X GRADE
• Quando o corpo está
longe do filme, a radiação
espalhada se dispersa no
ar
• Esse método é conhecido
como “Air-gap”
136. “AIR GAP”
• Sem usar grade
reduzimos a
exposição 5 vezes
sem grande perda
da qualidade de
imagem
137. DESALINHAMENTO DA GRADE
• Grades focadas de alta frequencia devem estar
muito bem alinhadas em relação ao feixe
• Mínimo desalinhamento faz com que a grade
remova radiação primária – desalinhamento
maior que 2 º resulta em “cutoff”maior que 2 º resulta em “cutoff”
138. DISTÂNCIA FOCO-FILME
• Se as linhas de grade
não estão paralelas ao
feixe primário devido afeixe primário devido a
mudanças na distância
foco-filme, ocorerrá
fenômeno de “cutoff”
139. ANGULAÇÃO DO TUBO
• Se o tubo está
angulado em
relação as linhas de
grade ocorrerá
fenomeno de
“cutoff”