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ANATOMOFISIOLOGIA
DO APARELHO
LOCOMOTOR
Conceitos gerais da anatomia
e fisiologia do sistema ósseo
Dr. Lúcio Flávio Soares-Caldeira
• Unidade de Ensino: 1
• Competência da Unidade: aplicar os conceitos gerais da anatomia e
fisiologia, como a importância da manutenção da homeostasia, em
situações presenciadas no seu dia-a-dia profissional
• Resumo: Conhecimentos sobre anatomia e fisiologia e como esses se
observam a respeito do sistema ósseo.
• Palavras-chave: organização anatômica, homeostasia, sistema ósseo,
articulações e movimentos.
• Título da Teleaula: Anatomia e fisiologia do sistema ósseo
• Teleaula nº: 1
Contextualizando
https://bit.ly/3IN0G6n
Leonardo di Ser Piero da Vinci.
Anchiano, 15 de abril de 1452 —
Amboise, 2 de maio de 1519).
Introdução a
anatomia e
fisiologia humana
Níveis de organização
estrutural e sistemas
do corpo
TORTORA (2016, p. 3)
Posição e
denominações
anatômicas
Denominações anatômicas e alguns nomes
correspondentes comuns (entre parênteses) são
indicados para regiões específicas do corpo
TORTORA (2016, p. 13)
Descrições anatômicas para o corpo deitado
Fonte: Wikimedia. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=89255213
Principais termos
direcionais
TORTORA (2016, p. 15)
Planos de secção
https://bit.ly/3dG6pNc TORTORA (2016, p. 16)
TORTORA (2016, p. 17)
Sistemas de retroalimentação
(feedback)
TORTORA (2016, p. 10)
Controle da homeostasia
Sistemas de retroalimentação positiva
A retroalimentação positiva tende a aumentar ou a
reforçar uma mudança em uma condição controlada
do corpo. Em um sistema de retroalimentação
positiva
TORTORA (2016, p. 10)
Sistemas de retroalimentação negativa
Um sistema de retroalimentação negativa reverte uma variação
em uma condição controlada. Considere a regulação da pressão
arterial.
A atividade efetora faz com que a PA caia, um resultado que
contraria o estímulo original (um aumento na PA). Esse é o
motivo pelo qual o sistema de retroalimentação é chamado
negativo.
TORTORA (2016, p. 10)
Situação aplicada quanto à termorregulação
• homeostasia é a manutenção do meio
interno relativamente estável e constante.
• Ser humano como ser homeotermo (~37°C).
• Contração muscular produz calor.
• Existem vários mecanismos
termorregulatórios de dissipação do calor,
sendo a evaporação mais observada durante
a prática de AF.
Anatomia e
fisiologia do
sistema ósseo
O esqueleto
Total de ossos no
esqueleto adulto
= 206
Axial
Axial Apendicular
Apendicular
Cabeça
Crânio = 8
Face = 14
Hioide = 1
Ossículos da
audição = 6
Coluna vertebral
= 26
Tórax
Esterno = 1
Costelas = 24
N° de ossos = 80
Cíngulo dos membros superiores
(ombro)
Clavícula = 2
Escápula = 2
Membros superiores
Úmero = 2
Ulna = 2
Rádio = 2
Ossos do carpo = 16
Metacarpais = 10
Falanges = 28
Cíngulo dos membros inferiores
Osso do quadril = 2
Membros inferiores
Fêmur = 2
Patela = 2
Fíbula = 2
Tíbia = 2
Ossos do tarso =14
Metatarsais = 10
Falanges = 28
N° de ossos = 126
TORTORA (2016, p. 198)
Estrutura dos ossos
Um osso longo típico é composto pelas seguintes partes:
• Diáfise constitui o corpo do osso.
• Epífises são as extremidades proximal e distal do osso.
• Metáfises são as regiões entre a diáfise e as epífises.
• Cartilagem articular.
• Periósteo.
• Cavidade medular.
• Endósteo é uma fina membrana que reveste a cavidade
medular.
TORTORA (2016, p. 175)
Histologia
do tecido
ósseo
4 tipos de células são encontrados no tecido ósseo: células
osteogênicas (osteoprogenitoras), osteoblastos, osteócitos e
osteoclastos.
• Células osteogênicas (osteoprogenitoras) são células-tronco
ósseas não especializadas derivadas do mesênquima.
• Os osteoblastos são células formadoras de osso. Sintetizam e
secretam fibras de colágeno e + componentes orgânicos para
formar a matriz extracelular e iniciam a calcificação.
• Osteócitos, são células ósseas maduras, são as principais células
do tecido ósseo, responsáveis pelo metabolismo ósseo diário.
• Osteoclastos são células enormes derivadas da fusão de cerca
de 50 monócitos (um tipo de leucócito), que se concentram no
endósteo.
Tipos de células no tecido ósseo. MEV, microscopia eletrônica de varredura.
TORTORA (2016, p. 176)
Organização do tecido ósseo
TORTORA (2016, p. 178)
Tipos e
formatos
de ossos
• Ossos longos: o comprimento é maior que sua largura. Ex: fêmur,
rádio e ulna.
• Ossos curtos: o comprimento e largura são bem semelhantes. Ex:
os ossos do carpo e do tarso.
• Ossos planos: bem finos, que apresentam duas lâminas de tecido
ósseo compacto paralelas e bastante próximas.
• Ossos sesamoides: se desenvolvem dentro de tendões.
• Ossos irregulares: apresentam uma morfologia complexa,
• Suturas: são pequenos ossos presentes nas suturas
cranianas, que são articulações.
• Pneumáticos: são ocos ou com cavidades, revestidas por
mucosa, e preenchidas por ar.
Tipos e formatos
de ossos
TORTORA (2016, p. 200)
O processo de reparo ósseo
1) fase reativa (fase inflamatória inicial):
• formação de uma massa de sangue (hematoma de
fratura), resultado da ruptura dos vasos sanguíneos
no local da lesão.
• Morte celular local (falta de nutrição) e início de um
processo inflamatório.
• Restos celulares removidos por fagócitos e
osteoclastos (duração de algumas semanas com a
fratura).
O processo de reparo ósseo
2) fase de reparação: 2 eventos principais
• O calo fibrocartilaginoso é formado pela secreção de
fibrocartilagem por condrócitos, que se diferenciaram a
partir de células do periósteo (~3 sem).
• Formação do calo ósseo (secreção de matriz óssea realizada
por osteoblastos) que se diferenciam a partir de células
osteoprogenitoras presentes nas extremidades ósseas
fraturadas.
• Inicialmente, são formadas trabéculas de osso esponjoso
que substituem a fibrocartilagem, formando o calo duro;
O processo de reparo ósseo
3) fase de remodelação óssea, é a fase final do
reparo ósseo, sendo caracterizada pela
remodelação do calo duro formado. Na periferia
da fratura, o osso esponjoso é substituído por osso
compacto, restabelecendo a estrutura óssea
lesionada.
O processo de reparo ósseo
TORTORA (2016, p. 188)
• Ossos e acidentes
ósseos
• Ossos da cabeça:
crânio e face
Acidentes
ósseos
Os ossos do corpo humano apresentam aberturas,
depressões e protuberâncias que surgem em locais onde
ocorre a inserção ou passagem de tendões, ligamentos,
fáscias ou artérias. São os chamados acidentes ósseos, que
podem ser de diferentes tipos. Entre eles, temos:
1. Depressões: reentrâncias nos ossos que podem ou não se
articular com outras estruturas.
2. Forames: aberturas que permitem a passagem de vasos
sanguíneos, nervos e ligamentos.
3. Processos: protuberâncias ou elevações que podem ou
não se articular com outras estruturas.
Depressões
e Forames
• Fossa: depressão rasa. – ex: Fossa coronóidea do úmero.
• Sulco: depressão presente ao longo da superfície de um
osso, acomodando vaso sanguíneo, nervo ou tendão. – ex:
Sulco intertubular do úmero.
• Fissura: fenda estreita localizada entre ossos adjacentes.
Serve como passagem para vasos sanguíneos e nervos. – ex:
Fissura orbital superior do esfenoide.
• Meato: Abertura tubular. – ex: meato acústico externo do
temporal.
• Forames: aberturas que permitem a passagem de vasos
sanguíneos, nervos e ligamentos. – ex: Forame óptico do
esfenoide.
Locais que possibilitam a
passagem de tecidos
moles (nervos, vasos
sanguíneos, ligamentos,
tendões) ou formação de
articulações
Processos
• Côndilo: grande protuberância arredondada com
uma superfície articular lisa na extremidade do osso.
– ex: côndilo lateral do fêmur.
• Face: superfície articular lisa, plana e discretamente
côncava ou convexa. – ex: face articular superior da
vértebra
• Cabeça: projeção articular normalmente
arredondada apoiada no colo (porção estreitada) do
osso. - cabeça do fêmur.
Processos que
formam articulações
Processos
• Crista: crista proeminente ou projeção alongada. – ex: crista
ilíaca do osso do quadril
• Epicôndilo: projeção tipicamente rugosa acima do côndilo. – ex:
epicôndilo medial do fêmur
• Linha: margem ou crista estreita e longa (menos proeminente
que a crista). – ex: linha áspera do fêmur.
• Processo espinhoso: projeção pontuda e delgada. – ex:
processo espinhoso da vértebra.
• Trocanter: projeção muito grande. – ex: trocanter maior do
fêmur.
• Tubérculo: projeção arredondada de tamanho variável. – ex:
tubérculo maior do úmero.
• Tuberosidade: projeção de tamanho variável que apresenta
uma superfície rugosa e áspera. – ex: tuberosidade isquiática do
osso do quadril.
Processos que formam
pontos de inserção de
tecido conjuntivo
Características
gerais
• Os ossos da cabeça são formados por 22 ossos, 8
ossos cranianos e 14 ossos da face.
• Os ossos cranianos encerram no seu interior o
encéfalo, servindo como proteção e sustentação
para o mesmo.
• Os ossos do crânio são: frontal, dois parietais, dois
temporais, occipital, esfenoide e etmoide.
• Os ossos da face são: dois nasais, duas maxilas, dois
zigomáticos, mandíbula, dois lacrimais, dois
palatinos, duas conchas nasais inferiores e o vômer.
Visão anterior
O frontal forma a fronte (a parte anterior
do crânio), o teto das órbitas e a maior
parte da região anterior do assoalho do
crânio.
Logo após o nascimento, os lados
direito e esquerdo do osso frontal são
unidos pela sutura frontal (metópica),
que normalmente desaparece entre 6 e 8
anos de idade.
https://bit.ly/3m1WZQB
TORTORA (2016, p. 202)
Visão lateral e
superior
Fontículos são espaços revestidos por mesênquima
entre os ossos do crânio presentes ao nascimento.
TORTORA (2016, p. 203)
Vista medial de corte
sagital do crânio
TORTORA (2016, p. 204)
Vista posterior do
crânio
TORTORA (2016, p. 205)
Vista inferior do
crânio
TORTORA (2016, p. 205)
Vista superior no
assoalho do crânio
TORTORA (2016, p. 205)
O esfenoide é chamado de pedra
fundamental do assoalho craniano
porque se articula com todos os outros
ossos do crânio, mantendo-os unidos.
Coluna vertebral
Características
gerais
• Formada por ossos irregulares denominados vértebras, a
coluna vertebral confere proteção à medula espinal, a coluna
vertebral também sustenta o crânio, permitindo a realização
de alguns movimentos, fornece fixação para músculos do
tronco e, permite a articulação do crânio com a caixa
torácica.
• Em adultos são: 26 vértebras que se dividem em: 7 vértebras
cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 1 sacro (formado por 5
vértebras sacrais fundidas) e 1 cóccix (geralmente formado
por 4 vértebras coccígeas fundidas).
• As vértebras estão separadas por estruturas
fibrocartilaginosas denominadas discos intervertebrais.
TORTORA (2016, p. 219)
Partes de
uma vértebra
As vértebras variam de tamanho,
forma e detalhes, porém são
similares o suficiente para permitir
a discussão das estruturas gerais
Consistem em um corpo vertebral,
um arco vertebral e diversos
processos.
TORTORA (2016, p. 221)
As vertebras cervicais
As vertebras torácicas
As vertebras lombares
Sacro e cóccix
Desvios de coluna
https://bit.ly/33fxEvU https://bit.ly/33fT0JC
Encerramento
TORTORA (2016, p. 13)
O esqueleto
Total de ossos no
esqueleto adulto
= 206
Axial
Axial Apendicular
Apendicular
Cabeça
Crânio = 8
Face = 14
Hioide = 1
Ossículos da
audição = 6
Coluna vertebral
= 26
Tórax
Esterno = 1
Costelas = 24
N° de ossos = 80
Cíngulo dos membros superiores
(ombro)
Clavícula = 2
Escápula = 2
Membros superiores
Úmero = 2
Ulna = 2
Rádio = 2
Ossos do carpo = 16
Metacarpais = 10
Falanges = 28
Cíngulo dos membros inferiores
Osso do quadril = 2
Membros inferiores
Fêmur = 2
Patela = 2
Fíbula = 2
Tíbia = 2
Ossos do tarso =14
Metatarsais = 10
Falanges = 28
N° de ossos = 126
TORTORA (2016, p. 198)
Recapitulando
• Introdução a anatomia e fisiologia
humana
• Controle da homeostasia
• Anatomia e fisiologia do sistema ósseo
• Ossos e acidentes ósseos
• Ossos da cabeça: crânio e face
• Coluna vertebral

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  • 1. ANATOMOFISIOLOGIA DO APARELHO LOCOMOTOR Conceitos gerais da anatomia e fisiologia do sistema ósseo Dr. Lúcio Flávio Soares-Caldeira
  • 2. • Unidade de Ensino: 1 • Competência da Unidade: aplicar os conceitos gerais da anatomia e fisiologia, como a importância da manutenção da homeostasia, em situações presenciadas no seu dia-a-dia profissional • Resumo: Conhecimentos sobre anatomia e fisiologia e como esses se observam a respeito do sistema ósseo. • Palavras-chave: organização anatômica, homeostasia, sistema ósseo, articulações e movimentos. • Título da Teleaula: Anatomia e fisiologia do sistema ósseo • Teleaula nº: 1
  • 3. Contextualizando https://bit.ly/3IN0G6n Leonardo di Ser Piero da Vinci. Anchiano, 15 de abril de 1452 — Amboise, 2 de maio de 1519).
  • 5. Níveis de organização estrutural e sistemas do corpo TORTORA (2016, p. 3)
  • 6. Posição e denominações anatômicas Denominações anatômicas e alguns nomes correspondentes comuns (entre parênteses) são indicados para regiões específicas do corpo TORTORA (2016, p. 13)
  • 7. Descrições anatômicas para o corpo deitado Fonte: Wikimedia. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=89255213
  • 11. Sistemas de retroalimentação (feedback) TORTORA (2016, p. 10) Controle da homeostasia
  • 12. Sistemas de retroalimentação positiva A retroalimentação positiva tende a aumentar ou a reforçar uma mudança em uma condição controlada do corpo. Em um sistema de retroalimentação positiva TORTORA (2016, p. 10)
  • 13. Sistemas de retroalimentação negativa Um sistema de retroalimentação negativa reverte uma variação em uma condição controlada. Considere a regulação da pressão arterial. A atividade efetora faz com que a PA caia, um resultado que contraria o estímulo original (um aumento na PA). Esse é o motivo pelo qual o sistema de retroalimentação é chamado negativo. TORTORA (2016, p. 10)
  • 14. Situação aplicada quanto à termorregulação • homeostasia é a manutenção do meio interno relativamente estável e constante. • Ser humano como ser homeotermo (~37°C). • Contração muscular produz calor. • Existem vários mecanismos termorregulatórios de dissipação do calor, sendo a evaporação mais observada durante a prática de AF.
  • 16. O esqueleto Total de ossos no esqueleto adulto = 206 Axial Axial Apendicular Apendicular Cabeça Crânio = 8 Face = 14 Hioide = 1 Ossículos da audição = 6 Coluna vertebral = 26 Tórax Esterno = 1 Costelas = 24 N° de ossos = 80 Cíngulo dos membros superiores (ombro) Clavícula = 2 Escápula = 2 Membros superiores Úmero = 2 Ulna = 2 Rádio = 2 Ossos do carpo = 16 Metacarpais = 10 Falanges = 28 Cíngulo dos membros inferiores Osso do quadril = 2 Membros inferiores Fêmur = 2 Patela = 2 Fíbula = 2 Tíbia = 2 Ossos do tarso =14 Metatarsais = 10 Falanges = 28 N° de ossos = 126 TORTORA (2016, p. 198)
  • 17. Estrutura dos ossos Um osso longo típico é composto pelas seguintes partes: • Diáfise constitui o corpo do osso. • Epífises são as extremidades proximal e distal do osso. • Metáfises são as regiões entre a diáfise e as epífises. • Cartilagem articular. • Periósteo. • Cavidade medular. • Endósteo é uma fina membrana que reveste a cavidade medular.
  • 19. Histologia do tecido ósseo 4 tipos de células são encontrados no tecido ósseo: células osteogênicas (osteoprogenitoras), osteoblastos, osteócitos e osteoclastos. • Células osteogênicas (osteoprogenitoras) são células-tronco ósseas não especializadas derivadas do mesênquima. • Os osteoblastos são células formadoras de osso. Sintetizam e secretam fibras de colágeno e + componentes orgânicos para formar a matriz extracelular e iniciam a calcificação. • Osteócitos, são células ósseas maduras, são as principais células do tecido ósseo, responsáveis pelo metabolismo ósseo diário. • Osteoclastos são células enormes derivadas da fusão de cerca de 50 monócitos (um tipo de leucócito), que se concentram no endósteo.
  • 20. Tipos de células no tecido ósseo. MEV, microscopia eletrônica de varredura. TORTORA (2016, p. 176)
  • 21. Organização do tecido ósseo TORTORA (2016, p. 178)
  • 22. Tipos e formatos de ossos • Ossos longos: o comprimento é maior que sua largura. Ex: fêmur, rádio e ulna. • Ossos curtos: o comprimento e largura são bem semelhantes. Ex: os ossos do carpo e do tarso. • Ossos planos: bem finos, que apresentam duas lâminas de tecido ósseo compacto paralelas e bastante próximas. • Ossos sesamoides: se desenvolvem dentro de tendões. • Ossos irregulares: apresentam uma morfologia complexa, • Suturas: são pequenos ossos presentes nas suturas cranianas, que são articulações. • Pneumáticos: são ocos ou com cavidades, revestidas por mucosa, e preenchidas por ar.
  • 23. Tipos e formatos de ossos TORTORA (2016, p. 200)
  • 24. O processo de reparo ósseo 1) fase reativa (fase inflamatória inicial): • formação de uma massa de sangue (hematoma de fratura), resultado da ruptura dos vasos sanguíneos no local da lesão. • Morte celular local (falta de nutrição) e início de um processo inflamatório. • Restos celulares removidos por fagócitos e osteoclastos (duração de algumas semanas com a fratura).
  • 25. O processo de reparo ósseo 2) fase de reparação: 2 eventos principais • O calo fibrocartilaginoso é formado pela secreção de fibrocartilagem por condrócitos, que se diferenciaram a partir de células do periósteo (~3 sem). • Formação do calo ósseo (secreção de matriz óssea realizada por osteoblastos) que se diferenciam a partir de células osteoprogenitoras presentes nas extremidades ósseas fraturadas. • Inicialmente, são formadas trabéculas de osso esponjoso que substituem a fibrocartilagem, formando o calo duro;
  • 26. O processo de reparo ósseo 3) fase de remodelação óssea, é a fase final do reparo ósseo, sendo caracterizada pela remodelação do calo duro formado. Na periferia da fratura, o osso esponjoso é substituído por osso compacto, restabelecendo a estrutura óssea lesionada.
  • 27. O processo de reparo ósseo TORTORA (2016, p. 188)
  • 28. • Ossos e acidentes ósseos • Ossos da cabeça: crânio e face
  • 29. Acidentes ósseos Os ossos do corpo humano apresentam aberturas, depressões e protuberâncias que surgem em locais onde ocorre a inserção ou passagem de tendões, ligamentos, fáscias ou artérias. São os chamados acidentes ósseos, que podem ser de diferentes tipos. Entre eles, temos: 1. Depressões: reentrâncias nos ossos que podem ou não se articular com outras estruturas. 2. Forames: aberturas que permitem a passagem de vasos sanguíneos, nervos e ligamentos. 3. Processos: protuberâncias ou elevações que podem ou não se articular com outras estruturas.
  • 30. Depressões e Forames • Fossa: depressão rasa. – ex: Fossa coronóidea do úmero. • Sulco: depressão presente ao longo da superfície de um osso, acomodando vaso sanguíneo, nervo ou tendão. – ex: Sulco intertubular do úmero. • Fissura: fenda estreita localizada entre ossos adjacentes. Serve como passagem para vasos sanguíneos e nervos. – ex: Fissura orbital superior do esfenoide. • Meato: Abertura tubular. – ex: meato acústico externo do temporal. • Forames: aberturas que permitem a passagem de vasos sanguíneos, nervos e ligamentos. – ex: Forame óptico do esfenoide. Locais que possibilitam a passagem de tecidos moles (nervos, vasos sanguíneos, ligamentos, tendões) ou formação de articulações
  • 31. Processos • Côndilo: grande protuberância arredondada com uma superfície articular lisa na extremidade do osso. – ex: côndilo lateral do fêmur. • Face: superfície articular lisa, plana e discretamente côncava ou convexa. – ex: face articular superior da vértebra • Cabeça: projeção articular normalmente arredondada apoiada no colo (porção estreitada) do osso. - cabeça do fêmur. Processos que formam articulações
  • 32. Processos • Crista: crista proeminente ou projeção alongada. – ex: crista ilíaca do osso do quadril • Epicôndilo: projeção tipicamente rugosa acima do côndilo. – ex: epicôndilo medial do fêmur • Linha: margem ou crista estreita e longa (menos proeminente que a crista). – ex: linha áspera do fêmur. • Processo espinhoso: projeção pontuda e delgada. – ex: processo espinhoso da vértebra. • Trocanter: projeção muito grande. – ex: trocanter maior do fêmur. • Tubérculo: projeção arredondada de tamanho variável. – ex: tubérculo maior do úmero. • Tuberosidade: projeção de tamanho variável que apresenta uma superfície rugosa e áspera. – ex: tuberosidade isquiática do osso do quadril. Processos que formam pontos de inserção de tecido conjuntivo
  • 33. Características gerais • Os ossos da cabeça são formados por 22 ossos, 8 ossos cranianos e 14 ossos da face. • Os ossos cranianos encerram no seu interior o encéfalo, servindo como proteção e sustentação para o mesmo. • Os ossos do crânio são: frontal, dois parietais, dois temporais, occipital, esfenoide e etmoide. • Os ossos da face são: dois nasais, duas maxilas, dois zigomáticos, mandíbula, dois lacrimais, dois palatinos, duas conchas nasais inferiores e o vômer.
  • 34. Visão anterior O frontal forma a fronte (a parte anterior do crânio), o teto das órbitas e a maior parte da região anterior do assoalho do crânio. Logo após o nascimento, os lados direito e esquerdo do osso frontal são unidos pela sutura frontal (metópica), que normalmente desaparece entre 6 e 8 anos de idade. https://bit.ly/3m1WZQB TORTORA (2016, p. 202)
  • 35. Visão lateral e superior Fontículos são espaços revestidos por mesênquima entre os ossos do crânio presentes ao nascimento. TORTORA (2016, p. 203)
  • 36. Vista medial de corte sagital do crânio TORTORA (2016, p. 204)
  • 39. Vista superior no assoalho do crânio TORTORA (2016, p. 205) O esfenoide é chamado de pedra fundamental do assoalho craniano porque se articula com todos os outros ossos do crânio, mantendo-os unidos.
  • 41. Características gerais • Formada por ossos irregulares denominados vértebras, a coluna vertebral confere proteção à medula espinal, a coluna vertebral também sustenta o crânio, permitindo a realização de alguns movimentos, fornece fixação para músculos do tronco e, permite a articulação do crânio com a caixa torácica. • Em adultos são: 26 vértebras que se dividem em: 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 1 sacro (formado por 5 vértebras sacrais fundidas) e 1 cóccix (geralmente formado por 4 vértebras coccígeas fundidas). • As vértebras estão separadas por estruturas fibrocartilaginosas denominadas discos intervertebrais.
  • 43. Partes de uma vértebra As vértebras variam de tamanho, forma e detalhes, porém são similares o suficiente para permitir a discussão das estruturas gerais Consistem em um corpo vertebral, um arco vertebral e diversos processos. TORTORA (2016, p. 221)
  • 51. O esqueleto Total de ossos no esqueleto adulto = 206 Axial Axial Apendicular Apendicular Cabeça Crânio = 8 Face = 14 Hioide = 1 Ossículos da audição = 6 Coluna vertebral = 26 Tórax Esterno = 1 Costelas = 24 N° de ossos = 80 Cíngulo dos membros superiores (ombro) Clavícula = 2 Escápula = 2 Membros superiores Úmero = 2 Ulna = 2 Rádio = 2 Ossos do carpo = 16 Metacarpais = 10 Falanges = 28 Cíngulo dos membros inferiores Osso do quadril = 2 Membros inferiores Fêmur = 2 Patela = 2 Fíbula = 2 Tíbia = 2 Ossos do tarso =14 Metatarsais = 10 Falanges = 28 N° de ossos = 126 TORTORA (2016, p. 198)
  • 52. Recapitulando • Introdução a anatomia e fisiologia humana • Controle da homeostasia • Anatomia e fisiologia do sistema ósseo • Ossos e acidentes ósseos • Ossos da cabeça: crânio e face • Coluna vertebral