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A
REPÚBLICA
DE PLATÃO
Resumo
• Platão nasceu em
Atenas, em 428 ou
427 a.C., de pais
aristocráticos e
abastados, de antiga
e nobre prosápia.
• Aos vinte anos,
Platão travou relação
com Sócrates - mais
velho do que ele
quarenta anos - e
gozou por oito anos
do ensinamento e da
amizade do mestre.
• Quando discípulo de Sócrates e ainda
depois, Platão estudou também os
maiores pré-socráticos.
• Depois da morte do mestre, Platão
retirou-se com outros socráticos para
junto de Euclides, em Mégara.
• Os valores humanos, na apreciação de
Platão, são perenes, não dependendo das
convenções humanas. Eles repousam
numa estrutura lógica de ser, que
transcende a qualquer criação humana; e
todo homem pode conhecê-la, através do
uso reto da razão.
• Platão fundou uma escola, a Academia, e
escreveu os famosos diálogos, onde
Sócrates quase sempre aparece como
protagonista, a saber: Hípias menor,
Alcibíades, Apologia de Sócrates,
Eutífron, Críton, Hípias maior, Cármides,
Laques, Lísias, Protágoras, Górgias,
Mênon, Fédon, Banquete, Fedro, Ion,
Menéxemo, Eutidemo, Crátilo, República,
Parmênides, Teeteto, Sofista, Político,
Filebo, Timeu, Crítias e Leis.
O Mundo sensível e o mundo das
ideias
• O sistema metafísico de Platão centraliza-
se e culmina no mundo divino das
idéias um plano onde vivem as
verdades absolutas como o Bem, o Belo e
o Justo
• No Plano da matéria estamos nós, que
guardamos levemente em nossa memória
a perfeição que vimos enquanto vivíamos
no mundo metafísico
Mundo sensível Mundo inteligível
Sol Idéia do Bem
Luz Verdade
Objetos da visão Obj. do conhecimento
Sujeito que vê Sujeito cognoscente
Órgão da visão Órgão do conhecimento
Faculdade da visão Faculdade da razão
Exercício da visão Exercício da razão
Aptidão para ver Aptidão para conhecer
A República procura responder a
esta pergunta: O que é a justiça?
– Para respondê-la, o Sócrates platônico
propõe como método de pesquisa
estabelecer um paralelo entre o homem e a
polis, pois, supondo que o Estado é o homem
em ponto grande, encontrar o Estado justo
implica encontrar o homem justo, conhecer o
que é a justiça e seu contrário.
A polis perfeita
• Três classes sociais:
– o povo, que produz;
– os guardiões, que protegem a cidade, defendendo-a
de seus inimigos, de dentro e de fora;
– os governantes, que são por natureza os melhores
homens: sábios, corajosos, temperantes e justos.
A temperança é a excelência (areté) comum a
todos os cidadãos;
A coragem, comum aos guardiões e aos chefes;
A sabedoria, exclusiva destes últimos.
Dialética de Platão
• A Dialética, para Platão, seria o processo
de desdobramento do conteúdo racional
do pensamento, pois esse
desdobramento se efetua em força da
contradição.
• Para ele, o dialético é o filósofo, aquele
que sabe dividir, revelar as contradições,
mas também sabe unir, superar as
contradições numa unidade superior.
• De pergunta em pergunta, de resposta em
resposta, dá-se a ascensão dialética  à
inteligibilidade, a unidade absoluta.
• Chegando a esse ponto, Platão inverte a
tese sofística de que a interioridade ou
subjetividade do homem é o fundamento.
• A medida absoluta passa a ser Deus, a
divindade, a unidade absoluta.
Organização da obra
• 327a-328b Descida ao Pireu.
• 328b-331d Céfalo. Justiça segundo os
mais velhos.
• 331e-336a Polemarco. Justiça segundo a
meia idade.
• 336b-354c Trasímaco. Justiça segundo os
Sofistas.
Prólogo
• Introdução
• 357a-369b Questão:
– a justiça é preferível à corrupção?
• Parte I O Paradigma da Cidade-Estado
• 369b-376e. Origem da cidade
• 376e-412b. Educação dos responsáveis
• 412b-427c. Constituição da Cidade-
Estado
• 427c-445e. Justiça na cidade
Parte II - A encarnação do
Paradigma
• 449a-471c Unidade somática da cidade e
dos Gregos
• 4471c-502c Governo dos filósofos
• 502c-521c A ideia do Bem
• 521c-541b Educação dos filósofos
Parte III O Declínio da Cidade
Estado
• 5543a-550c Timocracia
• 550c-555b Oligarquia
• 555b-562a Demagogia
• 562a-576b Tirania
• Conclusão
• 576b-592b. Resposta. Justiça melhor que
corrupção
• Epílogo
• 595a-608b.Rejeição da arte mimética
• 608b-612a Imortalidade da alma
• 612a-613e Recompensa dos Justos em
vida
• 613e-631d Julgamento dos mortos
Livro I
• A República começa com uma cena
verdadeiramente grega - uma festa em honra da
deusa Bendis, que é realizada no Pireu
• Sócrates e Glauco estão prestes a sair da festa
quando são detidos por uma mensagem de
Polemarco, e obriga-os a permanecer,
prometendo-lhes o prazer de conversar com os
jovens, o que para Sócrates é um atrativo muito
maior.
Céfalo
• A idade é um momento de paz em que a
tirania das paixões não é mais sentida
• Sim, responde Sócrates, mas o mundo
vai dizer que está feliz na terceira idade,
porque você é rico
• Qual é o significado da palavra justiça?
Para dizer a verdade é pagar as suas
dívidas? Não mais do que isto? Ou
podemos admitir exceções?
• Vale a pena ser justo?
• Ou basta parecer justo?
• Há diferença entre o justo e o injusto?
• O justo pertence ao bem?
• Essas são as variantes da mesma questão
inicial, as quais o filósofo responde de
maneira afirmativa: sim, é melhor ser justo!
• E associa o bem à justiça, ainda que a
princípio os sofistas pregassem o contrário.
• Trasímaco
• Ouve então. Afirmo que a justiça não é outra coisa
senão a conveniência do mais forte. Mas por que não
aprovas? Não quererás fazê-lo?
• Sócrates
• Desde que eu compreenda primeiro o que queres dizer,
pois por agora ainda não sei. Afirmas tu que na
conveniência do mais forte está a justiça. Que queres tu
significar com isso, Trasímaco? Pois suponho que não é
deste gênero o que queres dizer: se Polidamas, o
lutador de pancrácio, que é mais forte que nós, se a ele
lhe convém, para o seu físico, comer carne de vaca, tal
alimento será também para nós, que lhe somos
inferiores, conveniente e justo ao mesmo tempo.
Justiça x Injustiça
• O homem só tem a ganhar uma vantagem
injusta a única enquanto o injusto ganharia uma
vantagem sobre qualquer.
• Sócrates, a fim de testar esta afirmação,
emprega mais uma vez a analogia das artes.
• O músico, médico, artista qualificados de
qualquer espécie, não procuram ganhar mais do
que o nível de qualificações, mas apenas mais
do que os trabalhadores não qualificados
• O justo é o nível de qualificações, o injusto é o
menos qualificado
• Que cada arte tem um fim e uma excelência ou
virtude cujo efeito é realizado.
• E não é o fim da alma a felicidade, a justiça?
• Não é a excelência da alma através da qual a
felicidade é alcançada?
• Justiça e felicidade são inseparáveis
• A questão é saber se o justo ou o injusto são
felizes
É o justo ou o injusto, feliz?
• A harmonia da alma e do corpo, e das
partes da alma com uma outra, uma
harmonia mais justa do que a de notas
musicais,é o verdadeiro modo de
conceber a perfeição da natureza
humana.
LIVRO II
• O poder é o fundamento do direito?
• Um monarca tem um direito divino de governar
bem ou mal?
• A virtude é o amor-próprio ou o amor ao poder?
• A guerra é o estado natural do homem?
• Vícios privados são benefícios públicos?
– Todas estas teorias têm uma espécie de
plausibilidade de acordo parcial com as suas
experiências.
• A natureza humana oscila entre bons e
maus
• A obrigação de manter autoridade em
todas as circunstâncias e, por vezes,
bastante questionável se tornou uma
espécie de instinto civilizado entre os
homens.
• O direito divino dos reis ou dos governos,
é uma das formas em que essa sensação
natural é expressa
• Também não há qualquer mal que não
tenha algo bom, nem qualquer bem que
esteja isento do mal
• Nem qualquer nobre ou generoso
pensamento que não podem ser atendidos
por uma sombra ou o fantasma de uma
sombra de si de interesse ou de auto-amor.
• Deixe um homem fazer o seu dever em
primeiro lugar, sem perguntar se ele vai
ser feliz ou não
• Primeiro o reino de Deus e sua justiça, e
todas estas coisas vos serão
acrescentadas.
• Adimanto
• Absolutamente. Mas que semelhança
vês tu, Sócrates, com a investigação
sobre a justiça?
• Sócrates
• Vou dizer-te. Diremos que a justiça é
de um só indivíduo ou que é também
de toda a cidade?
• Adimanto
• Também é.
• Sócrates
• Portanto, a cidade é maior do que o indivíduo?
• Adimanto
• Sim.
• Sócrates
• Então, talvez exista uma justiça numa escala
mais ampla, e mais fácil de apreender. Se
quiserdes então, investigaremos primeiro qual a
sua natureza nas cidades. Quando tivermos
feito essa indagação, executá-la-emos em
relação ao indivíduo, observando a semelhança
com o maior na forma do menor.(p.55)
O Estado de necessidade
• A sociedade decorre dos desejos do
homem.
– primeiro queremos é alimento;
– Segundo, uma casa,
– Terceiro, um casaco.
• O sentido dessas necessidades e da possibilidade
de satisfazê-las por troca, este é o início de um
Estado, que nós tomamos a liberdade de inventar,
mas a necessidade é a real inventora.
• Quatro ou cinco, pelo menos, os cidadãos
são obrigados para se fazer uma cidade.
• Agora os homens têm diferentes
naturezas, e um homem vai fazer uma
coisa melhor do que muitos  divisão de
trabalho em diferentes empregos; no
comércio, fabricantes de ferramentas,
operários, pastores
• Uma cidade que inclui tudo isso
ultrapassou o limite de quatro ou cinco, e
ainda não é muito grande.
• Mas então, novamente importações serão
necessários, exigem exportações e
importações, e isso implica variedade de
produtos, a fim de atrair o gosto dos
compradores; também comerciantes e navios.
• Na cidade também temos de ter um mercado e
dinheiro e pequenos negócios, caso os
compradores e os vendedores nunca irão
cumprir, bem como o tempo valioso dos
produtores será desperdiçado em vão os
esforços de intercâmbio.
• Se acrescentarmos agentes contratados
pelo Estado a justiça será concluída.
• E nós podemos adivinhar que em algum
lugar, no meio dos cidadãos uma outra
justiça e uma outra injustiça irão aparecer.
• E o nosso primeiro princípio é que Deus
deve ser representado como ele é e não
como o autor de todas as coisas, mas de
boa só. estão com medo de seus
inimigos, nem é louco qualquer um amigo
deles.
LIVRO III
• Existe outro motivo, em purificar a religião, que
é banir o medo
• O homem não pode ter medo da morte
• Um bom homem não se prostra diante da perda
de um filho ou da fortuna.
• Nem a morte é terrível para ele, e, portanto,
lamentações sobre os mortos não devem ser
praticadas por homens de nota, pois estas
deveriam ser a preocupação das pessoas
inferiores apenas
• A temperança consiste no auto-controle e
na obediência à autoridade
• O homem que não tem auto-estima, irá
apenas imitar  todo o seu desempenho
será imitação do gesto e voz.
A alma do homem nasce com
todas essas partes
• Dependendo da parte que ele evolui ele acaba
pertencendo a uma classe social dentro do
Estado
Partes da Alma Virtudes Classes sociais
apetite Temperança Trabalhadores
coragem Valor Guardiões
razão Sabedoria Governantes
• Escultura e pintura igualmente com a
música deve estar em conformidade com
a lei da simplicidade.
• Quem viola não pode ser autorizado a
trabalhar em nossa cidade, e para
corromper o gosto dos nossos cidadãos.
• Os nossos guardiões devem crescer 
numa terra de saúde e beleza onde vai
beber em cada objeto a doçura e as
harmoniosas influências.
• E de todas estas influências a maior é a
educação dada pela música, que encontra
um caminho para a alma e transmite o
mais profundo sentido da beleza
• A ginástica a alma está relacionada
com o corpo como uma causa para um
efeito e, portanto, se nós educarmos a
mente pode-se deixar a educação do
corpo a seu cargo
• Em primeiro lugar os guardiões devem
abster de bebida forte,eles devem ser as
últimas pessoas a perderem o juízo.
• Na filosofia de Platão, o elemento racional está
contido apenas na “alma” ou na “psique” do
Homem  o corpo é a morada dos elementos
que induzem o Homem ao caos ou à desordem.
• As emoções e as paixões atrapalham a
capacidade de bem pensar e de se perceber a
diferença entre a realidade e a ilusão.
• Platão procura mostrar que o conhecimento é
sempre a vitória da ordem sobre o caos.
Quem são para ser nossos
governantes?
• Primeiro, o idoso deve governar a mais
jovem, e o melhor dos idosos serão os
melhores guardiões.
• Platão faz uma verdadeira e sutil
observação de que o médico deve ter
conhecido o que é doença em sua própria
pessoa.
• Mas o juiz não deveria ter tido nenhuma
experiência semelhante do mal, ele vai
ser um bom homem que, tendo passado a
sua juventude na inocência, tornou-se
conhecer mais tarde na vida ativa com os
vícios dos outros.
LIVRO IV
• Para o tamanho do Estado, não há limite,
mas a necessidade de unidade, que deve
ser nem muito grande nem muito pequeno
para ser um.
• Primeiro o direito e, em seguida,
felicidade, é a ordem natural das nossas
ideias morais
• A maior felicidade do indivíduo é,
certamente, ser encontrada em uma vida
de virtude e bondade.
• Mas parece ser mais segura ser
encontrada numa lei do direito "todos os
homens devem ser salvos,“
• a palavra "felicidade" tem várias
ambiguidades, que pode significar tanto
prazer ou um ideal vida, felicidade
subjetiva ou objetiva, neste mundo ou no
outro, só de nós ou dos nossos vizinhos e
de todos os homens por todo o lado.
• E política é uma entre muitos tipos de
perícia, e não a habilidade do carpinteiro,
do trabalhador do metal, ou do lavrador,
mas a habilidade de quem se aconselha
sobre os interesses de todo o Estado.
• Mas neles está concentrada a sabedoria
do Estado.
• E se esta pequena classe dirigente tem
sabedoria, então todo o Estado será
sábio.
• Duas virtudes permanecem; temperança
e a justiça.
• Mais do que a anterior temperança sugere
a ideia de harmonia
• As virtudes do Estado e do indivíduo são
as mesmas.
• Para a sabedoria e a coragem e a justiça
no Estado são solidariamente a sabedoria
e coragem e a justiça nos indivíduos que
formam o Estado.
• Cada uma das três vão fazer o trabalho
da sua própria classe no Estado, e cada
parte em cada alma, razão - superior, e
paixão - inferior, serão harmonizadas pela
influência da música e ginástica.
• A coragem do guerreiro é a qualidade que
preserva opinião sobre perigos, apesar
das alegrias e dores.
• A sabedoria do conselheiro é a pequena
parte da alma que tem autoridade e
razão.
• A virtude da temperança é a amizade
entre a decisão e o sujeito, princípios
presentes tanto no Estado quanto no
indivíduo.
— Mas escuta, e diz se eu digo bem. O princípio
que de entrada estabelecemos que devia
observar-se em todas as circunstâncias, quando
fundamos a cidade, esse princípio é, segundo
me parece, ou ele ou uma das suas formas, a
justiça. Ora nós estabelecemos, segundo
suponho, e repetimo-lo muitas vezes, se bem te
lembras, que cada um deve ocupar-se de uma
função na cidade, aquela para a qual a sua
natureza é mais adequada.
LIVRO V.
• A primeira pergunta é, se as mulheres são
capazes, total ou parcialmente, quota no
empregos dos homens.
• A divisão do trabalho, e a diversidade de
empregos foram baseadas na diferença
de naturezas.
• Mas é que não há diferença entre homens
e mulheres? Porém, não são totalmente
diferentes?
• O argumento é, que
possuem diferentes
naturezas diferentes
utilizações, bem
como a natureza dos
homens e mulheres
• E, se a diferença dos sexos é uma só que
a procriar e cuidar das crianças, isto não
prova que eles deveriam ter distintas
educações.
• Admitindo que as mulheres diferem dos
homens em termos de capacidade, os
homens também não diferem entre si?
grau.
• Não tem natureza dispersos todas as
qualidades que os nossos cidadãos
exigem mediocremente para cima e para
baixo entre os dois sexos?
• e até mesmo em suas próprias
perseguições, muitas vezes não são as
mulheres, embora em alguns casos
superiores aos homens, ridiculamente
superou o suficiente por eles?
• As mulheres são as mesmas em espécie
que os homens, e têm a mesma aptidão
ou falta de aptidão para a medicina ou a
ginástica ou de guerra, mas em menor
• E para os próprios pais, como para outros
animais, a visão de seus queridos jovens
irão revelar um grande incentivo à
bravura.
• Jovens guerreiros têm de aprender, mas
elas não devem correr perigo, embora um
certo grau de risco vale a pena sofrer
quando o benefício é grande.
• A próxima questão é: Como é que vamos tratar
os nossos inimigos?
– Escravizá-los?
• A guerra não é contra toda uma nação, que é uma
simpática multidão de homens, mulheres e crianças,
mas apenas contra alguns culpados pessoas, quando
elas são punidas paz será restabelecida.
LIVRO VI
• Tendo determinado que os muitos não
têm conhecimento do verdadeiro ser, e
não têm padrões claros nas suas mentes
de justiça, a beleza, a verdade, e que os
filósofos já possuem tais padrões, temos
agora de perguntar se eles ou os
governantes são muitos em nosso Estado
.
• Tendo determinado que muitos não têm
conhecimento do verdadeiro ser, e não
têm padrões claros nas suas mentes de
justiça, de beleza, de verdade.....
• Mas quem pode duvidar que filósofos
devem ser escolhidos, se tiverem as
outras qualidades que são necessárias....
O filósofos são capazes de
governar o Estado?
• O filósofo da
humanidade não
deve pedir para ser
posto em um patamar
de autoridade
• O homem sábio não
deve procurar os
ricos
Os sofistas
• Além disso, eu teria que considerar que o
mercenário sofista só dá volta ao mundo a
sua própria opinião, ele é o detentor do
monstro, quem sabe bajular ou raiva dele,
e salienta o significado do seu
inarticulados praças.
• Se um filho de um rei era
um filósofo, e tinha
cidadãos obedientes, ele
poderia pôr em prática o
ideal político.
• Daí se conclui que as
nossas leis não são
apenas as melhores, mas
que também são
possíveis, embora não
isenta de dificuldades.
• A inutilidade dos filósofos é explicada pela
circunstância de que a humanidade não
irá utilizá-los.
• O mundo em todos os tempos foi dividido
entre o desprezo e o medo das pessoas
que utilizam o poder das idéias e não
conhecem outras armas.
LIVRO VII
• O Mito da caverna
• A libertação das algemas e o voltar-se das
sombras para as figurinhas e para a luz e a
ascensão da caverna para o Sol,
• uma vez lá chegados, a incapacidade que ainda
têm de olhar para os animais e plantas e para a
luz do Sol,
• mas, por outro lado, o poder contemplar reflexos
divinos na água e sombras, de coisas reais, e
não,
• como anteriormente, sombras de imagens
lançadas por uma luz que é, ela mesma, apenas
uma imagem, comparada com o Sol
• As ciências  elevam a parte mais nobre
da alma à contemplação da visão do mais
excelente dos seres, tal como a pouco a
parte mais clarividente do corpo se
elevava à contemplação do objeto mais
brilhante na região do corpóreo e do
visível.
• Os ricos podem governar?
• Eles são capazes de oferecer aos nossos
cidadãos uma vida melhor do que a que
governantes oferecem?
• E a única vida que é melhor do que a vida
de ambição política é a da filosofia, que é
também a melhor preparação para o
governo de um Estado.
• A filosofia [...] é muito perigosa. Exige
coragem, perseverança, dons excepcionais.
Por isso, a prova pela filosofia é a prova
decisiva. E é entre os que saírem vitoriosos e
que, pelo preço de longos e pacientes
esforços, chegarem finalmente à verdade, à
contemplação ou conhecimento intuitivo do
Ser e do Bem, que serão escolhidos, mais
tarde, os verdadeiros chefes, os reis-
filósofos da Cidade platônica. (KOYRÉ, 1963:
100)
http://www.urutagua.uem.br//006/06coelho.htm
• Todas estas ciências são o prelúdio da
estirpe, e são rentáveis se forem
consideradas em suas relações naturais
para com o outro.
• Existe uma ciência da verdade absoluta,
• Todas as outras artes ou ciências são
relativas às necessidades humanas
• A Matemática pode ser a verdade
• E será que teria o futuro
governantes do seu
estado ideal seres
inteligentes, ou estúpidos?
• Seria melhor treiná-los na
dialética, que vai ensiná-
los a perguntar e
responder a perguntas,
que são as pedras de
cobertura das ciências.
LIVRO VIII.
• E assim temos chegado à conclusão, que, no
Estado perfeitas esposas e suas crianças são
seres comuns
• A educação e da perseguição dos homens e
das mulheres, tanto em guerra e paz, são
comuns
• Reis filósofos e guerreiros, e os soldados do
Estado estão a viver juntos, com todas as
coisas em comum
– Não recebendo salário, mas apenas os seus
alimentos, dos outros cidadãos.
TIMOCRACIA
• É
intermediária
entre a
aristocracia e
oligarquia
Oligarquia
• Insaciável avareza é a paixão de um acórdão
para incentivar os hábitos caros, a fim de que
eles possam ganhar com a ruína da
extravagante juventude.
• Assim, os homens da família muitas vezes
perdem os seus bens ou direitos de cidadania,
mas eles permanecem na cidade, cheia de ódio
contra os novos donos das suas propriedades e
maduros para a revolução.
• A ruína da oligarquia é a ruína da democracia,
pois existe uma lei dos contrários, o excesso de
liberdade passa para o excesso de escravidão,
e maior a liberdade maior a escravidão.
• Você vai se lembrar que, na oligarquia foram
encontradas duas classes – vilões e pobres
• Estas duas classes são para o Estado o que a
bílis são para o corpo humano o legislador,
tem de se livrar deles
Estados democráticos
• De respeitável, florescente indivíduos  são os
trabalhadores e os artesãos, e eles formam a
massa do povo.
• Quando as pessoas se reúnem, que são
onipotentes, mas eles não podem ser reunidos
a menos que sejam atraídos por um pouco de
mel, e os ricos são feitas para o abastecimento
do mel, do qual a maior parte demagogos
manter a si mesmos
TIMOCRACIA
• O governo de soldados e amantes de
honra, que responde ao Estado espartano
 governo de força, em que o ensino não
é inspirada pelas Musas, mas imposta
pela lei, e na qual todos os elementos da
organização fino desapareceram.
LIVRO IX.
• O TIRANO: homem,
sobre o qual temos
de perguntar: como é
que ele vive - na
alegria ou na miséria?
Quando descobrimos o mal
causado pela tirania?
• Quando um homem
fica doente, não há
nada mais agradável
para ele que não a da
saúde.
• Mas isso ele nunca
descobriu enquanto
ele estava bem
O prazer
• Platão  é notável pela moderação
• Deseja que as várias partes da alma terão
a sua natural satisfação
• Prazer em descrever como algo mais do
que a ausência de dor.
• Isso é provado pelo fato de que há
prazeres que não têm antecedentes dores
tais como o prazer de cheirar, e também o
prazer de esperança e expectativa.
• Para o encerramento da República, Platão
parece estar convencido ser o personagem
ideal de suas próprias especulações.
LIVRO X
• E agora vamos perguntar, qual é a
faculdade do homem que responde à
imitação.
• Permitam-me explicar o meu significado:
Os objetos são vistos de maneira
diferente quando na água e quando estão
fora da água, quando estiver perto e
quando a distância
•
E ainda as recompensas da virtude são muito
maiores do que tenho descrito.
• "E podemos conceber coisas ainda maior?
• Não, talvez, neste breve espaço de vida: um
imortal, mas deve ser preocupar com nada curta
da eternidade?
• "Eu não entendo o que você quer dizer?" Vocês
não sabem que a alma é imortal?
• "Certamente você não está preparado para
provar isso?" Na verdade eu sou.
• E se isto fosse verdade, almas vão sempre
existir, no mesmo número.
• Eles não podem diminuir, porque não podem
ser destruídos, nem ainda aumentar, para o
aumento da imortal deve provir de algo mortal, e
assim todos ficariam na imortalidade.
• Nem é a alma variável e diverso, para o que é
imortal deve ser a mais justa e mais simples de
composição.
• Se ela for concebida verdadeiramente e, por
isso, eis justiça e injustiça na sua própria
natureza, ela deve ser vista à luz da razão pura
como no nascimento, ou como ela é refletida na
filosofia o diálogo com o divino e imortal e
eterno.
• Em A República, Platão idealiza uma cidade, na qual
dirigentes e guardiões representam a encarnação da
pura racionalidade.
• Neles encontra discípulos dóceis, capazes de
compreender todas as renúncias que a razão lhes
impõe, mesmo quando duras.
• O egoísmo está superado e as paixões, controladas.
• Os interesses pessoais se casam com os da totalidade
social, e o príncipe filósofo é a tipificação perfeita do
demiurgo terreno.
• Apesar de tudo isso e desse ideal de Bem comum,
Platão parece reconhecer o caráter utópico desse
projeto político, no final do livro IX de A República.
• http://www.lia.ufc.br/~rudini/ufla/filos/platao.htm
Referências
• Platão, A república Ed. Martin Claret
• www.wikipedia.com
• Lucibonini.blogspot.com
• Omundodosfilosofos.com
• http://www.lia.ufc.br/~rudini/ufla/filos/platao.htm
• http://josegeraldo49.blogspot.com/2008/09/rep
• Imagens  Google

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A Republica de Platão.

  • 2. • Platão nasceu em Atenas, em 428 ou 427 a.C., de pais aristocráticos e abastados, de antiga e nobre prosápia. • Aos vinte anos, Platão travou relação com Sócrates - mais velho do que ele quarenta anos - e gozou por oito anos do ensinamento e da amizade do mestre.
  • 3. • Quando discípulo de Sócrates e ainda depois, Platão estudou também os maiores pré-socráticos. • Depois da morte do mestre, Platão retirou-se com outros socráticos para junto de Euclides, em Mégara.
  • 4.
  • 5. • Os valores humanos, na apreciação de Platão, são perenes, não dependendo das convenções humanas. Eles repousam numa estrutura lógica de ser, que transcende a qualquer criação humana; e todo homem pode conhecê-la, através do uso reto da razão.
  • 6. • Platão fundou uma escola, a Academia, e escreveu os famosos diálogos, onde Sócrates quase sempre aparece como protagonista, a saber: Hípias menor, Alcibíades, Apologia de Sócrates, Eutífron, Críton, Hípias maior, Cármides, Laques, Lísias, Protágoras, Górgias, Mênon, Fédon, Banquete, Fedro, Ion, Menéxemo, Eutidemo, Crátilo, República, Parmênides, Teeteto, Sofista, Político, Filebo, Timeu, Crítias e Leis.
  • 7. O Mundo sensível e o mundo das ideias • O sistema metafísico de Platão centraliza- se e culmina no mundo divino das idéias um plano onde vivem as verdades absolutas como o Bem, o Belo e o Justo • No Plano da matéria estamos nós, que guardamos levemente em nossa memória a perfeição que vimos enquanto vivíamos no mundo metafísico
  • 8. Mundo sensível Mundo inteligível Sol Idéia do Bem Luz Verdade Objetos da visão Obj. do conhecimento Sujeito que vê Sujeito cognoscente Órgão da visão Órgão do conhecimento Faculdade da visão Faculdade da razão Exercício da visão Exercício da razão Aptidão para ver Aptidão para conhecer
  • 9. A República procura responder a esta pergunta: O que é a justiça? – Para respondê-la, o Sócrates platônico propõe como método de pesquisa estabelecer um paralelo entre o homem e a polis, pois, supondo que o Estado é o homem em ponto grande, encontrar o Estado justo implica encontrar o homem justo, conhecer o que é a justiça e seu contrário.
  • 10. A polis perfeita • Três classes sociais: – o povo, que produz; – os guardiões, que protegem a cidade, defendendo-a de seus inimigos, de dentro e de fora; – os governantes, que são por natureza os melhores homens: sábios, corajosos, temperantes e justos. A temperança é a excelência (areté) comum a todos os cidadãos; A coragem, comum aos guardiões e aos chefes; A sabedoria, exclusiva destes últimos.
  • 11. Dialética de Platão • A Dialética, para Platão, seria o processo de desdobramento do conteúdo racional do pensamento, pois esse desdobramento se efetua em força da contradição. • Para ele, o dialético é o filósofo, aquele que sabe dividir, revelar as contradições, mas também sabe unir, superar as contradições numa unidade superior.
  • 12. • De pergunta em pergunta, de resposta em resposta, dá-se a ascensão dialética  à inteligibilidade, a unidade absoluta. • Chegando a esse ponto, Platão inverte a tese sofística de que a interioridade ou subjetividade do homem é o fundamento. • A medida absoluta passa a ser Deus, a divindade, a unidade absoluta.
  • 14. • 327a-328b Descida ao Pireu. • 328b-331d Céfalo. Justiça segundo os mais velhos. • 331e-336a Polemarco. Justiça segundo a meia idade. • 336b-354c Trasímaco. Justiça segundo os Sofistas. Prólogo
  • 15. • Introdução • 357a-369b Questão: – a justiça é preferível à corrupção? • Parte I O Paradigma da Cidade-Estado • 369b-376e. Origem da cidade • 376e-412b. Educação dos responsáveis • 412b-427c. Constituição da Cidade- Estado • 427c-445e. Justiça na cidade
  • 16. Parte II - A encarnação do Paradigma • 449a-471c Unidade somática da cidade e dos Gregos • 4471c-502c Governo dos filósofos • 502c-521c A ideia do Bem • 521c-541b Educação dos filósofos
  • 17. Parte III O Declínio da Cidade Estado • 5543a-550c Timocracia • 550c-555b Oligarquia • 555b-562a Demagogia • 562a-576b Tirania
  • 18. • Conclusão • 576b-592b. Resposta. Justiça melhor que corrupção • Epílogo • 595a-608b.Rejeição da arte mimética • 608b-612a Imortalidade da alma • 612a-613e Recompensa dos Justos em vida • 613e-631d Julgamento dos mortos
  • 19. Livro I • A República começa com uma cena verdadeiramente grega - uma festa em honra da deusa Bendis, que é realizada no Pireu • Sócrates e Glauco estão prestes a sair da festa quando são detidos por uma mensagem de Polemarco, e obriga-os a permanecer, prometendo-lhes o prazer de conversar com os jovens, o que para Sócrates é um atrativo muito maior.
  • 20. Céfalo • A idade é um momento de paz em que a tirania das paixões não é mais sentida • Sim, responde Sócrates, mas o mundo vai dizer que está feliz na terceira idade, porque você é rico • Qual é o significado da palavra justiça? Para dizer a verdade é pagar as suas dívidas? Não mais do que isto? Ou podemos admitir exceções?
  • 21. • Vale a pena ser justo? • Ou basta parecer justo? • Há diferença entre o justo e o injusto? • O justo pertence ao bem? • Essas são as variantes da mesma questão inicial, as quais o filósofo responde de maneira afirmativa: sim, é melhor ser justo! • E associa o bem à justiça, ainda que a princípio os sofistas pregassem o contrário.
  • 22. • Trasímaco • Ouve então. Afirmo que a justiça não é outra coisa senão a conveniência do mais forte. Mas por que não aprovas? Não quererás fazê-lo? • Sócrates • Desde que eu compreenda primeiro o que queres dizer, pois por agora ainda não sei. Afirmas tu que na conveniência do mais forte está a justiça. Que queres tu significar com isso, Trasímaco? Pois suponho que não é deste gênero o que queres dizer: se Polidamas, o lutador de pancrácio, que é mais forte que nós, se a ele lhe convém, para o seu físico, comer carne de vaca, tal alimento será também para nós, que lhe somos inferiores, conveniente e justo ao mesmo tempo.
  • 23. Justiça x Injustiça • O homem só tem a ganhar uma vantagem injusta a única enquanto o injusto ganharia uma vantagem sobre qualquer. • Sócrates, a fim de testar esta afirmação, emprega mais uma vez a analogia das artes. • O músico, médico, artista qualificados de qualquer espécie, não procuram ganhar mais do que o nível de qualificações, mas apenas mais do que os trabalhadores não qualificados • O justo é o nível de qualificações, o injusto é o menos qualificado
  • 24. • Que cada arte tem um fim e uma excelência ou virtude cujo efeito é realizado. • E não é o fim da alma a felicidade, a justiça? • Não é a excelência da alma através da qual a felicidade é alcançada? • Justiça e felicidade são inseparáveis • A questão é saber se o justo ou o injusto são felizes É o justo ou o injusto, feliz?
  • 25. • A harmonia da alma e do corpo, e das partes da alma com uma outra, uma harmonia mais justa do que a de notas musicais,é o verdadeiro modo de conceber a perfeição da natureza humana.
  • 26. LIVRO II • O poder é o fundamento do direito? • Um monarca tem um direito divino de governar bem ou mal? • A virtude é o amor-próprio ou o amor ao poder? • A guerra é o estado natural do homem? • Vícios privados são benefícios públicos? – Todas estas teorias têm uma espécie de plausibilidade de acordo parcial com as suas experiências.
  • 27. • A natureza humana oscila entre bons e maus • A obrigação de manter autoridade em todas as circunstâncias e, por vezes, bastante questionável se tornou uma espécie de instinto civilizado entre os homens. • O direito divino dos reis ou dos governos, é uma das formas em que essa sensação natural é expressa
  • 28. • Também não há qualquer mal que não tenha algo bom, nem qualquer bem que esteja isento do mal • Nem qualquer nobre ou generoso pensamento que não podem ser atendidos por uma sombra ou o fantasma de uma sombra de si de interesse ou de auto-amor.
  • 29. • Deixe um homem fazer o seu dever em primeiro lugar, sem perguntar se ele vai ser feliz ou não • Primeiro o reino de Deus e sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
  • 30. • Adimanto • Absolutamente. Mas que semelhança vês tu, Sócrates, com a investigação sobre a justiça? • Sócrates • Vou dizer-te. Diremos que a justiça é de um só indivíduo ou que é também de toda a cidade? • Adimanto • Também é.
  • 31. • Sócrates • Portanto, a cidade é maior do que o indivíduo? • Adimanto • Sim. • Sócrates • Então, talvez exista uma justiça numa escala mais ampla, e mais fácil de apreender. Se quiserdes então, investigaremos primeiro qual a sua natureza nas cidades. Quando tivermos feito essa indagação, executá-la-emos em relação ao indivíduo, observando a semelhança com o maior na forma do menor.(p.55)
  • 32. O Estado de necessidade • A sociedade decorre dos desejos do homem. – primeiro queremos é alimento; – Segundo, uma casa, – Terceiro, um casaco. • O sentido dessas necessidades e da possibilidade de satisfazê-las por troca, este é o início de um Estado, que nós tomamos a liberdade de inventar, mas a necessidade é a real inventora.
  • 33. • Quatro ou cinco, pelo menos, os cidadãos são obrigados para se fazer uma cidade. • Agora os homens têm diferentes naturezas, e um homem vai fazer uma coisa melhor do que muitos  divisão de trabalho em diferentes empregos; no comércio, fabricantes de ferramentas, operários, pastores • Uma cidade que inclui tudo isso ultrapassou o limite de quatro ou cinco, e ainda não é muito grande.
  • 34. • Mas então, novamente importações serão necessários, exigem exportações e importações, e isso implica variedade de produtos, a fim de atrair o gosto dos compradores; também comerciantes e navios. • Na cidade também temos de ter um mercado e dinheiro e pequenos negócios, caso os compradores e os vendedores nunca irão cumprir, bem como o tempo valioso dos produtores será desperdiçado em vão os esforços de intercâmbio.
  • 35. • Se acrescentarmos agentes contratados pelo Estado a justiça será concluída. • E nós podemos adivinhar que em algum lugar, no meio dos cidadãos uma outra justiça e uma outra injustiça irão aparecer.
  • 36. • E o nosso primeiro princípio é que Deus deve ser representado como ele é e não como o autor de todas as coisas, mas de boa só. estão com medo de seus inimigos, nem é louco qualquer um amigo deles.
  • 37. LIVRO III • Existe outro motivo, em purificar a religião, que é banir o medo • O homem não pode ter medo da morte • Um bom homem não se prostra diante da perda de um filho ou da fortuna. • Nem a morte é terrível para ele, e, portanto, lamentações sobre os mortos não devem ser praticadas por homens de nota, pois estas deveriam ser a preocupação das pessoas inferiores apenas
  • 38. • A temperança consiste no auto-controle e na obediência à autoridade • O homem que não tem auto-estima, irá apenas imitar  todo o seu desempenho será imitação do gesto e voz.
  • 39. A alma do homem nasce com todas essas partes • Dependendo da parte que ele evolui ele acaba pertencendo a uma classe social dentro do Estado Partes da Alma Virtudes Classes sociais apetite Temperança Trabalhadores coragem Valor Guardiões razão Sabedoria Governantes
  • 40. • Escultura e pintura igualmente com a música deve estar em conformidade com a lei da simplicidade. • Quem viola não pode ser autorizado a trabalhar em nossa cidade, e para corromper o gosto dos nossos cidadãos.
  • 41. • Os nossos guardiões devem crescer  numa terra de saúde e beleza onde vai beber em cada objeto a doçura e as harmoniosas influências. • E de todas estas influências a maior é a educação dada pela música, que encontra um caminho para a alma e transmite o mais profundo sentido da beleza
  • 42. • A ginástica a alma está relacionada com o corpo como uma causa para um efeito e, portanto, se nós educarmos a mente pode-se deixar a educação do corpo a seu cargo • Em primeiro lugar os guardiões devem abster de bebida forte,eles devem ser as últimas pessoas a perderem o juízo.
  • 43. • Na filosofia de Platão, o elemento racional está contido apenas na “alma” ou na “psique” do Homem  o corpo é a morada dos elementos que induzem o Homem ao caos ou à desordem. • As emoções e as paixões atrapalham a capacidade de bem pensar e de se perceber a diferença entre a realidade e a ilusão. • Platão procura mostrar que o conhecimento é sempre a vitória da ordem sobre o caos.
  • 44. Quem são para ser nossos governantes? • Primeiro, o idoso deve governar a mais jovem, e o melhor dos idosos serão os melhores guardiões.
  • 45. • Platão faz uma verdadeira e sutil observação de que o médico deve ter conhecido o que é doença em sua própria pessoa. • Mas o juiz não deveria ter tido nenhuma experiência semelhante do mal, ele vai ser um bom homem que, tendo passado a sua juventude na inocência, tornou-se conhecer mais tarde na vida ativa com os vícios dos outros.
  • 46. LIVRO IV • Para o tamanho do Estado, não há limite, mas a necessidade de unidade, que deve ser nem muito grande nem muito pequeno para ser um. • Primeiro o direito e, em seguida, felicidade, é a ordem natural das nossas ideias morais
  • 47. • A maior felicidade do indivíduo é, certamente, ser encontrada em uma vida de virtude e bondade. • Mas parece ser mais segura ser encontrada numa lei do direito "todos os homens devem ser salvos,“ • a palavra "felicidade" tem várias ambiguidades, que pode significar tanto prazer ou um ideal vida, felicidade subjetiva ou objetiva, neste mundo ou no outro, só de nós ou dos nossos vizinhos e de todos os homens por todo o lado.
  • 48. • E política é uma entre muitos tipos de perícia, e não a habilidade do carpinteiro, do trabalhador do metal, ou do lavrador, mas a habilidade de quem se aconselha sobre os interesses de todo o Estado. • Mas neles está concentrada a sabedoria do Estado. • E se esta pequena classe dirigente tem sabedoria, então todo o Estado será sábio.
  • 49. • Duas virtudes permanecem; temperança e a justiça. • Mais do que a anterior temperança sugere a ideia de harmonia • As virtudes do Estado e do indivíduo são as mesmas.
  • 50. • Para a sabedoria e a coragem e a justiça no Estado são solidariamente a sabedoria e coragem e a justiça nos indivíduos que formam o Estado. • Cada uma das três vão fazer o trabalho da sua própria classe no Estado, e cada parte em cada alma, razão - superior, e paixão - inferior, serão harmonizadas pela influência da música e ginástica.
  • 51. • A coragem do guerreiro é a qualidade que preserva opinião sobre perigos, apesar das alegrias e dores. • A sabedoria do conselheiro é a pequena parte da alma que tem autoridade e razão. • A virtude da temperança é a amizade entre a decisão e o sujeito, princípios presentes tanto no Estado quanto no indivíduo.
  • 52. — Mas escuta, e diz se eu digo bem. O princípio que de entrada estabelecemos que devia observar-se em todas as circunstâncias, quando fundamos a cidade, esse princípio é, segundo me parece, ou ele ou uma das suas formas, a justiça. Ora nós estabelecemos, segundo suponho, e repetimo-lo muitas vezes, se bem te lembras, que cada um deve ocupar-se de uma função na cidade, aquela para a qual a sua natureza é mais adequada.
  • 53. LIVRO V. • A primeira pergunta é, se as mulheres são capazes, total ou parcialmente, quota no empregos dos homens. • A divisão do trabalho, e a diversidade de empregos foram baseadas na diferença de naturezas. • Mas é que não há diferença entre homens e mulheres? Porém, não são totalmente diferentes?
  • 54. • O argumento é, que possuem diferentes naturezas diferentes utilizações, bem como a natureza dos homens e mulheres
  • 55. • E, se a diferença dos sexos é uma só que a procriar e cuidar das crianças, isto não prova que eles deveriam ter distintas educações. • Admitindo que as mulheres diferem dos homens em termos de capacidade, os homens também não diferem entre si? grau.
  • 56. • Não tem natureza dispersos todas as qualidades que os nossos cidadãos exigem mediocremente para cima e para baixo entre os dois sexos? • e até mesmo em suas próprias perseguições, muitas vezes não são as mulheres, embora em alguns casos superiores aos homens, ridiculamente superou o suficiente por eles?
  • 57. • As mulheres são as mesmas em espécie que os homens, e têm a mesma aptidão ou falta de aptidão para a medicina ou a ginástica ou de guerra, mas em menor
  • 58. • E para os próprios pais, como para outros animais, a visão de seus queridos jovens irão revelar um grande incentivo à bravura. • Jovens guerreiros têm de aprender, mas elas não devem correr perigo, embora um certo grau de risco vale a pena sofrer quando o benefício é grande.
  • 59. • A próxima questão é: Como é que vamos tratar os nossos inimigos? – Escravizá-los?
  • 60. • A guerra não é contra toda uma nação, que é uma simpática multidão de homens, mulheres e crianças, mas apenas contra alguns culpados pessoas, quando elas são punidas paz será restabelecida.
  • 61. LIVRO VI • Tendo determinado que os muitos não têm conhecimento do verdadeiro ser, e não têm padrões claros nas suas mentes de justiça, a beleza, a verdade, e que os filósofos já possuem tais padrões, temos agora de perguntar se eles ou os governantes são muitos em nosso Estado .
  • 62. • Tendo determinado que muitos não têm conhecimento do verdadeiro ser, e não têm padrões claros nas suas mentes de justiça, de beleza, de verdade..... • Mas quem pode duvidar que filósofos devem ser escolhidos, se tiverem as outras qualidades que são necessárias.... O filósofos são capazes de governar o Estado?
  • 63. • O filósofo da humanidade não deve pedir para ser posto em um patamar de autoridade • O homem sábio não deve procurar os ricos
  • 64. Os sofistas • Além disso, eu teria que considerar que o mercenário sofista só dá volta ao mundo a sua própria opinião, ele é o detentor do monstro, quem sabe bajular ou raiva dele, e salienta o significado do seu inarticulados praças.
  • 65. • Se um filho de um rei era um filósofo, e tinha cidadãos obedientes, ele poderia pôr em prática o ideal político. • Daí se conclui que as nossas leis não são apenas as melhores, mas que também são possíveis, embora não isenta de dificuldades.
  • 66. • A inutilidade dos filósofos é explicada pela circunstância de que a humanidade não irá utilizá-los. • O mundo em todos os tempos foi dividido entre o desprezo e o medo das pessoas que utilizam o poder das idéias e não conhecem outras armas.
  • 67. LIVRO VII • O Mito da caverna
  • 68. • A libertação das algemas e o voltar-se das sombras para as figurinhas e para a luz e a ascensão da caverna para o Sol, • uma vez lá chegados, a incapacidade que ainda têm de olhar para os animais e plantas e para a luz do Sol, • mas, por outro lado, o poder contemplar reflexos divinos na água e sombras, de coisas reais, e não, • como anteriormente, sombras de imagens lançadas por uma luz que é, ela mesma, apenas uma imagem, comparada com o Sol
  • 69. • As ciências  elevam a parte mais nobre da alma à contemplação da visão do mais excelente dos seres, tal como a pouco a parte mais clarividente do corpo se elevava à contemplação do objeto mais brilhante na região do corpóreo e do visível.
  • 70. • Os ricos podem governar? • Eles são capazes de oferecer aos nossos cidadãos uma vida melhor do que a que governantes oferecem? • E a única vida que é melhor do que a vida de ambição política é a da filosofia, que é também a melhor preparação para o governo de um Estado.
  • 71. • A filosofia [...] é muito perigosa. Exige coragem, perseverança, dons excepcionais. Por isso, a prova pela filosofia é a prova decisiva. E é entre os que saírem vitoriosos e que, pelo preço de longos e pacientes esforços, chegarem finalmente à verdade, à contemplação ou conhecimento intuitivo do Ser e do Bem, que serão escolhidos, mais tarde, os verdadeiros chefes, os reis- filósofos da Cidade platônica. (KOYRÉ, 1963: 100) http://www.urutagua.uem.br//006/06coelho.htm
  • 72. • Todas estas ciências são o prelúdio da estirpe, e são rentáveis se forem consideradas em suas relações naturais para com o outro. • Existe uma ciência da verdade absoluta, • Todas as outras artes ou ciências são relativas às necessidades humanas • A Matemática pode ser a verdade
  • 73. • E será que teria o futuro governantes do seu estado ideal seres inteligentes, ou estúpidos? • Seria melhor treiná-los na dialética, que vai ensiná- los a perguntar e responder a perguntas, que são as pedras de cobertura das ciências.
  • 74. LIVRO VIII. • E assim temos chegado à conclusão, que, no Estado perfeitas esposas e suas crianças são seres comuns • A educação e da perseguição dos homens e das mulheres, tanto em guerra e paz, são comuns • Reis filósofos e guerreiros, e os soldados do Estado estão a viver juntos, com todas as coisas em comum – Não recebendo salário, mas apenas os seus alimentos, dos outros cidadãos.
  • 76. Oligarquia • Insaciável avareza é a paixão de um acórdão para incentivar os hábitos caros, a fim de que eles possam ganhar com a ruína da extravagante juventude. • Assim, os homens da família muitas vezes perdem os seus bens ou direitos de cidadania, mas eles permanecem na cidade, cheia de ódio contra os novos donos das suas propriedades e maduros para a revolução.
  • 77. • A ruína da oligarquia é a ruína da democracia, pois existe uma lei dos contrários, o excesso de liberdade passa para o excesso de escravidão, e maior a liberdade maior a escravidão. • Você vai se lembrar que, na oligarquia foram encontradas duas classes – vilões e pobres • Estas duas classes são para o Estado o que a bílis são para o corpo humano o legislador, tem de se livrar deles
  • 78. Estados democráticos • De respeitável, florescente indivíduos  são os trabalhadores e os artesãos, e eles formam a massa do povo. • Quando as pessoas se reúnem, que são onipotentes, mas eles não podem ser reunidos a menos que sejam atraídos por um pouco de mel, e os ricos são feitas para o abastecimento do mel, do qual a maior parte demagogos manter a si mesmos
  • 79. TIMOCRACIA • O governo de soldados e amantes de honra, que responde ao Estado espartano  governo de força, em que o ensino não é inspirada pelas Musas, mas imposta pela lei, e na qual todos os elementos da organização fino desapareceram.
  • 80. LIVRO IX. • O TIRANO: homem, sobre o qual temos de perguntar: como é que ele vive - na alegria ou na miséria?
  • 81. Quando descobrimos o mal causado pela tirania? • Quando um homem fica doente, não há nada mais agradável para ele que não a da saúde. • Mas isso ele nunca descobriu enquanto ele estava bem
  • 82. O prazer • Platão  é notável pela moderação • Deseja que as várias partes da alma terão a sua natural satisfação • Prazer em descrever como algo mais do que a ausência de dor. • Isso é provado pelo fato de que há prazeres que não têm antecedentes dores tais como o prazer de cheirar, e também o prazer de esperança e expectativa.
  • 83. • Para o encerramento da República, Platão parece estar convencido ser o personagem ideal de suas próprias especulações.
  • 84. LIVRO X • E agora vamos perguntar, qual é a faculdade do homem que responde à imitação. • Permitam-me explicar o meu significado: Os objetos são vistos de maneira diferente quando na água e quando estão fora da água, quando estiver perto e quando a distância
  • 85. • E ainda as recompensas da virtude são muito maiores do que tenho descrito. • "E podemos conceber coisas ainda maior? • Não, talvez, neste breve espaço de vida: um imortal, mas deve ser preocupar com nada curta da eternidade? • "Eu não entendo o que você quer dizer?" Vocês não sabem que a alma é imortal? • "Certamente você não está preparado para provar isso?" Na verdade eu sou.
  • 86. • E se isto fosse verdade, almas vão sempre existir, no mesmo número. • Eles não podem diminuir, porque não podem ser destruídos, nem ainda aumentar, para o aumento da imortal deve provir de algo mortal, e assim todos ficariam na imortalidade. • Nem é a alma variável e diverso, para o que é imortal deve ser a mais justa e mais simples de composição. • Se ela for concebida verdadeiramente e, por isso, eis justiça e injustiça na sua própria natureza, ela deve ser vista à luz da razão pura como no nascimento, ou como ela é refletida na filosofia o diálogo com o divino e imortal e eterno.
  • 87. • Em A República, Platão idealiza uma cidade, na qual dirigentes e guardiões representam a encarnação da pura racionalidade. • Neles encontra discípulos dóceis, capazes de compreender todas as renúncias que a razão lhes impõe, mesmo quando duras. • O egoísmo está superado e as paixões, controladas. • Os interesses pessoais se casam com os da totalidade social, e o príncipe filósofo é a tipificação perfeita do demiurgo terreno. • Apesar de tudo isso e desse ideal de Bem comum, Platão parece reconhecer o caráter utópico desse projeto político, no final do livro IX de A República. • http://www.lia.ufc.br/~rudini/ufla/filos/platao.htm
  • 88. Referências • Platão, A república Ed. Martin Claret • www.wikipedia.com • Lucibonini.blogspot.com • Omundodosfilosofos.com • http://www.lia.ufc.br/~rudini/ufla/filos/platao.htm • http://josegeraldo49.blogspot.com/2008/09/rep • Imagens  Google