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REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228
Volume 22 - Número 1 - 1º Semestre 2022
EMERGÊNCIA E CRESCIMENTO INICIAL DE PLÂNTULAS DE UMA
ESPÉCIE NEOTROPICAL AMAZÔNICA MEDIANTE DIFERENTES
SUBSTRATOS
Ítalo Felipe Nogueira Ribeiro1
; Natasha Lima da Silva 1
; Isaac de Oliveira Santos 2
; Jaíne
Rodrigues da Rocha 3
; Cleverson Agueiro de Carvalho 4
; Reginaldo Almeida de Andrade 4
RESUMO
A espécie Dussia tessmannii Harms. é nativa da região amazônica e sua madeira apresenta
potencial econômico. No Brasil, tal espécie não é explorada por ser considerada rara. A
produção de mudas de D. tessmannii em viveiro é uma estratégia para possibilitar seu manejo.
Este estudo visou analisar a emergência e o crescimento inicial desta espécie em diferentes
substratos. Considerou-se 4 tratamentos (4 repetições com 25 sementes cada): T1 - areia (AR)
(100%), T2 - areia (AR) (50%) + solo (SL) (50%), T3 - areia (AR) (25%) + esterco bovino
(ES) (50%) + solo (SL) (25%) e T4 - areia (AR) (25%) + pó de serra (PS) (50%) + solo (SL)
(25%). Avaliou-se a emergência de plântulas, considerando os parâmetros Percentual de
Emergência (EP), Índice de Velocidade de Emergência (IVE) e Tempo Médio de Emergência
(TME), e o crescimento inicial por meio da Altura da Parte Aérea (H), Diâmetro do Coleto
(DC) e Relação Altura-Diâmetro (H/DC). T1 apresentou os maiores valores de EP e IVE, 77%
e 1.29, respectivamente. Após o 33º dia os tratamentos T3 e T4 demonstraram um crescimento
inicial mais acelerado que os demais tratamentos.
Palavras-chaves: Dussia tessmannii, Produção de mudas, Silvicultura.
EMERGENCY AND INITIAL GROWTH OF SEEDLINGS OF AN
AMAZONIC NEOTROPICAL SPECIES THROUGH DIFFERENT
SUBSTRATES
ABSTRACT
The species Dussia tessmannii Harms. is native to the Amazon region its wood has economic
potential. In Brazil, this species is not explored because it is considered rare. The production
of D. tessmannii seedlings in a nursery is a strategy to enable its management. This study aimed
to analyze the emergence and initial growth of this species on different substrates. Four
treatments were considered (4 repetitions with 25 seeds each): T1 - sand (AR) (100%), T2 -
sand (AR) (50%) + soil (SL) (50%), T3 - sand (AR) (25%) + cattle manure (ES) (50%) + soil
(SL) (25%) and T4 - sand (AR) (25%) + saw dust (PS) (50%) + soil (SL) (25%). Seedling
emergence was evaluated, considering the parameters Percentage (EP), Speed Index (IVE) and
Average Time of Emergence (TME), and the initial growth, through the Height of the Aerial
Part (H), Diameter of the Collection (DC) and Height-Diameter Ratio (H / DC). T1 showed the
highest EP and IVE values, 77% and 1.29, respectively. After the 33rd
day, treatments T3 and
T4 showed an initial growth more accelerated than the other treatments.
Keywords: Dussia tessmannii, Seedling production, Silviculture.
6
INTRODUÇÃO
Estimativas apontam que na floresta
Amazônica existam cerca de 50.000 espécies de
plantas com sementes, entretanto, ações
antrópicas na região representam uma ameaça a
esta diversidade florística (TER STEGEE et al.,
2016; OLIVEIRA et al., 2017). Uma alternativa
para manutenção dessa biodiversidade é a
produção de mudas em viveiros, sendo um
instrumento importante para a propagação de
espécies com potencial econômico ou
ameaçadas de extinção (DUTRA et al., 2015).
A espécie Dussia tessmannii Harms.
(Fabaceae), conhecida popularmente como
feijão-bravo, ocorre no Brasil (restringindo-se
aos estados do Acre e Amazonas), na Bolívia,
Peru, Equador, Colômbia e Costa Rica, na
América Central (GRANDTNER;
CHEVRETTE, 2013). Seu grande porte (50 m
de altura e 1 m de diâmetro), aliado à densidade
média e resistência elevada da madeira, a torna
uma espécie explorada para fins madeireiros em
outros países, contudo, no Brasil a baixa
densidade desses indivíduos impossibilita sua
exploração (RECORD; HESS, 1943; DALY;
SILVEIRA, 2008).
A produção de mudas de D. tessmannii
em viveiro é uma estratégia para possibilitar o
uso da espécie em plantios comerciais e projetos
de restauração florestal, entretanto, ainda não
existem estudos que indiquem os substratos
adequados para a emergência e
desenvolvimento da espécie. Para que a
utilização de um substrato seja considerada
viável, este deve possuir características físicas
(porosidade, aeração, capacidade de retenção de
água) e químicas (capacidade de reter e fornecer
nutrientes as plantas) necessárias para o
desenvolvimento da espécie (ALVES; FREIRE,
2017; BUTZKE et al., 2018).
A areia é um material de baixo custo de
aquisição, entretanto, é quimicamente inerte e
possui baixa capacidade de reter água e
nutrientes (SODRÉ et al., 2007). O uso do solo
como substrato é recomendado, visto que
muitas vezes espécies nativas não possuem
exigências conhecidas e já estão adaptadas as
condições físico-químicas de solos da região
(JEROMINI et al., 2017).
Resíduos agroflorestais também podem
ser utilizados como componentes de substrato,
como por exemplo, o pó de serra e esterco
bovino, que possuem macro e micronutrientes
em sua composição e proporcionam boa aeração
(SOARES et al., 2014; MATOS et al., 2017).
Contudo, deve-se ressaltar que o uso de
materiais orgânicos demanda cuidados, já que
estes possuem microrganismos que podem
liberar toxinas e inibir a emergência e o
crescimento inicial da plântula (MARROCOS
et al., 2012). Sendo assim, objetivou-se com
este trabalho analisar a emergência e
crescimento inicial de mudas de D. tessmannii
produzidas em viveiro mediante diferentes
substratos.
MATERIAIS E MÉTODOS
Descrição climática da área de estudo
O estudo foi conduzido no município de
Rio Branco, capital do estado do Acre. A região
possui clima do tipo Am, tropical úmido ou
subúmido, segundo classificação de Köppen,
tendo duas estações bem definidas: Uma
chuvosa, que ocorre de outubro a abril (que
recebe cerca de 75% das chuvas), e outra seca,
que ocorre de abril a outubro (que contem cerca
de 25% das chuvas) (MESQUITA, 1996). A
temperatura varia entre 22 °C e 24 °C e a
precipitação média anual é de 1.973 mm
(MESQUITA, 1996).
Coleta de sementes e tratamentos testados
Foram coletados sob o solo frutos
maturos de D. tessmannii provenientes de uma
matriz situada na Universidade Federal do Acre
(UFAC), campus sede, no município de Rio
Branco, Acre (09°57.351’S; 67°52.176’W).
Destes frutos retirou-se as sementes que foram
despolpadas, sendo descartadas as furadas, ocas
ou com sinais de ataques de patógenos, as
demais foram tratadas em solução aquosa com
50% de hipoclorito de sódio sendo imersas por
10 minutos para assepsia e armazenadas na
câmara fria do viveiro do Parque Zoobotânico
(PZ) da UFAC a uma temperatura de 21°C por
1 dia.
Neste trabalho foram utilizados 4
tratamentos, conforme descrito no quadro
abaixo (Quadro 1), sendo cada 1 destes
repetidos 4 vezes.
Quadro 1. Tratamentos e suas composições.
Tratamento Composição
T1 100% areia (AR).
T2 50% areia (AR) + 50% solo (SL).
T3 25% areia (AR) + 50% esterco bovino
curtido (ES) + 25% solo (SL).
T4 25% areia (AR) + 50% pó de serra (PS)
+ 25% solo (SL).
Testou-se 100 sementes por tratamento e
25 por repetição conforme recomendação de
Brasil (2013). Os substratos utilizados foram
disponibilizados pelo viveiro do Parque
Zoobotânico da UFAC, sendo eles peneirados,
homogeneizados conforme a dosagem de cada
tratamento e depositados em bandejas plásticas,
onde posteriormente colocou-se as sementes
para germinar. As bandejas foram perfuradas
para evitar o acúmulo de água e foram alocadas
na casa de vegetação do viveiro, onde a umidade
e temperatura deste local foram registradas com
o auxílio de um termômetro digital e as bandejas
regadas diariamente.
Emergência de plântulas
Para contabilizar a emergência das
plântulas adotou-se a metodologia usada por
Wendt et al. (2017), sendo considerada
emergida a plântula que apresentasse
cotilédones expostos acima do substrato e
plúmula com folhas abertas. A contagem foi
realizada diariamente e os valores registrados
no editor de planilhas Microsoft Excel. Com
base em tais valores, ao fim do experimento
foram calculados o percentual de emergência
(EP), o Índice de velocidade de emergência
(IVE) e o tempo médio de emergência (TME)
conforme metodologia proposta por Maguire
(1962) e Labouriau (1983). Usou-se as
seguintes fórmulas: IVE= (E1/N1) + (E2/N2) +
... + (EN/Nn), sendo IVE = Índice de
velocidade de emergência, E1, E2 e EN =
Número de plântulas emergidas registradas na
primeira, segunda e última contagem,
respectivamente, N1, N2 e Nn = Número de
dias de semeadura a primeira, segunda e última
contagem, respectivamente; TME =
∑(ni*ti)/∑ni, onde TME = Tempo Médio de
Emergência, ni = Número de plântulas
emergidas por dia e ti = Período de incubação;
Fr = ni/∑Ni, sendo ni = Número de plântulas
emergidas no dia i; Ni = Número de plântulas
emergidas durante todo o experimento.
Crescimento inicial
Dentre as plântulas emergidas, foram
selecionadas aleatoriamente 8 mudas de cada
repetição, identificadas com palitos que
continham números de 1 a 8. Tais plantas
tiveram a altura da parte aérea e o diâmetro de
coleto registrados para a realização da curva de
crescimento e avaliação do desenvolvimento
inicial (DUTRA et al., 2015). As medições
foram feitas após a estabilização da
emergência, ao qual, durante a primeira semana
devido ao crescimento intenso das mudas, as
medições foram feitas a cada dois dias,
passando posteriormente a serem feitas apenas
uma vez por semana conforme adaptação da
metodologia usada por Smiderle et al. (2018).
Usou-se uma fita métrica para a medição da
altura e um paquímetro digital para a medição
do Diâmetro do coleto.
Análise estatística
Os dados foram submetidos a
verificação de normalidade de resíduos pelo
teste de Shapiro-Wilk (1965). Foram utilizadas
as médias para realizar a análise estatística das
variáveis relacionadas a emergência: EP, IVE e
TME, e para as variáveis morfométricas: H, DC,
H/DC. A análise estatística para determinar se
houve diferença significativa entre as médias
dos resultados de cada tratamento fora feita com
a comparação do teste de Tukey a 5% utilizando
o software Assistat 7.7.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Emergência de plântulas
A emergência de plântulas teve início
em 21/01/2020 e o último registro ocorreu em
08/02/2020 (29 dias após o início do
experimento). O tratamento T1 (AR 100%),
apresentou os maiores valores para EP e IVE,
em contra partida, o tratamento que apresentou
a menor média foi o T3, tendo os menores
valores para estas variáveis (Tabela 1).
Tabela 1. Valores de EP, IVE e TME registrados nos
tratamentos.
Tratamento EP (%) IVE TME (dias)
T1 77 a 1.29 a 15.67 a
T2 67 ab 1.02 ab 17.10 a
T3 55 b 0.81 b 18.09 a
T4 61 ab 0.98 ab 16.95 a
CV (%) 13.41 18.72 11.90
Sendo: EP = Percentual de emergência; IVE = Índice de
velocidade de emergência; TME = Tempo médio de
emergência; T1 = 100% areia; T2 = 50% areia + 50%
solo; T3 = 25% areia + 50% esterco bovino curtido +
25% solo; T4 = 25% areia + 50% pó de serra + 25%
solo; CV = Coeficiente de variação. Médias com as
mesmas letras na coluna não diferem significativamente
entre si pelo teste de tukey a 5% de probabilidade.
Ao analisar a emergência de plântulas
de Albizia niopoides (Fabaceae), Afonso et al.
(2017) também registraram elevados valores de
EP e IVE em tratamento com substrato arenoso.
Tais valores podem ser explicados pelas
características físicas deste material, com taxa
de permeabilidade e aeração elevada em
comparação com outros substratos. De acordo
com Soares et al. (2019), ao ser absorvida pelo
tecido vegetal da semente, no processo de
embebição, a água provoca um aumento na
respiração vegetal, intensificando atividades
metabólicas que resultam em um fornecimento
de energia e nutrientes para o desenvolvimento
do eixo embrionário. É válido salientar que é
nesse momento que se inicia a mobilização das
reservas nutritivas contidas na semente,
permitindo a sobrevivência da planta até se
tornar autotrófica (MARCOS FILHO, 2015).
Em relação aos menores valores de EP
e IVE encontrados no substrato que continha
esterco bovino na sua composição, Jeromini et
al. (2017) informam que a presença de resíduos
orgânicos no substrato pode afetar
negativamente a oxigênio pela semente,
inibindo e/ou retardando a emergência de
plântulas. Se a adição de matéria orgânica
aumenta excessivamente a capacidade de
retenção de água do substrato, a absorção de
oxigênio diminui e ocorre a produção de etanol
nas células vegetais, o que é prejudicial à
semente (SCALON; JEROMINE, 2013).
A frequência relativa nos permite
compreender a resposta fisiológica da semente
nos diferentes substratos ao analisar a
emergência no decorrer de um período de tempo
(NOBREGA et al., 2018). Analisando os
polígonos de frequência relativa (Fr) pode-se
notar que o tratamento T1 apresentou um
crescimento acentuado nas emergências de
plântulas em um menor tempo comparado com
os demais tratamentos, o que demonstra que as
características físicas deste substrato
favoreceram o metabolismo das sementes, onde,
após atingir o ápice ocorre uma queda brusca na
frequência relativa, um fator que pode explicar
esse comportamento é a baixa capacidade de
retenção de água que a areia possui, visto que é
um material praticamente inerte (Figura 1).
A presença de resíduos orgânicos nos
tratamentos T3 e T4 afetou a frequência relativa
de emergência (Figura 1), Jeromini et al. (2017)
sintetizam que as características físico-químicas
(aeração, menor capacidade de retenção de água
e composição química) destes materiais afetam
o tempo necessário para a emergência da planta,
existindo uma proporção inversa entre a
concentração de composto orgânico presente no
substrato, EP e IVE.
De acordo com a Figura 1, os
tratamentos T3 e T4 propiciaram uma
emergência de mudas mais uniformes que os
demais, considerando que estes tratamentos
tiveram apenas um pico de emergência
alcançado, respectivamente, no 22° e 18° dia,
posteriormente, ocorreu o decréscimo no
número de mudas emergentes. Nos tratamentos
T1 e T2 observa-se dois grandes picos, nos dias
15 e 21, e 18 e 21, respectivamente. A falta de
uniformidade observada nos tratamentos T1 e
T2 pode resultar na produção de mudas com
ampla variação de H e DC.
T1
T2
T3
T4
FREQUÊNCIA
RELATIVA
(%)
DIAS APÓS O SEMEIO
Figura 1. Frequência relativa de emergência de plântulas
em cada tratamento. T1 = 100% areia; T2 = 50% areia +
50% solo; T3 = 25% areia + 50% esterco bovino curtido
+ 25% solo; T4 = 25% areia + 50% pó de serra + 25%
solo.
Crescimento inicial
A Figura 2 ilustra o crescimento médio
de H e DC das mudas em cada tratamento no
decorrer do experimento até o 64° dia, e a tabela
2 que contém os valores médios de H, DC,
H/DC, MSPA, MSR e MST registrados em
cada tratamento ao final do experimento.
Figura 2. Representação do crescimento médio da altura
das mudas de cada tratamento ao decorrer do
experimento. T1 = 100% areia; T2 = 50% areia + 50%
solo; T3 = 25% areia + 50% esterco bovino curtido + 25%
solo; T4 = 25% areia + 50% pó de serra + 25% solo.
Tabela 2. Valores de H, DC e H/DC registrados nos
tratamentos.
Tratamento H (cm) DC (mm) H/DC
T1 24.9 a 6.27 a 4.03 a
T2 21.4 bc 5.60 ab 3.90 a
T3 19.8 c 5.54 b 3.60 a
T4 23.9 ab 6.16 ab 3.98 a
CV (%) 22.71 18.94 23.80
Sendo: H = altura da parte aérea; DC = diâmetro do
coleto; H/DC = relação altura da parte aérea e diâmetro
do coleto; T1 = 100% areia; T2 = 50% areia + 50% solo;
T3 = 25% areia + 50% esterco bovino curtido + 25%
solo; T4 = 25% areia + 50% pó de serra + 25% solo; CV
= coeficiente de variação. Médias com as mesmas letras
na coluna não diferem significativamente entre si pelo
teste de tukey a 5% de probabilidade.
O tratamento T1 apresentou mudas com
H e DC mais elevados (Tabela 2), estes valores
corroboram com os encontrados Afonso et al.
(2017), que ao avaliarem o desenvolvimento de
mudas de Albizia niopoides (Fabaceae) em
diferentes substratos encontraram a média de
altura nas plantas provenientes do substrato que
continha apenas areia. Deve-se ressaltar que a
areia possui baixa capacidade de reter
nutrientes, provavelmente resultam de dois
fatores, sendo um a absorvição de água pela
semente em um período mais curto de tempo,
devido a infiltrabilidade deste material, sendo
ressaltado por Pimentel (2004) que a água é um
fator limitante para o crescimento vegetal,
sendo essencial para a difusão e translocação de
minerais e solutos na planta. O outro fator é a
reserva nutritiva presente na própria semente,
Marcos Filho (2015) informa que a composição
desta reserva possui lipídeos e proteínas,
substâncias usadas pela planta para promover o
seu desenvolvimento formando novos tecidos
nos pontos de desenvolvimento embrionário.
Araújo Neto et al. (2009), enfatizam que
alguns resíduos orgânicos podem ser ricos em
Al+
, que compromete a expansão radicular,
reduz a concentração de Ca+
e Mg+
e inibe a
absorção de íons, limitando consequente o
crescimento da parte aérea e diâmetro da planta.
Embora os valores de H e DC
observados no tratamento 1 sejam os maiores
deste experimento, pode-se observar que a
partir do 33° dia após a semeadura, a velocidade
de crescimento das mudas se estabiliza,
provavelmente nesse período a reserva de
nutrientes da semente esteja se esgotando e a
ausência de nutrientes na areia impossibilita
que o ritmo de crescimento se mantenha.
O tratamento T4 também apresentou
valores elevados para as variáveis H e DC
(Tabela 2), demonstrando que o pó de serra
favoreceu o desenvolvimento das mudas em
altura e diâmetro, tais resultados corroboram
com os encontrados por Leal et al. (2016), que
ao avaliarem o desenvolvimento inicial de
plântulas de Cassia grandis em diferentes
DC
(mm)
H
(cm)
substratos registraram valores elevados para o
comprimento da parte aérea no substrato que
continha 50% de pó de serra, e com Sodré et al.
(2007) que registraram valores elevados de
diâmetro do caule em mudas de cacau
cultivadas em substratos com proporção 2:1 e
4:1 entre serragem e areia. De acordo com
Soares et al. (2014), o micronutriente ferro (Fe)
que influencia no crescimento da parte aérea e
radicular das plantas está presente em níveis
ótimos nas serragens, tornando este material
adequado para a mistura com outros substratos.
As médias mais baixas de H e DC foram
registradas no tratamento T3 (Tabela 2), que
continha em sua composição 50% de esterco
bovino, os resultados corroboram com os
encontrados por Jeromini et al. (2017) que
encontraram mudas de baixa qualidade em
substrato que continha dejetos de origem
animal em sua composição, sendo que estes
autores atribuíram tal resultado a composição
química deste material que prejudica a absorção
de macronutrientes pelas plantas. Tal resultado
pode ser decorrente do retardo do substrato
sobre a emergência de plantas, Marrocos et al.
(2012) informam que o esterco bovino possui
microrganismos (fungos e bactérias) que podem
retardar a emergência de mudas e até mesmo
levá-las a morte.
Embora não tenham apresentado os
maiores valores de H e DC, os tratamentos T3 e
T4, apresentaram crescimento em um ritmo
acima dos demais a partir do 33° dia (Figura 2).
Marrocos et al. (2012) inferem que a presença
de microrganismos no esterco bovino decresce
ao longo do tempo, sendo que estes estarão
completamente ausentes no esterco ao 25° dia,
e que no esterco bovino a liberação de
nutrientes ocorre de forma lenta, mas constante.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Infere-se que o melhor substrato para a
emergência de plântulas de D. tessmannii é a
areia, sendo assim, recomenda-se a semeadura
neste material e após o 30° dia a repicagem das
plântulas para substratos que contenham pó de
serra ou fertilizante em sua composição,
favorecendo o crescimento inicial da espécie.
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WENDT, L; MALAVASI, M.M.; DRANSKI,
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1 – Graduando em Engenharia Florestal pela
Universidade Federal do Acre, Rodovia BR 364, Km 04
- Distrito Industrial, Rio Branco, Acre, CEP: 69920-900.
*Autor para correspondência: italo080@live.com
2 – Graduando em Ciências biológicas pela Universidade
Federal do Acre, Rodovia BR 364, Km 04 - Distrito
Industrial, Rio Branco, Acre, CEP: 69920-900.
3 – Mestranda em Ciências da Saúde da Amazônia
Ocidental pela Universidade Federal do Acre, Rodovia
BR 364, Km 04 - Distrito Industrial, Rio Branco, Acre,
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Emergência e crescimento inicial de Dussia tessmannii em substratos

  • 1. REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 Volume 22 - Número 1 - 1º Semestre 2022 EMERGÊNCIA E CRESCIMENTO INICIAL DE PLÂNTULAS DE UMA ESPÉCIE NEOTROPICAL AMAZÔNICA MEDIANTE DIFERENTES SUBSTRATOS Ítalo Felipe Nogueira Ribeiro1 ; Natasha Lima da Silva 1 ; Isaac de Oliveira Santos 2 ; Jaíne Rodrigues da Rocha 3 ; Cleverson Agueiro de Carvalho 4 ; Reginaldo Almeida de Andrade 4 RESUMO A espécie Dussia tessmannii Harms. é nativa da região amazônica e sua madeira apresenta potencial econômico. No Brasil, tal espécie não é explorada por ser considerada rara. A produção de mudas de D. tessmannii em viveiro é uma estratégia para possibilitar seu manejo. Este estudo visou analisar a emergência e o crescimento inicial desta espécie em diferentes substratos. Considerou-se 4 tratamentos (4 repetições com 25 sementes cada): T1 - areia (AR) (100%), T2 - areia (AR) (50%) + solo (SL) (50%), T3 - areia (AR) (25%) + esterco bovino (ES) (50%) + solo (SL) (25%) e T4 - areia (AR) (25%) + pó de serra (PS) (50%) + solo (SL) (25%). Avaliou-se a emergência de plântulas, considerando os parâmetros Percentual de Emergência (EP), Índice de Velocidade de Emergência (IVE) e Tempo Médio de Emergência (TME), e o crescimento inicial por meio da Altura da Parte Aérea (H), Diâmetro do Coleto (DC) e Relação Altura-Diâmetro (H/DC). T1 apresentou os maiores valores de EP e IVE, 77% e 1.29, respectivamente. Após o 33º dia os tratamentos T3 e T4 demonstraram um crescimento inicial mais acelerado que os demais tratamentos. Palavras-chaves: Dussia tessmannii, Produção de mudas, Silvicultura. EMERGENCY AND INITIAL GROWTH OF SEEDLINGS OF AN AMAZONIC NEOTROPICAL SPECIES THROUGH DIFFERENT SUBSTRATES ABSTRACT The species Dussia tessmannii Harms. is native to the Amazon region its wood has economic potential. In Brazil, this species is not explored because it is considered rare. The production of D. tessmannii seedlings in a nursery is a strategy to enable its management. This study aimed to analyze the emergence and initial growth of this species on different substrates. Four treatments were considered (4 repetitions with 25 seeds each): T1 - sand (AR) (100%), T2 - sand (AR) (50%) + soil (SL) (50%), T3 - sand (AR) (25%) + cattle manure (ES) (50%) + soil (SL) (25%) and T4 - sand (AR) (25%) + saw dust (PS) (50%) + soil (SL) (25%). Seedling emergence was evaluated, considering the parameters Percentage (EP), Speed Index (IVE) and Average Time of Emergence (TME), and the initial growth, through the Height of the Aerial Part (H), Diameter of the Collection (DC) and Height-Diameter Ratio (H / DC). T1 showed the highest EP and IVE values, 77% and 1.29, respectively. After the 33rd day, treatments T3 and T4 showed an initial growth more accelerated than the other treatments. Keywords: Dussia tessmannii, Seedling production, Silviculture. 6
  • 2. INTRODUÇÃO Estimativas apontam que na floresta Amazônica existam cerca de 50.000 espécies de plantas com sementes, entretanto, ações antrópicas na região representam uma ameaça a esta diversidade florística (TER STEGEE et al., 2016; OLIVEIRA et al., 2017). Uma alternativa para manutenção dessa biodiversidade é a produção de mudas em viveiros, sendo um instrumento importante para a propagação de espécies com potencial econômico ou ameaçadas de extinção (DUTRA et al., 2015). A espécie Dussia tessmannii Harms. (Fabaceae), conhecida popularmente como feijão-bravo, ocorre no Brasil (restringindo-se aos estados do Acre e Amazonas), na Bolívia, Peru, Equador, Colômbia e Costa Rica, na América Central (GRANDTNER; CHEVRETTE, 2013). Seu grande porte (50 m de altura e 1 m de diâmetro), aliado à densidade média e resistência elevada da madeira, a torna uma espécie explorada para fins madeireiros em outros países, contudo, no Brasil a baixa densidade desses indivíduos impossibilita sua exploração (RECORD; HESS, 1943; DALY; SILVEIRA, 2008). A produção de mudas de D. tessmannii em viveiro é uma estratégia para possibilitar o uso da espécie em plantios comerciais e projetos de restauração florestal, entretanto, ainda não existem estudos que indiquem os substratos adequados para a emergência e desenvolvimento da espécie. Para que a utilização de um substrato seja considerada viável, este deve possuir características físicas (porosidade, aeração, capacidade de retenção de água) e químicas (capacidade de reter e fornecer nutrientes as plantas) necessárias para o desenvolvimento da espécie (ALVES; FREIRE, 2017; BUTZKE et al., 2018). A areia é um material de baixo custo de aquisição, entretanto, é quimicamente inerte e possui baixa capacidade de reter água e nutrientes (SODRÉ et al., 2007). O uso do solo como substrato é recomendado, visto que muitas vezes espécies nativas não possuem exigências conhecidas e já estão adaptadas as condições físico-químicas de solos da região (JEROMINI et al., 2017). Resíduos agroflorestais também podem ser utilizados como componentes de substrato, como por exemplo, o pó de serra e esterco bovino, que possuem macro e micronutrientes em sua composição e proporcionam boa aeração (SOARES et al., 2014; MATOS et al., 2017). Contudo, deve-se ressaltar que o uso de materiais orgânicos demanda cuidados, já que estes possuem microrganismos que podem liberar toxinas e inibir a emergência e o crescimento inicial da plântula (MARROCOS et al., 2012). Sendo assim, objetivou-se com este trabalho analisar a emergência e crescimento inicial de mudas de D. tessmannii produzidas em viveiro mediante diferentes substratos. MATERIAIS E MÉTODOS Descrição climática da área de estudo O estudo foi conduzido no município de Rio Branco, capital do estado do Acre. A região possui clima do tipo Am, tropical úmido ou subúmido, segundo classificação de Köppen, tendo duas estações bem definidas: Uma chuvosa, que ocorre de outubro a abril (que recebe cerca de 75% das chuvas), e outra seca, que ocorre de abril a outubro (que contem cerca de 25% das chuvas) (MESQUITA, 1996). A temperatura varia entre 22 °C e 24 °C e a precipitação média anual é de 1.973 mm (MESQUITA, 1996). Coleta de sementes e tratamentos testados Foram coletados sob o solo frutos maturos de D. tessmannii provenientes de uma matriz situada na Universidade Federal do Acre (UFAC), campus sede, no município de Rio Branco, Acre (09°57.351’S; 67°52.176’W). Destes frutos retirou-se as sementes que foram despolpadas, sendo descartadas as furadas, ocas ou com sinais de ataques de patógenos, as demais foram tratadas em solução aquosa com 50% de hipoclorito de sódio sendo imersas por 10 minutos para assepsia e armazenadas na câmara fria do viveiro do Parque Zoobotânico (PZ) da UFAC a uma temperatura de 21°C por 1 dia. Neste trabalho foram utilizados 4 tratamentos, conforme descrito no quadro abaixo (Quadro 1), sendo cada 1 destes repetidos 4 vezes.
  • 3. Quadro 1. Tratamentos e suas composições. Tratamento Composição T1 100% areia (AR). T2 50% areia (AR) + 50% solo (SL). T3 25% areia (AR) + 50% esterco bovino curtido (ES) + 25% solo (SL). T4 25% areia (AR) + 50% pó de serra (PS) + 25% solo (SL). Testou-se 100 sementes por tratamento e 25 por repetição conforme recomendação de Brasil (2013). Os substratos utilizados foram disponibilizados pelo viveiro do Parque Zoobotânico da UFAC, sendo eles peneirados, homogeneizados conforme a dosagem de cada tratamento e depositados em bandejas plásticas, onde posteriormente colocou-se as sementes para germinar. As bandejas foram perfuradas para evitar o acúmulo de água e foram alocadas na casa de vegetação do viveiro, onde a umidade e temperatura deste local foram registradas com o auxílio de um termômetro digital e as bandejas regadas diariamente. Emergência de plântulas Para contabilizar a emergência das plântulas adotou-se a metodologia usada por Wendt et al. (2017), sendo considerada emergida a plântula que apresentasse cotilédones expostos acima do substrato e plúmula com folhas abertas. A contagem foi realizada diariamente e os valores registrados no editor de planilhas Microsoft Excel. Com base em tais valores, ao fim do experimento foram calculados o percentual de emergência (EP), o Índice de velocidade de emergência (IVE) e o tempo médio de emergência (TME) conforme metodologia proposta por Maguire (1962) e Labouriau (1983). Usou-se as seguintes fórmulas: IVE= (E1/N1) + (E2/N2) + ... + (EN/Nn), sendo IVE = Índice de velocidade de emergência, E1, E2 e EN = Número de plântulas emergidas registradas na primeira, segunda e última contagem, respectivamente, N1, N2 e Nn = Número de dias de semeadura a primeira, segunda e última contagem, respectivamente; TME = ∑(ni*ti)/∑ni, onde TME = Tempo Médio de Emergência, ni = Número de plântulas emergidas por dia e ti = Período de incubação; Fr = ni/∑Ni, sendo ni = Número de plântulas emergidas no dia i; Ni = Número de plântulas emergidas durante todo o experimento. Crescimento inicial Dentre as plântulas emergidas, foram selecionadas aleatoriamente 8 mudas de cada repetição, identificadas com palitos que continham números de 1 a 8. Tais plantas tiveram a altura da parte aérea e o diâmetro de coleto registrados para a realização da curva de crescimento e avaliação do desenvolvimento inicial (DUTRA et al., 2015). As medições foram feitas após a estabilização da emergência, ao qual, durante a primeira semana devido ao crescimento intenso das mudas, as medições foram feitas a cada dois dias, passando posteriormente a serem feitas apenas uma vez por semana conforme adaptação da metodologia usada por Smiderle et al. (2018). Usou-se uma fita métrica para a medição da altura e um paquímetro digital para a medição do Diâmetro do coleto. Análise estatística Os dados foram submetidos a verificação de normalidade de resíduos pelo teste de Shapiro-Wilk (1965). Foram utilizadas as médias para realizar a análise estatística das variáveis relacionadas a emergência: EP, IVE e TME, e para as variáveis morfométricas: H, DC, H/DC. A análise estatística para determinar se houve diferença significativa entre as médias dos resultados de cada tratamento fora feita com a comparação do teste de Tukey a 5% utilizando o software Assistat 7.7. RESULTADOS E DISCUSSÃO Emergência de plântulas A emergência de plântulas teve início em 21/01/2020 e o último registro ocorreu em 08/02/2020 (29 dias após o início do experimento). O tratamento T1 (AR 100%), apresentou os maiores valores para EP e IVE, em contra partida, o tratamento que apresentou a menor média foi o T3, tendo os menores valores para estas variáveis (Tabela 1).
  • 4. Tabela 1. Valores de EP, IVE e TME registrados nos tratamentos. Tratamento EP (%) IVE TME (dias) T1 77 a 1.29 a 15.67 a T2 67 ab 1.02 ab 17.10 a T3 55 b 0.81 b 18.09 a T4 61 ab 0.98 ab 16.95 a CV (%) 13.41 18.72 11.90 Sendo: EP = Percentual de emergência; IVE = Índice de velocidade de emergência; TME = Tempo médio de emergência; T1 = 100% areia; T2 = 50% areia + 50% solo; T3 = 25% areia + 50% esterco bovino curtido + 25% solo; T4 = 25% areia + 50% pó de serra + 25% solo; CV = Coeficiente de variação. Médias com as mesmas letras na coluna não diferem significativamente entre si pelo teste de tukey a 5% de probabilidade. Ao analisar a emergência de plântulas de Albizia niopoides (Fabaceae), Afonso et al. (2017) também registraram elevados valores de EP e IVE em tratamento com substrato arenoso. Tais valores podem ser explicados pelas características físicas deste material, com taxa de permeabilidade e aeração elevada em comparação com outros substratos. De acordo com Soares et al. (2019), ao ser absorvida pelo tecido vegetal da semente, no processo de embebição, a água provoca um aumento na respiração vegetal, intensificando atividades metabólicas que resultam em um fornecimento de energia e nutrientes para o desenvolvimento do eixo embrionário. É válido salientar que é nesse momento que se inicia a mobilização das reservas nutritivas contidas na semente, permitindo a sobrevivência da planta até se tornar autotrófica (MARCOS FILHO, 2015). Em relação aos menores valores de EP e IVE encontrados no substrato que continha esterco bovino na sua composição, Jeromini et al. (2017) informam que a presença de resíduos orgânicos no substrato pode afetar negativamente a oxigênio pela semente, inibindo e/ou retardando a emergência de plântulas. Se a adição de matéria orgânica aumenta excessivamente a capacidade de retenção de água do substrato, a absorção de oxigênio diminui e ocorre a produção de etanol nas células vegetais, o que é prejudicial à semente (SCALON; JEROMINE, 2013). A frequência relativa nos permite compreender a resposta fisiológica da semente nos diferentes substratos ao analisar a emergência no decorrer de um período de tempo (NOBREGA et al., 2018). Analisando os polígonos de frequência relativa (Fr) pode-se notar que o tratamento T1 apresentou um crescimento acentuado nas emergências de plântulas em um menor tempo comparado com os demais tratamentos, o que demonstra que as características físicas deste substrato favoreceram o metabolismo das sementes, onde, após atingir o ápice ocorre uma queda brusca na frequência relativa, um fator que pode explicar esse comportamento é a baixa capacidade de retenção de água que a areia possui, visto que é um material praticamente inerte (Figura 1). A presença de resíduos orgânicos nos tratamentos T3 e T4 afetou a frequência relativa de emergência (Figura 1), Jeromini et al. (2017) sintetizam que as características físico-químicas (aeração, menor capacidade de retenção de água e composição química) destes materiais afetam o tempo necessário para a emergência da planta, existindo uma proporção inversa entre a concentração de composto orgânico presente no substrato, EP e IVE. De acordo com a Figura 1, os tratamentos T3 e T4 propiciaram uma emergência de mudas mais uniformes que os demais, considerando que estes tratamentos tiveram apenas um pico de emergência alcançado, respectivamente, no 22° e 18° dia, posteriormente, ocorreu o decréscimo no número de mudas emergentes. Nos tratamentos T1 e T2 observa-se dois grandes picos, nos dias 15 e 21, e 18 e 21, respectivamente. A falta de uniformidade observada nos tratamentos T1 e T2 pode resultar na produção de mudas com ampla variação de H e DC. T1 T2 T3 T4 FREQUÊNCIA RELATIVA (%) DIAS APÓS O SEMEIO
  • 5. Figura 1. Frequência relativa de emergência de plântulas em cada tratamento. T1 = 100% areia; T2 = 50% areia + 50% solo; T3 = 25% areia + 50% esterco bovino curtido + 25% solo; T4 = 25% areia + 50% pó de serra + 25% solo. Crescimento inicial A Figura 2 ilustra o crescimento médio de H e DC das mudas em cada tratamento no decorrer do experimento até o 64° dia, e a tabela 2 que contém os valores médios de H, DC, H/DC, MSPA, MSR e MST registrados em cada tratamento ao final do experimento. Figura 2. Representação do crescimento médio da altura das mudas de cada tratamento ao decorrer do experimento. T1 = 100% areia; T2 = 50% areia + 50% solo; T3 = 25% areia + 50% esterco bovino curtido + 25% solo; T4 = 25% areia + 50% pó de serra + 25% solo. Tabela 2. Valores de H, DC e H/DC registrados nos tratamentos. Tratamento H (cm) DC (mm) H/DC T1 24.9 a 6.27 a 4.03 a T2 21.4 bc 5.60 ab 3.90 a T3 19.8 c 5.54 b 3.60 a T4 23.9 ab 6.16 ab 3.98 a CV (%) 22.71 18.94 23.80 Sendo: H = altura da parte aérea; DC = diâmetro do coleto; H/DC = relação altura da parte aérea e diâmetro do coleto; T1 = 100% areia; T2 = 50% areia + 50% solo; T3 = 25% areia + 50% esterco bovino curtido + 25% solo; T4 = 25% areia + 50% pó de serra + 25% solo; CV = coeficiente de variação. Médias com as mesmas letras na coluna não diferem significativamente entre si pelo teste de tukey a 5% de probabilidade. O tratamento T1 apresentou mudas com H e DC mais elevados (Tabela 2), estes valores corroboram com os encontrados Afonso et al. (2017), que ao avaliarem o desenvolvimento de mudas de Albizia niopoides (Fabaceae) em diferentes substratos encontraram a média de altura nas plantas provenientes do substrato que continha apenas areia. Deve-se ressaltar que a areia possui baixa capacidade de reter nutrientes, provavelmente resultam de dois fatores, sendo um a absorvição de água pela semente em um período mais curto de tempo, devido a infiltrabilidade deste material, sendo ressaltado por Pimentel (2004) que a água é um fator limitante para o crescimento vegetal, sendo essencial para a difusão e translocação de minerais e solutos na planta. O outro fator é a reserva nutritiva presente na própria semente, Marcos Filho (2015) informa que a composição desta reserva possui lipídeos e proteínas, substâncias usadas pela planta para promover o seu desenvolvimento formando novos tecidos nos pontos de desenvolvimento embrionário. Araújo Neto et al. (2009), enfatizam que alguns resíduos orgânicos podem ser ricos em Al+ , que compromete a expansão radicular, reduz a concentração de Ca+ e Mg+ e inibe a absorção de íons, limitando consequente o crescimento da parte aérea e diâmetro da planta. Embora os valores de H e DC observados no tratamento 1 sejam os maiores deste experimento, pode-se observar que a partir do 33° dia após a semeadura, a velocidade de crescimento das mudas se estabiliza, provavelmente nesse período a reserva de nutrientes da semente esteja se esgotando e a ausência de nutrientes na areia impossibilita que o ritmo de crescimento se mantenha. O tratamento T4 também apresentou valores elevados para as variáveis H e DC (Tabela 2), demonstrando que o pó de serra favoreceu o desenvolvimento das mudas em altura e diâmetro, tais resultados corroboram com os encontrados por Leal et al. (2016), que ao avaliarem o desenvolvimento inicial de plântulas de Cassia grandis em diferentes DC (mm) H (cm)
  • 6. substratos registraram valores elevados para o comprimento da parte aérea no substrato que continha 50% de pó de serra, e com Sodré et al. (2007) que registraram valores elevados de diâmetro do caule em mudas de cacau cultivadas em substratos com proporção 2:1 e 4:1 entre serragem e areia. De acordo com Soares et al. (2014), o micronutriente ferro (Fe) que influencia no crescimento da parte aérea e radicular das plantas está presente em níveis ótimos nas serragens, tornando este material adequado para a mistura com outros substratos. As médias mais baixas de H e DC foram registradas no tratamento T3 (Tabela 2), que continha em sua composição 50% de esterco bovino, os resultados corroboram com os encontrados por Jeromini et al. (2017) que encontraram mudas de baixa qualidade em substrato que continha dejetos de origem animal em sua composição, sendo que estes autores atribuíram tal resultado a composição química deste material que prejudica a absorção de macronutrientes pelas plantas. Tal resultado pode ser decorrente do retardo do substrato sobre a emergência de plantas, Marrocos et al. (2012) informam que o esterco bovino possui microrganismos (fungos e bactérias) que podem retardar a emergência de mudas e até mesmo levá-las a morte. Embora não tenham apresentado os maiores valores de H e DC, os tratamentos T3 e T4, apresentaram crescimento em um ritmo acima dos demais a partir do 33° dia (Figura 2). Marrocos et al. (2012) inferem que a presença de microrganismos no esterco bovino decresce ao longo do tempo, sendo que estes estarão completamente ausentes no esterco ao 25° dia, e que no esterco bovino a liberação de nutrientes ocorre de forma lenta, mas constante. CONSIDERAÇÕES FINAIS Infere-se que o melhor substrato para a emergência de plântulas de D. tessmannii é a areia, sendo assim, recomenda-se a semeadura neste material e após o 30° dia a repicagem das plântulas para substratos que contenham pó de serra ou fertilizante em sua composição, favorecendo o crescimento inicial da espécie. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AFONSO, M.V.; MARTINAZZO, E.G.; AUMONDE, T.Z.; VILLELA, F.A. Parâmetros fisiológicos de mudas de Albizia niopoides produzidas em diferentes composições de substrato. Revista Ciência Florestal, Santa Maria, v.27, n.4, p.1395-1402, out./dez. 2017. ALVES, F.J.B.; FREIRE, A.L.O. Crescimento inicial e qualidade de mudas de ipê-roxo (Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC) Mattos) produzidas em diferentes substratos. Revista Agropecuária Científica no Semiárido, Campina Grande, v.13, n.3, p.195- 202, jul./set. 2017. ARAÚJO NETO, S.E.; AZEVEDO, J.M.A.; GALVÃO, R.O.; OLIVEIRA, E.B.L.; FERREIRA, R.L.F. Produção de muda orgânica de pimentão com diferentes substratos. Ciência Rural, Santa Maria, v.39, n.5, p.1408-1413, ago., 2019. BRASIL. Instruções para análise de sementes florestais. Brasília: Ministério da agricultura, pecuária e abastecimento/Secretaria de defesa agropecuária/Coordenação geral de apoio laboratorial, 2013. 97p. BUTZKE, A.G.; MIRANDA, E.M; ANDRADE NETO, R.C.; BIANCHINI, F.; FIUZA, S.S. Produção de mudas de paricá (Schizolobium amazonicum huber ex ducke) em diferentes tipos de substratos, recipientes e níveis de sombreamento em Rio Branco, Acre. Revista Enciclopédia Biosfera, Goiânia, v.15, n.27, p.254-263, jan./jun. 2018. DALY, D.C.; SILVEIRA, M. Primeiro catálogo da flora do Acre, Brasil. Rio Branco: EDUFAC, 2008. 555p. DUTRA, T.R.; GRAZZIOTTI, P.H.; SANTANA, R.C.; MASSAD, M.D. Qualidade de mudas de copaíba produzidas em diferentes substratos e níveis de sombreamento. Revista Floresta, Curitiba, v.45, n.3, p.635-644, jul./set. 2015.
  • 7. GRANDTNER, M.M.; CHEVRETTE, J. Dictionary of Trees, Volume 2: South America: Nomenclature, Taxonomy and Ecology. New York: Academic Press, 2013. 1128p. JEROMINI, T.S.; FACHINELLI, R.; SILVA, G.Z.; PEREIRA, S.T.S.; SCALON, S.P.Q. Emergência de plântulas e crescimento inicial de copaíba sob diferentes substratos. Pesquisa Florestal Brasileira, Colombo, v.37, n.90, p.219-223, abr./jun. 2017. LABOURIAU, L.G. A germinação das sementes. Washington: Secretaria Geral da OEA, 1983. 174p. LEAL, C.C.C.; TORRES, S.B.; BRITO, A.A.F.; FREITAS, R.M.O.; NOGUEIRA, N.W. Emergência e desenvolvimento inicial de plântulas de Cassia grandis L. f. em função de diferentes substratos. Ciência florestal, Santa Maria, v.26, n.3, p.727-734, jul./set. 2016. MAGUIRE, J.D. Speed of germination--aid in selection and evaluation for seedling emergence and vigor. Crop Science, Madison, v.2, n.1, p.176-177, mar./abr. 1962. MARCOS FILHO, J. Fisiologia de sementes de plantas cultivadas. Piracicaba: FEALQ, 2015. 560p. MARROCOS, S.T.P.; NOVO JÚNIOR, J.; GRANGEIRO, L.C.; AMBROSIO, M.M.Q.; CUNHA, A.P.A. Composição química e microbiológica de biofertilizantes em diferentes tempos de decomposição. Revista Caatinga, Mossoró, v.25, n.4, p.34-43, out./dez. 2012. MATOS, C.F.; PINHEIRO, E.F.M.; PAES, J.L.; LIMA, E.; CAMPOS, D.V.B. Avaliação do Potencial de Uso de Biofertilizante de Esterco Bovino Resultante do Sistema de Manejo Orgânico e Convencional da Produção de Leite. Revista virtual de química, Niterói, v.9, n.5, p.1957-1969, set./out. 2017. MESQUITA, C.C. O clima do estado do Acre. Rio Branco: Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (SECTMA), 1996. 53 p. NOBREGA, M.A.S.; PONTES, M.S.; SANTIAGO, E.F. Aplicação exógena de ga3 e tiametoxam sobre a dinâmica da germinação de sementes de Psidium guineense Swartz (Myrtaceae). Acta Biomedica Brasiliensia, Itaperuna, v.9, n.2, p.58-66, mai./ago. 2018. OLIVEIRA, L.C.; EISENLOHR- CUPERTINO, M.A.; BISPO, R.A.; SILVA, D.R.; OLIVEIRA FILHO, A.T.; EISENLOHR, P.V. Composição, riqueza e categorias de ameaça das espécies arbóreas da Amazônia. Revista de Ciências Agroambientais, Alta Floresta, v.15, n.2, p.223-237, jul./dez. 2017. PIMENTEL, C. A relação da planta com a água. Seropédica: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2004. 191p. RECORD, S.J.; HESS, W. Timbers of the New World. New Haven: Yale University Press, 1943. 640p. SCALON, S.P.Q.; JEROMINE, T. S. Substratos e níveis de água no potencial germinativo de sementes de uvaia. Revista Árvore, Viçosa, v.37, n.1, p.49-58, jan./fev. 2013 SHAPIRO, S.S.; WILK, M.B. An analysis of variance test for normality (complete samples). Biometrika, Oxford, v.52, n.3-4, p.591-611, jul./dez. 1965. SOARES, I.D.; PAIVA, A.V.; MIRANDA, R.O.V.; MARANHO, A.S. Propriedades físico- químicas de resíduos agroflorestais amazônicos para uso como substrato. Nativa, Sinop, v.02, n.03, p.155-161, jul./set. 2014. SOARES, P.S.; MORAES, L.F.; GOMES, E.S.; GOMES, R.F. Curva de embebição para sementes de chicória da amazônia (Eryngium foetidum L.). Revista Enciclopédia Biosfera, Goiânia, v.16, n.29, p.588-595, jan./jun. 2019. SODRÉ, G.A.; CORÁ, J.E.; Souza júnior, J.O. Caracterização física de substratos à base de serragem e recipientes para crescimento de mudas do cacaueiro. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v.29, n.2, p.339-344, mai./ago. 2007.
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