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REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228
Volume 22 - Número 1 - 1º Semestre 2022
A MICROBIOLOGIA NO ENSINO BÁSICO – DESCONSTRUINDO BARREIRAS E
VIABILIZANDO ATIVIDADES PRÁTICAS
Salatiel José De Oliveira Santos1
; Flávio Henrique Ferreira Barbosa2
RESUMO
A microbiologia se apresenta como a área da biologia responsável pelo o estudo dos fungos, protozoários,
bactérias e entidades acelulares como é o exemplo dos vírus. É essencial que ao final do processo educacional
básico os alunos possam ter um entendimento básico a respeito dos microrganismos, pois estes exercem
bastante influência e estão diretamente ligados a aspectos relacionados à saúde e à higiene pessoal, além de
estarem presentes em vários processos que levam ao bom funcionamento do meio ambiente, dessa forma,
merecendo papel de destaque no Ensino de Ciências e Biologia. A metodologia tradicional para o ensino de
Microbiologia, a partir de aulas integralmente expositivas-dialogadas se apresenta como um problema para o
processo de ensino-aprendizagem, uma vez que elas acabam impossibilitando um aprendizado científico
eficiente e significativo. Contrapondo-se a essa problemática, as atividades práticas em Microbiologia são
fundamentais para o desenvolvimento do aluno. Durante os últimos anos, o incremento de procedimentos
laboratoriais na área microbiológica e biotecnológica elevou os preços de materiais como vidrarias, meios de
cultura, equipamentos e outros. Isso tem dificultado a aquisição de materiais e a manutenção de laboratórios
de Ensino Básico em instituições de ensino, principalmente públicas, inviabilizando o aprendizado prático.
Portanto, faz-se necessário a utilização de meios e materiais alternativos na elaboração e realização de aulas
práticas laboratoriais de Microbiologia refletindo aspectos teóricos. Visando alcançar estes objetivos, este
trabalho propõe a adequação das atividades práticas microbiológicas que utilizam técnicas clássicas ao
desenvolvimento de outras, baseadas na utilização de materiais de fácil obtenção e custo acessível.
Palavras-chave: Ensino básico, Ciências, Microbiologia, Práticas Alternativas.
ABSTRAC
Microbiology presents itself as the area of biology responsible for the study of fungi, protozoa, bacteria and
acellular entities such as viruses. It is essential that at the end of the basic educational process, students can
have a basic understanding of microorganisms, as they exert a lot of influence and are directly linked to aspects
related to health and personal hygiene, in addition to being present in various processes that lead to the proper
functioning of the environment, thus, deserving a prominent role in the Teaching of Science and Biology. The
traditional methodology for teaching Microbiology, based on fully expository-dialogued classes, presents itself
as a problem for the teaching-learning process, since they end up preventing efficient and meaningful scientific
learning. Opposing this issue, practical activities in Microbiology are essential for the student's development.
Over the last few years, the increase in laboratory procedures in the microbiological and biotechnological area
has raised the prices of materials such as glassware, culture media, equipment and others. This has hindered
the acquisition of materials and maintenance of Basic Education laboratories in educational institutions, mainly
public, making practical learning impossible. Therefore, it is necessary to use alternative means and materials
in the preparation and realization of practical laboratory classes in Microbiology, reflecting theoretical aspects.
Aiming to achieve these goals, this work proposes the adequacy of microbiological practical activities that use
classical techniques to the development of others, based on the use of easily obtainable and affordable
materials.
Keywords: Basic Education, Science, Microbiology, Alternative Practices.
31
1 – INTRODUÇÃO
Na educação básica, no que se refere ao
ensino de Ciências e Biologia, é possível
observar que existe uma certa predileção por
temas mais “populares” por parte tanto dos
alunos quanto dos professores. O próprio Livro
Didático que muitas vezes se apresenta como o
principal meio lúdico e impresso para a
elaboração de atividades no ambiente escolar de
várias instituições de ensino da rede pública,
(FRISON et. al., 2009; VASCONCELOS;
SOUTO, 2003), dá um maior destaque para
assuntos como Genética, Zoologia e Histologia
em relação a outros (VIVIANE et al., 2018).
O ensino de Microbiologia se apresenta
como um dos temas “esquecidos” por parte dos
envolvidos no processo de ensino/aprendizagem
dentro da educação básica (CASSANTI et al.,
2007). A incapacidade dos professores de
Ciências para trabalhar com temas abstratos e a
falta de estrutura da grande maioria das escolas
públicas do pais, aparecem como possíveis
hipóteses para o baixo desempenho por parte dos
alunos nessa área do conhecimento (MORESCO
et. al., 2017).
Muitas vezes de forma errônea, a
Microbiologia é associada apenas as patologias
causadas pelos representantes dessa classe, não
havendo contextualizações referentes a esse
tema, o que acaba de certa forma ocasionando
desinteresse por parte dos alunos na busca por
mais informações referentes a esse assunto
(JOHAN et al., 2014).
Os microrganismos, em sua definição
básica são seres vistos somente a partir da
microscopia óptica ou eletrônica e que
apresentam variações na sua morfologia e em
suas composições celulares, ou seja, existem
seres eucariontes (protozoários, algas
microscópicas e fungos) procariontes (bactérias,
arqueobactérias) e também entidades acelulares
como é o exemplo dos vírus.
A compreensão quanto aos
microrganismos não está meramente relacionada
apenas as questões acadêmicas, mas sim ao
cotidiano, associadas a temas básicos como
higiene pessoal, meio ambiente, alimentação,
saúde, etc. Consequentemente as instituições de
ensino básico devem oferecer aos alunos ao final
de todo o processo de ensino, conhecimentos
substanciais relacionados a esse assunto na
tentativa de que os mesmos possam construir um
pensamento crítico quanto a essa temática
(BRASIL,1997).
Contudo, fica perceptível que se faz
necessário tornar o ensino de Ciências e Biologia
mais significativo dentro da educação básica, e
para isso é indispensável a mudança de
pensamento quanto as abordagens metodológicas
utilizadas pelos docentes nesse processo. Para
que isso possa se concretizar, o sistema
educacional precisa ver o aluno como o
protagonista do processo de
ensino/aprendizagem, contextualizando as suas
experiências em relação aos cenários culturais
onde estão inseridos, a interpretar suas hipóteses
e principalmente a considerar os seus argumentos
(Oliveira, 1999).
A procura por estratégias pedagógicas
eficientes que consiga abordar a Microbiologia
de um modo mais lúdico, a partir de aulas
práticas com o uso de ferramentas simples,
porém, eficazes para o processo de
ensino/aprendizagem, são indispensáveis para
que os discentes possam superar os problemas
relacionadas a esse tema (BALBINOT, 2005;
ARAÚJO-DE-ALMEIDA, 2010), e também
para que os docentes consigam enxergar que
existe a possibilidade de abordar esse tema sem a
necessidade de materiais caros ou de
“superlaboratórios”.
A proposta de elaboração de aulas
práticas com o uso de experimentos simples, que
possam ser realizados dentro do ambiente
escolar, ajudaria a complementar a compreensão,
por parte dos discentes, do conteúdo apresentado
em sala de aula, sendo importante para que os
mesmos reconhecessem a presença dos
microrganismos no seu cotidiano e a importância
que essa classe exerce na vida do homem.
Diante desse cenário, o objetivo deste
trabalho é propor alternativas metodológicas
acessíveis que consigam aliar a informação ao
lúdico, e ao mesmo tempo, derrubar a tese criada
pelos alunos de que a Microbiologia está apenas
associada a causas patológicas.
2 – REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 – A Microbiologia e o seu campo de
atuação
Como relatado acima, a Microbiologia é
o campo da Biologia que se dedica ao estudo dos
seres microscópicos, ou seja, seres impossíveis
de serem observados sem o auxílio da
microscopia óptica ou eletrônica. O termo
Microbiologia se origina a partir de três palavras
gregas – micros que significa “pequeno”; bios
“vida”; logos “ciência”, logo, a Microbiologia
estará voltada para o ensinamento dos grupos de
organismos conhecidos como: protozoários,
algas unicelulares, fungos, bactérias e vírus
(CASSANTI et al., 2007, p. 2).
Segundo Mandigan et al., (2010), os
microrganismos foram os primeiros seres vivos a
habitarem o planeta terra, aparecendo há bilhões
de anos atrás muito antes mesmo de animais e
plantas.
Essas formas de vida assume um papel de
destaque dentro da biosfera, contendo a maior
biomassa nessa camada do planeta, podendo ser
encontrados em praticamente todos os ambientes
e ecossistemas sem que sejam notados (Tortora
et al., 2005).
Já há algum tempo que os trabalhos
realizados no campo da Microbiologia vêm
dando maior ênfase para a área genética e
bioquímica relacionadas com os aspectos
patológicos, uma vez que muitos organismos
dessa classe são capazes de desenvolver doenças
(BARBOSA, 2010).
Contudo, os autores Malnic e Sampaio
(1994) concluem que a Microbiologia abrange
um conjunto de matérias como: (Bacteriologia,
que possuem um olhar mais voltado para
infecções causadas por bactérias, Micologia,
causadas por fungos e Virologia, por vírus),
dessa forma, relacionando-as aos processos de
interação entre parasitas e hospedeiros.
Porém, é importante destacar que a
maioria dos microrganismos estão envolvidos
em inúmeros processos que trazem benefícios
para o homem e, que os mesmos são
imprescindíveis para a manutenção e para o
equilíbrio do planeta terra (Madigan et al., 2010;
Tortora et al., 2005).
Dessa maneira, é chegado à conclusão
que de fato a maior parte dos microrganismos
não trazem prejuízos aos seres humanos, porém
é de grande valia que as pessoas possam
conhecer esse tema e assim consigam identificar
e prevenir os representantes nocivos desse grupo.
2.2 – Microrganismos benéficos ao homem
Alguns microrganismos, como é o caso
das bactérias, exercem um papel importante em
processos físicos e bioquímicos auxiliando a
microbiota intestinal e consequentemente todo o
sistema digestório humano e de muitos animais,
além de fortalecer o sistema imunológico,
prevenindo e protegendo contra vários tipos de
doenças (ERNST et al., 2020). Outros
microrganismos, estão envolvidos em processos
de produção de bebidas alcoólicas, como no caso
da cerveja e do vinho, e de alimentos, como
laticínios e pães, a partir do seu metabolismo que
favorecem reações bioquímicas conhecida como
fermentação biológica (Madigan et al., 2010).
Eles também estão envolvidos em métodos
biotecnológicos, na técnica do DNA
recombinante bastante difundida na engenharia
genética, e também contribuem com o controle
da poluição nos mais variados ambientes
(Tortora et al., 2005).
2.2.1 – Bactérias
Dentre os grupos compostos pelos
microrganismos as bactérias são os únicos seres
classificados como procariotos, ou seja, em sua
estrutura celular não é encontrado o núcleo,
organela celular que envolve o material genético
nos seres eucariontes, dessa maneira, o material
genético das bactérias ficam dispersos no
citoplasma. Elas são ainda seres unicelulares de
composição muito simples, podendo ser
heterotróficas ou autotróficas. Esses seres
conseguem se adaptar praticamente a qualquer
ambiente do planeta terra, sendo considerada
como os primeiros seres vivos a habitar o planeta
(Gentile, 2005).
As bactérias são caracterizadas a partir de
sua morfologia, podendo ser esférica (cocos),
espiralada (espiroquetas e espirilos) ou na forma
de bastão (bacilos), (Trabulsi e Alterthum, 2005).
As particularidades morfológicas das bactérias
foram observadas através da microscopia de luz,
a partir da técnica de coloração de Gram, onde se
comprovou que suas células são envoltas por
uma parede celular formada por peptidioglicanos
(Madigan et al., 2010).
Alguns desses organismos possuem
algumas propriedades imprescindíveis para a
manutenção da saúde do seu hospedeiro (DOS
SANTOS E VARAVALLO, 2001). A
microbiota intestinal humana e de outros
animais, é constituída por inúmeros grupos de
bactérias que em equilíbrio, agem garantido o
bem-estar do indivíduo. Os probióticos são
caracterizados como microrganismos vivos que
em proporções ideais, conferem benefícios a
saúde do hospedeiro, são eficientes na regulação
da microbiota intestinal além de favorecerem
para outros processos que irão ajudar o bom
funcionamento do organismo (DOS SANTOS E
VARAVALLO, 2001).
As bactérias dos gêneros Bifidobacterium
e Lactobacillus, possuem as melhores
propriedades para ser empregues como
probióticos, sendo vastamente utilizadas para a
fabricação de alimentos como, leites fermentados
e iogurte (DOS SANTOS E VARAVALLO,
2001).
2.2.2 – Fungos
Por muito tempo os fungos foram
confundidos com as plantas, sendo apresentados
nos livros didáticos junto ao reino Plantae, dessa
forma, encontrando-se classificados e analisados
dentro da botânica (HAVEN et al., 2001). Porém,
diferente das plantas que são seres autotróficos e
que sintetizam clorofila através dos seus
pigmentos fotossintéticos, os fungos são seres
heterotróficos e apresentam parede celular
composta por quitina ao invés de celulose, como
é visto nos vegetais, e eles ainda possuem a
habilidade de armazenar glicogênio assim como
os animais o que os possibilitou uma
categorização em um reino a parte, o Reino Fungi
(DA SILVA, 2009). Os fungos podem ser
classificados a partir de sua composição celular
como seres unicelulares (leveduras) ou
pluricelulares, e ao contrário das bactérias que
possuem o seu material genético disperso no
citoplasma, os fungos possuem um núcleo
definido, por tanto são conhecidos como seres
eucariotos.
Os fungos unicelulares popularmente
conhecidos como leveduras, ou fermento
biológico (Saccharomyces cerevisae), são
bastante utilizados na indústria alimentícia para a
produção de alimentos como; pão, bolos,
iogurtes, quijos, e também para produção de
bebidas alcoólicas como é o caso da cerveja e do
vinho (Dutra e Weiser, 2019). As leveduras são
empregues nesses processos pois possuem a
habilidade de na ausência do oxigênio
transformarem os açucares presos na substância
em etanol, gás carbônico e em produtos
secundários (De Oliveira, 2011).
Os fungos pluricelulares são vulgarmente
conhecidos como cogumelos ou bolores. Esses
fungos são compostos por hifas filamentosas,
onde o conjunto dessas hifas irão dá origem ao
micélio (corpo de frutificação), que se trata da
parte visível do fungo (Prado et al., 2004).
2.2.3 – Algas
As algas são microrganismos autotróficos
que podem ser vistos habitando tanto ambientes
aquáticos quanto ambientes terrestres, podendo
ainda viver em associações simbióticas com
outros organismos. Elas desempenham na
natureza papel semelhante ao das plantas, ou
seja, ao realizarem a fotossíntese a partir da
captação da energia solar, as algas são
responsáveis por produzirem cerca de 80% do
oxigênio presente na atmosfera (Lira, 2016).
As algas, ao contrário das plantas
apresentam embriões autossuficientes no
momento de sua nutrição, dessa maneira, não
dependendo do organismo materno na obtenção
do alimento, além de não possuírem na sua
composição estrutural, órgãos e nem tecidos.
Devido a sua grande habilidade de remover
nutrientes e outros compostos do meio aquático
elas são uma alternativa eficiente para o
tratamento de efluentes (Lira, 2016).
2.3 – A MICROBIOLOGIA NA EDUCAÇÃO
BÁSICA
O ensino de Microbiologia na grande
maioria das vezes se restringe muito ao campo
fantasioso dos envolvidos no processo de ensino-
aprendizagem, tornando, dessa maneira, o
mundo dos microrganismos extremamente
subjetivo no imaginário dos alunos (FERREIRA,
2010). A justificativa para que esse processo
venha se desenvolvendo dessa maneira está na
metodologia empregada pela maioria dos
docentes, que ainda têm que lhe dá muitas vezes,
com a falta de recursos pedagógicos que
poderiam tornar o ensino desse tema mais
significativo.
O que se ver hoje em dia nas aulas de
Ciências e Biologia na maioria das escolas, é a
adoção por grande parte dos professores de uma
metodologia de ensino totalmente tradicional, o
que acaba ocasionando um aprendizado
deficiente e pouco prazeroso para os alunos
(Pereira et al., 2002). Para Welker (2007):
“O ensino de Biologia
no Ensino Médio – assim
como o de Ciências no
Ensino Fundamental –
muitas vezes é realizado
de forma pouco atrativa
para os alunos, fazendo
com que eles vejam essas
disciplinas como algo
meramente teórico,
distante da realidade da
qual fazem parte e, por
isso, pouco interessante
de ser estudado ”
(Welker, 2007, p.69).
No método tradicional de ensino, o
discente participa apenas como um simples
expectador passivo do que venha a ser o processo
de construção de conhecimento (TORRES e
IRALA, 2014), ao mesmo tempo que o docente
assume um papel de detentor do conhecimento
passando informações e conteúdos que os alunos
terão que memorizar sem nenhum tipo de
contextualização (Welker, 2007). A simples
memorização do conteúdo se torna inútil ao
longo prazo, podendo ser eficiente apenas para a
realização da avaliação teórica e geralmente
sendo esquecida logo após a execução desta
atividade, diante dessa circunstância, é
comprovado que não existe um aprendizado real
da matéria em questão (Pelizzari, 2002;
Possobom et al., 2003), nem sequer há a
construção de conhecimento a partir da
informação transmitida no momento da aula.
Para que haja de fato um aprendizado
significativo é preciso que o aluno correlacione o
que ele possui de conhecimento sobre
determinado assunto com a nova informação que
lhe é chegada. Assim, a aprendizagem não se
torna simplesmente “mecânica” (Ausubel, 1980).
Tendo em vista um modo mais eficiente
de ensino, o professor deve exercer a função de
mediador do conhecimento (BULGRAEN,
2010), dessa forma, tendo a tarefa de relacionar
os conteúdos curriculares programáticos com a
formação de cidadãos críticos e capazes de
resolver os problemas cotidianos associados as
disciplinas vistas em sua grade curricular.
No que se refere ao ensino de
Microbiologia, é de suma importância que o
aluno, quando na educação básica, consiga
adquirir um conhecimento, mesmo que seja
superficial, dessa disciplina, isso porque essa
área do conhecimento está diretamente ligada a
aspectos relacionados a saúde humana e
consequentemente a prevenção de doenças.
Desse modo, a compreensão acerca dos
microrganismos abre novos caminhos para que
os alunos se aproximem e possam resolver
assuntos ligados a saúde (Ferreira, 2010).
Diante dessa problemática encontrada
pelos participantes do processo de aprendizagem
e compreensão do conteúdo de Microbiologia, é
imprescindível o uso de novas metodologias de
ensino e atividades práticas que possam instigar
a curiosidade do aluno, para que o mesmo possa
compreender um universo totalmente novo, o
universo dos organismos infinitamente pequenos
(BARBOSA, 2010).
Novos métodos de ensino que fogem ao
tradicional, além de atividades práticas se
mostram bastante eficazes no que compete ao
ensino de Microbiologia. Em seu trabalho,
Barbosa (2010) relata que:
“Neste sentido, as
atividades práticas são
fundamentais para a
compreensão,
interpretação e
assimilação dos
conteúdos de
Microbiologia, além de
permitirem desenvolver
no aluno a capacidade
de observar, interpretar
e inferir, formular
hipóteses, fazer
predições e julgamentos
críticos a partir da
análise de dados.
Despertam o interesse
pela descoberta, da qual
o aluno se torna agente,
sentindo-se motivado e
capaz de explicar os
fenômenos com base em
sua experiência”
(Barbosa, 2010, p.138).
Portanto, o ensino de Ciências, nesse caso
específico para o ensino de Microbiologia, pode
ser uma descoberta de saberes fascinante ou uma
tarefa extremamente enfadonha, isso dependerá
única e exclusivamente do professor que se
apresenta como a peça-chave desse processo
(ARAUJO; SOUSA; SOUSA, 2011).
2.4 – CONCEPÇÕES ALTERNATIVAS NO
ENSINO DE MICROBIOLOGIA
Concepções alternativas, de forma bem
resumida, é entendida como uma maneira
particular que todas as pessoas, incluindo
exclusivamente as que estão inseridas no
processo de ensino-aprendizagem, possuem de
compreender, interpretar e buscar respostas na
tentativa de explicar o que acontece no mundo a
sua volta. Tais concepções exercem forte
influência para o ensino dos conceitos
científicos, visto que elas são capazes de
configurar uma certa resistência aos
ensinamentos em sala de aula. (ARAUJO;
SOUSA; SOUSA, 2011).
No ensino de Microbiologia é possível
observar de forma bem clara a presença das
concepções alternativas quando os discentes
apenas associam os impactos negativos que os
microrganismos causam, sobretudo pelas
doenças causadas em seres humanos (PALHETA
e SAMPAIO 2016). Isso acontece por que os
alunos passam a analisar os conteúdos científicos
contextualizando-os com os seus conhecimentos
previamente adquiridos no seu cotidiano,
construindo dessa maneira uma base de
princípios científicos rudimentar, ou seja, a
construção do conhecimento se dá a partir de
convicções particulares e naturais (ARAUJO;
SOUSA; SOUSA, 2011).
A desconstrução de conceitos já
formados na cabeça dos discentes muitas vezes
se torna uma tarefa árdua para o professor, uma
vez que se torna muito mais difícil a concepção
de novas ideias quando os conceitos alternativos
que explicam algum fenômeno já estão
enraizados na cabeça do aluno (ARAUJO;
SOUSA; SOUSA, 2011).
“Assim, antes de
compreender os conceitos
considerados corretos pela
comunidade científica, os
estudantes devem
confrontar suas próprias
crenças, juntamente com
seus paradoxos e limitações
associadas e, em seguida,
tentar reconstruir o
conhecimento necessário
para entender o modelo
científico que está sendo
apresentado” (ARAUJO;
SOUSA; SOUSA, 2011 p.
83).
Portanto, uma maneira de amenizar ou
melhorar a sedimentação de conceitos vistos no
ensino de Microbiologia é através da mudança de
metodologia com a utilização de aulas práticas ou
de experimentos, já que, como explicado antes, o
ensino de Microbiologia parte de um campo
bastante abstrato, com conteúdo que relacionam
processos microscópicos, podendo levar o aluno
a compreensões equivocadas (PALHETA e
SAMPAIO 2016).
3 – OJETIVOS
3.1 – Objetivo Geral
Propor alternativas metodológicas,
encontradas na literatura, que fujam do método
tradicional, para o ensino de Microbiologia,
aproximando ainda mais os alunos desse tema
para que os mesmos possam entender e resolver
problemas do seu cotidiano relacionados com a
Microbiologia.
3.2 – Objetivos Específicos
 Sugerir aulas práticas a partir de
experimentos alternativos que
possam ser realizados em sala de
aula;
 Apontar materiais acessíveis e
de baixo custo para atividades
práticas no ensino de
microbiologia.
4 – METODOLOGIA
Para o desenvolvimento do presente
trabalho, foi necessário a utilização da
metodologia microbiológica clássica (pesquisa
bibliográfica e/ou documental), a partir de
adaptações e sugestões de ferramentas
alternativas de baixo custo de manutenção para o
ensino de microbiologia com o objetivo de obter
resultados satisfatórios no ensino de Ciências e
Biologia na educação básica.
4.1 – RECURSOS ALTERNATIVOS
O estudo laboratorial clássico de
microbiologia conta com uma infinidade de
equipamentos que vão dos mais básicos aos mais
requintados (Barbosa, 2010). Os laboratórios das
grandes universidades e de alguns outros centros
de Ciências contam com equipamentos como:
potenciômetro (medidor de pH), microscópios,
barbantes, luvas de borracha, fitas adesivas,
balança de precisão, bico Bunsen, bastões de
vidro (alça em L), estufas, autoclave, pipetas,
béqueres, placas de Petri, alças de platina, papel
alumínio, papel para embrulho, tesoura, gaze,
algodão, erlenmeyers, etc. (Gazola et al., 1999).
É importante destacar que existe a
possibilidade de trocar esses equipamentos
sofisticados por materiais banais ou de fácil
confecção, sem que o processo de ensino-
aprendizagem seja prejudicado (Barbosa, 2010).
Dessa forma, é possível encontrar alternativas em
objetos do cotidiano que possam ser reutilizados,
como por exemplo: garrafas plásticas, latas,
vidrarias; o destilador e a estufa podem ser
constituídos de maneira não convencional; a
autoclave pode ser substituída por uma panela de
pressão e o bico de Bunsen pode ser trocado por
uma lamparina (Lacaz-Ruiz, 2000).
4.2 – MEIOS DE CULTURA NÃO
CONVENCIONAIS
Meios de cultura não convencionais
podem ser feitos a partir de matéria orgânica de
fácil obtenção e de baixíssimo custo, como por
exemplo; caldos de carne, pão, vegetais, frutas
legumes, entre outros (Gazola et al., 1999;
Okura, 2008), e auxiliam para o cultivo
antinatural de microrganismos, fornecendo
nutrientes imprescindíveis para o seu
desenvolvimento (Barbosa, 2010).
4.3 – ESTUFA NÃO CONVENCIONAL
As estufas quanto a sua utilização na
microbiologia, tem a finalidade de manter certo
meio de cultural em temperaturas extremamente
controladas, com o objetivo de proporcionar um
crescimento uniforme dos microrganismos que
nela estão acondicionados (Pelczar Jr, 1996).
O princípio de uma estufa não
convencional funcional seria o de conversão da
energia elétrica, a partir de lâmpadas acesa, em
energia térmica, que seria controlada por um
termostato ao atingir 37 ºC graus de temperatura
(Gazola et al., 1999; Okura, 2008).
4.4 – ESTERELIZAÇÃO ALTERNATIVA
A panela de pressão aparece como um
meio alternativo à autoclave no processo de
esterilização, método esse que possibilita
integralmente a eliminação ou destruição de
qualquer tipo de microrganismos, sejam eles;
bactéria, vírus, protozoários ou fungos (Barbosa,
2010). O processo de esterilização se configura
como um método físico, químico ou físico-
químico. A autoclave irá realizar uma
esterilização mais eficiente comparado a panela
de pressão, que no caso da autoclave se trata de
um método de esterilização à vapor (Pelczar Jr,
1996).
4.5 – DESTILADOR NÃO
CONVENCIONAL
Na observação de células de
microrganismos é possível a utilização de
corantes alternativos como corantes para roupas,
violeta genciana, anilina, etc. podendo chegar a
conclusões convincentes quanto a aspectos
morfológicos dessa classe.
O destilador, de forma simplista, é uma
ferramenta utilizada para a segregação de
substâncias presentes em uma mistura a partir de
sua diferença de temperatura de ebulição,
podendo ser classificado em Gram-positivo
quando apresenta a cor (roxa) e em Gram-
negativo quando apresenta a cor (vermelha)
(Pelczar Jr, 1996).
5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
O maior desafio encontrado pelos
professores no que compete ao ensino de
Microbiologia, muitas vezes está no fato de que
os seus representantes, apesar de serem
encontrados praticamente em qualquer ambiente,
são impossíveis de serem observados sem o
auxílio de equipamentos especializados para a
sua visualização. Contudo, esses seres acabam
compensando a sua não identificação com uma
infinidade de condições que mostram as suas
relações com o meio ambiente e a sua influência
na vida dos seres humanos, em algumas dessas
situações trazendo benefícios, e em outras
causando prejuízos.
No que se refere ao ensino de
Microbiologia na educação básica, é possível
observar que a maioria dos professores adotam
uma metodologia mais tradicional, a partir de
aulas expositivas e dialogadas, o que não irá
contribuir para um aprendizado significativo por
parte dos alunos, uma vez que esse ramo da
biologia dependerá muito do imaginário dos
envolvidos nesse processo.
O docente se torna peça chave nesse
processo, podendo enriquecer as aulas
expositivas com exercícios e práticas que possam
contribuir para uma aproximação dos alunos com
os microrganismos, dessa maneira promovendo a
curiosidade dos mesmos pela Microbiologia
contemporânea.
É importante destacar que devido à falta
de estrutura e de recursos na maioria das escolas
públicas do país e também a dificuldade de
adquirir materiais laboratoriais como vidarias,
meios de cultura, equipamentos, entre outros,
tem contribuído para um ensino em
Microbiologia mais voltado para conceitos
teóricos, dificultando, desse modo, o
aprendizado prático. Todavia, a capacidade de
criatividade do professor para a elaboração de
equipamentos e materiais alternativos de baixo
custo para a preparação e execução de aulas
práticas de Microbiologia, se torna bastante
relevante.
Contudo, diante do que foi apresentado,
se torna possível a elaboração de aulas práticas
no ensino de Microbiologia sejam elas em
qualquer contexto educacional, dependendo
apenas de adaptações das atividades práticas
microbiológicas que utilizam técnicas clássicas
(convencionais) ao desenvolvimento de outras
baseadas na utilização de materiais de fácil
obtenção e custo acessível (metodologias
alternativas) (Barbosa, 2010).
6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO-DE-ALMEIDA, E. Suportes didáticos
e científicos na construção de conhecimentos
sobre Biodiversidade: ênfase aos conteúdos de
Zoologia. Experiências em Ensino de Ciências
(UFRGS). v. 5, n. 2, p. 135-145, 2010.
AUSUBEL, D.P.; NOVAK, J.D.; HANESIAN,
H. (1980). Psicologia educacional. Tradução da
segunda edição de Educational psychology: a
cognitive view. Rio de Janeiro: Interamericana,
1980.
BALBINOT, M. C. Uso de Modelos, numa
Perspectiva Lúdica, no Ensino de Ciências. 2005.
Disponível em: Acesso em:
http://ensino.univates.br/~4iberoamericano/traba
lhos/trabalho104.pdf Acesso em <23 mar.
2021>.
BARBOSA, Flávio Henrique Ferreira; DE
LIMA BARBOSA, Larissa Paula Jardim.
Alternativas metodológicas em Microbiologia-
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______________________________________
[1] – Biólgo, Universidade Federal de Sergipe –
UFS.
[2] – Biólogo & Professor, Departamento de
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Artigo_Bioterra_V22_N1_06

  • 1. REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 Volume 22 - Número 1 - 1º Semestre 2022 A MICROBIOLOGIA NO ENSINO BÁSICO – DESCONSTRUINDO BARREIRAS E VIABILIZANDO ATIVIDADES PRÁTICAS Salatiel José De Oliveira Santos1 ; Flávio Henrique Ferreira Barbosa2 RESUMO A microbiologia se apresenta como a área da biologia responsável pelo o estudo dos fungos, protozoários, bactérias e entidades acelulares como é o exemplo dos vírus. É essencial que ao final do processo educacional básico os alunos possam ter um entendimento básico a respeito dos microrganismos, pois estes exercem bastante influência e estão diretamente ligados a aspectos relacionados à saúde e à higiene pessoal, além de estarem presentes em vários processos que levam ao bom funcionamento do meio ambiente, dessa forma, merecendo papel de destaque no Ensino de Ciências e Biologia. A metodologia tradicional para o ensino de Microbiologia, a partir de aulas integralmente expositivas-dialogadas se apresenta como um problema para o processo de ensino-aprendizagem, uma vez que elas acabam impossibilitando um aprendizado científico eficiente e significativo. Contrapondo-se a essa problemática, as atividades práticas em Microbiologia são fundamentais para o desenvolvimento do aluno. Durante os últimos anos, o incremento de procedimentos laboratoriais na área microbiológica e biotecnológica elevou os preços de materiais como vidrarias, meios de cultura, equipamentos e outros. Isso tem dificultado a aquisição de materiais e a manutenção de laboratórios de Ensino Básico em instituições de ensino, principalmente públicas, inviabilizando o aprendizado prático. Portanto, faz-se necessário a utilização de meios e materiais alternativos na elaboração e realização de aulas práticas laboratoriais de Microbiologia refletindo aspectos teóricos. Visando alcançar estes objetivos, este trabalho propõe a adequação das atividades práticas microbiológicas que utilizam técnicas clássicas ao desenvolvimento de outras, baseadas na utilização de materiais de fácil obtenção e custo acessível. Palavras-chave: Ensino básico, Ciências, Microbiologia, Práticas Alternativas. ABSTRAC Microbiology presents itself as the area of biology responsible for the study of fungi, protozoa, bacteria and acellular entities such as viruses. It is essential that at the end of the basic educational process, students can have a basic understanding of microorganisms, as they exert a lot of influence and are directly linked to aspects related to health and personal hygiene, in addition to being present in various processes that lead to the proper functioning of the environment, thus, deserving a prominent role in the Teaching of Science and Biology. The traditional methodology for teaching Microbiology, based on fully expository-dialogued classes, presents itself as a problem for the teaching-learning process, since they end up preventing efficient and meaningful scientific learning. Opposing this issue, practical activities in Microbiology are essential for the student's development. Over the last few years, the increase in laboratory procedures in the microbiological and biotechnological area has raised the prices of materials such as glassware, culture media, equipment and others. This has hindered the acquisition of materials and maintenance of Basic Education laboratories in educational institutions, mainly public, making practical learning impossible. Therefore, it is necessary to use alternative means and materials in the preparation and realization of practical laboratory classes in Microbiology, reflecting theoretical aspects. Aiming to achieve these goals, this work proposes the adequacy of microbiological practical activities that use classical techniques to the development of others, based on the use of easily obtainable and affordable materials. Keywords: Basic Education, Science, Microbiology, Alternative Practices. 31
  • 2. 1 – INTRODUÇÃO Na educação básica, no que se refere ao ensino de Ciências e Biologia, é possível observar que existe uma certa predileção por temas mais “populares” por parte tanto dos alunos quanto dos professores. O próprio Livro Didático que muitas vezes se apresenta como o principal meio lúdico e impresso para a elaboração de atividades no ambiente escolar de várias instituições de ensino da rede pública, (FRISON et. al., 2009; VASCONCELOS; SOUTO, 2003), dá um maior destaque para assuntos como Genética, Zoologia e Histologia em relação a outros (VIVIANE et al., 2018). O ensino de Microbiologia se apresenta como um dos temas “esquecidos” por parte dos envolvidos no processo de ensino/aprendizagem dentro da educação básica (CASSANTI et al., 2007). A incapacidade dos professores de Ciências para trabalhar com temas abstratos e a falta de estrutura da grande maioria das escolas públicas do pais, aparecem como possíveis hipóteses para o baixo desempenho por parte dos alunos nessa área do conhecimento (MORESCO et. al., 2017). Muitas vezes de forma errônea, a Microbiologia é associada apenas as patologias causadas pelos representantes dessa classe, não havendo contextualizações referentes a esse tema, o que acaba de certa forma ocasionando desinteresse por parte dos alunos na busca por mais informações referentes a esse assunto (JOHAN et al., 2014). Os microrganismos, em sua definição básica são seres vistos somente a partir da microscopia óptica ou eletrônica e que apresentam variações na sua morfologia e em suas composições celulares, ou seja, existem seres eucariontes (protozoários, algas microscópicas e fungos) procariontes (bactérias, arqueobactérias) e também entidades acelulares como é o exemplo dos vírus. A compreensão quanto aos microrganismos não está meramente relacionada apenas as questões acadêmicas, mas sim ao cotidiano, associadas a temas básicos como higiene pessoal, meio ambiente, alimentação, saúde, etc. Consequentemente as instituições de ensino básico devem oferecer aos alunos ao final de todo o processo de ensino, conhecimentos substanciais relacionados a esse assunto na tentativa de que os mesmos possam construir um pensamento crítico quanto a essa temática (BRASIL,1997). Contudo, fica perceptível que se faz necessário tornar o ensino de Ciências e Biologia mais significativo dentro da educação básica, e para isso é indispensável a mudança de pensamento quanto as abordagens metodológicas utilizadas pelos docentes nesse processo. Para que isso possa se concretizar, o sistema educacional precisa ver o aluno como o protagonista do processo de ensino/aprendizagem, contextualizando as suas experiências em relação aos cenários culturais onde estão inseridos, a interpretar suas hipóteses e principalmente a considerar os seus argumentos (Oliveira, 1999). A procura por estratégias pedagógicas eficientes que consiga abordar a Microbiologia de um modo mais lúdico, a partir de aulas práticas com o uso de ferramentas simples, porém, eficazes para o processo de ensino/aprendizagem, são indispensáveis para que os discentes possam superar os problemas relacionadas a esse tema (BALBINOT, 2005; ARAÚJO-DE-ALMEIDA, 2010), e também para que os docentes consigam enxergar que existe a possibilidade de abordar esse tema sem a necessidade de materiais caros ou de “superlaboratórios”. A proposta de elaboração de aulas práticas com o uso de experimentos simples, que possam ser realizados dentro do ambiente escolar, ajudaria a complementar a compreensão, por parte dos discentes, do conteúdo apresentado em sala de aula, sendo importante para que os mesmos reconhecessem a presença dos microrganismos no seu cotidiano e a importância que essa classe exerce na vida do homem. Diante desse cenário, o objetivo deste trabalho é propor alternativas metodológicas acessíveis que consigam aliar a informação ao lúdico, e ao mesmo tempo, derrubar a tese criada pelos alunos de que a Microbiologia está apenas associada a causas patológicas. 2 – REFERENCIAL TEÓRICO
  • 3. 2.1 – A Microbiologia e o seu campo de atuação Como relatado acima, a Microbiologia é o campo da Biologia que se dedica ao estudo dos seres microscópicos, ou seja, seres impossíveis de serem observados sem o auxílio da microscopia óptica ou eletrônica. O termo Microbiologia se origina a partir de três palavras gregas – micros que significa “pequeno”; bios “vida”; logos “ciência”, logo, a Microbiologia estará voltada para o ensinamento dos grupos de organismos conhecidos como: protozoários, algas unicelulares, fungos, bactérias e vírus (CASSANTI et al., 2007, p. 2). Segundo Mandigan et al., (2010), os microrganismos foram os primeiros seres vivos a habitarem o planeta terra, aparecendo há bilhões de anos atrás muito antes mesmo de animais e plantas. Essas formas de vida assume um papel de destaque dentro da biosfera, contendo a maior biomassa nessa camada do planeta, podendo ser encontrados em praticamente todos os ambientes e ecossistemas sem que sejam notados (Tortora et al., 2005). Já há algum tempo que os trabalhos realizados no campo da Microbiologia vêm dando maior ênfase para a área genética e bioquímica relacionadas com os aspectos patológicos, uma vez que muitos organismos dessa classe são capazes de desenvolver doenças (BARBOSA, 2010). Contudo, os autores Malnic e Sampaio (1994) concluem que a Microbiologia abrange um conjunto de matérias como: (Bacteriologia, que possuem um olhar mais voltado para infecções causadas por bactérias, Micologia, causadas por fungos e Virologia, por vírus), dessa forma, relacionando-as aos processos de interação entre parasitas e hospedeiros. Porém, é importante destacar que a maioria dos microrganismos estão envolvidos em inúmeros processos que trazem benefícios para o homem e, que os mesmos são imprescindíveis para a manutenção e para o equilíbrio do planeta terra (Madigan et al., 2010; Tortora et al., 2005). Dessa maneira, é chegado à conclusão que de fato a maior parte dos microrganismos não trazem prejuízos aos seres humanos, porém é de grande valia que as pessoas possam conhecer esse tema e assim consigam identificar e prevenir os representantes nocivos desse grupo. 2.2 – Microrganismos benéficos ao homem Alguns microrganismos, como é o caso das bactérias, exercem um papel importante em processos físicos e bioquímicos auxiliando a microbiota intestinal e consequentemente todo o sistema digestório humano e de muitos animais, além de fortalecer o sistema imunológico, prevenindo e protegendo contra vários tipos de doenças (ERNST et al., 2020). Outros microrganismos, estão envolvidos em processos de produção de bebidas alcoólicas, como no caso da cerveja e do vinho, e de alimentos, como laticínios e pães, a partir do seu metabolismo que favorecem reações bioquímicas conhecida como fermentação biológica (Madigan et al., 2010). Eles também estão envolvidos em métodos biotecnológicos, na técnica do DNA recombinante bastante difundida na engenharia genética, e também contribuem com o controle da poluição nos mais variados ambientes (Tortora et al., 2005). 2.2.1 – Bactérias Dentre os grupos compostos pelos microrganismos as bactérias são os únicos seres classificados como procariotos, ou seja, em sua estrutura celular não é encontrado o núcleo, organela celular que envolve o material genético nos seres eucariontes, dessa maneira, o material genético das bactérias ficam dispersos no citoplasma. Elas são ainda seres unicelulares de composição muito simples, podendo ser heterotróficas ou autotróficas. Esses seres conseguem se adaptar praticamente a qualquer ambiente do planeta terra, sendo considerada como os primeiros seres vivos a habitar o planeta (Gentile, 2005). As bactérias são caracterizadas a partir de sua morfologia, podendo ser esférica (cocos), espiralada (espiroquetas e espirilos) ou na forma de bastão (bacilos), (Trabulsi e Alterthum, 2005). As particularidades morfológicas das bactérias foram observadas através da microscopia de luz, a partir da técnica de coloração de Gram, onde se comprovou que suas células são envoltas por uma parede celular formada por peptidioglicanos (Madigan et al., 2010).
  • 4. Alguns desses organismos possuem algumas propriedades imprescindíveis para a manutenção da saúde do seu hospedeiro (DOS SANTOS E VARAVALLO, 2001). A microbiota intestinal humana e de outros animais, é constituída por inúmeros grupos de bactérias que em equilíbrio, agem garantido o bem-estar do indivíduo. Os probióticos são caracterizados como microrganismos vivos que em proporções ideais, conferem benefícios a saúde do hospedeiro, são eficientes na regulação da microbiota intestinal além de favorecerem para outros processos que irão ajudar o bom funcionamento do organismo (DOS SANTOS E VARAVALLO, 2001). As bactérias dos gêneros Bifidobacterium e Lactobacillus, possuem as melhores propriedades para ser empregues como probióticos, sendo vastamente utilizadas para a fabricação de alimentos como, leites fermentados e iogurte (DOS SANTOS E VARAVALLO, 2001). 2.2.2 – Fungos Por muito tempo os fungos foram confundidos com as plantas, sendo apresentados nos livros didáticos junto ao reino Plantae, dessa forma, encontrando-se classificados e analisados dentro da botânica (HAVEN et al., 2001). Porém, diferente das plantas que são seres autotróficos e que sintetizam clorofila através dos seus pigmentos fotossintéticos, os fungos são seres heterotróficos e apresentam parede celular composta por quitina ao invés de celulose, como é visto nos vegetais, e eles ainda possuem a habilidade de armazenar glicogênio assim como os animais o que os possibilitou uma categorização em um reino a parte, o Reino Fungi (DA SILVA, 2009). Os fungos podem ser classificados a partir de sua composição celular como seres unicelulares (leveduras) ou pluricelulares, e ao contrário das bactérias que possuem o seu material genético disperso no citoplasma, os fungos possuem um núcleo definido, por tanto são conhecidos como seres eucariotos. Os fungos unicelulares popularmente conhecidos como leveduras, ou fermento biológico (Saccharomyces cerevisae), são bastante utilizados na indústria alimentícia para a produção de alimentos como; pão, bolos, iogurtes, quijos, e também para produção de bebidas alcoólicas como é o caso da cerveja e do vinho (Dutra e Weiser, 2019). As leveduras são empregues nesses processos pois possuem a habilidade de na ausência do oxigênio transformarem os açucares presos na substância em etanol, gás carbônico e em produtos secundários (De Oliveira, 2011). Os fungos pluricelulares são vulgarmente conhecidos como cogumelos ou bolores. Esses fungos são compostos por hifas filamentosas, onde o conjunto dessas hifas irão dá origem ao micélio (corpo de frutificação), que se trata da parte visível do fungo (Prado et al., 2004). 2.2.3 – Algas As algas são microrganismos autotróficos que podem ser vistos habitando tanto ambientes aquáticos quanto ambientes terrestres, podendo ainda viver em associações simbióticas com outros organismos. Elas desempenham na natureza papel semelhante ao das plantas, ou seja, ao realizarem a fotossíntese a partir da captação da energia solar, as algas são responsáveis por produzirem cerca de 80% do oxigênio presente na atmosfera (Lira, 2016). As algas, ao contrário das plantas apresentam embriões autossuficientes no momento de sua nutrição, dessa maneira, não dependendo do organismo materno na obtenção do alimento, além de não possuírem na sua composição estrutural, órgãos e nem tecidos. Devido a sua grande habilidade de remover nutrientes e outros compostos do meio aquático elas são uma alternativa eficiente para o tratamento de efluentes (Lira, 2016). 2.3 – A MICROBIOLOGIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA O ensino de Microbiologia na grande maioria das vezes se restringe muito ao campo fantasioso dos envolvidos no processo de ensino- aprendizagem, tornando, dessa maneira, o mundo dos microrganismos extremamente subjetivo no imaginário dos alunos (FERREIRA, 2010). A justificativa para que esse processo venha se desenvolvendo dessa maneira está na metodologia empregada pela maioria dos docentes, que ainda têm que lhe dá muitas vezes,
  • 5. com a falta de recursos pedagógicos que poderiam tornar o ensino desse tema mais significativo. O que se ver hoje em dia nas aulas de Ciências e Biologia na maioria das escolas, é a adoção por grande parte dos professores de uma metodologia de ensino totalmente tradicional, o que acaba ocasionando um aprendizado deficiente e pouco prazeroso para os alunos (Pereira et al., 2002). Para Welker (2007): “O ensino de Biologia no Ensino Médio – assim como o de Ciências no Ensino Fundamental – muitas vezes é realizado de forma pouco atrativa para os alunos, fazendo com que eles vejam essas disciplinas como algo meramente teórico, distante da realidade da qual fazem parte e, por isso, pouco interessante de ser estudado ” (Welker, 2007, p.69). No método tradicional de ensino, o discente participa apenas como um simples expectador passivo do que venha a ser o processo de construção de conhecimento (TORRES e IRALA, 2014), ao mesmo tempo que o docente assume um papel de detentor do conhecimento passando informações e conteúdos que os alunos terão que memorizar sem nenhum tipo de contextualização (Welker, 2007). A simples memorização do conteúdo se torna inútil ao longo prazo, podendo ser eficiente apenas para a realização da avaliação teórica e geralmente sendo esquecida logo após a execução desta atividade, diante dessa circunstância, é comprovado que não existe um aprendizado real da matéria em questão (Pelizzari, 2002; Possobom et al., 2003), nem sequer há a construção de conhecimento a partir da informação transmitida no momento da aula. Para que haja de fato um aprendizado significativo é preciso que o aluno correlacione o que ele possui de conhecimento sobre determinado assunto com a nova informação que lhe é chegada. Assim, a aprendizagem não se torna simplesmente “mecânica” (Ausubel, 1980). Tendo em vista um modo mais eficiente de ensino, o professor deve exercer a função de mediador do conhecimento (BULGRAEN, 2010), dessa forma, tendo a tarefa de relacionar os conteúdos curriculares programáticos com a formação de cidadãos críticos e capazes de resolver os problemas cotidianos associados as disciplinas vistas em sua grade curricular. No que se refere ao ensino de Microbiologia, é de suma importância que o aluno, quando na educação básica, consiga adquirir um conhecimento, mesmo que seja superficial, dessa disciplina, isso porque essa área do conhecimento está diretamente ligada a aspectos relacionados a saúde humana e consequentemente a prevenção de doenças. Desse modo, a compreensão acerca dos microrganismos abre novos caminhos para que os alunos se aproximem e possam resolver assuntos ligados a saúde (Ferreira, 2010). Diante dessa problemática encontrada pelos participantes do processo de aprendizagem e compreensão do conteúdo de Microbiologia, é imprescindível o uso de novas metodologias de ensino e atividades práticas que possam instigar a curiosidade do aluno, para que o mesmo possa compreender um universo totalmente novo, o universo dos organismos infinitamente pequenos (BARBOSA, 2010). Novos métodos de ensino que fogem ao tradicional, além de atividades práticas se mostram bastante eficazes no que compete ao ensino de Microbiologia. Em seu trabalho, Barbosa (2010) relata que: “Neste sentido, as atividades práticas são fundamentais para a compreensão, interpretação e assimilação dos conteúdos de Microbiologia, além de permitirem desenvolver no aluno a capacidade de observar, interpretar e inferir, formular hipóteses, fazer predições e julgamentos críticos a partir da análise de dados. Despertam o interesse
  • 6. pela descoberta, da qual o aluno se torna agente, sentindo-se motivado e capaz de explicar os fenômenos com base em sua experiência” (Barbosa, 2010, p.138). Portanto, o ensino de Ciências, nesse caso específico para o ensino de Microbiologia, pode ser uma descoberta de saberes fascinante ou uma tarefa extremamente enfadonha, isso dependerá única e exclusivamente do professor que se apresenta como a peça-chave desse processo (ARAUJO; SOUSA; SOUSA, 2011). 2.4 – CONCEPÇÕES ALTERNATIVAS NO ENSINO DE MICROBIOLOGIA Concepções alternativas, de forma bem resumida, é entendida como uma maneira particular que todas as pessoas, incluindo exclusivamente as que estão inseridas no processo de ensino-aprendizagem, possuem de compreender, interpretar e buscar respostas na tentativa de explicar o que acontece no mundo a sua volta. Tais concepções exercem forte influência para o ensino dos conceitos científicos, visto que elas são capazes de configurar uma certa resistência aos ensinamentos em sala de aula. (ARAUJO; SOUSA; SOUSA, 2011). No ensino de Microbiologia é possível observar de forma bem clara a presença das concepções alternativas quando os discentes apenas associam os impactos negativos que os microrganismos causam, sobretudo pelas doenças causadas em seres humanos (PALHETA e SAMPAIO 2016). Isso acontece por que os alunos passam a analisar os conteúdos científicos contextualizando-os com os seus conhecimentos previamente adquiridos no seu cotidiano, construindo dessa maneira uma base de princípios científicos rudimentar, ou seja, a construção do conhecimento se dá a partir de convicções particulares e naturais (ARAUJO; SOUSA; SOUSA, 2011). A desconstrução de conceitos já formados na cabeça dos discentes muitas vezes se torna uma tarefa árdua para o professor, uma vez que se torna muito mais difícil a concepção de novas ideias quando os conceitos alternativos que explicam algum fenômeno já estão enraizados na cabeça do aluno (ARAUJO; SOUSA; SOUSA, 2011). “Assim, antes de compreender os conceitos considerados corretos pela comunidade científica, os estudantes devem confrontar suas próprias crenças, juntamente com seus paradoxos e limitações associadas e, em seguida, tentar reconstruir o conhecimento necessário para entender o modelo científico que está sendo apresentado” (ARAUJO; SOUSA; SOUSA, 2011 p. 83). Portanto, uma maneira de amenizar ou melhorar a sedimentação de conceitos vistos no ensino de Microbiologia é através da mudança de metodologia com a utilização de aulas práticas ou de experimentos, já que, como explicado antes, o ensino de Microbiologia parte de um campo bastante abstrato, com conteúdo que relacionam processos microscópicos, podendo levar o aluno a compreensões equivocadas (PALHETA e SAMPAIO 2016). 3 – OJETIVOS 3.1 – Objetivo Geral Propor alternativas metodológicas, encontradas na literatura, que fujam do método tradicional, para o ensino de Microbiologia, aproximando ainda mais os alunos desse tema para que os mesmos possam entender e resolver problemas do seu cotidiano relacionados com a Microbiologia. 3.2 – Objetivos Específicos  Sugerir aulas práticas a partir de experimentos alternativos que possam ser realizados em sala de aula;
  • 7.  Apontar materiais acessíveis e de baixo custo para atividades práticas no ensino de microbiologia. 4 – METODOLOGIA Para o desenvolvimento do presente trabalho, foi necessário a utilização da metodologia microbiológica clássica (pesquisa bibliográfica e/ou documental), a partir de adaptações e sugestões de ferramentas alternativas de baixo custo de manutenção para o ensino de microbiologia com o objetivo de obter resultados satisfatórios no ensino de Ciências e Biologia na educação básica. 4.1 – RECURSOS ALTERNATIVOS O estudo laboratorial clássico de microbiologia conta com uma infinidade de equipamentos que vão dos mais básicos aos mais requintados (Barbosa, 2010). Os laboratórios das grandes universidades e de alguns outros centros de Ciências contam com equipamentos como: potenciômetro (medidor de pH), microscópios, barbantes, luvas de borracha, fitas adesivas, balança de precisão, bico Bunsen, bastões de vidro (alça em L), estufas, autoclave, pipetas, béqueres, placas de Petri, alças de platina, papel alumínio, papel para embrulho, tesoura, gaze, algodão, erlenmeyers, etc. (Gazola et al., 1999). É importante destacar que existe a possibilidade de trocar esses equipamentos sofisticados por materiais banais ou de fácil confecção, sem que o processo de ensino- aprendizagem seja prejudicado (Barbosa, 2010). Dessa forma, é possível encontrar alternativas em objetos do cotidiano que possam ser reutilizados, como por exemplo: garrafas plásticas, latas, vidrarias; o destilador e a estufa podem ser constituídos de maneira não convencional; a autoclave pode ser substituída por uma panela de pressão e o bico de Bunsen pode ser trocado por uma lamparina (Lacaz-Ruiz, 2000). 4.2 – MEIOS DE CULTURA NÃO CONVENCIONAIS Meios de cultura não convencionais podem ser feitos a partir de matéria orgânica de fácil obtenção e de baixíssimo custo, como por exemplo; caldos de carne, pão, vegetais, frutas legumes, entre outros (Gazola et al., 1999; Okura, 2008), e auxiliam para o cultivo antinatural de microrganismos, fornecendo nutrientes imprescindíveis para o seu desenvolvimento (Barbosa, 2010). 4.3 – ESTUFA NÃO CONVENCIONAL As estufas quanto a sua utilização na microbiologia, tem a finalidade de manter certo meio de cultural em temperaturas extremamente controladas, com o objetivo de proporcionar um crescimento uniforme dos microrganismos que nela estão acondicionados (Pelczar Jr, 1996). O princípio de uma estufa não convencional funcional seria o de conversão da energia elétrica, a partir de lâmpadas acesa, em energia térmica, que seria controlada por um termostato ao atingir 37 ºC graus de temperatura (Gazola et al., 1999; Okura, 2008). 4.4 – ESTERELIZAÇÃO ALTERNATIVA A panela de pressão aparece como um meio alternativo à autoclave no processo de esterilização, método esse que possibilita integralmente a eliminação ou destruição de qualquer tipo de microrganismos, sejam eles; bactéria, vírus, protozoários ou fungos (Barbosa, 2010). O processo de esterilização se configura como um método físico, químico ou físico- químico. A autoclave irá realizar uma esterilização mais eficiente comparado a panela de pressão, que no caso da autoclave se trata de um método de esterilização à vapor (Pelczar Jr, 1996). 4.5 – DESTILADOR NÃO CONVENCIONAL Na observação de células de microrganismos é possível a utilização de corantes alternativos como corantes para roupas, violeta genciana, anilina, etc. podendo chegar a conclusões convincentes quanto a aspectos morfológicos dessa classe. O destilador, de forma simplista, é uma ferramenta utilizada para a segregação de
  • 8. substâncias presentes em uma mistura a partir de sua diferença de temperatura de ebulição, podendo ser classificado em Gram-positivo quando apresenta a cor (roxa) e em Gram- negativo quando apresenta a cor (vermelha) (Pelczar Jr, 1996). 5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS O maior desafio encontrado pelos professores no que compete ao ensino de Microbiologia, muitas vezes está no fato de que os seus representantes, apesar de serem encontrados praticamente em qualquer ambiente, são impossíveis de serem observados sem o auxílio de equipamentos especializados para a sua visualização. Contudo, esses seres acabam compensando a sua não identificação com uma infinidade de condições que mostram as suas relações com o meio ambiente e a sua influência na vida dos seres humanos, em algumas dessas situações trazendo benefícios, e em outras causando prejuízos. No que se refere ao ensino de Microbiologia na educação básica, é possível observar que a maioria dos professores adotam uma metodologia mais tradicional, a partir de aulas expositivas e dialogadas, o que não irá contribuir para um aprendizado significativo por parte dos alunos, uma vez que esse ramo da biologia dependerá muito do imaginário dos envolvidos nesse processo. O docente se torna peça chave nesse processo, podendo enriquecer as aulas expositivas com exercícios e práticas que possam contribuir para uma aproximação dos alunos com os microrganismos, dessa maneira promovendo a curiosidade dos mesmos pela Microbiologia contemporânea. É importante destacar que devido à falta de estrutura e de recursos na maioria das escolas públicas do país e também a dificuldade de adquirir materiais laboratoriais como vidarias, meios de cultura, equipamentos, entre outros, tem contribuído para um ensino em Microbiologia mais voltado para conceitos teóricos, dificultando, desse modo, o aprendizado prático. Todavia, a capacidade de criatividade do professor para a elaboração de equipamentos e materiais alternativos de baixo custo para a preparação e execução de aulas práticas de Microbiologia, se torna bastante relevante. Contudo, diante do que foi apresentado, se torna possível a elaboração de aulas práticas no ensino de Microbiologia sejam elas em qualquer contexto educacional, dependendo apenas de adaptações das atividades práticas microbiológicas que utilizam técnicas clássicas (convencionais) ao desenvolvimento de outras baseadas na utilização de materiais de fácil obtenção e custo acessível (metodologias alternativas) (Barbosa, 2010). 6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAÚJO-DE-ALMEIDA, E. Suportes didáticos e científicos na construção de conhecimentos sobre Biodiversidade: ênfase aos conteúdos de Zoologia. Experiências em Ensino de Ciências (UFRGS). v. 5, n. 2, p. 135-145, 2010. AUSUBEL, D.P.; NOVAK, J.D.; HANESIAN, H. (1980). Psicologia educacional. Tradução da segunda edição de Educational psychology: a cognitive view. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980. BALBINOT, M. C. Uso de Modelos, numa Perspectiva Lúdica, no Ensino de Ciências. 2005. Disponível em: Acesso em: http://ensino.univates.br/~4iberoamericano/traba lhos/trabalho104.pdf Acesso em <23 mar. 2021>. BARBOSA, Flávio Henrique Ferreira; DE LIMA BARBOSA, Larissa Paula Jardim. Alternativas metodológicas em Microbiologia- viabilizando atividades práticas. Revista de Biologia e Ciências da Terra, v. 10, n. 2, p. 134- 143, 2010. BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Tema transversal Saúde. Brasília: MEC/SEF 1998. BULGRAEN, Vanessa C. O papel do professor e sua mediação nos processos de elaboração do conhecimento. Revista Conteúdo, Capivari, v. 1, n. 4, p. 30-38, 2010.
  • 9. CASSANTI, A. C; CASSANTI, A. C.; ARAÚJO, E. E.; URSI, S. Microbiologia democrática: estratégias de ensino-aprendizagem e formação de professores. Colégio Dante Alighieri. São Paulo: 2007. DA SILVA, DÉBORA SANTOS. O Reino Fungi nos Livros Didáticos de Ciências. DE OLIVEIRA, Nayara Aline Muniz. Leveduras utilizadas no processo de fabricação de cerveja. 2011. DOS ANJOS SILVA, Viviane et al. O “MISTERIOSO” UNIVERSO DOS FUNGOS E O ENSINO DE CIÊNCIAS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA. DOS SANTOS, Taides Tavares; VARAVALLO, Maurilio Antonio. A importância de probióticos para o controle e/ou reestruturação da microbiota intestinal. Revista científica do ITPAC, v. 4, n. 1, p. 40-49, 2011. ERNST, Daniela Carolina et al. Microrganismos: benefícios e malefícios para o funcionamento do corpo humano. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 12, p. 97584-97591, 2020. FERREIRA, ANDRÉA FONSECA. A importância da Microbiologia na escola: uma abordagem no ensino médio. Rio de Janeiro, 2010. FRISON, M. D. et al. Ações de estagiárias da Licenciatura em Química em Proposta de Inovação Curricular. In ENPEC - Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, 7, 2009, Florianópolis. Anais... Florianóplis, SC, 2009. p. 1-13. GANIKO-DUTRA, Matheus; DE LARA WEISER, Veridiana. Quem são os fungos e por que precisamos conservá-los?. Aprendendo Ciência (ISSN 2237-8766), v. 8, n. 1, p. 42-47, 2019. GAZOLA, Kênia Cássia Pinto; ANACLETO, C. ; CISALPINO, Patrícia. S. ; MOREIRA, Elizabeth Spangler Andrade. Reino Monera: a Universidade na capacitação de Professores do Ensino Médio da Rede Estadual de Minas Gerais.. In: XX Congresso Brasileiro de Microbiologia, 1999, Salvador. Caderno de Resumos do XX Congresso Brasileiro de Microbiologia, 1999. p. 409-409. GENTILE, P. Como ensinar Microbiologia, com ou sem laboratório. 2005. Revista escola [online]. Disponível em http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/pratica -pedagogica/como-ensinar-Microbiologia- 426117.shtm>. Acesso em 01/06/2021. Instrumentação para o Ensino de Biologia I / Magnólia Fernandes Florêncio de Araújo, Rute Alves de Sousa e Ivanise Cortez de Sousa. – 2.ed. – Natal: EDUFRN, 2001. JOHAN, C. S. et al. Promovendo a aprendizagem sobre fungos por meio de atividades práticas. 2009. Disponível em: < http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2009/an ais/arquivos/0016_0066_01.pdf> Acesso em: <18. Mar. 2021>. LACAZ-RUIZ, Rogério. Manual prático de microbiologia básica. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2000. 135 p. LIRA, Evandro Bernardo de et al. Microalgas no ensino de Biologia na educação básica: aspectos biotecnológicos e importância nos ambientes aquáticos. 2016. MADIGAN, M. T.; MARTINKO, J. M.; DUNLAP, P. V.; CLARK; D.P. Microbiologia de Brock. Traduzido de Brock Biology of Microorganisms. 12ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. MALAJOVICH, Maria Antonia. Biotecnologia. Axcel Books do Brasil Editora, 2004. Disponível em: <http://www.academia.edu/download/56324651 /malajovich_-_Biotecnologia_2016.pdf>. Acesso em 01 de Junho de 2021. MÉDIO, PROTOZOÁRIOS NO ENSINO; COMO, MODELOS E. JOGOS. LUCIANO CARETA ANDRIÃO. MORESCO, T. R.; CARVALHO, M. S.; KLEIN, V. Ensino de microbiologia
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